Civil War escrita por Dark Sweet


Capítulo 6
Surpresa


Notas iniciais do capítulo

Hey, bebês! Como diz o nome do capítulo: SURPRESA!!!! Sim, eu voltei e, sim, ainda estou viva. Eu sei, demorei, mas voltei, né non? Não tenho muito o que falar, então boa leitura e é nós.



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 Foi uma luta para que eu conseguisse dormir. Eu passei a noite toda eufórica e me xingando por ter esquecido do aniversário do Tyler. Se não fosse esse lembrete da Sexta-Feira, não teria lembrado mesmo.

Eu já tinha acabado de acordar, já tinha tomado meu banho, tomado café e agora estava rodando pelo quarto a procura da lista que tinha anotado tudo que precisaria comprar.

Só que eu não a encontrava de jeito nenhum.

—Sexta-Feira, eu não encontro minha listinha. – encarei o teto.

—Talvez porque você esteja procurando um pedaço de papel e não seu celular. – franzi o cenho.

—Eu anotei tudo no meu celular? – Sexta-Feira soltou uma resposta positiva. – Certo. E onde está meu celular? –

—Em baixo das cobertas. – a resposta veio rápido.

Caminhei até minha cama e apalpei as cobertas. Quando não encontrei o celular, puxei elas afim de encontrar o dito cujo.

Acabei o achando no chão, junto com meu queixo.

—Misericórdia, Jesus! – falei afobada pegando-o do chão e analisando-o. Nenhum arranhão. – Ufa. – suspirei com a mão no peito.

—Precisa de mais alguma coisa, Melinda? – pensei um pouco.

—Ahm, não. Obrigada. – agradeci indo até a porta.

—Sua carteira, Melinda. – bati na testa, dando meia volta. – Em cima da escrivaninha. –

Peguei minha carteira, tentando lembrar se tinha esquecido mais alguma coisa.

—É. Isso é tudo. Obrigada, Sexta-Feira. – sai do quarto. – Será que o Tony não poderia dar a Sexta-Feira para mim? Acho que sem ela eu não sobreviveria um dia. – falei sozinha. – Fora que ele é Tony Stark. Deve ter várias outras Inteligências Artificiais. –

—Eu não vou dar a Sexta-Feira para você. Ela é minha. – Tony respondeu passando por mim.

—Você tem que aprender a compartilhar as coisas, sabia? – cruzei os braços.

—E eu compartilho. A Sexta-Feira pode fazer quase tudo que vocês pedirem. – respondeu. – Só quando... –

—Eu não precisar dela. – completei imitando ele. Revirei os olhos. – É, estou sabendo. –

Tony olhou para minhas mãos.

—Você pretende ir à algum lugar? – arregalei os olhos.

—Meu pai eterno. –

Sai caminhando apressada sem responder Tony. Assim que entrei na sala, Wanda apareceu na minha frente antes que eu chegasse até a porta.

—Hey. – ela sorriu.

—Bom dia, Wandinha. – beijei a bochecha dela.

—Bom dia. – Wanda respondeu com um leve franzir de sobrancelhas.

—Tchauzinho. – acenei passando por ela.

—Melinda, espera. – não dei atenção.

Se eu parasse e ela falasse qualquer coisa, eu não calaria mais a boca e isso só me deixaria mais atrasada ainda.

Só que então, eu parei. Não porque eu quis, mas porque fui obrigada.

Wanda tinha me feito parar de caminhar antes mesmo que eu chegasse perto dos sofás.

Olhei para meus pés. Ele estavam com feixes vermelho ao redor.

—Wanda, eu não posso conversar agora. – falei tentando me soltar. Ato inútil. – Estou atrasada. –

—Aconteceu alguma coisa? Por que está tão apressada? – indagou.

—Eu tenho que ir ao mercado. Agora você pode me soltar? –

—A dispensa está vazia? – revirei os olhos.

—Não, não esse tipo de compra. Não é para o Complexo que estou indo ao mercado. –

—Estou confusa. – suspirei.

—O aniversário do Tyler é daqui a três dias. Estou indo comprar umas coisas para o que eu vou fazer para ele. – respondi. Meus pés foram libertados.

—O que você está aprontando? – a encarei. Wanda estava com os braços cruzados, os olhos semicerrados e a beleza exuberante dela, claro.

—Bom, eu posso te contar se você vier comigo e me ajudar. – sorri.

—Deixa eu só... – a interrompi caminhando até ela.

—Deixa de besteira. Você está linda. – segurei a mão dela, a puxando.

