Overlord - A batalha de FourKnights escrita por TDK FanFics


Capítulo 16
Vritra, um Deus genuíno




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  "Dois dias após o despertar, inúmeras vilas haviam sido dizimadas junto a grande parte de seus moradores quando uma chuva de lava caiu do céu e atingiu o solo, espalhando as chamas que devastavam tudo que tocavam. Os sobreviventes caminhavam exaustos em direção a capital real, onde todos estavam buscando um lugar seguro até que essa crise passasse. Os três cavaleiros faziam tudo ao seu alcance para manter a ordem, mas a cada instante mais pessoas chegavam em busca de abrigo, o que tornava isso cada vez mais difícil. Mas os três também sabiam que manter a ordem era a menor de suas preocupações naquele momento
Não eram apenas as pessoas que seguiam para a capital, mas também uma gigantesca criatura que rastejava sobre o mar de magma que deixava para trás enquanto se locomovia. A mesma criatura que foi denominada pelos sacerdotes da igreja de 'Dominus Tenebrarum' (Senhor das trevas). Após a capital do reino de FourKnights ser destruída, a criatura partiria para os reinos próximos e assim prosseguiria até que nenhum restasse.
A cada minuto que se passava, a humanidade estava um passo mais perto de seu fim. Mas eles ainda tinham alguém em quem podiam depositar suas esperanças."

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Passados três dias após o despertar, Joseph e seus irmão davam tudo de si para manter a capital em ordem, mas as ruas estavam muito caóticas devido a multidão de pessoas que se aglomerava em cada um dos cantos da cidade, chegando mais e mais a cada dia que se passava. Qualquer desentendimento entre as pessoas que estavam ali poderia terminar em uma grande confusão.

Passado algum tempo, um pequeno grupo de soldados retornou para a capital. Eles estavam em péssimo estado, alguns deles tinham as armaduras abertas e manchadas de sangue, enquanto o resto estavam sendo carregados por seus amigos por terem ferimentos graves em seus corpos.

Ao ver os soldados chegando em tal estado, Joseph correu até eles para perguntar o que havia acontecido.

— O-O que aconteceu com vocês? -Ele pergunta. – Onde está o resto dos soldados?

— Estão mortos! -O soldado afirma com os olhos deixando transparecer o medo que estava sentindo. – Todos eles foram mortos pelas criaturas que estão acompanhando o senhor das trevas.

— E quanto as pessoas da vila que vocês foram ajudar? -Joseph fez outra pergunta. – O que aconteceu com elas?

— Já estavam todas mortas quando chegamos. -O soldado responde. – Quando os monstros notaram que estávamos aproximando, eles nos atacaram em massa. Alguns de nós tivemos sorte de saímos de lá com vida.

O soldado passa por Joseph enquanto se dirige aos curandeiros que tratavam os feridos das pessoas em algumas tendas que estavam pelas ruas.

"A vila que eles foram fica a apenas algumas horas daqui..."

O corpo de Joseph estremeceu ao pensar as possibilidades, que agora se tornaram fatos. Seus irmãos se aproximaram enquanto ele estava pensativo.

— O que está havendo? -Zahir pergunta.

Alícia conhecia o olhar no rosto de Joseph, era o olhar que indicava que algo ruim logo iria acontecer, um sinal de péssimas notícias.

— Não me diga que... -Ela diz espantando sua ideia, mas Joseph confirma seus medos.

— Preparem o máximo de soldados que vocês puderem. -Joseph diz aos dois. – Eles estão se aproximando!

Joseph e seus irmão olham para o horizonte, onde uma pequena, mas densa fumaça subia aos céus.

— Momon... -Ele diz para si mesmo depositando suas próprias esperança no cavaleiro que estava lutando ao seu lado.

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— .... -Um intenso silêncio tomava conta do lugar onde Momon estava quando recobrou a consciência.

— O-Onde eu... -Enquanto falava, ele podia escutar suas próprias palavras que ecoavam de várias direções diferentes.

Pelo que ele podia perceber, aquela era uma dimensão distorcida, o que o deixava bastante confuso já que não era um lugar feito para ele. Sua visão estava tomada por um brilho claro e intenso que o impedia de ver até mesmo seu próprio corpo, era como se sua visão estivesse sendo bloqueada por algo naquele estranho local.

