Os Descendentes escrita por Sak


Capítulo 56
It's going down


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá, olá a todos!

Resolvi dar o ar de minha graça!
Brincadeira, é que só agora eu consegui finalizar o capítulo!

Gente, tá acabando!!! (ouvi um amém?)
Por uma lado eu fico triste, mas pelo outro eu fico muito feliz pq tô conseguindo finalizar essa história, q parece q tem anos!!!

Não vou me alongar mais, só agradecer a quem me deixa mensagens de carinho, elogio e incentivo a continuar com a fic.
ADORO VOCÊS SEU LINDOS!!! ❤❤❤

Vamos ao capítulo (um dos maiores da história até agora, só perde pro 28 - Doce encontro) >>>>>>>



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— Você perdeu? – Ino questionou incrédula.

— Meu ombro está machucado, caso tenha se esquecido – retorquiu Sakura.

— E agora? – Kiba perguntou.

— Não se preocupem, eu tenho um plano – Sakura respondeu. – Konan quer a varinha da Fada Madrinha? Nós vamos dar uma varinha para ela.

Sakura explicou o que tinha em mente para eles:

— Shikamaru e Kiba, vocês vão voltar para Konoha e vão falar com o Itachi, eu preciso que vocês peguem aquela varinha falsa da Fada Madrinha que tem no museu.

— Quer que a gente informe ao novo rei sobre o irmão dele ter sido sequestrado porque nós três trouxemos ele até a ilha? – Shikamaru questionou incrédulo.

— Sim – Sakura respondeu como se fosse óbvio. – Itachi é compreensível, tem que falar para ele para confiar em mim e, também, vocês não vão conseguir roubar a varinha do museu simplesmente. Eu já tentei e não consegui, se lembram? Não temos tempo para isso, então vão logo.

— E o que você planeja fazer enquanto isso? – questionou Shikamaru. – Konan vai perceber que a varinha é falsa em dois segundos, não vai dar tempo de a gente escapar.

— Deixa comigo – Sakura deu um sorriso seco. – Konan pode estar no controle de tudo, mas esse ainda é o meu lado do território.

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Assim, Shikamaru e Kiba voltaram para Konoha na calada da noite.

Não foi fácil chegar ao palácio para falar com Itachi, visto que era tarde e eles não faziam ideia de que já tinham dado pelo sumiço de Sasuke, então o castelo estava rodeado por guardas.

Até conseguirem explicar a situação o dia já havia amanhecido.

Itachi ficou sem saber o que fazer com mais um problema para resolver. Mal havia acabado de se tornar rei e já tinha problemas que sequer pensara que uma vez teria que resolver.

Ele seguiu o conselho da Fada madrinha, a contragosto do pai, e resolveu que iria confiar em Sakura seguindo todos os pedidos que Shikamaru fez.

Quando retornaram para a Ilha, já era quase a hora dada por Konan.

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— Que... – Sakura murmurou um palavrão ao ver mais do que duas pessoas saírem da limosine.

Além de Shikamaru e Kiba, este segurando a varinha, também saíram Naruto, Sai, Temari, Kankurou, os professores Jiraya, Killer Be, Kakashi, Obito e Rin. Até o cachorro Akamaru saiu do carro.

— Que comitiva – Ino abraçou Sai. – Sejam bem-vindos a Ilha dos Perdidos – ela saudou os outros, sabendo que Sakura não o faria.

Sakura olhou para Shikamaru em busca de respostas.

— A gente vai precisar de ajudar para sair daqui – ele deu de ombros escondendo a varinha nas costas, usando o cinto da calça como alça.

— Demoraram muito, está quase na hora – Sakura avisou.

Temari se aproximou de Sakura com uma sacola em mãos.

— A Fada Madrinha mandou para você.

Sakura olhou dentro, o cheiro anunciou que era algum tipo de remédio.

— Não vamos conversar aqui – Sakura olhou ao redor, já tinham olhares curiosos para eles. – Me acompanhem.

