Roommates escrita por weasleyyys


Capítulo 5
College - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, fora Temer (essa já tá velha, mas não ligo)
Segundamente, relouuuuuu!
Meus amores, cadê vocês? Todo mundo sumiu desde o penúltimo capítulo. Eu fiquei esperando que nem uma trouxa alguém comentar, mas me deixaram alone :(
Desculpem pela demora, mas fiz um capítulo bem looongo dessa vez. Eu queria ter dividido em mais uma parte, mas se eu fizer isso vai ficar estranho, porque não tem nenhum intervalo de tempo longo o suficiente para que eu faça isso, então deixei assim mesmo.
Voltando, por favor, comentem alguma coisa! Falem comigo! Queria ter a força de vontade de dizer que a fanfic não é movida a comentários, mas a verdade é que ela é, porque não adianta escrever se ninguém vai ler, certo? Não me importo de ser um comentário com duas palavras que sejam, desde que me digam o que estão achando ♡
O capítulo tá aquiiiii



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Liz 

— Agora você vai conhecer as três melhores pessoas do mundo, tirando eu — Luke disse após voltarmos para a praça, que continuava cheia de gente. Franzi a testa, o olhando indignada.

 

— Eu sou a melhor pessoa do mundo — constatei. Luke riu com desdém.

 

— Você é tão inocente que chega a ser bonitinho — comentou, o que só ajudou a comprovar minha mais nova teoria sobre Luke: seu lema de vida era "Sou incrível", e a primeira coisa que ele dizia para si mesmo de manhã era: "Você é lindo e as pessoas te amam."

 

— Nem venha — pontuo, batendo em seu braço para fazê-lo parar antes que fosse tarde demais. Como que para comprovar seu ponto de vista, um grupo de garotas passou por nós, elogiando desde o cabelo bagunçado dele até a cor do tênis. Quando elas desapareceram de vista, Luke se virou para mim com um sorrisinho:

 

— Viu? 

 

— As pessoas só te dão bola porque você é bonito — constatei. — Se você fosse feio e ainda falasse as merdas que você fala ninguém ia te suportar. 

 

— Isso é verdade — uma voz comentou, e notei que Luke havia me conduzido para um dos banquinhos ao redor da praça, onde uma garota e dois garotos estavam sentados.

 

— Ha, ha — Luke disse sem nenhuma emoção para o autor da frase, um garoto moreno de cabelos pretos. — É assim que recebe seus amigos depois das férias, Leo? 

 

O garoto riu, se levantou e ele e Luke trocaram um daqueles apertos de mão másculos que os meninos fazem. Bom, acho que era pra ser másculo, mas o "bam!" que eles fizeram seguido pelo balanço dos dedos como tentáculos no final estragou essa imagem. 

 

— Jason, May! — Luke então se voltou para os outros dois amigos, que haviam acabado de se levantar, e os abraçou. 

 

— Quem é a sua amiga? — o garoto loiro, que devia ser Jason, perguntou.

 

— Essa é a Elizabeth, estamos dividindo um apartamento — Luke sorriu, sabendo o que o esperava. 

 

Dei uma cotovelada em seu abdômen. Ele só estava querendo me irritar porque eu tinha dito que ele era insuportável. 

 

— Liz — corrigi, sorrindo amigavelmente para os outros três. 

 

— Prazer Liz — Jason apertou minha mão de forma solene, mas não consegui decifrar se ele estava falando sério ou só brincando. 

 

— Aleluia! — exclamou a garota chamada May. — Se você é amiga de Luke, com certeza é legal, porque aguentar ele não é fácil — comentou, sorrindo e me dando um abraço. — Vamos ser amigas. 

 

Ri, gostando de cara da garota. May tinha cabelos castanho-claros e olhos cor de mel, com um estilo meio vintage. Por último, Leo me abraçou e falou, com um sorriso sapeca nos lábios:

 

— Ela vai precisar passar pela pegadinha de calouro. 

 

Os três soltaram gargalhadas, e franzi a testa. Eles não iam-

 

— É verdade — Luke concordou, me encarando. — Você vai precisar se cuidar o ano inteiro se quiser evitar a pegadinha obrigatória para os calouros.

 

— Se eu fosse você, nem me preocupava. É inescapável — Jason assegurou, e gemi, já sabendo que eles não iriam me poupar dessa incrível experiência.

