Meu precioso, InuYasha! escrita por Alyssa


Capítulo 2
O nome dele é InuYasha!


Notas iniciais do capítulo

Véi, essa fanfic deveria ser de postagem rápida... mas não foi e_e
Enfim, peço desculpas pela demora u_u
Postando hoje aqui e espero que gostem ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/767202/chapter/2

Capítulo 1 — O nome dele é InuYasha!

.

.

1 semana depois

Kagome levantou cedo naquela manhã, finalmente as férias haviam acabado. Não é que não gostasse de ficar à vontade em casa, mas por causa dessa pausa não conseguia ver suas amigas. Kagome apesar de ser um pouco tímida sempre teve duas ótimas amigas para lhe acompanhar. Elas sendo Rin e Sango. O trio se conhecia desde o jardim e dali em diante nunca mais se separaram. Sango viajou para casa de seus avôs na cidade vizinha e, Rin saiu com alguém que até então é um mistério. Apesar de Kagome e Sango insistirem para ela falar mais sobre, Rin dizia que era um pouco cedo ainda para revelar. Entretanto, Kagome desconfiava que ela tinha algo por trás para não querer falar ainda. Fora isso, Kagome e Sango não pressionavam a garota.

.

Apenas uma semana havia se passado desde que tudo aconteceu. A morena ainda se sentia para baixo, mas não deixaria transparecer para os outros tão facilmente. Em pouco tempo treinou um sorriso convincente na frente do espelho e, seguiu firme para a porta de casa.

.

— Estou indo, Mamãe! — Kagome gritou da porta.

— Tome cuidado. — A voz vinha da cozinha.

 Sim!

.

Kagome saiu em passos largos, não gostaria de chegar atrasada na volta das férias. Parou de brusco ao ver um carro saindo da casa da frente. Tombou a cabeça para o lado confusa, pois tinha certeza que aquela casa estava vazia e à venda até poucos dias atrás. Sem falar no preço absurdo que queriam por ela. Balançou a cabeça negativamente algumas vezes e, correu em direção ao colégio, afinal aquilo não tinha nada a ver consigo.

.

~*~

.

Colégio

— Vamos lá, Kagome! — Kagome inflou o peito em sinal de coragem. — Você consegue… Você consegue!

— Ficar falando isso em voz alta só vai assustar os outros. — Sentiu um par de mãos segura-lhe pelos ombros.

— Sango! — Kagome se virou rapidamente e, abraçou a amiga. — Senti saudades.

— Eu também, sua boba. — Retribuiu.

— Vamos, temos muito o que conversar. — Kagome suspirou por alguns segundo, mas logo se recompôs.

— Pelo jeito temos mesmo. — Sango reparou no semblante abatido da amiga.

— Vamos esperar pela Rin no pátio?

— Claro, ela sempre corre pra lá. — Sango concordou puxando a amiga pela mão. — E você vai me explicar essa carinha triste.

— É uma longa história…

— Tenho o tempo do mundo pra isso, bobinha.

— Obrigada.

.

Kagome e Sango caminharam até o pátio principal enquanto trocavam algumas palavras. Sango contava sobre seu último fim de semana na casa dos avôs e dos abraços apertados que mandaram para ela. Kagome sempre gostou da família animada de sua amiga. Realmente era bom ter pessoas incríveis assim ao seu lado.

.

— Vamos sentar aqui. — Sango sentou-se primeiro.

— Claro. — Kagome acompanhou. — Estava aqui pensando sobre a Rin.

— Sobre a Rin?

— Sim. — Kagome pensou alguns segundos. — Você se lembra, ela sempre chegava primeiro no colégio.

— Pensando desse jeito é verdade. — Sango analisou também. — Depois das férias do ano passado ela começou a chegar em cima da hora.

— Será que está acontecendo algo na casa dela? — Kagome puxou na memória todas as situações que já viu lá.

— Não acho que seja lá.

— Verdade, eles são muito amorosos com a filha. — Kagome suspirou.

— Você odeia ficar curiosa né, Kagome? — Sango sorriu maliciosamente.

— Talvez um pouco, né. — Sorriu brincalhona. — Você também deve estar curiosa sobre a Rin.

— Eu…

— Curiosas sobre mim? — Rin olhou para as amigas confusas.

— Rin, que saudades! — Kagome pulou nos braços dela.

— Você não muda mesmo. — Rin sorriu. — Se me apertar mais vou morrer sufocada.

— Ela precisa desse abraço, Rin. — Sango sorriu.

— Oh.

.

— Vê, o colégio não mudou muita coisa em dois anos. — Um garoto de fios castanhos, olhos claros e semblante calmo murmurou.

— Pintaram de outra cor aquela parede. Algo mudou. — Outro garoto lhe acompanhava.