Foram caminhando pelas ruas da Ilha até a casa da malévola. Os que nunca estiveram na Ilha viram o suficiente para se preocuparem.

— Moraram aqui a vida inteira? – Kankurou perguntou próximo de Kiba.

— É claro, não é tão ruim se você não souber o que tem lá fora – Kiba respondeu com carinho dando um aperto de mão no outro garoto. Akamaru seguia ao lado deles.

Kiba ainda não tinha tido tempo para comunicar as novidades com os amigos, a primeira é que ele e Kankurou estavam namorando, eles tinham firmado relacionamento no tempo em que Kiba e Shikamaru ficaram no Reino de Aladdin e Jasmine. A segunda novidade era...

— Esse lugar é meio fedorento, não é? – disse uma nova voz nunca ouvida. – Tem ratos aqui?

— Mas o que...? – exclamou Sakura completamente surpresa.

— Então – Kiba gesticulou com as mãos, meio sem jeito. – O Akamaru agora fala.

— Isso eu percebi – Sakura retrucou. – Eu quero saber é como.

Kiba olhou para Kankurou, ao que o garoto respondeu dando de ombros:

— É uma longa história e você disse que está quase na hora, logo, não temos muito tempo para explicar isso.

Os outros não se mostraram muito surpresos, bom, tinham vindo com o animal dentro do carro, o fato dele falar deve ter ficado evidente em algum momento.

— O Sasuke está bem? – Naruto perguntou preocupado.

— Konohamaru disse que sim – respondeu Ino.

— Quem é Konohamaru? – o príncipe loiro perguntou.

— Por que todos vocês vieram? – Sakura não respondeu a pergunta dele, fazendo a própria. – Não vão ajudar em nada estando aqui, muito pelo contrário, só vão atrapalhar e eu não preciso de mais três príncipes e uma princesa sendo capturados também – Sakura tirou a jaqueta que vestia e tirou o emplasto da sacola que Temari lhe entregara passando em cima da ferida em seu ombro direito. – Me admira que o Itachi tenha aceitado isso e que os professores tenham concordado.

— Sua ferida está horrível – disse a professora Rin se aproximando.

— Acontece quando você é mordida por um dragão – Sakura ironizou.

— Nem todo mundo sobrevive para contar a história – concordou Killer Be.

Sakura olhou para os professores enquanto enfaixava o ombro e vestia sua jaqueta novamente. O efeito do emplastro foi imediato, o alívio que sentiu foi ótimo, aquilo lhe ajudaria quando fosse lutar.

Porque sabia que iria lutar, Konan não lhe deixaria sair da Ilha sem antes lutarem e se resolverem de uma vez por todas. Mas daquela vez Sakura sabia qual era o motivo da raiva da outra e que lhe foi escondido durante tantos anos.

— Independente das nossas desavenças – disse Sakura. – Sei que querem ajudar, mas a Ilha não é Konoha.

— Eles podem nos ajudar – pressionou Shikamaru. – Acha mesmo que os vilões não vão se meter dessa vez? Ainda mais com a varinha em jogo?

— Nosso dever é levar os príncipes e a princesa de volta para Konoha em segurança – disse Kakashi. Os outros professores concordaram.

Sakura olhou bem nos olhos de cada um dos professores.

— Vocês vão ter que obedecer a cada uma das minhas ordens, entenderam? Um passo em falso e já era!

— Eu já expliquei a situação para eles – disse Shikamaru.

— Ótimo, assim me poupa saliva – disse Sakura. – Está na hora!

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— Dá um descanso Sasori, não quero que estrague a mercadoria.

— Você disse que eu podia usar o gancho nele – reclamou o garoto.

— Ao pôr do sol! – retrucou Konan.

— Mas olha a pele dele – Deidara invejou. – Nem a Ino tem a pele assim.

— A gente vai sair daqui, a gente vai sair daqui – Sasori cantarolou, se afastando do príncipe.

Sasuke tinha sido movido para um barco, um barco enorme por sinal, não sabia como aquilo havia ido parar ali, mas provavelmente teria sido ocorrência de alguma tempestade. Ele estava amarrado em volta do mastro principal do navio.