 

Conversamos por mais um tempo, e acabei descobrindo que Leo era brasileiro, mas que veio fazer faculdade de Jornalismo na NYU e agora estava morando aqui, bem longe da família. Jason era de Nova York mesmo, e já estava no terceiro ano do curso de Medicina, enquanto May estava no segundo ano do curso de Música, e vinha do Texas. 

 

Fiquei curiosa para saber como eles haviam se conhecido, já que faziam cursos bem diferentes um do outro, e May me explicou que Luke e Leo se conheceram por conta de fazerem o mesmo curso na faculdade, e que conheceram May há alguns meses quando ela se fantasiou de Billie Joe Armstrong para um evento de músicas que aconteceu no campus. Como os dois eram loucos pelo Green Day, foram falar com ela, e desde então viraram amigos. Jason era o mais novo membro do grupo (fora eu, aparentemente), e eles se conheceram no dia que foram em um banana-boat na praia. 

 

Quando deu o horário da aula, eu já sabia da vida deles praticamente inteira, e eles da minha. Era uma galerinha legal, e me vi desejando realmente ser amiga deles.

 

— E que os Jogos comecem — Leo anunciou, andando conosco até o prédio principal da NYU, onde todos se reuniam no primeiro dia de aula para dar as boas-vindas aos calouros e receberem seus horários e as regras. Nós cinco seguimos a onda de alunos que seguiam pelas enormes escadas que levavam para cima da construção, nervosismo e euforia se misturando dentro de mim de um jeito engraçado. 

 

Passamos por corredores impecáveis, com obras de arte e mapas pelas paredes, e quando vi estávamos entrando por uma porta de madeira polida que dava para o maior auditório que eu já havia visto. 

 

As fileiras de cadeiras se organizavam em meios círculos ao redor do palco, também enorme, e calculei que aquele espaço podia comportar todos os alunos da universidade facilmente. Nos sentamos em uma das fileiras do meio, e alguns minutos depois uma mulher alta e morena apareceu no palco. Ela tinha uma pose elegante e usava um terno preto que me fez querer ser como ela quando crescesse. 

 

— Sejam bem-vindos! — ela começou, e todos começaram a bater palmas e gritar em agitação. Quando a algazarra cessou, ela continuou. — É um novo ano, e algumas coisas mudaram. Muitos já não estão mais no meio de nós, e muitos estão se juntando a nós hoje, para uma nova etapa e tal — ela fez um gesto de desdém com a mão, como se achasse desnecessário ficar perdendo tempo falando esses discursos decorados. — Bom, eu vou direto ao ponto. Meu nome é Diana e sou a coordenadora principal da NYU, e não espero nada menos do que o sucesso vindo de cada um de vocês. Quem já estuda aqui desde ano passado sabe que as coisas não são moleza, e que é preciso se adequar ao ritmo da universidade, e não a universidade se adequar ao seu ritmo. Esse ano, como em todos os outros, teremos atividades extracurriculares, eventos especiais, palestras e muito mais, mas isso vai acontecendo ao longo do ano e vocês serão notificados mais tarde. Hoje teremos apenas as apresentações, já que vai ser gastada uma manhã inteira comigo falando e o evento de boas-vindas. Aos calouros, quero que saibam que eu e todo o corpo decente estamos muito felizes de receber vocês aqui na universidade, e espero sinceramente que vocês tenham uma experiência incrível em nosso meio. Agora chega de enrolação. O cronograma de aulas de cada turma pode ser retirado no primeiro andar com algum dos secretários, vocês só precisam dizer seus nomes e em que curso estão inseridos. Amanhã quero ver todos vocês começando a estudar pra valer, mas hoje podem se divertir, então aproveitem. 

 

Com isso, Diana se retirou do palco e música alta começou a tocar, todos os alunos gritando e dançando. De repente, um garoto subiu no palco e anunciou: 

 

— Quero todos os novatos aqui! Vocês precisam passar pela cerimônia de iniciação! 

 

Ah, tá. Já não bastava ser caloura e estar sendo ameaçada por meus amigos de sofrer uma pegadinha quando menos esperasse, ainda iria passar vergonha na frente da universidade inteira. Eu nem, obrigada. 

 

Luke me cutucou com o ombro, sorrindo divertido. Fiz que não era comigo. 

 

— Vamos, não se acanhem! — o garoto no palco insistiu, e alguns jovens começaram a se levantar. 

 

— Liiiiz — cantarolou Leo. — Não se acanhe. 

 

Balancei a cabeça quase freneticamente, implorando para que eles calassem a boca. Ouvi o garoto incentivar mais uma vez os novatos a subirem, e foi aí que senti meus pés serem tirados do chão. 