— Mero detalhe, você quer dizer.

— Mudou um pouco mesmo. — Um terceiro garoto finalmente abriu a boca.

— Ah, cadê as garotas bonitas também? — Ele olhou em redor.

— Você é cego, é isso? — O garoto dos fios castanhos apontou para algumas garotas. — Linda, linda… Oh, gatinha demais.

— Seu gosto sempre foi questionável, Miroku. — Revirou os olhos.

— Ele tem razão, Miroku. — Riu também.

— Não concorde tão facilmente com ele, Houjo. — Miroku puxou o amigo pelo ombro. — Eu também sei do seus gostos, sabe.

— Hã… Espera, você prometeu não dizer a ninguém sobre isso. — Houjo engoliu seco.

— Não se preocupe, seu segredo está a salvo comigo. — Sussurrou.

— O que raios vocês estão dizendo ai… — O outro se aproximou.

— Ei, Nuaha… — Miroku não se aguentou e começou a rir.

— Cale a boca, seu idiota. — Bateu na cabeça do amigo. — Já disse para não me chamar tão casualmente assim.

— Você tem um belo nome, admita.

— Idiota.

.

— O que aconteceu nas suas férias, ein? — Sango perguntou sem rodeios.

— Uma tragédia. — Kagome respirou fundo. — Eu nem sei por onde começar.

— Não precisa nos dar detalhes então. — Rin cortou rapidamente. — Diga o que achar essencial.

— Rin…

.

— Olha só, você não acha fofa aquelas meninas ali? — Miroku se aproximou alguns passos do banco.

— São pirralhas do primeiro ano, Miroku. — Revirou os olhos.

— Muito maduro que você é, estudante do segundo.

— Gente, eu preciso ir. — Houjo se afastou corado.

— O que houve com ele? — Perguntou confuso.

— Ah, acho que ele ficou envergonhado ao vê-la. — Miroku sorriu travesso.

— Você é um péssimo amigo…

— Espera! — Miroku cortou o amigo ao ouvir algo. — Essas meninas.

— O que é?

.

— E ele se foi para sempre. — Kagome piscou várias vezes para impedir que as lágrimas caíssem.

— Quem diria que ele partiria tão cedo assim. — Sango lamentou sinceramente.

— Kagome. — Rin chamou a morena calmamente. — Sei que parece difícil agora, mas logo essa dor vai passar. Não vou te pedir para pensar somente nos bons momentos e, deixar a dor de lado.

— Rin…

— Então eu te peço para que divida entre nós tudo o que estiver sentindo.

— Amigas são para isso, certo? — Sango a abraçou.

— Prometemos sempre sermos sinceras uma com as outras, lembra?

— Eu me lembro sim, Rin. — Kagome sorriu entre lágrimas. — Eu amo muito vocês.

— Eu amo mais, sério. — Sango deu ombros.

— Vocês duas não chegam aos meus pés, lembra? — Rin se ajeitou no banco.

— Na última vez ela venceu, eu acho… — Kagome suspirou.

— Não sei, só lembro quando eu ganhei. — Sango empinou o nariz.

.

— Que gracinhas elas. — Miroku suspirou. — Dá vontade de prender num quartinho.

— Isso é sequestro, idiota. — Bateu na cabeça do amigo.

— Ora, ora… Nuaha.

— Você realmente vai continuar a me chamar assim?

.

— ...InuYasha. — Kagome limpou suas lágrimas. — Eu serei forte o amando eternamente.

— É assim que se diz, Kagome. — Sango se orgulha.

— Nenhum ser vivo pode chegar aos pés deles.

— Nossa, apesar de achar um tanto exagerado dessa vez eu terei que concordar.

— Acho que a Sango também tem coisas a nos contar. — Rin piscou para a amiga.

— No intervalo.

— Ah, e onde vocês o enterraram mesmo?

— Foi nos fundos do jardim mesmo… Aquele lugar era tão especial para ele. — Kagome explicou.

— Eu entendo, mas ficou um pouco estranho ele ser enterrado ali.

.

— Eu realmente ouvi isso?! — Nuaha se questionou.

— Esse tal de InuYasha deveria ser muito especial para ela. — Miroku se aguentava.

— Essa pirralha…

— Vamos, o sinal já tocou…. Nuaha!

— Miroku, volte aqui.

.

~*~

.

Apesar do seu dia está passando rapidamente, Kagome não aguentava mais ficar no Colégio. Somente por aquele dia gostaria de já estar em casa, no seu cantinho de paz. Sabia que levaria um tempo para se acostumar com isso, mas por ora agradecia por ter ótimas amigas ao seu lado.

.

— Eu acho que comi algo estragado hoje. — Kagome andava lentamente pelo corredor.

.