Saímos do complexo indo até o estacionamento. Caminhei até meu carro, sendo seguida por Wanda.

Parei em frente do carro, procurando a chave nos bolsos. Nada.

—Você esqueceu a chave? – ela arqueou a sobrancelha.

—Não sai daqui. – pedi, entregando meu celular e minha carteira a ela e correndo de volta para o complexo.

Cheguei no meu quarto, peguei a chave sobre a escrivaninha e sai correndo novamente.

Ao passar por um dos vários corredores, acabei encontrando Steve e quase o levei ao chão quando esbarrei nele.

—Hey, Capicolé. Quero falar com você depois. – falei, olhando-o sobre o ombro e voltando a minha corrida.

Wanda estava distraída, mexendo no meu celular. Me aproximei dela, causando-a um sobressalto.

—Tenho que me acostumar com essas sua velocidade acima do normal. – sorri, entrando no carro. Ela fez o mesmo.

—Não deve ser algo muito difícil. Digo, o Papa-Léguas era rápido. – a encarei.

—Não é a mesma coisa. – ela retrucou devolvendo meu celular.

—Como foi que você descobriu a senha do meu celular? Não responde. – a interrompi antes mesmo que abrisse a boca. – Provavelmente a resposta envolve seus poderes e minha cabeça. –

—Sim, envolvem. – Wanda sorriu. – Então, o que você pretende fazer para o Tyler? –

***

—Qual o próximo item da lista, Bruxinha? –

—Morangos. – ela respondeu após olhar meu celular. – Não sabia que você gostava de morangos. –

—Ah, eu gosto. Amo morango com chocolate. – empurrei o carrinho. – Mas o Tyler ama mais do que eu. É impressionante o quanto ele ama morangos. – sorri. – Acho até que ele ama morangos mais do que me ama. – dei de ombros.

—Acha que ele irá gostar dessa sua ideia inusitada? –

—Se está perguntando isso por causa da pequena fobia dele, pode esquecer. Tyler irá driblar isso facilmente. – fiz um gesto de dispensa com a mão.

—Ninguém dribla um medo assim tão fácil, Melinda. – peguei três caixas de morangos, colocando no carrinho.

—Relaxa, Wanda. Ele estará comigo. Eu sou uma ótima distração. – sorri. – Ele nem notará que vamos estar a alguns metros do chão. – a sobrancelha dela ergueu.

—Alguns metros? –

—Qual o próximo item? – ela suspirou balançando a cabeça.

Antes que Wanda respondesse, uma mulher se aproximou da gente com uma criança no colo.

—Oi, licença. Eu não quero atrapalhar as compras de vocês, mas será que eu poderia tirar uma foto da minha filha com vocês? – a mulher falou tímida. – Ela é uma grande fã de vocês duas. –

—Vocês não estão atrapalhando. – falei deixando o carrinho de lado, indo para perto das duas. – Hey, princesa. Como você se chama? – indaguei sorrindo.

—Juliet. – a garotinha respondeu fazendo um sorriso triste brotar em meus lábios.

—Juliet. Filha de Júpiter. – murmurei. – É um lindo nome, sabia? – sorri. – Vem, Juliet. Vamos tirar uma foto. – peguei a garotinha no colo, que me abraçou apertado. – Ai que abraço gostoso. – abracei ela de volta.

—Chama a Wanda para cá. – Juliet sussurrou fazendo-me rir.

—Wanda, ela está te chamando. Vem, bebê. –

A Bruxinha ficou parada no lugar, como se pensasse se viria ou não. No final, ela acabou ouvindo a voz da razão e ficou do meu lado.

Coloquei Juliet no meio de nós duas e beijamos as bochechas dela no exato momento em que a foto foi tirada.

—Vem, mamãe. Você também merece uma foto. – a chamei. Ela soltou uma risada.

—Não precisa. –

—Ah, deixe de coisa. – falei indo até ela com Juliet ainda no meu colo.

Um homem passou ao meu lado e eu o parei.

—Moço, você poderia tirar uma foto nossa? Coisa rápida, prometo. –

—Claro. –

A mãe da garotinha entregou o celular ao homem e se juntou a mim e Wanda. Sorrimos para a câmera e pronto.

—Muito obrigada. – agradeci ao homem que devolveu o celular a mulher e se afastou.

—Eu gosto muito de vocês duas. – Juliet falou sorrindo.

—Acabei de te conhecer e já gosto muito de você, pequenina. – Wanda beijou o rosto dela.

—Eu também já gosto de você, princesa. – respondi abraçando ela. – Mas agora nós precisamos ir, tudo bem? – ela assentiu.

