Eu não sei amar - Amf escrita por Débora Silva


Capítulo 10
10


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meninas ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/766618/chapter/10

Cristina sabia perfeitamente que era assim que o domaria e o usaria para cumprir sua vingança contra o pai e pensando assim ela disse:

— Te darei todo sexo que quiser se me ajudar a se vingar daquele maldito!

Frederico sorriu aquela seria uma deliciosa ajuda e ele nem pensou em negar queria acabar com aquele velho babaca que tinha dito aquelas coisas dele.

— Podemos começar agora? - falou safado se esquecendo de que ela sentia dor.

Cristina sentia tanta raiva naquele momento e porque não extravasar com sexo? Virou seu corpo sobre o dele e sentou já penetrando seu próprio corpo e sentiu arder, mas aquilo não era nada perto da raiva que tinha e ela se moveu sentindo seu corpo ferver por ele. A dor não era nada perto do desejo de vingança que tinha contra o pai...

(...)

DIAS DEPOIS...

A relação entre Frederico e Cristina ganhava cada vez mais intensidade e sempre que podiam estavam juntos e embaixo de um lençol ou ao ar livre. Ele era intenso e despertava nela todo seu desejo e posse de comandar um homem, mas Frederico estava longe de ser um homem comandado e sempre que não estava com ela estava furando uma das empregadas que sempre se dava a ele com gosto deixando as que não o queria ir para longe porque não queria mais apenas gozar sozinho e sim ter a companhia do gozo de outra mulher.

Já começava a entender que o prazer a dois era muito mais prazeroso do que ter somente uma mulher ali de pernas arreganhadas para ele, Cristina estava conseguindo mudar algumas coisas nele e para o bem, mas ele nunca admitiria que estivesse fazendo por ela ou por si mesmo. Carlota ria solto de ele estar agora embaixo de uma única saia frequentemente e eles gargalhavam muito como os bons amigos que eram.

Severiano por sua vez não gostou nada de saber que sua filha andava com Frederico e mesmo tentando conversar com ela, ela não aceitava e o queria bem longe. Já tinha contado ao advogado tudo que tinha ouvido de Frederico e queria que ele investigasse tudo do passado de seu pai, não seria fácil mais ela estava disposta a pagar o que fosse para descobrir a causa da morte de sua mãe e enquanto isso curtia seus dias com Frederico e tudo que aquela cidade tinha a lhe oferecer.

(...)

AGORA...

Cristina estava sentada no banco da praça, usava seus óculos escuros e assim observava a tudo e a todos ao seu redor, sorria com algumas crianças, ficava mais seria com alguns adultos e esperava para ver seu pai chegar com a imunda de sua nova esposa, os observava de longe para ver como eles se tratavam e isso a enchia ainda mais de ódio já que quase nunca tinha visto ele tratar assim sua mãe.

Aquilo dava ainda mais força para ela seguir com aquela vingança e ela esperou para que eles chegassem, mas antes que percebesse a presença de Débora, ela se fez presente vindo por trás de Cristina.

— Esperando mais uma vez que cheguemos?

Cristina suspirou e a olhou apenas de lado e depois ficou de pé a olhando sorrir.

— Você pode se aproximar, ele também seu irmão!

As palavras dela só faziam com que Cristina sentisse ainda mais ódio dela e se armasse de uma fúria que até mesmo ela não reconhecia quando se tratava dos dois.

— Não fale comigo como se fosse conseguir que eu esteja a seu lado ou dele! - as palavras eram puro nojo. - Eu sei que foi você!

Débora deu um meio sorriso para ela e cruzou os braços para o modo dela.

— Sabe mesmo? - debochou. - Muitas pessoas sabem de muitas coisas aqui e nem por isso se prova algo!

— Mas as coisas vão mudar e vocês dois juntos vão pagar pelo que fizeram e essa criança...

— Não fale do meu filho! - apontou o dedo para ela se armando de valor.

Cristina sorriu.

— Essa criança vai crescer com alguém que não tenha um passado igual ao de vocês! - sorriu mais ainda por ver a cara dela. - Você nunca deveria ter cruzado o caminho de minha mãe! - virou-se para sair dali.

Débora a segurou pelo braço a fazendo encará-la e Cristina não pensou duas vezes e acertou um tapa em sua face como queria desde o primeiro momento e se afastou com Débora segurando o rosto.

— Aqui você não se cria sua galinha de estrada! - apontava o dedo para ela. - Vocês dois vão pagar por tudo e não se faça de boa moça porque você é só uma vagabunda que se meteu na vida de meus pais para ter vida boa e não precisar se prostituir mais! - contou o que já sabia sobre ela.

— Cale a boca por que você não sabe de nada! - rosnou com ódio dela.

— Eu sei muito mais do que imagina, mas ele não deve saber de seu passado de macho e estrada que carrega nas costas! - foi a vez de Cristina sentir seu rosto arder com a bofetada que recebeu.

E era o momento que o "circo" estava armado porque Cristina não perdeu tempo e avançou nela com toda sua viria e muitos tapas Débora recebeu sem pena enquanto ouvia de tudo um pouco. Severiano veio correndo e apartou aquela briga, Frederico também chegava ali para chamá-la para um passeio viu a multidão na praça e correu depois que percebeu ser Cristina e a tirou de perto deles.

— Não volte a chegar perto de minha mulher, Cristina! - apontou o dedo para ela enquanto Débora chorava em seu peito.

— Uma vagabunda! Prostituta! - gritou com ódio querendo soltar-se de Frederico e bater mais nela. - Trocou uma mulher direita por uma prostituta de beira de estrada! - gritou pra que todos ouvissem aquela acusação. - Mas vocês dois vão pagar por terem matado a minha mãe! - acusou e as pessoas que ali estavam foi possível ouvir o "O" de surpresa por aquelas palavras.

— Eu já disse pra parar de falar besteiras! - gritou com ela. - A tire daqui ou eu vou acabar com a raça dela! - falou para Frederico. - Eu estou avisando! - estava puto com aquelas coisas todas que andava acontecendo naqueles dias.

— Você deveria ver se essa criança é mesmo sua já que de onde ela veio se deitava com vários!

Débora nem pensou e avançou nela novamente, mas Frederico se colocou na frente tirando Cristina dali enquanto ela esbravejava e ouviu o que a cortou por dentro.

— Até você deveria fazer esse exame já que sua mãe carregou um amante por muitos anos! - Débora foi puxada por Severiano no mesmo momento enquanto Cristina era carregada por Frederico para longe dali...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Eu não sei amar - Amf" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.