— A essa altura a Sakura já deve ter a varinha em mãos – disse Yahiko. – Por que é que ela ainda não veio?

— Não gosto disso – Konan concordou. – Ela deve estar aprontando alguma.

— É a Sakura, o que você esperava? – Suigetsu debochou.

— Calado! – Konan mandou.

O garoto ruivo apenas ergueu os braços em sinal de rendição, mas o sorriso continuava no rosto.

— Nagato! – Konan o chamou. – Vá atrás da Sakura e veja se ela está realmente aprontando alguma coisa.

Sasuke observou o filho de Hades sair sem dizer nada.

— É bom que a Sakura apareça – ameaçou Konan.

— Entendo que você não merece isso – disse Sasuke.

Konan olhou para ele e riu:

— Isso? Essa Ilha é uma prisão graças ao seu pai e não finja que se importa comigo, porque ninguém se importa comigo! Eu não preciso da sua pena.

— Então este é o plano da sua mãe?

Konan riu mais uma vez:

— Minha mãe não dá a mínima para mim, só quando ela precisa de mim para alguma coisa, é claro – deu de ombros.

— Uau – disse Sasuke.

— Não quero sua pena – ela o ameaçou.

— Com toda certeza você não precisa, você é muito habilidosa.

— Engraçado e cavalheiro – ela o elogiou. – Espero não ter que fazer você virar comida de peixe.

Sasuke já havia percebido uma movimentação no mar abaixo deles.

— Não faça isso – ele concordou. – Me solte e voltamos juntos para Konoha.

— Então agora eu sou convidada? – ela o olhou para as cordas que o amarravam. – Por que será, não é? – ela olhou para ele com desprezo.

— Você é uma líder, que nem eu, venha para Konoha comigo e faça parte da solução.

— Eu? Parte da sua solução? – caçoou Konan. – Não – ela negou. – Não preciso de você, vou chegar lá do meu jeito. Você veio aqui pela Sakura e acabou sendo preso – a filha da Úrsula riu. – Você está apaixonado por ela – ela lamentou por ele. – Coitado de você.

— Por quê?

— A Sakura só pensa nela mesma, ela não sabe o que é amor. Nenhum de nós aqui sabe, principezinho!

— Ô gente – Sasori chamou. – Eles chegaram.

— Finalmente! – disse Yahiko quando os avistou.

— E ela não está sozinha – disse Nagato, voltando para ao lado deles.

Foi então que Sasuke percebeu a presença de alguns de seus professores e outros alunos da Academia. Ele se preocupou por eles, por que tinham ido até a Ilha?

— Parece que a Sakura fez novos amigos enquanto esteve fora – analisou Yahiko. – Mas qual é a dos adultos? Eles querem envolver os outros vilões nisso?

— Aqui está a varinha! – gritou Sakura. – Como eu prometi – ela se aproximou sozinha pelo estrado que separava o píer do barco.

E realmente ali estava ela, a famosa varinha da Fada Madrinha.

— Espera! – gritou Konan de volta, dentro do barco. – Hum... Isso está fácil demais.

Sakura soltou um riso ultrajada.

— Acha que foi fácil convencer a Fada Madrinha a entregar a varinha dela?

— Qual é a dos adultos então? – perguntou Konan desconfiada. – Quer envolver os vilões nisso?

— Não – Sakura negou veemente. – Isso é entre a gente. Eles – apontou para os professores. – Estão aqui para observar.

— Por que não faz um teste drive então? – sugeriu Konan com um sorriso sínico. – Eu quero ver se essa varinha realmente funciona.

— Tinha me esquecido como você era dramática – Sakura estralou a língua.

— E – Konan voltou a atenção de volta para ela, tirando uma espada do coldre a apontando na garganta de Sasuke. – Se não funcionar, o príncipe aqui vai virar comida de tubarão, ficou claro?

Os outros garotos da ilha levantaram as vozes e urraram em aprovação.

— E a gente já era – murmurou Kiba do outro lado do estrado.

