Crônicas do céu escrita por Mandalay


Capítulo 2
Blue sky — soulxmaka


Notas iniciais do capítulo

.fanart usada como capa feita por Hangmoon (Deviantart) [https://www.deviantart.com/hangmoon/art/To-the-sky-371470636]



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Depois de o filme ter acabado, o garoto praticamente pulou do sofá para se acomodar em uma parte do tapete que não estivesse ocupada pela sujeira que haviam feito. Pegou o console, conectando-o ao televisor, escolheu o jogo que tanto desejava jogar e em menos de dois minutos, já era possível escutar o som de tiros, faíscas ou-seja-lá-o-que-fosse que indicava que ele estava totalmente absorto em seu entretenimento. Era possível cogitar a ideia de que ele fazia parte daquele universo digital; o tanto que reclamava por um golpe mal dado, coisa que fazia a loira soltar pequenos risinhos.

Se dando por vencida, acabou aceitando - sem que ele houvesse lhe pedido - o trabalho de recolher a sujeira que haviam feito durante a exibição do filme. Maka recolhia latas e embalagens, as separando adequadamente, enquanto colocava os restos de pipoca na vasilha de metal. Em menos de dez minutos o tapete estava livre de qualquer indício de sujeira - a louça ficaria por conta dele - ainda assim, o dia parecia não passar e Maka sentia uma inquietação estranha dentro de si, como se quisesse fazer algo mas sem saber exatamente o quê. Tentando ignorar a sensação, foi até a estante e pegou um de seus livros protelados, aqueles que ela perdia o fio da meada e deixava pelo caminho; o livro em questão não era o mais fantástico de todos, ela nem se lembrava o motivo de tê-lo deixado pelo caminho. O pegou, em seguida se jogando no sofá, procurou pela página marcada e, como se fosse acertada por uma ventania de repente, se lembrou do porquê tê-lo deixado para depois, era muito romancista e ela não tinha muita paciência para gêneros assim. Entretanto aquele domingo lhe dava todo o tempo do mundo para terminá-lo e foi isso que ela tentou fazer.

E assim prosseguiu-se parte do dia dos dois.

— Ô droga! - reclamou o garoto rolando pelo tapete — Hm, você limpou - comentou, notando a atitude que ela tivera, afinal era para ambos fazerem aquela tarefa.

Em seu íntimo, a loira lutava com todas as forças conter um suspiro.

— É - respondeu sem lhe direcionar atenção.

Tal atitude o afetou de uma forma inesperada, Soul observou mais atentamente o que ela tinha em mãos, como um meio de distrai-lo da derrota que levara no jogo.

— Esse não é o livro que você tinha largado pela metade?

— É.

— Será que dá pra dizer algo além de "é"?

— É melhor você prestar atenção no seu joguinho, Soul - aquela havia sido uma resposta mais que completa.

Maka não tinha o hábito de dar atenção ao outro quando havia um livro em suas mãos, por mais desinteressante que ele fosse. Sua sorte era que Soul a conhecia bem demais para ignorar tal ato infantil. Enquanto isso tentava dar a volta por cima em seu jogo, que corria bem, até ele ser atingido pelas costas por seu oponente e se tinha algo que ele não gostava era de sair perdedor em algo que ele era o mestre, modéstia a parte.

Em meio aos sons vindo do televisor, os olhos da loira estavam a ponto de se fechar quando leu um paragrafo que lhe chamou a atenção, "o céu azul parecia mudar as facetas das pessoas ao seu redor, era como se ela houvesse descoberto algo que estava embaixo do seu nariz o tempo inteiro" e, por algum motivo, seus olhos se voltaram para a janela, que até então estivera fechada pela densa cortina que balançava sofregamente pela brisa vinda de fora. Enquanto observava as luzes escapando por debaixo do manto escuro, parte da frase persistira em sua mente "céu azul". Se não estava enganada, o dia hoje havia amanhecido bem bonito, daqueles que era para se aproveitar fora de casa e não dentro dela. Fechou o livro, o segurando enquanto caminhava em direção a janela, após abrir as cortinas sentiu como se estivesse em êxtase. A vista a sua frente lhe tirava qualquer resquício de preguiça e aquela inquietação de antes voltara com tudo, acordando seus sentidos.