— Enfim, alguém conseguiu chegar até aqui. -Uma voz que vinha de não muito longe em meio ao brilho dizia enquanto gradualmente se aproximava. – Isso deve significar que uma grande batalha está acontecendo nesse momento.

Um som fino seguido de algumas vibrações surgiu e desapareceu em questão de segundos. Momon não conseguia ver, mas pode ouvir claramente a voz de Joseph gritando 'Aguentem firme!' junto a gritos de agonia e espadas se chocando umas com as outras ao fundo. Parece que o ser que estava ali com ele estava assistindo o que se passava no reino desde o início.

— Quem é você? -Momon finalmente pergunta. – Onde eu estou?

O som dos gritos e das espadas chega ao fim, trazendo de volta a sala o silêncio absoluto, que apenas se desfez quando a voz grave do ser ecoou até Momon.

— Sou alguém que concede bençãos as pessoas que agem em meu nome. -O ser diz. – Em outras palavras, meus seguidores.

Momon não tinha total certeza do que o ser estava falando, mas compreendeu o significado por trás de suas palavras.

— Está me dizendo que é uma espécie de Deus? -Momon pergunta.

O ser não responde de imediato, ao invés disso, Momon escuta um 'fuu fuu' meio abafado, como se aquele ser estivesse debochando de suas palavras, o que o deixou um pouco incomodado.

— Não sou 'uma espécie' de Deus. -O ser diz.

— Meu nome é Vritra! -O ser revela seu nome enquanto se apresenta. – Sou um Deus genuíno.

Momon podia ver algo em meio a todo o brilho branco que o cercava, uma forma de algo que o lembrava de uma serpente gigante rasteja até ele, mas mesmo assim ele não podia ver nada mais que sua forma em um tom de branco um pouco mais escuro que se destacava em meio ao restante do cenário.

— Por que não se mostra de uma vez? -Momon pergunta. – Não vejo nada mais que um borrão distorcido em meio a todo o brilho desse lugar.

'HAHAHAHAHA' Momon ouviu Vritra gargalhando enquanto o cercava com seu extenso corpo serpentino.

— Não sei como eram aqueles que se chamavam de 'Deuses' em seu antigo mundo, mas com absoluta certeza eles não passavam de meras imitações. -Dois pequenos pontos vermelhos se ascenderam nas órbitas oculares de Momon enquanto sua armadura desaparecia, revelando seu corpo esquelético envolto no manto refinado que usa como Ainz Ooal Gown.

— Eu sei tudo sobre você, Suzuki Satoru. -Ainz fica pasmo ao ouvir o nome pelo qual atendia vários anos atrás, antes de se tornar um Ser Supremo. – E essa é a extensão do conhecimento de um verdadeiro Deus! Somos capazes de saber sobre tudo o que ocorre no mundo em que protegemos, e a aparição de um ser de poder inimaginável chamaria muita atenção, não concorda?

Ainz fica em silêncio, pois pela primeira vez em anos ele estava se sentindo bastante pressionado por aquele ser que atendia pelo nome de Vritra e que se dizia ser um autêntico Deus. Não podia fazer nada mais que escutar as palavras de Vritra naquele estado. Seu corpo estava pesado, como se possuísse correntes que o impediam de se mover, tornando-o nada mais que um ouvinte.

— Pois bem. – Vritra diz. – Você não consegue ver minha forma real e nem a deste lugar pois é algo que ninguém poderia compreender. Várias pessoas usaram de rituais para conseguir alcançar este lugar, mas seus corpos entravam em colapso apenas por ver o brilho ao redor desta dimensão. Tenho que parabeniza-lo por poder se manter consciente por tanto tempo aqui dentro.

— E o que você pretende fazer comigo? -Ainz pergunta.

— Desejo oferecer-lhe minha ajuda! -Vritra afirma. – Como havia dito antes, sou o ser que protege este mundo, que está agora à beira da extinção devido ao despertar do senhor das trevas. Seu corpo principal é cercado por uma barreira impenetrável, mas com meu poder, posso fazer com que você se aproxime o suficiente para poder ataca-lo sem que sofra danos pela mesma.

— E o que você pediria em troca de seu poder? -Ainz pergunta. – Temo que não vá me emprestar sua força assim sem mais nem menos, não é?

—Veja bem. -Vritra disse com um leve tom de irritação em sua voz. – Não me confunda com aqueles seres sórdidos que são os demônios. Se for por uma boa causa, lhe emprestarei meu poder de bom grado, e em troca de sua ajuda, oferecer-lhe-ei minha gratidão.

