Todoroki e Midoriya - Uma UA de Romeu e Julieta escrita por Fire Five Valdez Frost, The Shadows


Capítulo 4
Para todas as cartas que já joguei - tretas pós-casório


Notas iniciais do capítulo

Já viram o filme da Lara Jean?



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“Uh lala é o que os franceses dizem quando estão surpresos, eu digo é ‘puta merda’ mesmo” All Might resmungava enquanto entrava na igreja com Todoroki.

“Poxa, cara, poderia dar mais crédito à minha felicidade” retrucou o jovem.

“Querido, eu escolhi a vida celibata por um motivo”.

“Não interessa, eu vou me casar com Midoriya e ponto”.

“Fala isso, mas na primeira briga virá chorar e comer minha geleia. Ah, lá vem o outro noivo!”

Nesse momento, entra Midoriya, lindíssimamente trajado em cores típicas dos Capuleto, sorrindo de orelha a orelha. Seus olhos se enchem de lágrimas assim que encontram os de Todoroki, que fica igualmente emocionado.

“Frei All Might, bom dia! Nunca o vi tão de perto, mas saiba que o senhor é o padroeiro dos sad-boys de Verona. O senhor nos inspira!” disse o Capuleto, sorrindo.

“Ah, Todoroki, você não merece esse garoto” Toshinori balançou a cabeça “mas vamos lá, pelo poder a mim investido, estão casados, na alegria e na tristeza, na bebedeira e na ressaca, na saúde e na doença, até que a morte os separe. Prazer conhecer você, jovem Midoriya, mas preciso ir para ajudar em um parto do outro lado da cidade. Aqui uma geleia como presente de casamento”.

E assim, tão rápido quanto dizer “eu aceito”, Midoriya e Todoroki estavam casados.

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Em uma praça um pouco suspeita, onde rolava briga de galo, Kirishima, Momo e seus criados começaram a fazer um protesto pelo direito dos animais. No entanto, algumas caras mal encaradas começaram a fazer medo na prima Montecchio, que já tinha entrado em algumas brigas no dia e estava um pouco receosa de perder mais uma.

“Aí, Kirishima, acho melhor a gente deixar isso para outro dia… eu sei o quão nobre é a causa, mas mais nobre que ela é a nossa cara intacta” sussurrou Momo.

“Isso não é nada másculo, cara Momo. Em primeiro lugar, quem começou isso foi você!” resmungou o amigo.

“Mas os galos, tadinhos… eu posso ser carnívora, mas tenho coração!” ela respondeu, enxugando uma lágrima.

“Aham, aposto que você perdeu uma aposta contra a Uraraka nesse jogo e agora quer destruir o negócio ilegal dela. Você é briguenta demais, amiga, cruzes!” o ruivo balançava a cabeça em tom de reprovação.

“O sujo falando do mal lavado, eu hein” ela resmungou de volta, mas logo exclamou “olha aí, lá vem um Capuleto!”.

Bastou a Montecchio dizer isso para Tokoyami e sua gangue aparecerem com placas e outdoors onde se lia “um galo por todos, todos os galos por um”.

“Olha só quem estou vendo, a corja querendo aparecer. Não se aguentaram de inveja e quiseram imitar a nós, nobres Capuleto? E você, Kirishima, é então amiguinho desse povo?” incitou Tokoyami.

“Em primeiro lugar, nobre sou EU que sou parente do príncipe, e que vou me casar com OUTRO NOBRE, que também vem a ser um CONDE. Chupa essa, Tokoyami” retrucou Kirishima, jogando os cabelos para trás”.

“Ae Kirishima, não vamos fazer um barraco aqui né, tá todo mundo olhando…” sussurrou Momo.

“Os incomodados que se retirem! Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira, minha querida!” respondeu o ruivo, cruzando os braços.

Nesse instante, Todoroki, o homem mais cobiçado da cidade, mas ao mesmo tempo o mais Lord Byron, entrou na praça.

“Ae galeuris, olha meu homem chegando aí” disse Tokoyami.

“Eu sabia! Sabia que esse Capuleto de merda também era poc!” sussurrou Momo, não entendendo o sarcasmo.

“Seu homem é o caralho” disse Kirishima, indignado “esse aí é comprometido”.

“Montecchio de merda, eu lhe garanto…” Tokoyami avançava, com fúria nos olhos “eu soube, sempre soube, que quem matou a minha amada Doroteia foste tu, naquele dia em que foste à festa de meu primo Midoriya. Confesse, maldito, CONFESSE. TEU SANGUE CAIRÁ NESSE CHÃO MALDITO NO QUAL PISAS!”

“Em primeiro lugar, quem é Doroteia?” perguntou Todoroki, confuso.