 

— Luke! — berrei, esperneando. — Pelo amor de Deus, me larga.

 

Ele riu alto no meu ouvido, o que me fez encolher o pescoço, ainda me debatendo. Começamos a nos aproximar do palco, e eu nunca desejei tanto ser mais alta. Claro, minha estatura sempre foi um pouco abaixo dos padrões, mas eu não me incomodava muito em ser baixinha. Bom, exceto quando diziam que se eu quisesse brigar precisaria morder os tornozelos do oponente, ou quando me arrastavam para uma cerimônia louca de iniciação. 

 

Quando percebi que Luke iria ignorar totalmente meus protestos, comecei a choramingar. Além de precisar passar por um teste, eu seria literalmente carregada até lá. Finalmente, isso o parou por uns instantes.

 

— Se eu te soltar, você vai? — Luke pediu, erguendo as sobrancelhas. Engoli em seco, vendo que não tinha saída. 

 

— Sim — prometi desanimada, assentindo e sentindo meus pés voltarem a tocar o chão. Dei um passo em direção ao palco, que já começava a se encher de gente, e me virei para trás, resolvendo refrescar sua memória. — Eu te odeio. 

 

— Fofa — foi tudo o que Luke disse, os olhos ainda brilhando divertidos, se afastando. 

 

Subi no palco junto com um grupo de cinco ou seis calouros, e nos postamos em uma fileira, esperando algo acontecer. 

 

Após cerca de um minuto, todos os novatos haviam subido — ou pelo menos todos os que não conseguiram escapar —, e o garoto voltou a falar:

 

— Sra. Spess, pode colocar o slide — ele sinalizou para que nós sentássemos nos cantos do palco, e foi o que fizemos, deixando o espaço central livre, onde foi refletido na parede um slide com o título: A Suprema e Mágica Iniciação Super Secreta da Organização Secreta Também Conhecida como NYU (ou SMISSOSTCNYU). Minha boca se entreabriu, e encarei aquilo imaginando que estava ficando louca. — Isso, — ele continuou. — é o ponto onde suas vidas vão mudar para sempre, pequenos aprendizes. 

 

Ouviram-se risadas por todo o auditório. 

 

— Vai funcionar assim: eu vou chamar vocês, um por um, para virem à frente e sentarem naquela cadeira — ele continuou, apontando para uma cadeira que foi colocada no centro, mas foi interrompido por Diana, que sussurrou algo em sua direção. — Ah, certo! Esqueci de me apresentar, meu nome é Scott, e eu sou um quartanista da Lufa-Lufa! — Foi mais ou menos nessa parte que eu comecei a pensar que os danos ao meu cérebro deviam ser graves, porque a minha vida definitivamente não era uma releitura de Harry Potter. Fiquei esperando alguém interrompe-lo e gritar: "É só zoeira, pessoal!", mas Scott continuou sem interrupções. — Hoje é o dia de vocês serem selecionados para suas casas, e como eu ia dizendo, cada um vai se sentar nessa cadeira e responder um quiz pessoal para ser direcionado a uma das quatro Casas — Scott começou a se mover para fora do palco, mas Diana sussurrou algo mais uma vez, e ele voltou. — Ah, se alguém não sabe quais são as Casas, o que eu acho meio difícil-

 

— Scott! — a diretora ralhou com ele, arrancando mais risadas da plateia. Olhei para as fileiras centrais e encontrei Luke, May, Leo e Jason me encarando e abanando que nem loucos. 

 

— Desculpe, diretora — ele pediu. — Bom, como eu ia dizendo, as Casas são: Sonserina, para os ambiciosos, Grifinória, para os corajosos, Lufa-Lufa, para os gentis e Corvinal para os inteligentes. Você aí, de cabelo rosa, pode começar! 

 

Uma garota se levantou, bem na frente do palco, e se dirigiu até a cadeira, onde se sentou e pegou um microfone. 

 

Um texto apareceu na tela, e uma musiquinha angelical começou a tocar ao fundo. 

 

"A Suprema e Mágica Iniciação Super Secreta da Organização Secreta também Conhecida como NYU apresenta: o GRANDE teste.”

 

Vocês, novatos, estão prestes a se tornarem membros de uma das quatro Casas, e parte ativa da NYU. Para isso, pedimos que cada um de vocês venha a frente e responda o mais honestamente possível à essas perguntas."

 

A mensagem foi apagada e uma nova surgiu:

 

Prezado(a) aprendiz(a): está pronto(a)?"

