O Recomeço escrita por Katherine


Capítulo 7
VII


Notas iniciais do capítulo

Sim!
Este é o último capítulo dessa Fanfic que eu amei escrever, por mais curtinha que fosse.
Muito obrigada a todos que acompanharam!
Boa leitura!



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Bree.

— Você está indo bem.

Meus olhos se estreitaram na direção de Riley. Fazia pouco mais de dois meses que estávamos no castelo e acabamos nos entendendo, não nos desgrudávamos de forma nenhuma. Estar junto dele me trazia uma sensação boa... quase como se ainda fosse uma humana com borboletas desesperadas na barriga. Uni minhas mãos com as dele, que permanecia me fitando com atenção. Estávamos em meu quarto, que passou a ser muito mais nosso do que propriamente meu. Na noite de ontem Aro em seu maior ato de insanidade confiou em mim para uma missão, e por incrível que pareça ele não se arrependeu. Eram alguns nômades chamando pouco mais de atenção do que deveriam, mas de qualquer forma ele havia me escolhido, sob os protestos de Riley e Alec, é claro. Minhas habilidades sobrenaturais estavam em pleno desenvolvimento com a ajuda dos dois últimos. Havíamos criado uma forte parceria após o gêmeo de Jane ensinar-me a caçar. E por falar nela... a bruxinha estava tão raivosa quanto antes, mas não mais comigo. Demetri era o responsável por canalizar toda a raiva da irmã gêmea de Alec e ele até gostava disso. Qualquer pessoa, de qualquer canto do castelo sabia o que eles estavam juntos sem se assumir publicamente, como sempre.

— Ainda há o que melhorar – murmurei.

Conversávamos sobre a primeira missão que Aro havia me concedido.
Estava deitada de bruços com os pés para o alto, para que pudesse ver melhor o seu rosto.

Riley assentiu.

— Você é mesmo perfeccionista – disse, dando uma risadinha.

Não fiz menção em acompanhá-lo.

Me sentia tão bem com ele.

Seus olhos foram fechados por alguns segundos, e se não fosse um vampiro podia jurar que estava dormindo. Me estiquei no lugar para que pudesse tocar o seu rosto com a minha mão livre. Riley sorriu em resposta, me fitando com curiosidade em seguida. Meus dedos trilharam um caminho lento por toda a lateral do seu rosto, sentindo a textura de sua pele pálida, parando sob seus lábios avermelhados. Os dedos foram gentilmente substituídos por minha boca que ansiava pelo toque. Mesmo surpreso ele correspondeu ao beijo, suavemente. Seus dedos trilharam um caminho longo por minhas costas, fazendo-me suspirar pesadamente. Fechei os olhos enquanto sua boca se direcionou ao meu pescoço, suas mãos tratando de deixar cada vez mais próxima de si.

— Quer tomar um banho? – sugeri.

O Biers se afastou, me olhando com um sorriso divertido nos lábios.

— Não sei porque ainda pergunta.

A velocidade e força adquiridas com a imortalidade era bastante atrativa naquele momento. Quando me dei por conta já estávamos no banheiro, contra a parede, rasgando as próprias peças de roupa. Meus olhos permaneceram fechados por todo o momento, com os dedos entrelaçados em seus cabelos. Senti a água fria em contato com o meu corpo mas nem me importei, o banheiro parecia bem mais quente do que o normal. Tomei seus lábios nos meus com urgência, mas ele se desvencilhou me fazendo estranhar.

— Bree, espera – pediu.

Finalmente meus olhos se abriram com a dúvida estampada.

— Quê?

O aperto dos meus braços contra o seu corpo se afrouxou, mas para não quebrar o contato ele me apertou mais ainda contra o seu.

— Quero falar uma coisa – disse.
Rolei os olhos, voltando a beijar o seu pescoço.

— Eu amo você.

Senti meu corpo ficar mais gélido do que o normal, impedindo meus movimentos de continuar. Me afastei para que pudesse olhar em seus olhos em busca de verdade e foi só o que eu encontrei. Minhas pernas podiam ser comparadas a gelatinas e se eu não estivesse sendo segurada certamente meus joelhos teriam cedido. Sua expressão foi ficando tensa com a falta de resposta de minha parte.

— Você... você não vai dizer nada? – perguntou.

Pisquei duas vezes para que pudesse me recompor.

Toquei seus lábios com os meus mais uma vez.

— Eu amo você, Riley – lhe disse – Amo você pra sempre.

Aos poucos seu corpo se suavizou, puxando-me para que eu pudesse enrolar minhas pernas em sua cintura, podendo continuar de onde havíamos parado.

Entre os beijos ele sussurrou:

— Por toda a eternidade.


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