A escolha... escrita por EPcraft


Capítulo 7
Diferenças...


Notas iniciais do capítulo

A musica usada chama-se: "Rap do Candy lord" do VMZ. RECOMENDO!!!! :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/766847/chapter/7

—Quem és tu?- perguntei.

—Hahaha.- risada maléfica, começamos mal.- Sou o Candy Lord, com certeza...não ouviram falar de mim, eu sou um...segredo, digamos assim...

—Desembucha.- disse Armim.

Do nada surgiram várias crianças que tinham também os olhos roxos.

—Eu hipnotizo as crianças, elas trabalham para mim.

—Você é um louco!- disse Nath puxando-nos para fora.

—Não vão a lado nenhum.- ele estalou os dedos e senti mãos pequenas a agarrarem-me.

Eram as crianças "possuídas" ou hipnotizadas. Havia vários tipos como de 6 ou 7 anos até aos 17.

—Larguem-me!- gritei.

Elas prenderam todos os meus amigos com cordas agarrados às paredes mas...a mim não.

—Cheira-me a criança…- disse o Candy Lord.

—C-como a-assim?

Medo. Pude sentir este sentimento a invadir-me. Ele brilhava cada vez que eu sentia medo. Talvez o meu medo dava-lhe força.

—Como assim criança?- perguntou Lys.

—Eu consigo hipnotizar crianças até aos 17 anos.

—Boa sorte, todos nós temos 19 ou 24.- disse Felipe convencido.

—U de vocês não…- ele apontou para mim.

Como assim ele sabe?

Meus amigos olharam para mim com desconfiança e confusos.

—Não se preocupe Castiel, isso não vai doer.

Eles agarraram-me firme.

Do nada o Candy Lord subiu para o andar de cima e olhou para mim a sorrir de forma...maléfica. O mesmo começou a cantar. Esperem a cantar?

—Seja bem vindo ao meu circo criança, acomode-se, hoje não tem hora para voltar...olhe para os lados o seu maior medo pode estar mais perto do que você pensa! Ah! Tudo pode virar, mais que uma mera ilusão, o sue medo eu vou transformar, em veneno da diversão.

Eu olhei para os meus amigos com medo.

—Não sinta medo Castiel.- disse Felipe.

—Não dá.- eu encolhi-me de medo.

O Candy Lord brilhou mais uma vez.

—Bem-vindo ao seu terror...o mundo inteiro aclamado e rodeado de pavor. Ao soar dessa fumaça você não vai ser o mesmo, enxergue o malabares porem sinta o medo...segredo, o cristal que tenho…. corrompido no passado optei o pesadelo...com um circo onde tudo era tão verdadeiro, perdi tudo o que eu mais amo e sinto que eu mereço.

A dor….a dor aumentava...eu não aguentava mais parecia que a minha cabeça estava a perder o controle, eu tentava segurar-me mas...não dava.

—Ngh…- soltei um gemido do dor.

Estava incapacitado.

Senti as crianças soltarem-me mas...eu não conseguia fugir eu só conseguia, sentir e ouvir aquela música e deixar-me ser controlado.

Os meus amigos estavam a começar a entender o que estava a acontecer comigo.

—O dom da insanidade, a maldade me satisfaz, sinto a imortalidade jamais sentirei a paz, tomei veneno mas sobrevivi, com um tiro na cabeça e eu sobrevivi, um incendio em minha casa e eu sobrevivi...eu vi TUDO acabar e só eu sobrevivi...a minha esposa, a minha filha, tudo o que eu tinha, Agatha….sendo queimada na minha frente e eu não pude salvar, tudo o que eu mais queria era no tempo voltar...

A dor aumentava, eu estava a debater-me para não lhe dar o meu total controlo...

—...cheguei bêbado em casa, sem noção...esqueci uma garrafa perto do fogão, e foi naquele momento uma explosão...tudo em camera lenta a minha casa foi pelo o chão!

Ngh...

—É....eu perdi a minha fé...a loucura me deu asas mas me manteve de pé...agora entre no meu circo, aqui tudo é mais bonito…- ele disse isto já a falar a aproximar-se de mim- criança, pegue um doce e venha comigo!

