A Bastarda de Lily Potter - LIVRO 1 escrita por thaisdowattpad


Capítulo 18
1x18




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/766825/chapter/18

Capítulo Dezoito
Indiferenças. | parte 1

Durante o restante da semana, Tori e os meninos focaram na biblioteca para tentar descobrir mais sobre a sala misteriosa que os salvou no Dia das Bruxas. Seguiram nesse ritmo de pesquisa até que conseguiram encontrar exatamente o que precisavam.

— Aqui. É uma Sala Precisa. O que nos salvou é uma Sala Precisa! — Tori jogou um enorme livro na frente dos três amigos na mesa da biblioteca — Aí diz que é uma sala secreta que aparece para a pessoa que precisa dela. A sala aparenta ter um pouco de consciência, pois se transforma no que o bruxo ou bruxa precisar naquele exato momento. — leu por cima.

— Eu gostei disso. Mas na próxima vamos "precisar" de um lugar mais legal do que o quarto daquela chata! — Fred deu de ombros e substituiu o livro que estava por outro.

— Descobriram algo sobre "aquilo"? — a menina perguntou, entre sussurros.

— Nada. Talvez os donos foram espertos o suficiente para criar essa coisa genial e nem catalogar, para alguém não copiar. Somos os únicos com essa belezinha de mapa! — gabou-se Jorge.

— Eu ainda acho errado os senhores pegarem algo dos outros... — ela revirou os olhos e deu as costas para ir devolver o livro para a prateleira.

Assim que o livro foi erguido por uma mão invisível e colocado no devido lugar, Tori voltou para a mesa e prestou atenção na conversa dos amigos enquanto revisava algumas matérias do dia.

— Meus pais deixaram, apesar de estarem com saudade. Eu expliquei que era por um motivo maior! — Lino contou.

— Como responderam rápido! — sorriu Fred — E seus tios, Tori, alguma novidade? — voltou-se para a amiga.

— Nada. Ainda é cedo, mas já estou sem esperanças. Eles não vão deixar, então acho melhor os senhores já se conformarem... — respondeu e suspirou fraco.

— Ainda é cedo para desistir. Manda outra carta, oras. Só não quero que fique o feriado sozinha! — Jorge sugeriu.

— Eu vou tentar sim, mas nada garantido. — assentiu e voltou sua atenção para os estudos.

— Ei, Tori, vai fazer algo hoje à noite, fora dormir? — nem reparou quando os gêmeos deram a volta na mesa e se sentaram ao seu lado.

— Não, por quê? — Tori ergueu o rosto e os encarou um de cada vez.

— Vamos voltar na Sala Precisa. Vem conosco, não é? — foi Fred quem perguntou.

— Para quê? — a menina quis saber.

— Ficar fazendo hora. Anda, amanhã é sábado e nem precisamos acordar cedo mesmo! — insistiu Jorge.

— Até eu vou, Tori! — Lino se intrometeu.

— Tudo bem, mas só se os senhores levarem comida de novo. — soltou um risinho animado.

— Quem é você e o que fez com a antiga Tori? — questionou Fred, arregalando os olhos.

— Até que é divertido viver de um jeito perigoso às vezes! — justificou.

◾ ◾ ◾

Logo após o jantar e de volta a Comunal da Grifinória, Tori e os meninos esperaram a sala ficar vazia para só então saírem dali. Eles seguiram com Jorge os guiando com o Mapa do Maroto na mão e a varinha na outra.

Tiveram que se esconder algumas vezes enquanto Filch fazia sua típica ronda noturna. Mas depois seguiram o caminho exato até chegar ao lugar onde se lembravam de ser surgido a Sala Precisa.

— Por que não está acontecendo nada? — Fred perguntou.

— Vocês pensaram direito? — duvidou Lino, encarando os gêmeos.

— Claro. Era para ser nosso quarto dessa vez. Ainda nos lembramos dele! — Jorge tocou a parede e deu alguns tapinhas.