Finalmente tivera uma ótima ideia e sabia exatamente o que fazer com ela.

Seu olhar caiu sobre seu companhia, que parecia ainda mais entretida no jogo, sua expressão concentrada a fazia rir internamente se lembrando que ele não conseguia nem metade dela para estudar.

— Soul - chamou delicadamente.

— Soul - o albino jurava que algo o chamava ao fundo de seu embate eletrizante.

— Soul! - ele jurava que era Maka, mas ela estava entretida demais com seu livro.

E fora com ele que ela batera em sua cabeça.

— Ai, o que foi? - perguntou irritadiço, alisando o topo da cabeça, direcionando seu olhar á ela.

Como resposta ela apenas apontou para a janela. "Quê diabos isso significa?", pensou enquanto se lembrava que até então a janela esteve fechada. O dia lá fora parecia bonito, mas nada além disso.

— Então, o que a janela quer dizer?

A loira suspirara com a resposta.

— Vamos sair.

Sair? Sair pra onde?

Ela sabia que seria difícil dele perceber a ideia implícita, por isso optara por ser mais direta.

— Não vê que o dia está lindo? Ele pede praia.

— Eu recuso a oferta de te ver de biquíni - fora categórico e, foi categoricamente que ela lhe dera outra livrada.

— Não é pra nadar, é pra passar a tarde. Bobo.

— Isso é sério?

— Muito sério.

— Maka, é domingo. Será que nem hoje eu posso jogar em paz?

A sensação de que sua ideia fantástica para aproveitar o dia estava caindo por terra a incomodava, e apelar para sentimentalismo sempre fora algo descartável, mas ela não abriria mão do seu súbito desejo de ter mais da companhia do outro, que parecia não se importar muito com a súbita comoção da loira.

— Por favor, Soul.

— Não. Você pode ir sozinha.

— Mas eu quero aproveitar o dia com você!

— E eu quero ficar em casa!

A disputa de quem encarava por mais tempo fora decidida por Maka, ao se retirar em direção ao seu quarto, anunciando sua derrota com uma batida de porta. Quando saiu do cômodo, estava vestida de forma diferente, um shorts impermeável estampado, uma regata branca e uma blusa larga sobre os ombros. Tinha uma bolsa pela lateral e uma gata roxa nos braços.

— Estou saindo.

— E como vai chegar até a praia?

Maka apenas levantou Blair no ar, que disse.

— Eu posso levar a Maka-chan em uma das minhas abóboras. Nya.

Ah. Certo, ele tinha se esquecido momentaneamente que a gata era uma bruxa. O que o incomodava era ele não entender o porque de estar tão afetado pela notícia. Tudo o que ele queria era poder ficar em casa assistindo filmes e jogando, não sair e perder um dia tão bom para estar descansando embaixo do sol. Ao menos, agora seria apenas ele e o vídeo game. Sua tarde estava salva.

— Boa praia.

Sua resposta fora o bater da porta. É, ele conseguira irritar Maka.

Enquanto isso do lado de fora, garota e gata sobrevoavam Death City em uma abóbora de dia das bruxas gigantesca. O céu estava límpido, com poucas nuvens e algumas aves voando livremente pela vastidão azulada. Maka sorrira ao se lembrar que ela também pudera voar certa vez, fora trabalhoso alçar voo mas no final ela se saiu bem. Ela ao menos contara com Soul daquela vez.

Ter uma lembrança feliz dele naquele momento a deixava chateada.

Se bem que, para que ela conseguisse voar de verdade, ambos travaram uma discussão tão ridícula quanto a que tiveram hoje.