— Gratidão, hum... -Era Ainz que mantinha um tom de deboche em sua voz agora.

— Não posso oferecer mais que isso. -Vritra diz para Momon. – E as vezes, a gratidão de um Deus pode ser bastante útil.

— Certamente que sim. -Ainz responde. – E então, o que preciso fazer?

Momon sente algo se enrolar por todo seu corpo, mas não era algo que o machucava ou que o fazia sentir qualquer incomodo, mas sim uma sensação quente e aconchegante que o tranquilizava, com certeza era o corpo serpentino de Vritra que o envolvia em seu poder.

"Então... essa é a sensação de ser tocado por um Deus?"

Aos poucos ele sente algo novo crescer dentro dele enquanto estava perdido em seus pensamentos, um incrível poder mágico que fluía por seu corpo enquanto se misturava a sua mana. O mesmo fluí para fora de seu corpo logo em seguida, formando uma potente barreira em volta de sua forma esquelética.

— Ofereço-lhe meu maior poder, Vritra's Blessing! -O ser diz. – Use-a com sabedoria para derrotar aquela criatura. Mas vou logo avisando que mesmo com seu poder atual, não será uma tarefa simples.

A armadura de Ainz novamente se materializava ao redor de seu corpo enquanto o ser se desenrolava dele e se afastava, indo cada vez para mais longe em meio ao brilho claro do lugar. Foi então que ele sentiu seu corpo despencar em meio ao ar. Ele estava caindo, sentia seu corpo em queda livre, mas não tinha total certeza do que estava havendo, pois por mais que se esforçasse, ele ainda era incapaz de se mover.

— Rezo para seu sucesso... -Essas foram as últimas palavras que Ainz ouviu antes que o brilho daquela área fosse tomado pela escuridão enquanto ele caía. Em questão de alguns segundos, ele estava prestes a perder sua consciência novamente.

"Da mesma maneira que cheguei eu irei retornar... humhum"

Ainz pensou enquanto as sombras engoliam os últimos traços de luz que restaram em sua visão.

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— Aguentem firme! -Joseph gritava para seus soldados.

Uma terrível batalha contra o exército que acompanhava o senhor das trevas estava se desenrolando não muito longe da capital. O exército que Joseph e seus irmãos haviam reunido lutava bravamente para manter o exército que era composto de espécies de várias raças longe do lugar onde os cidadãos estavam. O barulho de espadas se chocando contra espadas era audível ao longe, juntamente com os gritos agonizantes dos feridos em combate.

Como era de se esperar, aqueles que mais se destacavam em combate eram os três cavaleiros. Suas habilidades tinham força o suficiente para eliminar múltiplos inimigos de uma só vez.

— Atiradores! -Joseph chama a atenção dos homens que ficavam na retaguarda com suas armas, apontando seu dedo para o alto, onde um grande número de criaturas voadoras se aproximava. – Foquem os monstros acima de nós.

Alguns dos aventureiros que se ofereceram para ajudar nessa batalha estavam também na retaguarda, pelo menos aqueles que também usavam armas de longo alcance como arcos e as EDWs.

(Obs.: As EDWs 'Elemental Damage Weapons' são armas de fogo com poder elemental que eram liberadas para os aventureiros em geral. E as PDWs 'Physical Damage Weapons' são armas de fogo com dano físico feitas de metais especiais e eram de uso exclusivo dos soldados do reino, isso devido ao grande dano que elas causavam e a grande dificuldade de elas serem bloqueadas. Elas são citadas no capítulo 'Momon x Inguiinil')

Todos da retaguarda direcionaram seus disparos para cima, onde as criaturas que pareciam com harpias e alguns poucos grifos estavam voando. Vários deles foram atingidos pela chuva de balas que cortava o ar até eles em uma incrível velocidade. As balas das variadas armas elementais coloriam o céu com luzes de seus respectivos elementos, sendo que as armas de fogo produziam projeteis com um brilho vermelho, as armas de raio produziam projéteis com um brilho amarelo e assim por diante. As EDWs não causavam tanto dano quanto as PDWs dos soldados, mas ainda assim seu poder era assustador quando eram usadas em conjunto como naquela situação.

