Arlequina E Coringa Um Amor Vilão escrita por pollypneri


Capítulo 5
Arlequina!


Notas iniciais do capítulo

Arlequina vai se descobrir, vai se reinventar, e se tornar o que o Coringa queria, e também o que ela mesma quer. É neste capítulo que realmente nasce a Arlequina, com muito romance, roubos, maluquices e estilo que essa loirinha tem de sobra!



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Arlequina

Acordei, olho pro relógio na escrivaninha ao lado da cama já são 13 horas. Não estVa sonhando, é verdade, Coringa está dormindo que nem um anjo aqui do meu lado. Que casa linda! Vou para a enorme janela que tem no quarto, tem uma vista incrível do belo jardim no fundo da casa e da enorme piscina que o envolve. Também daqui consigo ver uma grande parte de Gotham City. 

Preciso ir ao banheiro, me dirijo à enorme suíte aqui no quarto. Não vou acordar meu pudinzinho ainda. Ele deve estar morrendo de ressaca, assim como eu. Tomo banho, meio zonza ainda, bebemos muito. Me seco na toalha e me viro para o espelho para começar a escovar os dentes até que... Olho meu reflexo: 

— AAAAHHHHHHHH - Grito apavorada, assustada e desesperada. - O que é? O que aconteceu? Meu Deus! O que, o que... Gente? - Continuei desesperada

O pudinzinho acordou com meu grito e foi correndo pro banheiro para saber o que estava acontecendo:

— O que é isso Arlequina? - Perguntou curioso.

— Olha pra mim pudinzinho, olha como eu estou! - Disse assustada.

— O que? - Ele não estava entendendo? Como assim?

— Olha pudinzinho! A cor da minha pele, meu cabelo. O que é isso? Estou toda branca, não tenho nenhuma corzinha. Até meu cabelo está branco. - Disse desesperada

— Eu falei para vc pensar várias vezes! Não me diga que já se arrependeu Arlequina? - respondeu começando a ficar furioso. - Você quis pular no tanque com produto químico, você poderia ter morrido, já que não sabe nadar e eu te salvei...

— Eu sei, eu faria tudo aquilo de novo, mas o que isso tem haver com a minha cor? - O interrompi tentando entender a situação.

— Odeio que me interrompem! E você está assim porque é isso que aquele produto faz. Ele retira a vitamina e a vida de tudo. Acaba com a melanina de sua pele, com as vitaminas de seus cabelos e pelos, e até mesmo com a cor deles. Ás vezes destroem os pêlos da sobrancelha. Mas os seus não caíram. - Disse baixinho, segurando meus ombros, tentando me acalmar.

— Mas pudinizinho, eu vou ficar assim toda branca? - Perguntei aflita

— Você está linda assim, Arlequina. Não sabe o quanto está maravilhosa! - Aii, meu pudinzinho é um fofo! - Mas, tenho uma idéia! - Bateu palma e esticou os braços pensando em algo.

— Qual pudiniznho?

— Sua cor preferida é rosa não é mesmo?

— Sim. Rosa me lembra menininhas lindas como eu. - Respondi, quase me esquecendo do assunto. - Mas o que tem isso com o meu problema?  - Perguntei voltando à realidade.

— Eu já passei por isso, meu amor. Até meus 13 anos eu era um adolescente normal,  com pele comum e cabelos castanhos, sobrancelhas grossas e bem definidas. Mas, o meu pai já era assim como eu: todo branco! Ele caiu acidentalmente naquele tanque de produtos químicos quando estava em uma briga com o Batman e Robin. Acharam que ele estava morto e foram embora, mas meu pai se salvou e saiu dali: Com a pele e cabelos todos brancos. Acho que ele gostaria que eu fosse mais parecido com ele, portanto me ensinou a roubar, me ensinou a matar, me ensinou a ser quem eu me tornei. Só faltava uma unica coisa: minha aparência! - deu uma pequena pausa