Parou em frente a um quadro de avisos por alguns segundos. Encarou uma foto do último verão que tirou com sua turma antiga. Um sorriso nostálgico iluminou o seu rosto. Aqueles dias brilhantes era tudo o que precisava naquele momento. Suspirou cansada ao lembrar o porquê de estar caminhando por aquele corredor. Estômago doendo. Enfermaria.

.

“Claro, eu sempre consigo perder o foco facilmente”. — Kagome voltou a andar antes que algum professor aparece-se.

.

Ao olhar para frente deu de cara com um garoto. Não tinha certeza se era mais velho, mas do mesmo ano que o seu tinha certeza que não era. E claro, do jeito que ele estava lhe encarando é claro que não era algo bom. Seus olhares cruzaram por alguns segundos e em seguida ele apenas passou por si.

.

— Kagome!

— Eri… Quando você voltou para o colégio?

— Nesse verão. — Ela sorriu, mas então lembrou do assunto de mais cedo. — Kagome é verdade que o InuYasha morreu?

— Ah, você já soube então…

— Kagome.

— Você ouviu aquilo, eu disse que era verdade! — Kagome ouviu duas garotas famosas do segundo ano passar por si rindo.

— Ela realmente…

— ...ha, vamos!

— Droga!

Kagome puxou a amiga pela mão, saindo dali.

.

~*~

.

Mais tarde

O dia de Kagome realmente foi cheio de questionamento, afinal todos conheciam e gostavam de InuYasha. Felizmente em alguns dias ninguém mais tocaria no assunto e, assim quem sabe ela também conseguiria superar. E começando agora mesmo em mudar a si mesma, decidiu naquele dia que iria cuidar mais do jardim de sua mãe. Regaria as flores, arrancaria as ervas daninhas e mudariam as pedras de lugar.

.

— Estou livre para mexer como quero. — Se encheu de coragem. — Agora, aquela casa realmente foi comprada.

.

Kagome encarou a grande mansão do outro lado da rua. Todas as janelas abertas com cortinas bonitas e caras. Seja lá quem fosse que tinha comprado, deveria ser um dono de empresa ou alguém que ganhasse muito bem. Os antigos moradores eram quase donos da cidade, até o filho mais novo falecer num assalto a casa.

.

— A velha casa mal assombrada. — Kagome concordou com a ideia. — “Espera, tem um fantasma saindo de lá?”

.

Kagome notou alguém saindo da casa e já atravessando a rua. Ao perceber que o mesmo vinha em sua direção se assustou. Olhou em todas direções possíveis que pudesse fugir, mas já não tinha mais tempo para tal. Era o seu fim.

.

“Espera, por que seria o meu fim?!” — Kagome pensou confusa.

— Você!

— Eu? — Foi então que a garota percebeu que já conhecia ele de vista. — Você é garoto de hoje cedo.

— Que?

— O do corredor. Você por acaso é do segundo ano? — Kagome perguntou alegremente.

— Sim!

— Que legal. Eu sou do primeiro ano, então…

— Ei!

— Hã?! — Kagome parou ao ser cortada. — “Acho que ele não gosta muito de conversar.”

— Então você mora ali? — Kagome apontou para a mansão.

— Sim.

— Você por acaso é monossílabo?

— Si… Não!

— Imaginei. — Kagome diz divertida.

— Isso na sua mão. — Ele notou a foto. — Quem é ele?

— Oh, ele. — Kagome segura a foto direito. — Ele é alguém muito especial para mim. Nunca mais terei a chance de ter algo assim na vida.

— …

— O destino é mesmo engraçado, não é? — Kagome sorriu tristemente. — Ele é meu amado, InuYasha!

— Você realmente é louca, garota!

— Louca eu? — Kagome respira fundo. — Quem você pensa que é para falar comigo assim?

— Não te interessa, sua pirralha. — Ele deu as costas a ela.

— Seu grosso!

.

Kagome ficou encarando até que o mesmo sumisse para dentro de casa. Revisou rapidamente a conversa… ou algo do tipo que tiveram. Ok, o louco da conversa ali era ele. Só podia ser.

  .

— Deve ser assombração do defunto! — Kagome gritou. — Esse idiota… Bonito, mas idiota.

 

Kagome olhou para baixo e ali viu a foto dele. Sua lembrança mais bonita dele. Aquele dia perfeito e inesquecível no parque.

— Eu nunca vou te esquecer, InuYasha! — Kagome beijou a foto delicadamente. — Você com certeza é o melhor cachorro do mundo, meu lindo akita.

.

.

Continua


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então não me mate, seus lindjos :3
Assim não terá os próximos capítulos... sabe -w-

Espero que tenham gostado e.e
Até mais! ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meu precioso, InuYasha!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.