Ele voltou a cantar.

Tudo pode virar, mais que uma mera ilusão, o sue medo eu vou transformar, em veneno da diversão.

A dor era imensa, eu segurava a minha cabeça com as mãos, apertando-a e fazendo força. Acabei por cair no chão de joelhos.

Senti o Candy Lord a pegar no meu queixo e a levanta-lo.

—O perigo...é sempre mais divertido….e no meu circo….não existe hora de ir para casa.

Ele largou e voltou a cantar.

Eu fechava mais os meus olhos, aquela música estava a conseguir controlar-me.

—Já tentei me matar...não dá….só me resta com essa dor, conviver e se afogar….porque aqui toda a criança que entra não volta mais, me afundo na bebida em busca da minha paz. Esse cristal gera a ilusão...eu tento trazer a minha família, mas eu não consigo não...de acordo com que o tempo passa esfria meu coração então eu vou fazer o mal para preencher a solidão! Minha forma, de levar a vida, ao lembrar da minha filha em tremenda melancolia e eu não posso fazer nada se a culpa é minha...então por isso eu sequestro todas essas criancinhas.

Ele aproximou-se de mim.

—Boazinha, vai se comportar, quando o seu medo mais profundo eu despertar, você vai achar que ele está me casa mas não está lá...dentro do meu circo a se apavorar! É....agora cê sabe quem eu sou...um monstro incontrolável julgado sem piedade….mas, você vai achar ruim quando o meu circo, chegar na sua cidade!

Ngh.

—Tudo pode virar, mais que uma mera ilusão, o sue medo eu vou transformar, em veneno da diversão.

Finalmente acabou mas, a dor ainda não.

—Hahaha, está se sentindo bem criança?

—*Ofegante* Ah…..Ah....ai...ngh…- eu gemia de dor.

—HAHAHAHA!

—Deixa ele em paz!- disse Felipe.

—Ora, protegendo seu amado senhor Felipe? Não se preocupe….ele já não vai importar mais para você pois hoje vocês todos iram morrer!

Ele tirou um faca do bolso.

—Não se preocupem, será uma morte lenta e dolorosa...HAHAHAHA.

Mesmo com dor eu tentei falar com a  voz rouca e fraca.

—Deixa e-eles em paz. Eles...ngh...eu sei que...ngh...ai….tu s-sofres-te mas...não descontes em nós….p-por favor….

Ele aproximou-se de mim e levantou o meu queixo.

—Quando tu te tornares meu aliado não irei colocar você a trabalhar...você vai ser o responsável por me dar prazer já que...você é realmente lindo.

—NOJENTO!- gritou Felipe.

Ele largou o meu queixo.

—Ele já está com o olho esquerdo completamente roxo...não falta muito para o direito.

Eu olhei para os meus amigos...pelas as caras deles era porque era verdade.

—Castiel….você é forte...aguenta…- Lysandre falou isto preocupado.

Quando o Candy lord ia na direção do mesmo, Nathaniel fez uma rasteira ao mesmo fazendo ele cair no chão. A faca que o Candu Lord segurava veio até mim.

Eu levantei-me com dificuldade e consegui soltar o Lysandre cortando as cordas, de seguida caí no chão novamente.

Cabdy Lord levantou-se e foi na direção do Lysandre mas a meio parou e deixou-se cair no chão desmaiado.

— o que aconteceu?- perguntou Nath.

Do nada por trás do Candy Lord, apareceu uma menina, ela tinha cabelos loiros e olhos verdes, tinha roupas descoladas e quase de homem, também tinha alguns corte no braço (na parte do ombro).

—Quem é você?- perguntou Felipe.

—Depois eu digo, agora vamos...não temos muito tempo.

Ela soltou os meus amigos...mesmo assim, eu continuava com bastantes dores.

Senti alguém aproximar-se de mim. Era a loira.

—Tem calma, tudo vai acabar bem. ela espetou qualquer coisa no meu pescoço e eu acabei por apagar (desmaiar).

...

(Modo Lysandre)

Felipe carregou Castiel até casa. 

...

Chegando lá deitamos ele na sua cama, do seu quarto e ficamos lá a conversar.

