True Love escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 11
Missão de resgate




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P.O.V. Renesmee.

Com muito custo conseguimos fazer um feitiço de localização e então, os anjos nos ajudaram a mandar o Jace para buscar a Jean.

—Você não vai voltar. Não sem a minha filha.

—Sim senhora.

—Use a sua runa de ocultação. Você com todas essas runas vai chamar muito a atenção. Boa sorte.

P.O.V. Jean.

Tenho que arrumar um jeito de voltar pra casa, mas eu nem sei como vim parar aqui.

Então decidi que era melhor voltar para o local por onde todos os membros da minha família passaram. Todos os Mikaelson, a Tatia, Katherine, Stefan, Damon.

Eu arrumei um espelho, uma tigela com água, umas velas, uma faca especial e o cordão da vovó Ester. Eu sei que os idiotas Volturi estão perto, mas eu não ligo.

Já está de noite, estou cansada e quero voltar pra casa. Então, que se foda.

P.O.V. Dimitre.

Ela está aqui. A dama de verde.

—Está perto. Muito perto.

Quando nós finalmente chegamos, ela estava de costas. Os cabelos ruivos, o vestido verde. Então, acenderam-se velas. Elas simplesmente acenderam. Pudemos ver o reflexo dela pelo espelho.

Com uma adaga que parecia ser extremamente afiada, ela cortou a própria mão e o sangue pingou num balde de água.

Ouvi aquela voz feminina falando palavras desconhecidas, as chamas das velas foram nas alturas. Um clarão tão grande que tivemos que cobrir os olhos, mas logo o clarão passou.

—Mãe? Pai? Tem alguém ai do outro lado?

O reflexo no espelho não era o dela. Era o de uma mulher de olhos castanhos e cabelos encaracolados da mesma cor.

—Meu Deus J...

Ela colocou o dedo sob os lábios e depois colocou-o suavemente a orelha.

—Porque não usar um feitiço de privacidade?

—Se liga mãe, estou no século dezoito. No meio do nada.

—Mas se está sozinha então...

—Não disse que estava sozinha. Acho que vou ter que ir pra Itália.

—Itália?! Não! Não! O Jace e Cam estão chegando ai. Eles foram te buscar.

—Foi mal, mas eu tenho que resgatar o vô Carslile.

—Não. Fique ai!

—Nós defendemos a nossa família, sempre e para sempre. Tchau mãe.

—Não!

O reflexo da mulher de cabelos castanhos sumiu.

—Vocês vão sair dai ou o que? Sei que estão ai.

—Vô Carslile ein? Tio Jasper e vô Carslile.

—Eu tenho uma família complicada.

Ela pegou a faca e entalhou alguma coisa numa das árvores. Então, criou presas, se mordeu, colocou o dedo no ferimento e esfregou o sangue na árvore.

—Pra que isso?

—Que lhe interessa? Minha mãe mandou gente pra me buscar, eles precisam de pistas.

A dama de verde enfiou as velas dentro de uma sacola.

—Só mais uma coisa.

Ela cortou flores e as enfiou dentro da sacola.

—Pronto. Podemos ir?

—Vamos ter que atravessar o oceano.

—Nadando? Filho, eu preciso respirar! E dormir.

A garota de cabelos ruivos colocou a adaga de volta na bainha.

—O que você é?

—No seu caso? Seu pior pesadelo. Não se preocupe, vou dar um jeito da gente viajar e de graça.

—Como?

—O curioso sobre os nascidos híbridos é que... nós herdamos as habilidades dos nossos pais e os nossos filhos herdam as dos dois pais se eles as possuírem, as dos avós e ás vezes desenvolvem as suas próprias, sendo assim, cada geração é mais potente do que a anterior.

—Híbridos?

—O mundo é um lugar muito mais misterioso do que você pode se quer imaginar Félix. Há mais entre o céu e o inferno do que você pensa.

—Não acredito em céu e inferno.

—Devia. Eu sou amiga de vários arcanjos, sendo que um deles é... Lúcifer.

—O Diabo? Quer que eu acredite que é amiga do Diabo?

—Você acredita no que você quiser. Deus me defenda mexer com a crença dos outros! De onde eu venho dá até processo na justiça.

—Processo na justiça?

—É. Daqueles com advogados, papéis e coisas assim. Temos que ir.

P.O.V. Jace.

Quando nós chegamos não tinha mais ninguém lá. Mas, entalhado numa árvore estava o símbolo do clã inimigo.

—Aqueles italianos de merda!

—Fique calmo. Se ela deixou isso aqui ao menos sabemos que está viva.

—Temos que chegar lá e logo.

—Aero anjo saindo.

P.O.V. Aro.

A viajem demorou mais do que o esperado, mas eu finalmente poderei conhecer a Dama de Verde.

Com o relatório de Félix descobri que ela possuía algum tipo de relação com Carslile e mais ainda, ela era um ser híbrido.

—Eu gostaria muito de conhecê-la.

Ela entrou na sala e a examinou.

