Boku No Hero Academia - Be a Hero escrita por Duki


Capítulo 8
Passeio na Praia


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo, Heróis!
Estão prontos pra mais um capítulo?

"Yamino. Individualidade: Morcego. Turma: 1-A. Alcunha. Overnight"

"Aisha. Individualidade: Peixe. Turma: 1-A. Alcunha: Sirene"

"Aiko. Individualidade: Fogos de artifício. Turma: 1-A. Alcunha: Pyro"

"Daria. Individualidade: Transporte pelas Sombras. Turma 1-A. Alcunha: Dark"

"Zaiko. Individualidade: Multiplicação. Turma: 1-B. Alcunha: O Trapaceiro (Cheater)"

"Hiroki. Individualidade: Criação de campos de força. Turma: 1-B. Alcunha: Guardian"

"Cinez. Individualidade: Geocinese. Turma: 1-B. Alcunha: Meitrz"

“Kaito. Individualidade: Retroceder. Turma: 1-B. Alcunha: Regress”

"Fumikage Tokoyami. Individualidade: Black-Jack. Herói Classe S"



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Mesmo um grandioso super herói precisa de seu tempo de descanso, mas como todos devem saber, nem sempre eles conseguem esse tão esperado momento, mesmo ainda sendo somente meros alunos. Um passeio pela praia pra curtir o início de seu tempo de férias escolares, feito sem muito planejamento, pode se tornar uma verdadeira catástrofe se não tomarem cuidado.

Estão prontos para um merecido descanso?

 

Boku no Hero Academia - Be a Hero

Arco 1 - Seja um Herói

Sete: Passeio na Praia

 

O sol está de rachar, a areia quente da praia entre os dedos dos jovens parecia irritar um deles enquanto os outros pareciam não se preocupar tanto assim. Todos os quatros estavam bem trajados com suas roupas de banho e pareciam felizes por entrarem no período de férias do colégio.

— Finalmente férias! - Aiko, a garota dos fogos de artifícios, corria na frente de todos, chutando a areia e girando com os braços abertos. — Não via a hora de poder sair daquele colégio e viver um pouco, sem me preocupar com algum treinamento ou vilão imbecil incomodando a cidade. - Diz enquanto desvia de um castelo de areia feito por uma pequena garotinha loira que aparentemente estava com a família ali por perto.

— Ela tem razão, já estávamos precisando de férias, mas, tinha que ser logo na praia? - Hiroki era o que vinha reclamando desde que saíram do colégio, não gostava de praia e havia deixado isso bem claro desde o início. O rapaz do campo de força, a cada passo que dava, chacoalhava os pés, um de cada vez, na tentativa de retirar a areia acumulada entre os dedos.

— Deixa de reclamar e olhe ao seu redor, a quantidade de famílias se divertindo. - Com um belo sorriso no rosto, Daria ajeitava um lenço, esverdeado e quase transparente, que usava amarrado na cintura sobre a parte de baixo de seu biquíni. — Até parece que nunca veio a praia. - Diz correndo pra junto da morena com mecha avermelhada no cabelo. — O que vamos fazer primeiro, Aiko? Estava pensando em dar um mergulho, o que acha? -

— Adorei a ideia, vamos. — Ela aproveita toda sua animação e agarra o braço da garota das sombras e começa a correr pela areia em direção ao mar. — Arrumem um lugar pra gente, nos encontramos depois.

— Tá bom então. - O de cabeça raspada, Kaito, responde sem muita reação, nunca vira duas garotas tão animadas por conta de um passeio na praia. — Parece que já faz muito tempo que elas não se divertem, não é mesmo? -

— Já faz muito tempo que nenhum de nós nos divertimos. - Ainda tentando se livrar da areia nos pés, o rapaz retira da mochila que carregava uma toalha de flores azulada, essa que estende rapidamente pra poder se deitar. — Aqui é um bom local pra ficar, a praia está cheia hoje. - Olhando ao redor ele constata que muitas pessoas haviam montado seus guarda-sol e toalhas de banho ao redor de onde estavam.

— Elas trouxeram algo pra comer? - Ameaçando fuçar na bolsa que as garotas haviam trazido para o passeio, Kaito pergunta curioso. — Será que elas vão notar se eu olhar? -

— Se não notarem eu conto. - Hiro encara o menor, preparado para criar um de seus campos de força ao redor das mochilas.

— Deixa de ser chato, Guardian. - O garoto do tempo resmungou, se levantando em seguida. — Já que não vai me deixar pegar algo da mochila agora, vou atrás de um vendedor ambulante ou carrinho pra comprar algo pra comer. -

Pronto, sozinho, na praia, e coberto de areia. O rapaz do campo de força sequer terminou seus pensamentos quando a mesma garotinha loira de antes passa correndo do seu lado, jogando areia pra cima dele. Ele até reclamaria com a garota, porém, uma outra coisa lhe chamou mais a atenção no momento, uma enorme onda começava a se formar vindo em direção a praia. Não parece algo que aconteceu normalmente.