 

Mas não havia alternativas de múltipla escolha, então você precisava responder o que desse na telha, e sua resposta aparecia na tela. 

 

A garota falou "não muito" e sua voz foi amplificada pelos auto-falantes, sua resposta aparecendo no telão. A plateia riu, e ela conseguiu dar um sorriso, já se preparando para a próxima pergunta, que apareceu na tela em seguida:

 

"Qual você prefere: Harry Stiles ou Shawn Mendes?"

 

Nessa ela precisou de um pouco mais de tempo para pensar, e eu não poderia culpá-la. Por fim, escolheu o Harry. 

 

E assim foi. Cerca de cinco perguntas depois, o seu resultado apareceu na tela: Lufa-Lufa. Vários estudantes comemoraram na plateia, e ela saiu do palco. Na próxima meia hora a fila foi encurtando cada vez mais diante dos meus olhos, perguntas das mais fáceis até as mais aleatórias sendo usadas, e então chegou a minha vez. 

 

Me levantei o mais discretamente possível e me dirigi à cadeira do centro, pegando o microfone e sentando. 

 

A única pergunta que se repetia para todos apareceu na tela: 

 

"Prezado(a) Aprendiz(a): está pronto(a)?"

 

Gostaria muito de poder dizer que respondi de forma calma e ponderada. Aliás, eu juro que tinha até ensaiado minha resposta: algo simples e direto, como "sim", mas minha mente ficou em branco, e as únicas palavras que saíram foram:

 

— Só vai.

 

Imediatamente, prendi a respiração, querendo me socar internamente, e o auditório explodiu em risadas. 

 

"Qual sua série preferida?"

 

Puxei o ar, agradecida pela pergunta fácil.

 

— The Hundred — Respondi. Algumas pessoas emitiram sons de aprovação. 

 

As perguntas continuaram:

 

"Você acredita que o Michael Jackson está vivo?"

 

Parei por um momento, ponderando minha resposta, e assenti. 

 

— É, vai saber. 

 

"Por que os homens têm mamilos?"

 

Na verdade, eu sempre me perguntei isso. Ô coisa inútil. 

 

— Também gostaria de saber — falei, arrancando mais gargalhadas da plateia. 

 

"Qual a melhor atração de um parque de diversões que você já visitou?"

 

— Hã... Acho que a Space Mountain na Disney e aquele brinquedo do castelo de Hogwarts na Universal. 

 

"Estamos quase chegando em uma resposta. Espere... Você já bateu em alguém?"

 

Encolhi os ombros: ontem mesmo eu havia dado um tapa na cabeça de Luke quando ele tentou roubar meu sorvete. 

 

— Já. 

 

"Chegamos a uma decisão, pequeno(a) aprendiz(a): sua Casa é Grifinória! Seja feliz."

 

Fiquei lá, estática, por um segundo, e depois me toquei que era a melhor Casa que eu poderia ter sido colocada. Nos testes que eu havia feito no Pottermore essa havia sido a minha Casa, mas na NYU poderia ser diferente, levando em conta o tipo de perguntas que eram feitas. Mas não foi. Uhu. 

 

Quando saí do palco e voltei para a fileira onde estavam Luke, May, Jason e Leo, eles me cumprimentaram e zoaram da minha cara, mas eu estava feliz demais pra me importar. 

 

— Essa aqui sabe o que está fazendo — Leo bateu em meus ombros, alegre, e me encarou seriamente. — Somos companheiros de Casa! 

 

Ergui as sobrancelhas para ele, levantando a mão e batendo um high-five. May balançou a cabeça. 

 

— A Corvinal é a melhor, sem discussão. 

 

Jason virou a cabeça em sua direção rápido como um personagem de filme de terror, e pediu:

 

— Como é que é?

 

Luke se postou ao seu lado com a mesma indignação, mas May não se deixou abalar, e apenas balançou os ombros. 

 

— Sonserina rainha, as outras nadinha — Luke falou com uma voz esganiçada, imitando aquela fala que dá vontade de vomitar em qualquer um. 

 

— Ei! — Eu, May e Leo exclamamos, e entramos em uma discussão infinita sobre qual era melhor.

 

— 


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Notas finais do capítulo

É isso o que tenho pra hoje, queridos. Resolvi postar pra ver se me animo, porque tive uma prova de biologia hoje que acabou com meu astral, eca.
BEIJOSSSS E ATÉ THE NEXT CHAPTER



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