Breaking Dawn-Nova Vesão Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 8
Noite de liberdade




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P.O.V. Demitre.

Não ter ninguém me dizendo o que fazer. Estar fora do Castelo sem estar em missão.

É estranho, mas é bom.

Observando os humanos, conversando com eles. Dançando.

P.O.V. Jane.

Ele até que é interessante. Lorenzo.

Para um humano, ele é interessante. Verdade seja dita, jamais fiquei perto demais de um humano por menos de dez segundos sem torturá-lo e depois matá-lo.

—O que será que o meu irmãozinho está fazendo agora?

—Você tem um irmão?

—Sim. Alec. Meu gêmeo.

—Uau gêmeos. Dizem que gêmeos tem um tipo de conexão especial, mas acho que só vale para gêmeos idênticos né?

—Meu irmão e eu estamos juntos, só nós dois ao que me parecem séculos.

—E os seus pais?

—Eles morreram.

—Oh! Eu sinto muito.

Ele realmente sentia muito.

P.O.V. Alec.

Estar apaixonado é... ótimo. E eu zoava o Cullen por estar apaixonado por uma humana.

—Você se lembra do nosso primeiro encontro?

—Tivemos um? Porque você nunca me convidou nem pra tomar café.

—Eu preciso te convidar? Cullen, acabamos de transar.

—Pare de me chamar de Cullen. É tão... frio e impessoal. E nesse tom ainda, Volturi.

—Ai. 

—Se queria uma submissa, escolheu a garota errada.

—É só que esse nome que a sua mãe te colocou é praticamente impronunciável.

—Pode me chamar de Ness.

—Pensei que fosse virgem, Ness.

—O meu pai também pensava. Mas, eu não sou tão inocente. Eu...

Os olhos dela ficaram perdidos e ela deu um sorriso largo.

—O que foi?

—Jane vai arrumar um encontro.

Ela pegou o celular e discou.

—Alô?

—Se quiser, diga sim e eu te ajudo nessa.

—O que?

—Você já vai entender.

Ela desligou.

P.O.V. Jane.

A Cullen é doida.

—Então, você quer sair comigo amanhã?

—Claro.

—Que tal almoçarmos no restaurante do meu pai?

Eu te ajudo nessa. Ela vai fazer sair no sol.

—Seria ótimo. Mas, eu não como, eu tenho um problema. Só posso beber líquidos.

Me pareceu a melhor desculpa.

—Ah, sem problema.

—Tudo bem.

Nós trocamos os números de celular e nos despedimos.

Quando voltei para o hotel, eu estava que não cabia em mim tamanho era o meu contentamento.

P.O.V. Alec.

Já que eu tinha que convidá-la...

—Que tal irmos ao cinema?

—Você não vai se incomodar? Quer dizer, barulho e tudo isso.

—Eu posso com barulho C... Ness.

—Tudo bem, mas eu não sei falar italiano. Nem ler e nem escrever.

—Eu não pretendo assistir ao filme.

Falei maliciosamente.

—Eu não vou fazer isso não. Sou certinha demais.

—Não nega que é uma Cullen.

—Nunca amor. Mas, e você? Eu não sei, nada sobre você. Só o que me contaram e vou te contar, não é nada legal.

—O que quer saber?

—Eu quero saber tudo. Menos, sabe... a parte das mortes. É melhor deixar isso quieto.

—Concordo. Eu nasci Alexander Jonah Beaubier, nasci na Bretanha antes de mil oitocentos, depois de Cristo.

—Uau! Você está bem para a sua idade.

—Muito engraçado.

—É incrível você conseguir lembrar o seu nome de batismo e o lugar de onde você veio. Você lembra dos seus pais?

—Não.

—Isso é triste.

—Sei que minha mãe era Genevieve Levesque e o meu pai era Percival Beaubier. Ela era anglo-saxã e ele era um soldado franco.

—Isso é mesmo incrível. Você lembrar de tudo isso.

—Aro tem isso catalogado.

—Oh! Mas, quem é mais velho, você ou a Jane.

—A Jane.

—Sério?!

—Sério.

—Se tirar os olhos vermelhos assustadores e as capas horrorosas, ela é toda pequenininha e fofinha. Nunca diria que ela era a mais velha.

—A maior parte das pessoas concordaria. Que sou o mais velho, mas ela nasceu primeiro. Ela é a mais velha.

—Só alguns minutos.

—Só alguns minutos. Eu já tive uma companheira, Ellie.

—Tipo, uma namorada?

—Sim.

—E o que aconteceu com ela?

—Aro a julgou culpada e ela morreu.

—Filho da mãe! Culpada de que?

—De fornicar com um humano.

—Fornicar. Que palavra horrorosa. Mas, você não a defendeu?

—O humano foi encontrado na cama dela, nu e morto.