— Calma – Ino murmurou de volta. – A Sakura é boa em lidar com esse tipo de situação. E vocês não façam nada – avisou para os professores que estavam tensos e pareciam prontos para atacar. – Não estraguem tudo.

— Certo, se é uma demonstração que você quer, é uma demonstração que você vai ter – Sakura rodou no lugar, pensando no que fazer até que teve uma ideia ao olhar para o Akamaru e apontou a varinha para ele. – Chega de tempo perdido, seu latido agora é entendido.

— Não estou ouvindo nada – caçoou Konan.

Sakura sorriu falsamente para ela e olhou para o cachorro.

— Fala logo – mandou.

— Eu estou com fome – disse Akamaru. – Não tem bacon nessa Ilha não?

Os garotos da Ilha comemoraram, até mesmo Konan se admirou.

— Nem eu teria conseguido pensar tão rápido – elogiou Shikamaru.

— Me passa a varinha! – Konan mandou.

— Me passa o Sasuke! – Sakura retrucou.

— Yahiko, traz ele aqui – disse Konan sem nunca desviar os olhos de Sakura e da varinha nas mãos dela.

— Quando voltar – disse Sasori cortando as cordas. – Diga para sua mãe, que meu pai, o Gaston, mandou um oi. E diz para o seu pai que meu pai gostaria de ter acabado com ele quando teve a chance. É, acho que eu lembrei de tudo.

Yahiko fez Sasuke se ajoelhar ao lado de Konan e colocou a espada contra a garganta dele.

— Nenhum arranhão – Sakura ameaçou.

— A varinha – Konan voltou a estender a mão.

Sakura esticou a mão e segurou a de Sasuke.

— No três – disse Sakura, apertando firme a mão de Sasuke.

— Um – disse Yahiko. – Dois – Sakura colocou a mão com a varinha contra a de Konan. – Três – soltou a varinha e puxou Sasuke ao mesmo tempo.

— Sasuke, foge – disse Sakura.

— Não pode deixar a varinha com eles – Sasuke pediu.

— Confia em mim – ela pediu.

Sasuke decidiu confiar.

Todos os outros já tinham corrido a caminho do lado de Sakura na Ilha.

Não demorou muito para ouvirem o grito de raiva de Konan.

— Você não vai conseguir se dar bem para sempre Sakura!

Assim que chegaram em uma curva, Sakura ergueu uma pedra no caminho e de lá tirou algumas espadas.

— Era aqui que você guardava? – perguntou Shikamaru.

— Tenho mais esconderijos como esses – respondeu Sakura estendo uma pedra para ele. – Aqui, dá um jeito de jogar no sino.

— Deixa comigo – disse Kiba pegando a pedra e correndo para longe, Kankurou e Akamaru ao encalço dele.

O barulho do sino foi ouvido minutos depois e muitos dos moradores que estavam nas ruas começaram a correr gritando “Briga de gangue” se escondendo onde podiam.

— Vai dar alguma espada para os professores? – Ino perguntou.

— Eu vou garantir que os vilões não se metam, não preocupem – respondeu Sakura. – Mas só por precaução – estendeu as espadas para eles, apesar dos mesmos terem as próprias armas.

— Você está bem? – Naruto perguntou para Sasuke.

— Não fizeram nada com você? – Sakura emendou.

— Eu estou bem, não se preocupem – disse ele.

— Tem alguém vindo – Naruto ergueu a espada que Sakura lhe entregou.

— Abaixa isso! – ela mandou. – Esse é o Konohamaru, neto da Tremaine.

— As bombas de gás já estão posicionadas – disse Konohamaru ao se aproximar, ele estava um pouco sem fôlego pela corrida.

— Ótimo, agora vai para sua casa – Ino mandou.

— Eu posso ajudar mais – ele pediu. – Por favor!

— Eu sei que pode, mas é melhor assim, as coisas vão ficar bem feias – ela apontou para Sakura, que estava com a cara fechada.

— E o que a gente faz agora? – perguntou Temari depois que o garotinho se afastou.