— Ah, por quê não me lembrei disso antes? Mas é claro! — Tori pensou alto — A necessidade tem que ser muito forte mesmo para a Sala aparecer. Quebrar uma regra da escola onde nos proíbe de sair da comunal durante a noite não se encaixa nisso... — continuou, também tocando a parede.

— Então nós viemos a toa. Que ótimo! — resmungou Jorge.

— A noite ainda não acabou. Que tal irmos visitar os elfos na cozinha? — Fred sugeriu, sorrindo animado.

— Elfos? Não sei mais o que falta aparecer aqui... — Tori ficou boquiaberta e depois sorriu.

— Pode apostar que tem de tudo. Depois de um Kappa ter ido parar longe do lago, nenhuma outra criatura me surpreende! — Lino relembrou do episódio da azaração de Fred.

Tori coçou a nuca, desconfortável. Depois apertou o pulso e encarou os amigos.

— Meninos, eu não vi Kappa nenhum. Eu azarei porque... bem, eu acho que quis. — desabafou, mesmo contando só parte da verdade.

— Vocês mentiram para a escola toda? — Jorge ficou sério.

— Quase. Senhora McGonagall sabia também, eu contei tudo a ela quando fomos conversar sobre a detenção... — a menina respondeu, suspirando fraco.

— Genial! — Lino e Jorge falaram ao mesmo tempo.

— Conseguiu enganar a escola toda e ainda contornou a McGonagall. Meus parabéns, Tori. Cada vez mais seu sangue tão talentoso fala mais alto! — o irmão de Fred a parabenizou com direito a tapinha nas costas.

— Eu não acredito que acharam isso brilhante. Os senhores tem noção do quanto minha consciência ficou pesada? Não sabem! — brigou com os meninos — E sangue? É assim que os senhores também me definem? Já não basta a escola toda... — ficou cabisbaixa.

— Ei, nós que deveríamos estar irritados. Você mentiu, Tori! — reclamou Jorge, cruzando os braços.

— Seu irmão também! — rebateu, apontando para Fred, que até então estava quieto.

— Afinal, você não contou o motivo de ter azarado o Fred. — Lino resgatou essa parte da conversa.

— Tori... — o citado ainda tentou conter a amiga.

— O Fred ia dar umas bitocas na Rita! — Tori contou, se segurando para não rir — Óbvio que eu não deixei. Nós somos jovens demais para isso e eu não ia querer ouvir arrependimentos mais tarde... — se explicou.

— Espera. Fred foi beijar uma garota? E essa garota era a inocente da Rita? — Jorge começou a ficar vermelho e logo depois caiu na risada.

— Inocente? Ela estava empolgada demais para quem é inocente! — Tori revirou os olhos.

— Esqueceram do detalhe principal, que é quase imperceptível. — Fred falou e fez uma pequena suspense — Tori fez isso por ciúmes. Queria estar no lugar da Rita e me dar umas bitoquinhas! — debochou e fez um bico estranho, indo para perto da amiga.

— Para, Frederico! — ela o acertou com alguns tapas.

— Fred eu te amo, eu te amo sim. Quando você está com a Rita, meu coração arde de ciúmes dentro de mim! — Lino e Jorge cantarolaram com direito a coreografia.

— Sério isso? — ela revirou os olhos e saiu andando — Crianças... — ainda murmurou.

◾ ◾ ◾

Tori não entendeu muito bem, mas preferiu apenas confiar, quando seguiu os amigos em direção onde ficava a sala comunal da Lufa-Lufa. Entendeu menos ainda quando pararam em frente a um quadro cujo a figura pintada era uma bacia com algumas frutas.

— Eu não sabia que os senhores eram admiradores de arte... — coçou a cabeça.

— Não é o que parece, Tori. — Lino cochichou para ela — Aí é a entrada da cozinha. Basta fazer cócegas naquela pera e a entrada surge! — caminhou para mais perto do quadro e estendeu a mão.

— O que estão fazendo aqui? — uma voz os surpreendeu.