—O que lhe vai acontecer?- perguntei preocupado.

—Nada apenas quando acordar vai estar melhor. o Candy Lord é realmente muito forte.

—E quem é voce?- perguntou o Nath.

—Ah! É verdade...me desculpem...eu me chamo Kang Sora mas, podem me chamar de Sora, eu tenho 19 anos. Eu fui aprisionada numa sala pelo o Candy lord...apesar de eu não ser uma criança ele me achou...bonita e abusava do meu irmão de 6 anos na minha frente. o mesmo gostava já que...estava sendo controlado.

—Nossa, deve ter sido mesmo mau.- disse Felipe.

—Era pois, eu podia ver meu irmão sentindo dor e depois...prazer era tão...nojento..-Ele abusou de você?

—Não mas, me prendei ali durante 4 dias...e foi o suficiente para eu já detestar aquele lugar.

Foi realmente horrível.

...

(Modo Castiel)

Conseguia ouvir uma voz de uma menina desconhecida a falar, soltei um gemido de sono e de dor.

—Ngh...

—Castiel!- gritaram todos.

—Boa, você já acordou.- disse a menina loira.

—Hum...- eu abri os meus olhos.

Pela a cara dels eu devia estar muito feio ou algo assim.

—O-o que foi?- perguntei com dificuldade.

—Seu olho esquerdo.

—O que tem.

—Está vermelho.- disse Lys.

Nath deu-me o seu telemóvel (celular) e eu pude ver na camera do mesmo que o meu olho direito estava normal ou seja, cinzento mas o esquerdo estava igual ao cinzento só que vermelho!

—Ngh...como...como isto aconteceu?

—Há alguns efeitos secundários a quem interrompe o processo de hipnotização a meio...um deles deve ser esse. disse a lora.

—Quem és tu?

—Ah pois...eu sou a Kang Sora. mas. pode me chamar de Sora eu tenho 19 anos.

—Tá.

—Castiel….posso te fazer uma pergunta?- perguntou a mesma.

—Sim.

—Como é que você quase foi controlado se...você diz ter 19 anos.

—Ngh….

—Castiel...diz a verdade. Que idade você tem?- peguntou Felipe.

—Sabem eu só estou no últimos ano porque sem querer, eles ao em inscreverem trocaram a minha idade e eu não em importei.

—Desembucha! Fala logo...que idade você tem!?- perguntou o mesmo olhando-me nos olhos.

—Felipe....

—Diz...- disse ele com uma expressão séria.

—15 anos….eu tenho...15 anos...

Isto era suposto ser um segredo só meu mas...eu teria que contar algum dia.

Todos olharam para mim estupefactos (chocados).

—15 anos?- perguntou.

—Não ouves bem!? Sim! 15 ANOS!- falei.

—Como é possível.

—Como eu disse...eles trocaram o meu ano...portanto sim...eu sou 4 anos mais novo que vocês todos….por favor não fiquem chateados comigo.

—AH VOCE SÓ FICOU MAIS FOFO!- disseram todos a abraçar-me.

Eu ri.

—Mas...o Felipe tem 24 anos e vocês já...tiveram relações isso...não é acusado de abuso sexual a menores?- perguntou Lys.

—Não, poiso Castiel deixa.- disse Nath.

—Ata.

Duvidas esclarecidas.

—O facto de você ter 15 anos já explica o facto de você ser baixo, com voz fina e fofo.- disse Armim.

—Eu já nasci assim.- disse eu.

—AH! Então você gosta de ser fofo?- disseram todos.

Eu corei.

—N-não.

—Eu sabia...você gosta que as pessoas te chamem de fofo e te achem fofo!- disse Rosa.

—TÁ! Eu gosto e daí?- perguntei.

Todos abraçaram-me.

—Você é muito fofo Cassy!- disseram eles.

Eu sorri com aquele ato.

Acho que hoje á noite vou dormir mais descansado...talvez com algumas travessuras com o Felipe ali a meio...se é que você me entendem :3 (sim Castiel, acho que toda a gente entendeu. :3)

Continua…

 

 

 

 

 

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A escolha..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.