— Nenhum de vocês vai lutar, entenderam? – avisou Sakura. – Vocês não são da Ilha, logo, não fazem parte de nenhuma gangue. Só lutem se ameaçarem vocês. Não se deixem ser pegos. Os professores, em hipótese nenhuma podem lutar, se qualquer um de vocês sequer apontar uma espada para alguém, todos os vilões vão atacar, entenderam? E não queremos isso! Algum de vocês vão para o píer e protejam a limosine. Eu vou criar uma distração por tempo suficiente para que a gente consiga escapar daqui.

Eles viram a gangue de Konan se aproximar no final da rua.

— O Yahiko é meu – disse Shikamaru.

— Eu cuido do Sasori e do Deidara – disse Kiba.

— Eu posso cuidar da Konan – falou Ino.

— Não – Sakura negou. – A Konan é minha.

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Konan estava farta de Sakura em sua vida, sempre interrompendo, sempre atrapalhando, sempre sendo a escolhida.

Por que tinha sempre que ser Sakura e não ela?

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— A Úrsula está no mar – avisou Shikamaru. – Bem como você disse.

— Ela sempre está lá, a gente é que nunca reparou antes – falou Sakura.

— Qual é o plano? – perguntou Kiba.

— Konan não vai parar com “O primeiro sangue dessa vez” – Ino percebeu.

— É por isso que eu preciso derrubar ela primeiro, os outros vão parar sem ela no comando – disse Sakura. – E, é claro, derrubar Konan vai tirar Úrsula da água. O que vai nos dar tempo para fugir.

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Sakura estava pronta quando Konan chegou, a fúria em seu olhar. Durante tantos anos não tinha entendido o porquê da garota a odiar e agora sabia o porquê e iria usar isso ao seu favor.

Konan podia ter vindo na frente, mas os companheiros de gangue não demoraram muito a chegar logo atrás dela e... os vilões também vinham para o espetáculo, ao que parecia.

Todos pareciam estar ali, os principais vilões das histórias dos contos de fadas: Capitão Gancho, Madame Medusa, Gaston, Yzma, Narissa, até mesmo Lady Tremaine esta ali. Só faltava a Úrsula.

— Você não vai se safar, não dessa vez! – gritou Konan.

— Isso é o que nós vamos ver – Sakura murmurou.

Seus amigos já estavam posicionados ao seu lado, cada um com uma arma em mãos.

A gangue de Konan se aproximava devagar, os vilões ficaram para trás, observando, até que Suigetsu e Juugo se apressaram e se viraram contra eles.

— Ainda dá tempo de mudar de lado? – Suigetsu perguntou para Sakura.

— Traidores! – Konan gritou com raiva.

Sakura a atacou primeiro, usando o elemento surpresa a seu favor.

Konan já tinha a espada em punhos, preparada para recebê-la.

Muitos dos outros também atacaram logo em seguida, várias lutas aqui e ali.

— Parece que alguém está quebrando as regras ao permitir que alguém que não seja de uma gangue lute – Konan riu ensandecida, golpeando com a espada.

— É uma situação anormal, tenho que admitir – Sakura riu de volta para ela, contra golpeando. – Mas, se eles se declararam da minha gangue, o que posso fazer? – debochou dando um golpe na barriga da outra a empurrando para trás.

O sol estava para se pôr dentro de instantes e aquele era o tempo que Sakura precisava para dar seu show e tirar todos eles dali.

Por mais que o emplastro que a Fada Madrinha tinha lhe enviado estivesse ajudando, Sakura ainda não estava recuperada e seu ombro doía à medida que os golpes a atingiam cada vez mais fortes.

Até que Konan a desarmou.

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— Aquilo está ficando insano – disse Suigetsu ao lado de Shikamaru desviando os olhos para Sakura e Konan. Eles estavam lutando contra Yahiko e Nagato.

Até mesmo Yahiko parou de lutar para observar, os outros o imitando logo em seguida, curiosos do porquê do filho da Madame Medusa ter parado de lutar.