Pouco a pouco os monstros voadores eram derrubados do céu, enquanto os da terra avançavam cada vez mais. A força dos soldados não era suficiente para deter os poderosos semi-humanos que vinham aos montes, eles apenas conseguiam ganhar um pouco de tempo até que os soldados da retaguarda pudessem auxilia-los.

Joseph cortava sem piedade qualquer um dos semi-humanos que se aproximavam dele, desviando habilmente de cada um dos ataques que eram direcionados a ele até que visse a chance perfeita para atacar. Se eles mantivessem seu ritmo, a vitória com certeza seria deles.

"Nós só precisamos continuar desse jeito até que a retaguarda..."

Joseph foi interrompido por uma gigantesca bola de lava que acertou os soldados a alguns metros dele.

— Mas o que... -Em seu pequeno momento de distração, Joseph foi atingido com a lança de um dos monstros a sua frente, que perfurou sua perna.

— AHHHHHH! -Joseph gritou enquanto enfiava sua espada prateada no monstro que havia acabado de feri-lo.

Mais e mais bolas de lava eram lançadas pelo local, até que algumas atingiram os membros que faziam parte da retaguarda. Com um estrondoso rugido e seus passos causando leves graves no solo, a gigantesca criatura se revelou a alguns minutos de distância do campo de batalha em que eles estavam. Os soldados não podiam fazer mais nada agora que o senhor das trevas havia chegado, logo, grande parte deles correu para se salvarem junto de muitos dos aventureiros da retaguarda que haviam sobrevivido, reduzindo suas forças em cerca de oitenta por cento.

A perna de Joseph vacilou com a intensa dor e fez com que ele caísse. Três outros monstros se aproximavam dele enquanto estava incapacitado. Alícia, depois de decapitar o monstro com o qual estava lutando olhou para Joseph, que estava prestes a ser perfurado por três lanças que foram direcionadas para ele.

— JOSEPH! -Ela gritou enquanto disparava em alta velocidade na direção de seu irmão, que apenas pode observar enquanto as lanças que dariam fim a sua vida se aproximavam cada vez mais rápido de seu corpo.

— Momon... -Foi a última coisa que Joseph disse para si mesmo enquanto esperava por seu inevitável destino.

Um som fino cortou o ar trazendo um breve feixe de luz que caiu do céu, caindo acima dos monstros que estavam prestes a perfurar Joseph, que teve sua visão tomada por uma intensa luz ao mesmo tempo que sentiu o tremor de algo pesado que atingiu o solo a sua frente.

— Mas o que... -Joseph diz enquanto protege os olhos.

Uma grande quantidade de poeira se espalhou juntamente com pequenos fragmentos de luz brilhantes que eram levados para longe devido à forte brisa que subitamente surgiu no local. Uma silhueta negra podia ser vista à medida que a poeira era levada para longe, até que finalmente todos puderam ver o que estava acontecendo. Era Momon.
Ele estava equipado com a mesma armadura negra bordada com detalhes dourados que havia adquirido no Fort Myrth. Ele sacou suas duas espadas e com um giro ele fez um corte na horizontal, eliminando vários dos inimigos que estavam ao redor de Joseph. Quando retomou sua postura ao verificar que ele estava seguro, Momon olhou para Joseph por cima do ombro ao mesmo tempo que Alícia chegou para ajudá-lo a se levantar e disse.

— Você está bem?

— Sim! -Joseph responde com uma expressão séria, mas com seu coração transbordando gratidão por Momon estar de volta e ter salvado sua vida.

— Voltem para a capital. -Momon diz. – Deixe que eu cuido do resto!

— Mas... -Joseph tenta dizer algo, mas Momon o interrompe.

— Você está ferido. Só iria atrapalhar em uma situação como essa. -Momon diz. – Acabaria perdendo sua vida por nada.

Joseph fez uma expressão furiosa diante das palavras de Momon, mas sua raiva era em parte por saber que suas palavras traziam a mais pura verdade. Os dois se encararam por alguns segundos, até que Joseph resolve ceder.

— Tudo bem, nós vamos voltar. -Havia um tom de indignação em suas palavras, mas não havia o que se fazer. – Voltarei assim que eu estiver recuperado, mas até lá ficaremos observando de cima das muralhas da capital, e se as coisas ficarem ruins, nós viremos para ajudar!

Momon não responde, apenas acena com a cabeça, uma atitude típica dele. Zahir chega por último, sua armadura dourada estava coberta de sangue, o que indicava que ele teve uma brutal batalha com os monstros.