— Ele é tão idiota - murmurou com a cabeça sobre os braços, enquanto observava a bruxa que tinha a habilidade de se transformar em gata sentada a sua frente. Ela parecia concentrada em guiar a abóbora gigante, o que fazia Maka se questionar se ela sabia para onde estavam indo.

Para sua surpresa, ela tinha uma audição bem aguçada.

— Ora Maka, todos os homens são, o que diferencia são as mulheres que tem ao seu lado - comentou a observando por cima do ombro.

— Blair, você não esta ajudando.

Blair apenas sorriu, maneando a cabeça.

— Vai por mim, o Soul é diferente. Ele realmente gosta de você.

As duas trocaram um olhar significativo.

— Como pode ter certeza?

— Ele vai vir atrás de você.

A artífice de foice esperava que a gata estivesse certa. Um suspiro pesado passara por seus lábios enquanto sentia uma corrente diferente de ar balançando seus cabelos, seus pensamentos ainda insistiam em voltar a pequeno argumento que tivera com Soul e honestamente, ela só queria que ambos deixassem esses hábitos infantis para trás.

— Parece que chegamos! - anunciou a bruxa.

As praias de Death City eram grandes e brancos cartões postais. Areia branca, mar azul, tudo isso no meio do deserto. As vezes era difícil de Maka acreditar na geografia daquele lugar mas ali estava ela, sentada a beira mar com uma gata ao seu lado.

Blair estava aninhada em seu colo, aproveitando os afagos da artífice quando resolvera perguntar algo que a deixara curiosa no momento em que Maka a chamara para saírem juntas. Ela não tinha certeza se era algo relacionado as vozes alteradas que ouvira na sala de estar.

— Porque quis sair hoje Maka?

— Não sei, deu vontade. Aí me lembrei de algo que ainda não tinha feito.

O sol rugia, alto no céu.

— O que? - questionou a gata.

Maka pegara a bolsa que trouxe consigo, a abrindo cuidadosamente e tirando de lá uma câmera fotográfica. Parecia das boas, daquelas que custariam uma nota preta.

— Não sabia que tinha uma câmera, nya. Você gosta de tirar fotos Maka?

Ela deu um sorriso amarelo.

— Não gosto. Mas meu pai achou legal me dar algo além de livros no meu aniversário, só nunca usei ela de verdade, nem sei como funciona.

Se quisesse, ela conseguia se lembrar de como aquele momento ocorrera. Seu pai a havia convidado para ir a cafeteria, o que não parecia ser nada grande, aquela altura ela não dava tanta importância para aniversários mas fora surpreendida quando, um garçom trouxera junto das canecas de café um pequeno bolo com velas em cima, ele sorria feito um bobo vendo a surpresa dela estampada para quem quisesse ver. Imagine quando ela abrira o único embrulho que tinha em mãos e deparara não com livros mas sim com uma câmera fotográfica.

Ela tentara se convencer de que aquilo era algo bom, assim como seu pai, a incentivando a tentar um hobbie diferente. Bem, ao menos aquele fora o presente certo, ele alegava que não havia trocado nada daquela vez.

A gata fuçou a bolsa, retirando dela um pequeno manual.

— Por isso trouxe esse monte de papel, certo?

Maka estava vermelha. Um sorriso corajoso se abria em seu rosto.

— Sim, vou tentar algo hoje.

Com isso dito a gata acomodou-se na pequena toalha quadriculada ao lado da loira, deixando o manual em seu colo, enquanto Maka se preparava para tirar sua primeira foto. Ela não imaginara que seria algo complicado, seguindo o passo-a-passo do manual, tudo se mostrava simples. Optara por fotografar o mar e sua vastidão, enquadrando parte dela em sua lente, depois olhando o visor da câmera, ela notou a nitidez da paisagem registrada, mas não era nada com que imaginara, na realidade ela era bem sem graça.

— Não acho que ficou boa. O que você acha Blair?

