P.O.V. Jocelyn.

A Clary chegou em casa.

—Como foi a festa?

—Está ficando pior mamãe. Eu atravessei uma vidraça e numa briga de galo a energia da Fênix derrubou uma garota na água e ela quicou como uma pedra.

—Vamos levar você ao hospital. Tem um médico lá, ele é especial.

—Não vai mudar nada! Eu vou continuar sendo mutante! Vou continuar sendo telepática e telecinética!

—Vamos só fazer uma tomografia.

—Tá.

O resultado da tomografia não poderia ter nos pego mais de surpresa. Clary estava usando quase cem por cento de sua capacidade cerebral e estava aumentando. Logo ela chegaria ao cem por cento.

—E o que acontece quando ela chegar aos cem por cento?

—Eu não sei.

P.O.V. Jace.

Ela não saia da minha cabeça de jeito nenhum. E o que ela fez na festa... Como ela fez aquilo?

Eu a encontrei na quadra. Ela estava olhando a quadra, sorrindo e era como se visse algo que ninguém mais podia.

—Ei!

—Vocês vão ganhar. Mas, vai ser uma disputa bastante acirrada. E aos trinta minutos da prorrogação, peça ao seu primo para ter cuidado com o jogador número vinte e sete. Ele vai lhe passar uma rasteira.

—O que?

—Alec, vai tomar uma rasteira do jogador número vinte e sete do time adversário aos trinta minutos da prorrogação.

Então chegou a hora do jogo e realmente foi uma disputa acirrada. E então, exatamente aos trinta minutos da prorrogação, o Alec tomou uma rasteira. Do jogador número vinte e sete.

—Falta para o time dos Jaguars.

Eu ajudei o Alec a levantar, felizmente ele não estava contundido.

P.O.V. Izzi.

Pouco antes do meu irmão tomar a rasteira, a Clary falou:

—Lá vem a rasteira.

Ela não tava nem olhando, mas ela parecia saber tudo o que ia acontecer.

—Isso é assustador. Como é que você sabia sobre a rasteira?

—Porque eu já vi.

Ela estava com fones de ouvido, desenhando no caderno.

O jogo acabou e os Shadowhunters ganharam.

—Ganhamos!

—Ai galera! Festa da vitória na minha casa!

—Vamos Clary?

—Tudo bem.

Nós chegamos e a festa estava bombando.

—Vamos lá ruiva.