Os quatro se viraram e deram de cara com outro primeiranista.

— Fred, eu achei que estivesse de olho no mapa! — reclamou Jorge.

— Eu só parei para amarrar o cadarço... — lamentou o menino.

— Mapa? Que mapa? — o flagrante quis saber.

— Boa noite, Cedrico. Noite muito boa para admirar a parte artística do Castelo, não é? — Tori atraiu a atenção do menino para si e abriu um enorme sorriso amarelo.

— Não sou da Corvinal, mas também sou inteligente e sei quando algo não está certo! — rebateu Cedrico — Vocês da Grifinória gostam de uma detenção, não é? — fez uma careta.

— Não sei do que está falando. — os gêmeos fingiram não saber.

— Não é porque sou da casa oposta, que preciso ser oposto. Eu poderia simplesmente nem ligar pelo fato que vocês estão prejudicando sua casa, pois isso favorece a minha, mas... Eu não consigo! — o menino cruzou as mãos nas costas e andou entre eles — Só estou tentando dizer para pensarem mais no grupo, não só em vocês. Não quero que a Grifinória fique abaixo da Sonserina e vocês não estão colaborando com isso! — soltou o braço e o cruzou.

— Você tem razão, Cedrico. Nos desculpe... — foi Fred quem falou, agora indo para perto do menino — Vamos agora mesmo voltar para nossa comunal e nunca mais vamos sair de lá fora dos horários permitidos! — pareceu muito sincero.

Poderia ser a mais pura verdade, para quem não o conhecia o suficiente. Tori entendeu a situação e encarou os amigos com uma expressão de dúvida, recebendo uma piscadela de Jorge, que se segurava para não rir.

— Obrigada por ser tão gentil. Como prêmio, tenho um doce de presente. Você aceitaria? — Fred continuou com o teatro.

— Bom, eu não como doces nesse horário... — Cedrico negou um pouco sem jeito.

— Vai fazer uma desfeita com seu mais novo amigo? — fingiu-se de ofendido e abaixou o semblante.

— Tudo bem. Um pedacinho não fará mal. Um pedacinho... — assentiu o Lufano.

Fred retirou do bolso uma espécie de bombom em formato esquisito. Ele entregou ao menino e cruzou os braços, com expectativa em vê-lo experimentar.

— Um pedacinho. — Cedrico o pegou e abriu a embalagem.

Ele deu uma mordida e ficou mastigando por um tempo. Tori percebeu certa expectativa no rosto dos três amigos e sentiu um mal pressentimento.

— Isso é muito bom! — ele elogiou e colocou o restante do doce na boca, mastigando tudo rapidamente e engolindo em pouco tempo.

— Não só bom, como genial! — Fred abriu um sorrisinho maldoso.

Foi então que as dúvidas de Tori foram respondidas. Cedrico fez uma careta e se encurvou para frente tocando sua barriga. Ele tentou disfarçar logo depois, mas sentiu algo outra vez e voltou a se curvar.

— O que foi, Cedrico? — a menina se aproximou, assustada.

— O que é que tinha nesse doce? — o citado perguntou, irritado e contorcendo as pernas enquanto tocava sua barriga.

— Nada, oras... — foi Jorge quem respondeu.

Ele, Fred e Lino não conseguiram mais disfarçar e caíram na risada. Tori os encarou com repreensão e então voltou sua atenção para o menino.

— Vocês vão ver. Vou entregar todos vocês! — dito isso, Cedrico saiu correndo e segurando o próprio traseiro.

Acabou fazendo alguns barulhos estranhos durante sua corrida dali e deixando um cheiro horrível para trás. Fred caiu no chão de tanto rir.

— Meninos, não tem graça! — Tori brigou com eles — O que foi que fizeram com ele? — quis saber.

— O ensinamos a não se meter onde não é chamado! — Jorge deu de ombros.

— Os senhores machucaram ele. Isso não é coisa que se faça! — continuou a bronca.