A gatinha observava a imagem, inclinando a cabeça.

— Falta uma modelo.

— Modelo?

— Algo para ser o centro da imagem, que nem a Blair é o centro do Chupa Cabras.

A referência não fora das mais construtivas, mas ajudara a loira a enxergar o que ela queria dizer.

Observando o cenário ao seu redor ela via poucos modelos, algumas pedras, pássaros e a gata ao seu lado. Não pensou muito e tirou uma foto de Blair. Olhou a imagem e sorriu orgulhosa.

— Agora esta melhor, o que acha?

A gata se olhou na foto, inclinou a cabeça e deu um aceno de cabeça.

— Esta bem melhor. Uma pena não ter tanta coisa por aqui.

Maka se levantou cuidadosamente.

— Vou procurar algo para fotografar, quer vir comigo Blair?

A gatinha não pensou duas vezes, pulando em direção a Maka, sendo acomodada sobre a cabeça da loira. Ela era incrivelmente pequena e leve de se carregar.

Caminhando, as duas encontraram vegetações curiosas, aves em seu ninhos alçando voo, buscando por comida (que eram peixes e que Blair tentou roubar), crustáceos, uma arraia que acabara encalhada na maré baixa (que Maka tentara ajudar a resgatar), pedras e mais pedras e formas curiosas de pedras, conchas. Tudo isso registrado pela câmera de Maka, tendo como cenário um sol radiante.

Passando foto por foto, a loira se perguntava se fotografar era realmente um bom hobbie, até então tudo parecia a mesma coisa e nada conseguia atrair sua atenção.

Tudo corria tranquilamente bem até ela sentir uma presença singular de alma em seu radar. 

— Ei, Maka! - uma voz conhecida se fez ouvir, bem ao fundo.

Blair estava certa, ele acabou vindo atrás dela e corria até onde a loira estava.

Quando estava próximo o suficiente, começou a caminhar de forma apressada até estar de frente a artífice com as mãos sobre os joelhos, ofegando. O ar parecia queima-lo por dentro e enquanto lutava com sua respiração para se recompor, balançou a cabeça. Maka o encarava surpresa, Soul viera atrás dela e agora estava ali, tentando respirar. Se não estivesse paralisada pela realização, teria fotografado o albino naquele momento. 

— Te achei! Que diabos que você veio fazer aqui, mais um pouco e chega no píer! 

— Píer?

Maka não se lembrava de um píer ali, naquela praia que nem nome tinha.

— É. Um pouco mais a frente tem um, eu vim aqui uma vez com o seu velho.

Ela adoraria ter dado atenção ao começo da frase, ter virado a cabeça e poder enxergar o cais que estaria bem ali, onde Soul havia indicado mas tudo que seu cérebro processara no momento fora o final dela. O quê? Como assim Soul tinha uma boa relação com seu pai mulherengo a ponto de saírem juntos e guardarem segredos dela?

— O quê? Porquê? O que você e meu pai fariam aqui?

Como se ainda estivessem tendo aulas no Shibusen, o sinal vermelho tocara na cabeça de Soul, chamando sua tenção para o que acabara de dizer. Não seria uma boa ideia contar que ele pedira conselhos ao pai dela sobre locais para onde levá-la em um possível encontro. Ao menos, Spirit dizia que ali era lindo a noite. Surpreendentemente ele conhecia muito bem a filha que tinha e sabia como surpreendê-la, mas nem sempre essas tentativas surtiam bons resultados.

— Não interessa no momento - tentou desviar do assunto, até notar o objeto nas mãos da loira — Eu não sabia que tinha uma câmera.

Soul estava nervoso, ela conseguia perceber como seus olhos não paravam em um ponto único e o rubor em sua rosto não era reflexo da corrida, ele estava escondendo algo, mas ela decidira fisgar a isca momentaneamente para ver até onde a conversa iria.

— Ganhei dele, pensei em usá-la hoje. Aqui, veja o que tirei.