“Não te finjas de imbecil, Todoroki! Minha Doroteia, minha amada galinha de estimação, aquela a quem criei desde o ovo, alimentei, eduquei, consolei quando galos malvados maltratavam seu coraçãozinho frágil… ela era quase como uma filha para mim, E VOCÊ A MATOU!” Tokoyami não conseguiu se conter e começou a chorar copiosamente.

“Mas cara… não tô entendendo nada” Todoroki fez sua usual poker face e foi lixar as unhas. Na verdade, Doroteia tinha sido usada durante a ceia da festa de Midoriya, mas ninguém sabia que ela era o bichinho de estimação do jovem primo dos Capuleto, então não tinha como ele saber disso.

“Chega dessa palhaçada! Se você não vai lutar, Todoroki, luto eu. Capuleto, tire suas melhores cartas de Yu-Gi-Yo e vamos disputar que nem homens! O ganhador leva todas” Kirishima se meteu e sacou suas melhores cartas do famigerado anime.

“Pois bem, se queres lutar em nome de seu amigo, eu não irei me indispor. Avante!” Os jovens homens começaram a disputa, e uma multidão se formou ao redor deles. A briga de galo parou por um instante para dar espaço ao conflito, e até mesmo a guarda local (que fingia patrulhar a cidade) foi observar os acontecimentos.

O jogo estava bem acirrado, ambos os homens lutavam bravamente. A luta parecia que ia acabar em empate, até que Tokoyami sacou sua melhor carta. “Avante, Dragão Branco de Olhos Azuis!”

“NÃO É POSSÍVEEEEEEEL” Kirishima parecia arrasado. Era o fim. “Perdi tudo. Como posso encarar meu amado depois de tamanha derrota? Como poderei pedí-lo em casamento, fazer juras de amor, cantar Maiara e Maraísa ao pé de seu ouvido? Lá se vai minha honra, e com ela, a chance de cortejar meu amor”.

Com muita pena de seu amigo, pois era a única pessoa que verdadeiramente aturava seu acessos de paixonite, Todoroki resolveu vingá-lo e restaurar sua chance de cortejar seu amado.

“Mesmo sabendo que o Príncipe proibiu disputas idiotas desse tipo, não posso me abster. Tokoyami, deixe-me disputar uma partida convosco!” Todoroki bravamente ofertou.

“Pois bem, fétido Montecchio, mas saiba que tua derrota é eminente” Tokoyami retrucou. Isto posto, nossos bravos, porém estúpidos, personagens de casas opostas começaram o famigerado duelo.

Após apenas alguns minutos de combate, tudo parecia perdido para o Montecchio. “Saque sua última carta patética e terminarei com isso, Todoroki” vociferou Tokoyami, esperando o fracasso do oponente diante de seu Dragão Branco de Olhos Azuis.

“O baralho de meu mozão não tem nenhuma carta patética, Tokoyami” retrucou Todoroki, lembrando-se das cartas que seu amado lhe dera e que complementavam as suas “lembre-se que a comunhão de bens, o poder do amor, invoca o INDESTRUTÍVEL EXODIA”.

“NÃO, É IMPOSSÍVEL!” era o fim de Tokoyami.

“Eu reuni as cinco cartas, as cinco partes do quebra cabeça. É O SEU FIM! EXODIA, OBLITERAR!”

E, assim, tal como ir na padaria comprar pão, Todoroki venceu Tokoyami, restaurando a honra de seu amado amigo. “É isto, queridos, mamacita fala, vagabundo senta” disse o Montecchio, fazendo referência a uma cantora famosa.

“Lindo isso, querido, mas é melhor você fugir daqui! O príncipe odeia as disputas entre os Montecchio e os Capuleto e, depois da derrota de seu irmão no Yu-Gi-Yo, proibiu a disputa de cartas na cidade!” gritou Momo “eu estou tentando falar isso desde que vocês começaram. Vá, Todoroki!”.

Assim sendo, Todoroki saiu de cena, mas o circo já estava armado, e dali a dois minutos, o Príncipe Tenya e seus seguidores apareceram na praça, que já estava cheia de curiosos. “QUEM FORAM OS MALDITOS QUE DESOBEDECERAM MINHAS ORDENS?” gritou o príncipe, que já estava pistola por ter de sair de seu palácio para resolver tretas.

“Em resumo, Tokoyami desafiou Todoroki, que arregou e foi substituído por Kirishima, que perdeu. Daí o Todoroki se meteu, ganhou do Tokoyami e fugiu” disse Uraraka, que só estava lá pelo barraco (e para supervisionar sua briga de galo).


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Notas finais do capítulo

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