Eu não sei amar - Amf escrita por Débora Silva


Capítulo 6
6


Notas iniciais do capítulo

Beijos em todas!!!!



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— Estou esperando o circo pegar fogo, papai! - e sem mais ela saiu dali deixando os dois homens para trás que se olharam como num duelo.

— Fique longe de minha filha que ela não é para seu bico animal! - era uma clara ameaça. - Eu, não vou errar o tiro ou acertar essa sua bunda de merda!

Frederico riu na cara do perigo.

— Eu, não tenho medo de um velho cata novinhas!

Severiano o olhou com tanto ódio que avançou nele o segurando pela camisa e os olhos faiscaram um para o outro, mas Severiano não deixaria barato aquela afronta e disse:

— Pelo menos todas as novinhas que eu comi elas saíram rindo já você não pode dizer o mesmo da que come por ai... Já viu o sorriso no rosto de alguma delas? Minha mulher sorri quando meto meu pau nela e as suas? - sabia da fama de Frederico e não iria deixar barato. - Acho que não pode me confrontar agora não é? - sorriu frio. - Lave sua boca para falar de minhas conquistas por que você nem uma mulher sabe comer porque não sabe amar!

Frederico sentiu o corpo pegar fogo e quando se armou para dar um soco em sua cara, Carlota chegou e o segurou afastando de Severiano porque sabia o quanto aquele homem poderia ser ruim e não precisaria encontrar o amigo em uma vala com a boca cheia de formiga. Estava protegendo seu amigo, mas Frederico estava com sangue nos olhos.

— Você sabe como ele é então vamos embora! - falou somente para ele ouvir.

Frederico o olhou com ódio estava tão fora de si que nem se quer estava pensando mais.

— Eu quero sangrar esse porco! - falou entre dentes.

— Aqui não é lugar! - o puxou dali que se debateu ameaçando Severiano apenas com um olhar.

Severiano sorriu o encarando não tinha medo de ninguém ali naquele lugar e se ele pegasse um tiro em alguém como já tinha feito ninguém falaria nada apenas aceitava porque ali quem tinha dinheiro mandava mais. A polícia não tinha olhos para Severiano Alvarez já que a verba que ele dava a todos era muito boa. Frederico saiu dali praguejando e muito puto queria por fim poder dar o merecido aquele homem que se achava o rei da cidade.

— Deveria ter deixado que eu amassasse a cara daquele porco! - passou as mãos no cabelo.

— E encontrar você morto amanhã? - negou com a cabeça. - Não mesmo!

— Maldito! - berrou. - Falou que não dou prazer às mulheres! - andava de um lado a outro.

— Esqueça isso e vamos embora! - estava preocupado com o amigo.

— Eu, não vou embora! - saiu dali e voltou para a festa e foi direto na tenda de cachaça e pediu logo a garrafa. - Maldito!

Cristina que tinha visto toda a briga de longe se aproximou naquele momento dele e o olhou estava mesmo muito nervoso que nem tinha percebido a presença dela, mas sabia que ali era onde conseguiria atormentar seu pai e descobrir tudo sobre ele. Tocou em seu braço chamando atenção e ele a olhou suspirando.

— Está tudo bem? - a foz baixa apenas para que ele ouvisse. - Eu, não queria causar problemas para você...

— Estaria se tivesse socado a cara daquele maldito velho! - tomou mais uma dose.

— Eu também ficaria bem satisfeita se você o socasse! - sorriu sabia que ali poderia arrancar tudo sobre o pai e assim fazer justiça. - O que sabe sobre meu pai? - foi direta.

— O suficiente para que a mocinha fique traumatizada com o papai! - bebeu mais suspirando seu ódio a cada novo gole.

Cristina suspirou e pegou da mão dele o copo e tomou uma dose o encarando.

— Quero que me conte tudo que sabe e eu saberei recompensá-lo! - sorriu tomando mais uma dose era direta e sabia que assim ganharia a confiança dele.

Frederico sorriu era a sua chance de ter aquela mulher em seus braços e por um momento deixou sua raiva de lado e virando mais o corpo ficou de frente para ela bem próximo, pode notar o quanto ela era pequena e cheirosa o que o deixava sempre muito atraído nas mulheres. Ele sentiu que seu corpo todo respondia aquela figura feminina e abaixando um pouco sua cabeça falou em seu ouvido.

— Eu posso até te contar tudo que sei sobre aquele velho, mas para isso quero que se deite comigo e façamos sexo sem hora pra acabar! - Cristina se afastou o olhando. - Essa é a minha forma de pagamento! 

 


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