Todos pareceram prender o fôlego. Aquilo nunca havia acontecido antes. Nenhuma das duas havia vencido uma contra outra antes e agora...  Konan havia desarmado Sakura.

— Finalmente – riu Konan, a espada apontada para a garganta de Sakura. – Depois de todos esses anos, eu vou acabar com você.

— Mate-a! – gritou Úrsula.

Konan avançou com a espada em punhos... e todos ficaram confusos. O espaço que Sakura estava antes havia ficado vazio. Num instante a filha da Malévola esta ali e depois... não estava mais.

Ela havia desaparecido.

— É nossa hora de ir – sussurrou Ino.

Aquela era a distração que Sakura havia dito que conseguiria.

Ouviram a risada familiar dela em outro lugar.

— Ah Konan – Sakura debochou. – Achou mesma que acabaria comigo?

Do nada ela havia desaparecido de novo.

Konan olhou para todos os lados até que sentiu um chute em suas costas a fazendo cair.

— Primeiro sangue – Sakura anunciou, fazendo um pequeno corte no braço da filha de Úrsula. – Eu venci. E agora estou indo embora, para nunca mais voltar – então se abaixou para sussurrar no ouvido da garota. – Maninha.

Konan ficou no chão, estática.

— Devagar – ameaçou a própria Úrsula se colocando em seu caminho.

— Não tenho medo de você – Sakura desdenhou.

— Eu farei você me temer de novo – disse a vilã, com toda a certeza do mundo.

— Acho que não – Sakura ergueu a espada contra a vilã. – Já matei um vilão antes, posso fazer isso de novo.

— Está blefando – disse Úrsula, mas com um tom de dúvida na voz.

— Não quer saber quem eu matei? – Sakura soltou um sorriso de escárnio. – Minha mãe.

— Como é? – se surpreendeu a vilã.

— Malévola! – gritou com todo o fôlego que tinha, colocando para fora o que estava entalado no peito fazia dias. – Eu matei Malévola!

Todos puderam ver que ela falava a verdade e ficaram chocados por isso.

— E se ninguém quiser ser o próximo, não fiquem no meu caminho – ameaçou antes de seguir em direção à praia onde a limosine estava pronta para partir. Soltou as bombas de gás que Konohamaru havia preparado só por garantia e disse a Suigetsu e Juugo, que estavam logo atrás dela, os outros já estavam à espera dela na praia:

— Se escondam na minha casa, não acho que alguém vai ter coragem de entrar lá. Eu vou ver o que posso fazer por vocês, mas não prometo nada.

— Matou mesmo sua mãe? – Suigetsu questionou, mas Sakura não respondeu.

— Esperem o efeito do gás passar e então se escondam lá.

— A gente sabe se virar – disse Juugo, a abraçando log em seguida. – Eu não te jugo.

— Desde quando sabe fazer piadinha? – ela perguntou erguendo uma das sobrancelhas. – Vamos – disse Sakura fechando a porta da limosine. – Hora de sair daqui.

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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram, espero muito que sim!!!

Notas:
♦ Vamos começar com o fato de que eu amo essa música também, pra mim, na minha humilde opinião, o segundo filme tem as melhores músicas da trilogia, acho que não tem uma música que eu não goste!
♦ A galera toda de Konoha em busca de salvar o Sasuke!!! Confesso q foi bem difícil escrever essas cenas de ação, ñ sinto q sou muito boa nisso, mas é escrevendo q se aprende...
♦ Alguém prestou atenção nesse sussurro da Sakura para Konan??? Respostas nos próximos capítulos!!! Então não percam!!!
♦ E essa confissão no final? Assim, por mais que eu quisesse fazer com q essa fic fosse mais sombria, eu acho q ela matar a mãe é pesado demais, o q vcs acham? Sakura matou mesmo a mãe ou não?
♦ Eu sinto que por mais que esse capítulo seja enorme, ainda assim faltou algumas coisas, então se tiverem dúvida, ñ hesitem em me perguntar!!!

Bem, por enquanto é isso, beijinho e até o próximo capítulo ❤❤❤



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