—Obrigada. – Juliet beijou meu rosto.

Ela deu um beijo em Wanda e eu a devolvi para a mãe.

—Muito obrigada, meninas. Vocês são grandes heroínas. Nunca duvidem disso. – a mulher falou causando-me um sorriso.

—Tchau, tchau. – acenei para as duas que foram sumindo da minha vista.

—Você se saiu bem. – virei na direção de Wanda.

—O que? –

—Com a criança. Você se saiu bem. – ela pegou o carrinho, começando a empurrá-lo. – Quando ela falou o nome, por um momento achei que você sairia correndo. –

—Você tem uma visão muito errada de mim, Wandinha. – respondi. – Falta comprar mais alguma coisa? –

—Não. Só precisamos pagar por tudo. –

—Então vamos. Eu tenho mais coisas para fazer. –

Wanda e eu fomos até o caixa e pagamos as compras. Logo estávamos de volta ao meu Audi.

—Melinda? –

—Sim? –

—Por que você está fazendo isso? Digo, é uma surpresa e tanto. – senti o olhar de Wanda sobre mim.

—Isso não é de agora, se quer saber. – respondi. – Desde que Tyler e eu nos conhecemos, eu faço essa surpresa para ele. Todos os anos. Nunca coisas repetidas. –

—Aposto que a surpresa desse ano é mais radical que as anteriores. Acertei? – sorri.

—Sim, você acertou. Acontece, Wanda, que não quero que o Tyler pense que só porque eu sou uma Vingadora agora irei deixar de fazer essas surpresas no aniversário dele. – expliquei. – Eu não quero que o Tyler ache que eu irei deixar ele de lado. Não só o Tyler como o Adam, a Chris, o Charlie... Eu quis estar presente quando Theo deu seus primeiros passos ou falou suas primeiras palavras. Ou quando o Will tirou nota baixa em Matemática. –

—Ainda quer continuar com sua vida de antes. – murmurou.

—Sim. Pelo menos até onde der. Não será sempre que irei conseguir conciliar minha vida pessoal e profissional. – suspirei. – Haverá um dia que eu não poderei fazer isso, entende? Escolher os dois. Então, enquanto der, estarei aqui tanto para os Vingadores como para minha família. –

***

—Você quer o Quinjet emprestado? – Steve repetiu pela terceira vez.

—Sim. – respondi revirando os olhos. – Já falei que é para a surpresa de aniversário do Tyler. Até te contei como vai ser. – cruzei os braços.

—E eu entendi. Só estou um pouco perdido a respeito do Quinjet. Digo, não é o Tyler que tem medo de altura? –

—Sim. –

—E você quer colocá-lo dentro do Quinjet? – o Capitão arqueou a sobrancelha.

—Sim. – assenti.

—Melinda, acho que sua surpresa para o Tyler envolve a morte dele. – ele cruzou os braços. – Você acha que ele irá entrar no jato facilmente? –

—Não. Por isso se existe vendas, Cap. – sorri.

—Certo. Tyler está vendado, entra no Quinjet, o jato começa a voar e o que acontece depois? – arqueei a sobrancelha.

—Está preocupado com a possibilidade dele surtar? – Steve assentiu. – Ora, eu sou uma ótima distração. Então vai ser sucesso. – soltei uma risada. – E aí? Eu vou poder pegar o Quinjet emprestado ou não? –

—Melinda, você sabe que não precisa pedir permissão para utilizar o Quinjet, não sabe? – pisquei algumas vezes, confusa.

—O que? –

—Eu falei isso. –

—Se você tivesse falado eu teria lembrado, ora. –

—Eu apenas quero que você avise a alguém que está pegando o Quinjet, ok? – assenti. – E mantenha contato para onde quer que vá. Assim saberemos se está com problemas ou não. – pressionei os lábios, assentindo.

—Certo. Eu mando uma mensagem. – dei as costas para Steve, começando a caminhar. No entanto, voltei para perto do Patriota. – Você acha que ele irá gostar, Picolé? – o Capitão sorriu.

—Se alguém fizesse uma surpresa dessas para mim, eu não iria só gostar, Melinda. – abri um sorriso.

—Certo. – dei as costas para ele, indo em direção ao meu quarto. – Eu vou falar para Amy que você quer uma surpresinha. – falei sobre o ombro.

—Use o Quinjet com responsabilidade, Melinda. – bati uma continência para ele.

—Pode deixar, Capitão. –

Entrei no meu quarto indo direto para o meu closet. Procurei uma roupa para usar hoje a noite e a deixei separada sobre a cama.