Com o aparelho em mãos, Soul começou a passar as fotos que ela havia tirado pela tarde e a única coisa que lhe vinha a mente era que Maka estava estagnada ao posto de amadora.

— Posso tirar uma?

— Claro.

Ele tinha uma ideia.

— Então vamos ao píer.

Não que as fotos dela fossem ruins mas como não tinham um foco específico pareciam ser qualquer coisa, não algo que ela faria. Não havia o selo Maka de qualidade, não parecia que fora ela quem tirara as imagens, era isso ou ela realmente não era boa com fotografia.

O brilho do sol não estava mais no alto, ele parecia cansado, enquanto se recolhia aos poucos no horizonte. Nenhum dos dois notara quanto tempo havia passado e ainda assim, nada parecia estar fora do lugar, a loira esquecera do motivo de estar chateada com sua arma e ele parecia animado com a ideia que tivera. Uma linha escura se formava a frente dos dois, parando alguns metros no mar e se não houvessem dito que ali existia um píer, ela duvidaria.

Quando chegaram ao destino ele pediu que Maka se aproximasse da beirada, com Blair em seus braços. O céu, agora com algumas nuvens parecia ser o plano de fundo perfeito.

— Pronto.

A foto ficara ótima.

— Deixa a gente ver!

Com a câmera mais uma vez em suas mãos Maka podia entender com clareza o que Blair queria dizer com modelo, a foto ficara linda, de tirar o fôlego. Por mais que ela não se imaginasse como uma boa modelo.

— Não sabia que entendia de fotografia, Soul.

Memórias indesejadas das sessões de foto de família lhe vieram a cabeça.

— É, isso é uma grande dor de cabeça.

A loira riu.

— Sério, isso aqui é lindo. A câmera devia ficar com você, toma.

Agora era Soul quem estava com o objeto em mãos.

— Mas ela é sua Maka!

— E eu percebi que não tenho talento com ela, por isso estou dando a você.

— Sério?

— Sério.

Ele encarou a câmera mais uma vez, examinando-a, imaginando como seria poder tirar fotos de Maka quando bem entendesse e de todos os outros que sempre reclamavam que não tinham como registrar os momentos do grupo.

Não era uma ideia ruim. Não agora. Não com Maka.

— Tudo bem.

Ao final do dia, Soul tinha uma boa porção de fotos da loira para guardar em seu quarto e dos dois juntos para deixar pelo apartamento.


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Notas finais do capítulo

BOOYAH!! Em uma madrugada atualizo três categorias e em duas delas consigo publicar dois capítulos de uma vez, o que deu em mim hoje? Mas sinceramente, eu queria deixar tudo nos trinks antes de sumir por mais uns dois meses [risos nervosos] ou vocês acham que essa belezinha vai ser atualizada rapidamente? Caso sim, podem esquecer porque enquanto eu não publica-las no clube eu não passo nada para cá. É.

AAAAAAAAHHHHHSOMAAAAAAAAAHHHH meu shipp querido, como é bom deixar mais alguma coisa dos dois por aqui [makes a heart with the force of the entire universe] e essa oneshot ter sido a minha ideia inicial para essa série, eu fico cheia de emoções.

O que posso dizer? Adoro praias, queria um pouco de amizade entre Blair e Maka (e abóboras voadoras), tentei trabalhar a Maka fotografando mas como podem imaginar, ela só é boa lendo e depois, arrisquei o Soul como fotógrafo e deu certo. É, foi um bom texto. Espero que tenham gostado porque eu gosto muito de Blue sky, principalmente da briguinha que os dois tem XD [one side note] não sei onde situar essa oneshot (!!!) se me lembro bem, só fui escrevê-la bem depois de Be my lady! mas os eventos nela ficam contraditórios em relação ao tempo com esta aqui. Bem isso fica a cargo da imaginação de vocês, só quis deixar essa explanação mesmo.



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