Hopeless. escrita por Any Sciuto


Capítulo 9
Careless Whisper




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Dois meses depois...

— Um passo de cada vez, Pen. - Luke a ajudou a dar o primeiro passo. - Mais um pouco.

— Eu não consigo. - Ela começou a chorar. - É difícil.

— Eu vou sempre estar com você. - Luke segurou a mão dela. - Cada passo disso.

— Desisto. – Ela estava fazendo pouco avanço. – Fazem dois meses. Eu quase não consegui.

— Você vai voltar a andar. – Ele estava de joelhos a ela. – Vamos ficar em calma.

Penelope voltou a trabalhar duas semanas atrás. Toda a equipe a recebeu de braços abertos. Luke a levou para a cafeteria, sem nem imaginar que Charles estava lá.

Ele a observava trocando beijos com Luke e a tocando. Ele teve que se esforçar para não deixar o café cair um dia.

Ele mandou flores para ela uma certa noite. E foi nessa noite que a equipe soube que ele estava perto.

— Adivinhe para quem chegaram essas flores? – JJ colocou o buque de flores na frente de Penelope. – Foi entregue na recepção para você, Pen.

— Ah, obrigado Luke. – Ela o viu a olhando em confusão. – Não foi você?

— Não. – Luke sentiu um arrepio. – O homem na recepção disse quem mandou?

— Tem um cartão. – Ela pegou e abriu. – Estou observando cada passo seu, garotinha. Cada toque e cada olhar que aquele cretino te dá. Eu vou te ter para mim, Garcia. Apenas espere.

Ela deixou o cartão cair e começou a chorar com medo. Luke a tirou dali e JJ pegou as flores.

— Walker. – A agente estava com o vaso. – Charles está de volta.

— Eu te ligo de volta. – Stephen terminou a ligação. – Chame Emily. Onde Garcia está?

— Luke a levou para longe. – JJ se sentiu mal. – Eu levei o vaso para ela.

— Não é sua culpa, JJ. – Walker disse. – Se ele está de volta, isso significa que ele está perto da gente.

— Precisamos verificar onde ele está. – Emily entrou. – Ross levou Penelope e Luke para casa. Debora também foi para lá. Ela está em perigo tanto quanto a gente.

— Ela deu seu primeiro passo ontem. – JJ disse alegre. – Ela ficou tão feliz. Isso não pode acabar.

— E não vai. – Emily disse. – Eu prometo JJ. Vamos manter ela segura.

Charles riu ao ver Luke saindo com Penelope chorando. Ele sabia que era por causa das flores que ele mandou.

— Você pode fazer isso por mim? – Seu chefe o chamou. – Conrad?

— Desculpe. – Ele fez sua melhor cara de Poker. – O que acha que aconteceu com eles?

— A moça loira é Penelope. – O chefe disse. – Ela está sob proteção. Alguém a atirou das escadas há dois meses e agora parece ter voltado.

— Acha que ela vai voltar a andar? – Charles perguntou curioso. – Ela ainda pode, né?

— Ela vai conseguir. – O homem passou um cheque. – Leve isso ao banco. É o deposito da semana. Depois disso, tire o resto do dia de folga.

— Obrigado. – Charles estava realmente agradecido. – Eu vou.

Era a oportunidade perfeita. Luke estava com Penelope e tudo que Charles precisava fazer era seguir o carro tão discretamente quanto pudesse.

Ele entraria nas mesmas ruas como se estivesse perdido ou tentaria algo diferente. Havia uma filial do banco que ele deveria ir na rua de Rossi então era a desculpa perfeita.

Luke sentiu um arrepio correndo sobre sua espinha. Ele não sabia porque, mas a proteção de Penelope seria apenas reforçada ainda mais.

Ele pressentia que ela poderia se machucar e se isso acontecesse, ele mataria com suas próprias mãos Charles.

— Ei bela adormecida. – Luke beijou a testa de Garcia. – Chegamos.

— Ah, mais cinco minutos por favor. – Ela conseguiu reclamar. – Eu não quero acordar agora.

— Tanto quanto eu te amo ver dormindo. – Ele beijou seus lábios. – Dormir no carro só vai fazer você ficar desconfortável. Sem contar que eu tenho uma banheira pronta com bolhas lá em cima.

— Vocês me mimam demais. – Ela brincou. – Me leve então.

— Não pergunte duas vezes querida. – Luke saiu e a pegou nos braços. – Eu poderia te levar todo o tempo assim.

— Suas costas ficariam doloridas. – Ela brincou. – Mas obrigado pela sugestão.

— Boba. – Ele a beijou. – Eu sou viciado em você.

— E nem somos casados. – Ela estava seriamente pensando nisso. – Diga, você gostaria de se casar comigo?

— Eu quero casar com você. – Luke a colocou na cama. – Depois que você voltar a andar. Não coloque pressão nisso, ok? As melhores coisas vêm com o tempo, mas nunca ache que eu não te amo.

Luke abriu a blusa dela, mesmo ela protestando que poderia fazer isso sozinha. Abrir sua blusa era a parte favorita do dia. Ver seus seios fartos e tocar ao menos um pouco era suficiente para ele agora.

— Quando vamos passar de fase? – Pen perguntou docemente. – Eu venho sendo provocada pelos seus dedos e eu te desejo tanto.

— Eu vou te colocar na banheira e vou ligar para o seu médico. – Ele não queria machucar ela. – E perguntar sobre as atividades.

— Por favor. – Ela suspirou ao entrar na água quente. – Volte logo, ok?

— Em um pulo. – Luke ligou o som. – Agora relaxe e esqueça qualquer problema por agora.

Quando Luke voltou, ela entendeu. Não podia fazer nada.

— Você pode... – Ela não sabia se deveria pedir. – Apenas para que eu não vire uma virgem de novo.

Ele a estimulou o suficiente para que ela tivesse um orgasmo. Luke sabia que ela agiria triste depois disso.

— Eu prometo que depois de tudo eu vou te dar o melhor sexo que você já teve. – Luke a beijou. – E por favor, nunca duvide que eu não quero te tocar, porque eu preciso fazer isso.

Ela relaxou depois das palavras de Luke. Ele sabia o que dizer. Sempre. A secando, ele colocou a camisola dela por cima de seu corpo e chupou um pouco seus mamilos.

— Pare de provocar, Alvez. – Penelope o repreendeu brincando. – Ou eu vou explodir de vontade.

Charles observou a casa por fora por alguns minutos, antes de decidir depositar o dinheiro de seu chefe.

Abrindo o envelope, ele pegou o cheque e refez o número da conta para qual ele iria depositar.

Era um cheque de 20 mil e agora ele precisaria de cada centavo. Mal depositando, ele retirou o dinheiro todo e resolveu sumir. Ele seria procurado como Conrad também, então deixou o carro, a casa em chamas e a identidade falsa.

Ele tinha muitas mais se precisasse.

Charles pegou o dinheiro e foi para uma loja de carros usados. Comprando uma van usada, ele a repintou e instalou uma barra de ferro, para algemas. Um pequeno dispositivo para prender no chão foi adicionado.

Penelope logo saberia a força de sua ira. Recuperada ou não, ele a teria para ele ou ela não seria de mais ninguém.


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