Peguei minha mochila e organizei alguns pares de roupas tanto minhas como de Tyler junto com escovas de dente, sabonete e essas coisas.

Procurei pelo meu celular, o encontrando sobre a escrivaninha. Disquei o número de Tyler, colocando no alto falante e deixando sobre a cama.

Apanhei alguns cobertores no closet, duas almofadas da cama e juntei com o resto das coisas.

—O que você está aprontando dessa vez? –

—Em duas horas aqui no Complexo. – informei.

—Mas são 10:00 AM, Melinda. Por que eu tenho que estar aí de 12:00 AM? – revirei os olhos.

—Nossos acordos envolvia o que? Nas minhas surpresas para seu aniversário... –

—Não teria questionamentos da minha parte. – ele completou bufando. – Odeio quando você faz todo esse suspense. – sorri.

—Odeia nada. Você ama minhas surpresas. – ergui minha mão em direção as coisas do presente do Tyler e fiz um escudo ao redor.

Com a mão livre eu peguei meu celular, tirando do alto falante.

—O que eu devo vestir? –

—Uma roupa casual. Duas horas, Tyler. Não se atrase. – sai do quarto, trazendo as coisas para Tyler envolvidas no escudo junto comigo.

—Quem sempre se atrasa é você. – revirei os olhos.

—Vai se arrumar logo. – falei desligando o celular e caminhando até a cozinha.

Juntei a cesta com comida com os cobertores e a mochila, fazendo novamente o escudo e indo até o outro prédio onde ficava o hangar dos Vingadores.

Coloquei tudo organizado no Quinjet e voltei para o Complexo.

Agora era hora de me arrumar.

***

Vestida com um roupão e uma toalha na cabeça eu caminhei até a escrivaninha, pegando meu celular e olhando as horas.

11:20 AM.

—Certo. 40 minutos para me arrumar e comer alguma coisa. – murmurei sentando-me na penteadeira.

Separei a maquiagem que eu iria usar e coloquei alguma música para tocar em meu celular.

Enquanto High By The Beach, da Lana Del Rey tocava eu passava o pó e a base em meu rosto. Marquei bem meus olhos com delineador e lápis preto e alonguei meus cílios.

Como eu ainda pretendia comer alguma coisa, deixei o batom para depois.

Tirei a toalha da cabeça e comecei a secar meu cabelo quando uma voz quase me fez saltar da cadeira.

—Está atrasada. –

—Mas que merda, Wanda. Por que você não vai assustar o Steve, hein? – virei-me na direção dela e vi que a mesma segurava uma bandeja com algumas goluseimas. – Uh, isso é comida? – levantei da cadeira indo até Wanda.

—Eu perguntei a Sexta-Feira se você já tinha comido alguma coisa e ela falou que não. – a Bruxinha respondeu.

Peguei a bandeja das suas mãos, voltando para a penteadeira.

—Obrigada, Wandinha. Estou brocada de fome. – coloquei uma colher cheia de arroz na minha boca.

—Brocada? –

—Morrendo de fome. – esclareci. – Acho que quem vai se atrasar para a surpresa do Tyler sou eu. Nem arrumei meu cabelo ainda. – falei bebendo meu suco.

—O que você pretende fazer no cabelo? – ela questionou vindo até mim.

—Eu estava pensando em deixar ele solto, um pouco ondulado nas pontas. Não sei. – a olhei através do espelho. – O que você acha? –

—Você fica linda com qualquer penteado, Melinda. – ela respondeu pegando o secador e secando meu cabelo. – Aquela é a roupa que você vai? –

—Sim. – coloquei um pedaço de carne na boca. – Gostou? –

—Gostei, mas você não ficará com frio? –

—Eu deixei dois sobretudos no Quinjet. Um para mim e outro para Tyler. – respondi. – Sou uma mulher precavida. – sorri.

—Ah, sim. Bastante precavida. – ela ironizou.

Wanda terminou de secar meu cabelo no exato momento em que terminei de almoçar.

Levantei para escovar meus dentes e voltei para a penteadeira procurando um tom de batom claro enquanto Wanda fazia cachos em meu cabelo.

—Usa esse aqui. – ela pegou um batom, deixando na minha mão.

Era um tom rosa claro matte quase nude. Sorri, passando o batom. Pressionei os lábios por alguns segundos.

—Está ótima. – Wanda sorriu. – Agora vista-se logo. Você tem apenas 15 minutos. –

—Certo. Me vestir é coisa rápida. – falei levantando e tirando o roupão.

