Inteiramente amados escrita por ChattBug


Capítulo 4
Capítulo 4 - O talismã


Notas iniciais do capítulo

Olá! Trouxe o quarto capítulo dessa fanfic, espero que gostem. Boa leitura!



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Marinette estava com o amuleto de seu amado nas mãos e não conseguia entender como ele estava no chão de sua varanda, já que o loiro não ia à sua casa há um bom tempo. Sua expressão confusa atraiu Tikki, que voou até o local.

— O que foi, Marinette? Está olhando para essa pulseira há horas… — Exagerou a kwami.

— Este é o talismã que dei para o Adrien, quando ele veio aqui treinar para o torneio de videogame da escola, lembra? — Tikki assentiu.

— Mas… se é do Adrien, como veio parar aqui?

— É exatamente isso o que quero saber. — A azulada continuou olhando para o amuleto, tentando desvendar aquele mistério, quando a imagem de seu amado em sua varanda na noite anterior, o que a menina acreditava ser um sonho, invadiu sua mente. — Será que… — Seus pensamentos foram interrompidos por mais um ataque dos akumas de Hawk Moth.

— Acho que você terá que resolver esse enigma depois — Disse a kwami.

— Tikki, transformar! — A menina, já com o uniforme de Ladybug, foi até o local do ataque e encontrou seu parceiro lutando com o mais novo akumatizado: o dono de um restaurante.

A luta não demorou muito, mas teria sido mais rápida se Chat Noir estivesse com mais sorte. O gato errou a maioria dos ataques e, se não fosse por Ladybug, seu miraculous teria sido pego pelo vilão. Assim que terminaram, os dois heróis cerraram os punhos, cumprimentando-se como de costume.

— Não sei você, my lady, mas depois de toda essa luta eu fiquei morrendo de fome. O que acha de visitarmos o restaurante do nosso amigo? — Disse o loiro, referindo-se ao homem que tinha sido akumatizado.

— Obrigada pelo convite, Chat, mas eu tenho um compromisso agora e já estou atrasada, tchau! — Falou a menina, lembrando-se do filme que tinha combinado de assistir com Alya. Ladybug jogou seu ioiô e desapareceu pelos telhados da cidade, o gato sorriu e também foi embora.

***

Marinette entrou em seu quarto pela varanda e, ainda vestindo o traje da super heroína de Paris, começou a procurar a roupa que iria para o local combinado com a amiga. Olhou o relógio digital em seu celular e concluiu que tinha menos de quinze minutos para se arrumar e chegar ao cinema. Com a pressa, acabou derrubando diversas coisas no chão, o que chamou a atenção de seus pais.

— Marinette, está tudo bem aí? — Ouviu a voz de Tom, gritando do andar de baixo.

— Está tudo bem sim, pai! — A menina, ainda vestida de Ladybug, derrubou mais um objeto enquanto tentava entrar o mais rápido possível no banheiro para que ninguém a visse com aquela roupa. Se arrumou o mais depressa que conseguiu e despediu-se dos pais, dizendo que tinha demorado mais do que pensava para arrumar o quarto e acabou perdendo a hora. Chegou correndo ao cinema, o que provocou risadas na amiga.

— Você não tem jeito, Marinette. — Falou Alya.

— Eu estava… arrumando o quarto — Respondeu a menina, ofegante.

— E não ouviu nenhuma das vinte e sete ligações que te fiz?

— Vinte e nove. — Disse a azulada, depois de conferir as chamadas perdidas no celular — Isso sem falar das… trinta e quatro mensagens.

— Que pelo visto você nem leu.

— Ah, sabe como é… eu não consigo organizar o quarto sem escutar música alta. — Inventou uma desculpa depressa, enquanto entravam na fila da bilheteria.

— Eu quase fui até sua casa, pensei que tivesse esquecido do cinema e estava dormindo. — Falou a morena. — Ou então que tinha sido pega pelo akumatizado, a luta foi bem perto da sua casa.

— Agora entendi porque você queria ir até minha casa, estava louca para filmar tudo e colocar no Ladyblog não é?

— Com certeza! Você não conseguiu ver nada? Nadinha? — "Vi sim e bem de perto", a azulada pensou.

— Não, eu me perdi no meio da bagunça que chamo de quarto. — As duas compraram o ingresso para o filme que iriam assistir e foram para a sala, pois faltavam poucos minutos para que começasse a exibição.

Assim que o filme terminou, as meninas não conseguiam parar de falar sobre o casal protagonista enquanto voltavam para suas casas.

— Ah, eles são tão lindos juntos! Espero que um dia eu e o Adrien sejamos assim. — Marinette suspirou — Isso me faz lembrar… e o Nino? Ele gosta tanto de filmes, por que não o chamou?

— E deixar minha melhor amiga de vela? Nunquinha!

— Ah… que fofa! Obrigada por fazer isso por mim — As duas se abraçaram — Mas não precisava… sério, você pode passar um tempo com seu namorado, desde que não se esqueça de mim. — Alya sorriu.

— Depois do que aconteceu hoje na escola, eu percebi que é apenas uma questão de tempo para você e o Adrien ficarem juntos e nós quatro sairmos de casal. — Falou a morena.

— Nossa, isso seria um sonho! Mas eu não acho que o que aconteceu na escola hoje vai adiantar esse encontro.

— Ué, por que não? O menino não parava de te olhar! Se ele não tiver apaixonado, eu não sei o que é.

— Espero que você esteja certa. — As duas se despediram e Marinette entrou em casa, indo diretamente falar com os pais e depois foi para o quarto. Terminou de colocar algumas coisas no lugar, já que sua organização foi interrompida pelo ataque do akuma, enquanto pensava no que Alya tinha dito. Será que ela tinha razão? Seu amor por Adrien finalmente tinha sido correspondido? A azulada foi para o banho e, já de pijama, deitou-se na cama, com os olhos voltados para a varanda. Agora poderia pensar em como o talismã de seu amado foi parar ali.

***

O modelo estava sentado no sofá do quarto, pensando em mais uma discussão que acabara de ter com o pai. Na verdade, a discussão foi apenas de Gabriel, já que o loiro não disse uma palavra sequer, depois de tantas brigas, ele tinha aprendido a não responder. Tentava lutar contra o misto de tristeza e raiva que queriam invadi-lo, mas era muito difícil, parecia que havia algo naquela casa que sempre fazia com que aqueles sentimentos viessem atormentá-lo. Adrien não aguentava mais aquilo, ele podia contar nos dedos as conversas tranquilas que teve com Gabriel depois do desaparecimento de Emilie Agreste. Parecia que nada do que o loiro fizesse deixava o pai satisfeito e fazia tanto tempo que não o via sorrir… O menino olhou para a janela e depois para o kwami, que surpreendentemente estava em silêncio, talvez por saber que o modelo precisava ficar sozinho. Não conseguindo resistir, transformou-se em Chat Noir e, pulando nos telhados, tentava se afastar o máximo que podia daquela casa. Depois de um tempo, ele parou e observou as luzes da cidade naquela noite fria, na tentativa de afastar o pensamento da discussão. Mas outra coisa invadiu sua mente: aquela possibilidade que o incomodava desde a noite passada. Olhou para o lado e percebeu que as luzes do quarto de Marinette estavam acesas, ela ainda estava acordada, ele poderia ir até lá, talvez conseguisse descobrir algo fazendo perguntas discretas. Decidido, levantou e começou a saltar pelos telhados na direção da casa da azulada.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? O próximo capítulo será postado na segunda-feira. Obrigada por ler!



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