Momon estendeu o braço e um portal de porte mediano se abriu à sua frente.

— Todos vocês entrem no portal. -Momon disse, se referindo aos irmãos e aos soldados que haviam ficado para lutar ao lado deles. – Esse portal os levará para as ruas da capital!

Os três assentiram e logo entraram no portal. Os soldados e aventureiros seguiram os três, e assim que todos eles entraram, Momon fez um breve movimento com a mão para que o portal se fechasse. Agora, apenas ele restava no local, junto a milhares de monstros que compunham um exército.

"E também há ele..."

Momon pensou enquanto olhava na direção da gigantesca criatura que andavam sobre o mar de lava que caía de seu corpo enquanto ele se locomovia, extinguindo qualquer traço de vida que entre em seu caminho.

— Essas criaturas são fáceis. -Momon diz. – Mas lutar com todas elas sozinho antes que aquela coisa chegue é meio...

Momon é interrompido por uma voz feminina que vem de algum lugar atrás dele.

— Você não está sozinho... -Momon se vira para encarar a pessoa que surgiu através de um portal. - ...Ainz-sama!

Era Albedo. Ela saiu do portal vestindo sua armadura negra de combate, seguida por Demiurge com suas longas e afiadas garras. Cocytus entrou empunhando quatro espadas, uma em cada mão. Shalltear foi a penúltima a passar pelo portal, ela estava usando sua armadura vermelha escarlate e sua poderosa lança. Por último, Aura e Mare entraram juntos, Mare empunhando seu cajado montado em cima de uma das criaturas mágicas de Aura que parecia um lobo negro de olhos vermelhos.

Momon olhava incrédulo para os guardiões que surgiram diante dele.

— O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO AQUI!? -Ele diz em um alto tom de voz.

— Não podemos deixar que nosso líder lute sozinho em uma batalha como essa. -Albedo diz. – Mesmo que saibamos que não há chances de que Ainz-sama perca, não podemos ignorar o fato de que há a possibilidade de que se machuque.

— Não poderíamos suportar o fato de que você possa se ferir enquanto ficamos parados. -Demiurge diz logo em seguida. – Então, peço humildemente que aceite nossa ajuda.

— Aceitaremos qualquer punição que queira nos impor depois disso, Ainz-sama! -Shalltear diz.

O restante dos guardiões encara Momon com os olhos radiantes, transmitindo sua intensa vontade de lutar ao lado dele.

Momon suspirou e logo deu sua resposta:

— Não se aproximem daquela coisa. -Ele diz enquanto aponta para o gigante de lava que se aproximava aos poucos. – Ele possui uma barreira que nenhum de vocês conseguiria quebrar.

— Sim! -Todos os guardiões respondem.

Momon se vira para eles novamente um tanto curioso.

— Como descobriram sobre isso? -Momon pergunta a eles, se referindo a situação em que se encontrava.

— Quanto a isso... -Demiurge responde. -Mandei um de meus ShadowDemons observa-lo por um certo tempo depois de notar que estava agindo diferente do normal. Você desapareceu durante três dias, e logo após retornar, ele foi rapidamente até Nazarick nos avisar sobre sua situação.

Momon se pôs pensativo por alguns segundos, tentando se lembrar de algum momento em que estava agindo fora do normal, mas nada lhe veio a mente naquele momento.

— Diferente, hum... -Momon responde. -Entendo.

Mesmo que sua expressão não tenha mudado, Momon estava muito feliz em ver a disposição daqueles que ele considerava como seus próprios filhos em querer mantê-lo seguro.

— Com isso em mente, então... -Momon diz. – Guardiões! Me emprestem suas forças!

— Sim! -Eles respondem novamente enquanto tomam posições de combate, ao mesmo tempo que os monstros urravam e corriam para cima deles.

— É chegada a hora da batalha final. -Momon diz enquanto seus globos oculares ardiam com as chamas escarlates clamando pela batalha. – Mostremos a eles a força de Nazarick!

Com suas últimas palavras ditas, Momon e os guardiões partiram para cima dos monstros. 

Uma batalha sangrenta estava prestes a começar, a batalha que decidiria o destino daquele mundo. Perder não era uma opção, pois o nome Ainz Ooal Gown não conhecia nada além da vitória.

Continua...

 


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