—Melinda! Eu achei que você estivesse de lingerie! – Wanda falou encarando o chão.

—Ué, não tem nada aqui que você não tenha visto, Bruxinha. – respondi rindo.

Vesti a lingerie preta de renda que estava sobre a cama. Coloquei a camisa branca de mangas compridas que continha uma renda na parte superior.

Vesti a saia solta com cintura alta que ia até acima dos meus joelhos. Ela era na cor vinho e tinha umas listras horizontais pretas e alguns outros detalhes.

Calcei uma bota de veludo marrom claro toda fechada e com salto médio quadrado.

Pedi para Wanda colocar o colar que Coulson tinha me dado ano passado no meu pescoço, assim como a pulseira que Tyler me deu. Coloquei meus anéis e passei perfume.

Me olhei no enorme espelho que tinha na porta do closet e sorri com o resultado.

—Você está linda. – Wanda comentou, sorrindo.

—Linda é você. – sorri, virando-me na sua direção. – Amo quando você usa essas saias. – mordi o lábio inferior. – Fica tão sexy. –

—Não começa. –

Movimentei meus dedos e, usando a energia que o corpo de Wanda produzia, trouxe ela até mim. Pousei minhas mãos em sua cintura, beijando-a logo em seguida.

—Achei que você tinha dito que pararia com isso. – ela sussurrou após o beijo, encostando sua testa na minha.

—Desculpe, mas não consigo ficar longe de você. – sorri, dando um selinho nela. – Mas eu quero parar, juro. Por respeito ao Visão. –

—Melinda, o Visão não... – a interrompi.

—Nananinanão. Sem essa de "o Visão não gosta de mim". Está na cara, Wanda. Só não vê quem não quer. Ou seja, você. – sorri, soltando-a.

—Não é isso. Eu apenas... –

—Desculpe interromper a sua fala, srta. Maximoff, mas a Melinda me pediu para avisar quando o sr. Pierce chegasse ao Complexo. – Sexta-Feira informou.

—Sem problemas, Sexta-Feira. – Wanda falou me encarando. – Boa sorte. –

—Obrigada. – peguei meu celular, desligando a música. – Lembre-se, se surgir mais alguma pista sobre a missão, não hesite em me chamar. Mesmo que eu ainda esteja com o Tyler. Certo? – a encarei.

—Certo. Agora vai, Melinda. – assenti, dando as costas e saindo do meu quarto depois de pegar minha bolsa pequena de tiracolo.

Cheguei a sala no exato momento que Tyler entrou no Complexo.

E ele estava lindo, claro.

Uma calça jeans preta, uma camisa social azul escuro com as mangas dobradas até os cotovelos e coturnos preto. Sem falar o sorriso extremamente lindo, sexy e gostoso no rosto.

—Não acredito que você veio até aqui com a intenção de me matar. – cruzei os braços. – Acho que terei que chamar os Vingadores para me proteger do seu charme. –

—Tem certeza que sou eu quem quer te matar? – Tyler arqueou a sobrancelha, olhando-me de cima a baixo.

—Estou linda, eu sei. – falei sorrindo.

—Eu me referia a você me matar de curiosidade. – arqueei a sobrancelha.

—Ah, claro. – revirei os olhos. – Você está pronto para a melhor surpresa da sua vida? – sorri.

—Sim e não. – respondeu cruzando os braços. – O que você andou aprontando, Melinda? –

—Você terá que descobrir. – tirei a venda da bolsa, mostrando a ele.

—Sério? –

—É uma surpresa. Achou que eu deixaria você livre para matar a charada antes do tempo? – arqueei a sobrancelha indo até ele.

Fiquei atrás de Tyler, colocando a venda preta em seus olhos e amarrando atrás da sua cabeça.

—Eu deveria ficar com medo? – ele indagou quando eu comecei a empurrá-lo na direção da saída do Complexo.

—Na minha concepção, não. No entanto, eu acho que você ficará sim. –


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Notas finais do capítulo

Hey, bebês! Olá, de novo. Então? Gostaram? Não gostaram? Comentem! Como eu já disse antes, eu vou ter que enrolar nos capítulos por isso haverá mais capítulos assim, focando na vida pessoal da Melinda. Ela com o Tyler, com a família, com os amigos. Até porque daqui a pouco chega o Tratado de Sokovia e bum! De que lado ela irá ficar? Continuo sem ter muito o que falar, por isso eu só peço que comentem e que não me abandonem mesmo com minhas demoras pra atualizar. Bon revoar, bebês!



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