—E se alguém colocou ele lá?

—Bom, agora é tarde.

—É. É sim. Estava lá quando ela morreu?

—Estava. Eu aliviei o seu sofrimento.

—Sinto muito.

—Se Ellie não tivesse morrido, jamais teria ficado com você.

—Já ouviu falar em divórcio?

Perguntou-a comicamente e eu ri.

—Mas, como você virou Alec? Não era para ser Alex?

—Depois que fomos transformados e Aro nos libertou sob o nosso vilarejo por assim dizer, mudamos de nome. De Alexander, para Alecssandro.

—Faz sentido. e o nome da Jane?

—Jehanne Mary Beaubier.

—E vieram morar na Itália?

—Sim.

—Eu não consigo nem imaginar, parece surreal.

—O que?

—Queimar uma pessoa viva. É uma barbaridade.

—Felizmente, eu não me lembro de nada disso.

—Se quiser ser a minha cobaia, eu sou andarilha dos sonhos.

—Andarilha dos sonhos?

—Posso acessar os sonhos e as memórias de outros, posso não apenas trazê-las a tona, mas manipulá-las se eu quiser.

A voz dela estava ficando mole. Seus olhos lutavam para ficar abertos.

—Existe algo que você não seja capaz de fazer?

—O impossível é só questão de opinião.

Foi a última coisa que ela disse antes de sucumbir á inconsciência. Então, Jane chega e grita:

—Eu tenho...

Eu tapo a boca dela, antes que acorde Renesmee.

—Ela está dormindo.

Sussurro tirando cuidadosamente a mão que cobria a boca de minha irmã.

—Não sabia que híbridos dormiam.

Sussurrou ela.

—Nem eu. Até eu entrar no quarto dela e encontrá-la apagada.

—Vai colocar ao menos uma cueca! Não acredito que estou vendo as coisas do meu gêmeo.

—Deixe de besteira Jane.

Eu coloquei uma cueca e calça de pijama.

Fomos até o quarto que Ness tinha conseguido para Jane.

—Como ela conseguiu quartos para nós?

—Não sei, mas ela conseguiu. Me lembra de quando fomos fazer compras juntos depois que eu desertei.

—E como explicaram terem comprado metade da loja?

—Malas extraviadas. Foi ela que inventou a desculpa.

—É uma boa desculpa, mas como explicaram você falar italiano fluentemente e ela não?

—Eu tenho parentes que moram aqui e viemos visitar.

—Uau! Ela é boa em arranjar desculpas.

—Melhor que eu com certeza.

—Ela vai me dar o segredo de como andar ao sol.

—Vai?

—Pelo o que eu entendi. Para eu poder ir ao meu encontro amanhã.

—Você tem um encontro?

—Tenho. Com um humano!

—Nossa, estou chocado. Irmã.

—Ele é interessante. Lorenzo Di Lorents.

—E ele tem uma irmã. Alicia Di Lorents.

—Parece que vocês tem muito em comum.

—Para quem teve a ex-companheira condenada por...

—Eu não quero falar da Ellie. 

—Tudo bem. Se está feliz, então estou feliz.

—Se você está feliz, então, estou feliz.

—Ótimo. E a Renesmee sabe sobre...

—Ela sabe.

Então, ouvimos o barulho de alguém vomitando. Quando chegamos havia sangue pelo banheiro inteiro. Ela tinha vomitado todo o sangue que ingeriu hoje. 

Ela vomitou na pia, no espelho e no chão perto do vaso sanitário e no vaso sanitário e dentro do vaso sanitário.

—Meu Deus Cullen!

—Socorro.

Foi a última coisa que ela disse antes de desmaiar.

—Meu Deus! Ness! Ness! Ela não responde.

—E o que a gente faz?

—Eu não sei. O Cullen. Carslile é médico.

—E está do outro lado do oceano!

—Mas, podemos ligar.

P.O.V. Carslile.

Eu estava na sala com a minha família quando o meu celular toca.

—É a Ness!

—Até que enfim um telefonema!

Atendi e nada me preparou para aquilo.

—Oi querida, estamos...

—Cullen, sou eu. Alec.

—Alec?

—Ela acordou, vomitou sangue pelo banheiro inteiro e depois desmaiou.

Ele soava apavorado.

—Isso é normal?

—Não. Não é não.

—O que nós fazemos?

—Eu vou pegar o primeiro voo.

—Não estamos mais em Volterra. Estamos em Roma, no Plaza Hotel. Quarto vinte e sete.

—Tudo bem. Tente, lavá-la e sente-a na cama. Apoie as costas dela com os travesseiros, assim se voltar a vomitar não vai engasgar.

—E o banheiro?

—Não toque em nada. Tenho ver o sangue que ela vomitou.

A família inteira já estava fazendo as malas. E pegamos o primeiro voo para a Itália.


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