— Não machucamos não. Ele só vai passar algumas horas no banheiro... Faz parte da nossa primeira invenção. Vamos criar um kit para livrar os alunos de aulas chatas. Cedrico vai nos agradecer por passar o fim de semana na Ala Hospitalar e não precisar fazer dever de casa! — Fred explicou e voltou a rir.

— Aulas chatas? Agora é assim que os senhores vão definir o tempo por aqui em Hogwarts? — Tori cruzou os braços.

— Não. Não por enquanto, pois precisamos de mais conhecimento para os futuros projetos. Agora para com esse bico, pois está uma perfeita Molly Weasley irritada! — o menino apertou o nariz dela de leve.

— Não. Eu não concordo com nada disso. Não concordei com o que fizeram com o pobre do Cedrico. Não concordo com o que vão fazer para ajudar alunos preguiçosos. Não e não! — protestou Tori.

— Já está feito, Tori. Já temos nome e tudo! — Jorge avisou.

— Gemialidades Weasley! — o irmão complementou.

— E o senhor! — agora ela se virou para Lino, que até então estava quieto — Compactuou com tudo isso? — foi para perto dele.

— Mas é claro. É tudo tão genial! — o menino respondeu, mesmo com medo do olhar furioso e materno de sua amiga — Não se preocupe, Tori, eu li alguns projetos deles e alguns não são para atrapalhar por aqui... — explicou.

— Inacreditável! — ela jogou os braços para o ar e saiu pisando duro.

— Ah, Tori, vamos... Confie em nós! — pediu Jorge, enquanto a seguia.

— Não posso colocar a mão no fogo por três pessoas que atacaram o intestino de um pobre Lufano que só queria nos ajudar! — parou para responder e depois voltou ao ritmo apressado outra vez.

◾ ◾ ◾

Quando voltou para a proteção da Sala Comunal da Grifinória outra vez, Tori suspirou aliviada. Estava tão irritada com os amigos, que nem se quer parou para pensar nos riscos que correu não os esperando para usar o Mapa do Maroto e assim ver o trajeto mais seguro.

Mas ao chegar no dormitório das meninas, soube que problema menor seria se fosse pega por Filch.

— Obrigada pela consideração! — reclamou Angelina.

Tori foi encarada em silêncio pelas outras conhecidas, que pareciam tão chateadas quanto a primeira.

— Eu sabia que estava me esquecendo de alguma coisa! — ela reclamou para si — Eu sinto muito, meninas. De verdade! — lamentou.

— Está tudo bem. Você deixou claro sua preferência! — Alicia assentiu.

— Espera... Podemos marcar amanhã de novo e eu juro que não vou me esquecer! — sugeriu em um ato desesperado de concertar seu erro.

— Não, Tori, está tudo bem. — Rita falou — Não precisa se desculpar ou se preocupar. Está tudo bem! — assentiu.

— De qualquer forma, eu sinto muito... — segurou o pulso e apertou um pouco.

— Boa noite, meninas! — Angelina se despediu e se deitou.

Todas as outras responderam e fizeram o mesmo. Tori, por outro lado, preferiu caminhar para perto da janelinha do quarto e se sentar ali para observar a noite lá fora.

Estava se sentindo mal por ter se esquecido da festinha das meninas, além de que estava preocupada com as ideias loucas dos meninos. Sendo assim, sabia que nem tão cedo iria conseguir dormir.

◾ ◾ ◾

No dia seguinte, Tori acordou radiante com uma ideia que teve durante sua insônia. Havia se lembrado de brincadeiras que tinha com Harry durante o outono e isso ajudara muito. Sempre rasgavam roupas e tinham que colocar gelo no traseiro, mas se divertiam muito.

Bem antes do café ela saiu da comunal e seguiu para o corujal, para buscar Kiki para ajudá-la. Saiu a procura do lugar para colocar seu plano em prática e estava disposta a usar sua coruja para entregar os bilhetes que chamaria os amigos até ela.

