Eu não sei amar - Amf escrita por Débora Silva


Capítulo 4
4




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— Você vai morar num chiqueiro com essa porca porque eu vou descobrir o que fez com o testamento de minha mãe! Ela não deixaria todo o dinheiro dela para um homem infeliz como você e nesse dia você vai se ajoelhar em minha frente pedindo perdão e um prato de comida! - e sem mais ela subiu para o quarto que sabia ser o seu, mas ao entrar de deparou com um berço e seu corpo tremeu todo...

Não podia ser... Não podia ser verdade que ele tinha engravidado aquela mulher e pior ainda antes de sua mãe morrer. Ela se aproximou com calma e ali tinha um recém nascido deveria ter no máximo um mês e ela deixou umas quantas lágrimas caírem era o menino que ele tanto queria que ele quis toda uma vida e sua mãe não tinha dado a ele.

Não o tocou e logo saiu dali não podia ficar naquela casa e tratou logo de descer o encontrando no meio da escada e ele a segurou mesmo com ela se debatendo.

— Solte-me!

— Eu ainda sou seu pai! - foi firme.

— Pensasse nisso antes de colocar a sua amante dentro da casa que era de minha mãe e pior da um filho a essa rameira! - Severiano levantou a mão para bater nela. - Bate! Bate e será a última vez que você encosta a mão em mim! - o peito subia e descia. - Você vai pagar por tudo que fez comigo e com minha mãe! - e sem mais ela saiu dali e voltou a seu quarto não poderia ficar no mesmo lugar que eles.

Cristina se instalou numa pousada e ao entrar no quarto desabou em choro não podia ser verdade que o próprio pai tinha feito aquilo com a mãe e muitas coisas se passaram por sua cabeça enquanto ela chorava agarrada ao travesseiro. Iria descobrir tudo que tinha se passado antes da morte da mãe e se ele fosse culpado pagaria um preso alto por tudo.

(...)

UMA SEMANA DEPOIS...

Lá estava ele de pé novamente sem dor ou vestígio do tiro tomado na bunda e sorria ao se lembrar ou ser zuado por seu amigo. Raquela tinha sumido do mapa assim como o marido Frederico não buscou saber o que havia acontecido apenas deixou de lado aquela história por um tempo até que pudesse devolver o tiro nele. Já Cristina seguia em guerra com o pai e não queria nem vê-lo "pintado de ouro" e seus advogados trabalhavam para que ela tivesse logo o que era dela e nem era por precisar de dinheiro e sim para que o pai tivesse seu merecido.

Era fim de tarde quando Cristina saiu da pousada estava vestida simples, mas ainda assim conseguia chamar a atenção por onde passava. Ela não gostava de ser olhada, mas não tinha como controlar e caminhou até a cafeteria precisava de um café e depois iria a uma festa para passar o tempo. Frederico que chegava ali a viu entrar no café e sorriu para Carlota.

— Frederico... - ele falou rindo já sabendo o que ele iria aprontar.

— Eu já venho para a gente ir para a festa! - gargalhou e saiu do carro era uma mulher de traseiro largo do jeito que ele gostava.

— Toma cuidado que o traseiro ta em recuperação ainda! - gargalhou e Frederico mandou dedo para ele e saiu dali.

Frederico caminhou com pressa e logo a viu sorriu e montou na "cerca" e se curvou na mesa dela rindo. Cristina de primeiro momento se assustou mais logo o olhou daquela forma petulante, mas de um sorriso maravilhoso.

— Me chamo Frederico Rivero e quero saber se quer ir a festa comigo? - foi direto.

Cristina o analisou era um homem grande e bem bonito, mas de um modo atrevido que ela não gostava e era uma abordagem desnecessária e ela ficou ali analisando ele por longos minutos e logo disse.

— Não! - bebericou seu café.

— Por quê? - a olhava analisando cada detalhe dela era mesmo uma mulher sem igual.

— Porque não! - o olhou. - Agora se me der licença está me atrapalhando!

Frederico sorriu e nada mais falou apenas foi para seu carro e Carlota ria alto dele que socou o seu braço e Frederico saiu dali cantando pneu e sem falar mais nada. Cristina sorriu ao ver o modo como ele era presunçoso e logo se levantou para ir a festa seria uma longa noite...

(...)

Cristina andou por aquela festa por algumas horas e quando menos esperou foi agarrada e beijada sem chance de defesa e o corpo chocou contra uma árvore e ela gemeu pelo baque e a todo custo tentou se soltar, mas parecia impossível pelo tamanho dele até que conseguiu chutá-lo entre as pernas.

— Oooohhhhh... - gemeu se afastando dela e ainda levou um tapa na cara.

— Maldito animal! - berrou e os se encararam. - Quem pensa que é Frederico? - bufou o encarando e ele nada disse apenas a encarou de volta.


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