— Então, eu havia chegado da escola, estava todo cheio de sangue porque matei um garoto que estava me enchendo na escola. Ele ficou orgulhoso de mim, mas ele nunca diria isso. Quando me viu somente riu e disse: Entre no carro muleque, vou te levar pra um lugar legal! Eu fiquei super feliz e fomos, chegando lá era naquele laboratório de Gotham City, Ele estava somente comigo no carro, mas chegou mais um carro com quatro de seus capangas. Meu pai olhou pra mim e disse: Pula  aí! Eu fiquei com medo e não pulei. - Tadinho do meu pudinzinho. - Aí ele disse novamente: Pula! E eu não pulei, ele fez um sinal com a mão e um de seus capangas me socou na barriga. Fiquei sem forçada na hora. Meu pai disse novamente pra eu pular e eu não pulei. Dessa vez levei um soco na boca que arrancou mais um dente (já que eram acostumados a fazerem isso comigo). Segurei meus lábios e não pulei. Ele começou a rir de mim e disse mais uma vez: PULA! Dessa vez gritando. Então eu respondi: VAI PRO INFERNO, DESGRAÇADO! E foi nessa hora, que ele me empurrou. - Deu uma pequena pausa, meio emocionado com a história. 

— Quando eu cai eu estava com dor na barriga e na boca, eu não sabia se eu queria continuar vivo ou se queria morrer. Fiquei por um tempo lá dentro pensando em que eu iria decidir. Mas, eu decidi viver, saí dali nadando naquele produto, cheio de ódio, cheio de mágoa. Achei que meu pai estava orgulhoso de mim e não queria dizer. Mas, na verdade, ele só queria que eu morresse mesmo! - Finalizou a história, eu estava chorando.

— Mas, voltei para casa assim: branquinho. Mostrei que eu era muito pior que ele imaginava. Pintei meus cabelos de verde, fiz minha maquiagem e vários desenhos no corpo. E me tornei: O Coringa! Respeitado por todos! O pior pesadelo de todo mundo. HAHAHAHAHAHAHA - Começou a rir do seu destino.

Eu tambem comecei a rir. Com uma história maluca dessa eu até tinha esquecido do meu problema. Até que ele me puxou pela cintura:

— Você está incrivelmente linda assim, diferente de todas as mulheres do mundo, mais gostosa também HAHAHAHA - Disse malicioso baixinho em meu ouvido - Mas, por que não faz como eu? Pinta seu cabelo de rosa. - disse me soltando de seu corpo tentando me imaginar de cabelo rosa.

— Qual sua cor favorita?

— Azul! Mas isso não é problema meu. 

— Azul? Então por que pintou seu cabelo de verde? - perguntei curiosa.

— Por que eu gosto de fazer tudo ao contrário. E o meu pai também gosta de azul. Então coloquei outra cor que não fosse a que ele gostava.

— Ok! - respondi - Então eu vou pro salão! Ihuull! - disse animada.

— Ta bom, vou deixar você lá e quando terminar você me liga. - respondeu meu pudinzinho.

Fui escovar os dentes e colocar uma roupa bonita. O pudinzinho também. Até que bateram na porta do quarto:

— Coringa, sua encomenda chegou! - disse um de seus capangas.

O pudinzinho abriu a porta e agradeceu, olhou pra mim que estava terminando de colocar minha roupa e perguntou:

— Está pronta?

— Ainda não, vou me maquiar - respondi.

— Espera! Isso aqui é um presente para você. Estou perguntando se você está pronta para ter outra vida... Para ser mais como... Como eu?

— Eu estou aqui pra isso. Já te mostrei que é isso que eu quero. E ja estou pronta desde que eu era somente a Dra. Quinzel. - respondi decidida.

— Então pegue seu presente! HAHAHAHAHAHA - Disse me entregando o mesmo. 

Era um revólver 38 preto com escritos dourados : de um lado escrito amor, e do outro escrito ódio. 

— Que linda! Eu amei pudinzinho, obrigada! - disse abraçando ele.