Depois de muito caminhar ao lado de fora do Castelo, Tori acabou encontrando uma árvore e muitas folhas caídas no chão, quantidade o suficiente para sua brincadeira. Ela colocou os bilhetes nas patinhas de Kiki antes de qualquer coisa.

— Já sabe o que fazer, Kiki! — falou e soltou a ave, que ergueu voo e em pouco tempo desapareceu de vista.

Tori então correu até as proximidades da árvore e ficou pensando na distância suficiente para a queda direto na pilha de folhas que ela iria preparar. Ficou assim até encontrar o local exato e fazer um risco para não perde-lo. Depois focou em juntar o máximo de folhas para formar a pilha que amorteceria a queda.

A ideia era amarrar a corda em um galho da árvore e, um por vez subir em um lugar mais alto e pular, sendo movido para a frente rapidamente até se aproximar da pilha de folhas e só então soltar.

Antes mesmo de terminar de preparar a brincadeira, Tori ouviu o som de vozes se aproximando dali. Virou o rosto brevemente e viu os meninos na frente, no mesmo segundo em que as meninas também chegavam com uma expressão um pouco azeda.

— Que bom que vieram! — Tori gritou para eles e acenou, toda sorridente.

Mas de repente todos os rostos ficaram pálidos enquanto olhavam algo acima da cabeça dela. Curiosa como sempre foi, a menina de virou devagar para ver o que causara tanto espanto.

Então se esqueceu por alguns segundos como se respirava, quando viu a árvore, até então imóvel, criar vida e mover todos os seus galhos. As meninas gritaram muito, mas não tanto quanto Tori, quando um desses galhos a prendeu em volta da cintura e a ergueu do chão.

— Solta ela, árvore tosca! — Angelina foi a primeira e tirar sua varinha das vestes e correr para perto da árvore — Diffindo! — acertou um feitiço contra o galho que prendia a menina.

Mas a árvore acabou ficando mais irritada e usou outro galho para agarrar Tori.

Num pequeno momento que Angelina se distraiu, a árvore se abaixou rapidamente contra ela com a notável intenção em esmagá-la. Mas Jorge foi mais rápido e pulou sobre a menina, derrubando para longe da árvore, que não desistiu e se ergueu outra vez com a intenção em atacar mais uma vez.

Foi quando todos empunharam a varinha e correram para a frente de Angelina e Jorge, dispostos a protegê-los.

— Diffindo! — Fred foi o próximo a atacar, também acertando um dos galhos.

Mas nada parecia ser suficiente e irritava ainda mais a árvore.

— Pes...so...al... — Tori gritou, sufocada — Não... ata... quem... — fez uma expressão de dor ao sentir o galho em volta de sua cintura ficar cada vez mais apertado.

Fred acabou largando sua varinha e correndo em direção a árvore. Ele conseguiu chegar até o tronco e começou a dor saquinhos, como se fossem surtir melhores efeitos. Mas tudo o que conseguiu foi ser atingido por um galho e ser jogado para longe como um mosquito inconveniente.

— Eu vou chamar alguém! — Rita gritou muito chorosa e saiu correndo dali.

— Diffindo! — insistiu Alicia, atacando o galho que prendia Tori mais uma vez.

Isso pareceu ajudar de alguma forma por alguns segundos, pois o galho se fundiu dando espaço para a menina respirar. Mas antes que ela chegasse ao chão um novo galho a pegou, apertando-a mais ainda.

Pela expressão de pânico de seus amigos, por nunca ter visto nada do tipo em uma planta e a forma violenta como ela a estava apertando, Tori tinha apenas uma certeza. 

Ela iria morrer.

      ◾ ◾ ◾ ◾ ◾ ◾   


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

❝| Santo Merlin, a Tori se mete em cada uma! Enfim, esse é o segundo capítulo que eu tinha pronto pra postar. Aguardem que eu vou trabalhar na parte 2 dele agorinha e posto algum dia dessa semana. Boa leitura, amores. |❞