—Mamãe tava certa. A energia desse lugar é mesmo sinistra.

—A Dama de verde.

—Sou eu.

—Como foi a viagem?

—Foi horrível. Nunca pensei que sentiria falta dos aviões.

—O que fez no bosque?

—No bosque? Oh! Você quer dizer o feitiço. Eu sou ligada pelo sangue á uma bruxa Petrova, minha mãe. Usei a ligação com ela para lançar um feitiço e contactá-la.

—Uma bruxa?

—Híbrida na verdade. Os meus avós são os puros sangues. Minha avó Isabella é um aborto, mas ela é nascida numa linhagem de viajantes.

—Um aborto?

—Existem casos, raros em que uma criança nascida de dois pais bruxos nunca desenvolve nenhum poder... jamais. É o caso da minha avó. Mas, ela é mutante então, apesar de não ter magia ela tem um poder especial.

—Mutante?

—Deus abençoe o Padre Mendel e suas ervilhas. Ele é o pai da genética. Todas as coisas vivas ou no seu caso, mortas vivas são feitas de células e dentro das células tem uma coisinha chamada D.N.A. metade do seu DNA veio do seu pai e a outra metade da sua mãe, o mesmo vale para todo mundo, dentro do DNA ficam os genes. E ás vezes uma criança nasce com um gene diferente. Mutante. De algum jeito, o vampirismo acaba ativando a mutação caso ela exista. Por isso você pode... ver os pensamentos das pessoas, ele pode cegar elas e a outra pode pensar que a pessoa tá morrendo de dor.

—Isabella. Ela será minha parceira?

—Não. Você é meu bisavô. Mas, na real não somos parentes. Eu sou parente consanguínea só da minha avó Isabella e do meu avô Edward pelo seu lado da família.

—Pelo o que pude entender, você é parte vampira.

Ela se sentou no chão e falou:

—Sou. Mas, apesar de algumas pequenas semelhanças, sou mais parecida com o meu pai. Minha biologia, anatomia. Apesar da minha pele ser tão dura quanto a sua, como pode ver eu não me pareço quase nada com vocês. Fisicamente. Entretanto, como a minha mãe é uma duplicata tem magia envolvida na nossa genética e no nosso sangue.

—Duplicata?

—Você não sabe o que é uma duplicata?!

Perguntou a dama revoltada. Então, ela respirou fundo e respondeu:

—Doppelggangers, elas são místicas, poderosas e ocorrem naturalmente.

—E o vosso pai?

—Ele é vampiro, mas não é que nem vocês. O meu pai é um Original, se trombasse com ele na rua jamais diria que ele é um vampiro. Ele parece muito humano para um cara de mil anos de idade. Meu pai tem pintas, olhos castanhos.

—Um Original?

—O meu pai e os meus tios e tia são... os primeiros vampiros do mundo.

—Eu tenho cinco mil anos.

—Você é um filho do Clã Corvinos. É diferente. Ascendência diferente, você é um natural, prole de Marcus Corvinos que é filho de Alexander Corvinos o primeiro verdadeiro imortal. Com a minha família do lado do meu pai é... bom, a magia os fez ser vampiros, mas eles nasceram humanos. Eles foram fabricados. Assim como Silas e Amara.

—Quem são Silas e Amara?

—Meus ancestrais pelo lado da minha mãe. Á dois mil anos atrás na Grécia, bom dois mil anos á contar de dois mil e dezoito, mas o fato é que eles beberam um elixir da imortalidade. A imortalidade que o elixir lhes concedeu é absoluta e incontestada, por tanto a natureza encontrou um equilíbrio criando as eu-sombras mortais, duplicatas, doppelggangers. Versões matáveis de Silas e Amara.

—Dois mil e dezoito?

—É. Foi o ano que eu nasci. Deu a maior confusão, maior do que a de quando vocês pensaram que a minha mãe era uma criança imortal.

—Porque pensaríamos que a vossa mãe é uma criança imortal?

—Porque ela vai parecer com uma. A tia Irina vai tirar todas as conclusões erradas, vir aqui e mostrar pra você o que acha que viu, você vai reunir um exército e ele vai reunir testemunhas de que a mãe cresce e aprende e se desenvolve. Você vai querer cair matando encima da gente mesmo assim e vai se dar muito mal. Pelo menos foi o que eu vi nas mentes dos meus familiares.

—E quanto a você ter uma tia filha da lua?

—Não somos parentes. Ela é minha tia pelo casamento.

—E com qual dos seus muitos tios ela é casada?

—Tia. A tia Keealing é casada com a tia Freya.

—Duas mulheres, casadas?!

—É. Elas casaram numa bela cerimônia, com flores, um juiz de paz, alianças e tudo o que tem direito.

—Imagino que tenha sido expulsa de casa.

—A tia Freya? Tá brincando? Eu fui madrinha Jane!

—Consentiram num pecado desse?

A ruiva riu. Então, sorriu docemente para Jane e disse:

—No fim das contas, é só o amor que importa. O resto, a gente dá um jeito.


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