— Você é puro amor Arlequina, mas quando você puxar esse gatilho você será sempre puro ódio. Nunca se esqueça disso. - disse puxando o gatilho e colocando a arma em sua cabeça - HAHAHAHAHAHA - meu pudinzinho é meio louco.

Dei um beijo nele agradecendo, coloquei a arma em minha cintura por dentro da calça e pedi para sairmos. Até esqueci a maquiagem! O pudim me deixou na porta do salão e saiu. Chegou a minha vez de ser atendida. A cabeleireira pergunta:

— O que vamos fazer nesse cabelão lindo em?

— Quero pintar ele estilo californiano ( pintar somente as pontas)

— E de qual cor gostaria de pintar? - perguntou

— Metade rosa e metade azul! - respondi. Eu amo rosa então quero pintar de rosa, e o meu pudinzinho adora azul e não pintou seu cabelo de azul por mágoa do meu sogro. Eu queria dar essa felicidade à ele. Como eu sabia que ele nunca pintaria o cabelo dele de azul, pintei o meu. Eu sei que ele vai amar! HAHAHAHAHA

Ficamos lá 1 hora pintando o cabelo e arrumando, já estávamos escovando para secar e ela já ia prender com cada cor de um lado separado, até que um homem se aproxima:

— Por que você não faz uma maquiagem? - perguntou segurando uns pincéis de maquiagem.

Eu tinha dinheiro que dava para os dois, então:

— Vamos fazer! - Respondi.

Expliquei pra ele que eu queria fazer algo diferente. Que estava pintando metade do meu cabelo de azul e a outra metade de rosa e que era assim que eu queria a maquiagem. Finalizada com um batom vermelho... Tudo beemmm coloridoooo! Igual meu pudinzinho! E ele o fez.

Paguei eles e saí dali LINDAAAA e bem colorida. Nao sei se era destino mas ao lado do salão tinha uma boutique que tinha um conjunto de shorte e jaqueta metade azul e metade rosa pink. E um macacao bem justo, vermelho e preto.Tive que pegar... Mas eu estava sem dinheiro. Peguei as roupas, experimentei e ficaram lindas. Disse que iria levar. Então a moça colocou tudo na sacola. E perguntou:

— Dinheiro ou cartão senhora?

— Eu não disse que iria pagar, disse que iria pegar, vagabunda. HAHAHAHAHA. - disse dando um tiro na cabeça dela com a arma que o Pudinzinho me deu que havia levado comigo. 

Liguei pro pudinzinho para avisar ele que estava pronta, enquanto ele vinha fui para o vestiário: coloquei o shorts , mas estava frio então roubei também uma meia arrastão de telinha e coloquei por baixo do shorts, coloquei uma camisetinha lindaaa que achei e vestido por cima a jaqueta. Achei uma botinha linda e que legal: tinha meu número! Coloquei ela. Roubei o macacão vermelho e preto e alguns minutos depois de tudo isso o pudinzinho chegou.

Ele ficou babando no meu novo visual. Adorei isso! Entro no carro e digo:

— Amor, aproveitei para roubar essas roupas. Mas tive que matar a moça. HAHAHAHAHAHA

— Você é danadinha em... E gostosa. - disse me beijando. - HAHAHAHAHAHA - deu a risada típica dele.

Estávamos dando uns amassos enquanto o motorista dirigia até que passamos em frente a uma quadra de baseball... Vi um cara segurando um taco de baseball enorme e eu adorei. Então eu falei pro meu pudinzinho:

— Amor, quero aquele taco de baseball... Amei ele! 

— Você quer, delícia? Então vou pegar. - disse malicioso. Era incrível como o pudinzinho ficava adorável quando queria sexo. Ele fazia tudo.

Então ele pediu para o motorista parar o carro, desceu e deu 4 tiros no rapaz que segurava o taco. Pegou o taco, voltou pro carro e me entregou. - ACELERA- gritou ordenando. Saímos correndo dali HAHAHAHAHAHAHA.

 

 

 

 


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