— Hiro! - O de cabeça raspada chega correndo com uma sacola com algo dentro, também havia percebido a onda. — Onde estão, Aiko e Daria? -

— Não sei, mas elas devem ter percebido essa onda, assim como todos na praia. -

Olhando ao redor, os dois começam a perceber a grande muvuca que começa a se formar, pessoas agarrando seus pertences e crianças e iniciando uma corrida em desespero pela areia. Guarda-sol caídos e outros sendo recolhidos rapidamente para facilitar seu transporte.

— Regress. - Eles ouvem uma voz conhecida. Daria corria até eles com uma criança nos braços. - Consegue atrasar a onda? Pelo menos até pensarmos em como tirar todos daqui. -

— Posso tentar, mas não sei por quanto tempo, é uma onda muito grande. - Dizendo tais palavras, o garoto mais encorpado começa a correr em direção à água, ficando cara a cara com a enorme torrente de água que vinha em sua direção. — SEJAM RÁPIDOS! -

— Ele vai ganhar um tempo pra gente, mas o que faremos? - Um mulher agarra a criança que Daria carregava, provavelmente sua mãe.

— Você não pode levar todos por sua sombra? - Era uma ideia um tanto idiota, Aiko sabia, mas não custava nada perguntar. A resposta veio com um olhar de questionamento para a outra. — Tudo bem, não foi uma boa ideia. -

— Talvez eu possa… - Pensando um pouco e olhando ao redor pra calcular a quantidade de pessoas que haviam por ali, Hiro repensa o que diria. — Não, não devo conseguir criar um campo de força tão grande assim. -

— Você é um gênio! - Não deu nem tempo de perguntarem o porque, Aiko começa a lançar fogos de artifícios pra cima, chamando a atenção de todos ali. — VENHAM TODOS AQUI, SE JUNTEM TODOS AQUI, SOMOS HERÓIS E VAMOS AJUDAR! - Ela gritou, e a vontade de Hiro era a de correr pro mar, porém, não podia fazer isso.

— Não precisa criar um completo, cinco metros de altura deve ser o suficiente, a onda vai baixar quando chegar perto da areia. - Daria parecia calcular tudo o que poderia acontecer, dando o tamanho exato do campo de força que precisariam e também onde deveriam ficar. — Vamos conseguir! -

O plano tivera que ser rápido, várias pessoas correndo na direção do trio, e outras pessoas bem afastadas, que não conseguiriam chegar a tempo, se não fosse pelos poderes de Dark, que aproveitou a sombra dos guarda-sol ainda abertos para trazê-los mais pra perto.

— Se juntem, rápido. Guardian vai nos proteger. - Os fogos já haviam se cessado, e apenas observavam o rapaz careca correndo desesperado até eles. — Vamos, você consegue. -

— AGORA! - O grito de Daria fez com que Hiro desse início a criação do campo de força. Um enorme círculo com cinco metros de altura, rodeando uma extensa área ao redor dele e protegendo a cada uma das pessoas que estavam ali. Tem algo errado acontecendo. Esse pensamento veio depois de perceber que a água não diminuía, os cinco metros de altura do campo de força não seriam o suficiente. — Guardian… -

— Eu sei. - Respondeu desesperado, seus olhos começavam a lacrimejar ao pensar que possivelmente não conseguiria salvar a todos ali. — O que você comprou pra comer? - Pensou rápido. Quando uso minha individualidade, fico com muita fome. Se eu comer algo agora, talvez eu possa… — Me dê aqui! -

— Você não vai comer minha comida. - Agarrando a sacola com os alimentos, Kaito tenta se afastar, porém, a morena estava atrás dele.

— Dá pra ele, depois te compramos mais. -

— Só espero que dê certo! - Depois de alimentado e com um pouco de água nos pés, já que a onda atingira o topo do campo de força azulado e começara a se infiltrar em seu interior, Hiro se força a criar uma proteção maior, completando o topo do campo de força, formando um iglu com quase sete metros de altura. — Deem um jeito de encontrar quem está fazendo isso, não vou conseguir aguentar isso por muito tempo, meu corpo vai se esgotar logo logo. -

— E como vamos fazer isso? Pode ser qualquer um aqui. - O trio estava perto de Hiro quando o rapaz pede para se apressarem.

— Quem está fazendo isso deve precisar se concentrar pra manter a quantidade de água, assim como Guardian. - Dark agarra os braços de Pyro e os ergue. — Eu quero que faça muita fumaça! - Diz, retirando o pano esverdeado e transparente de sua cintura e enrolando no rosto de Hiro. — Vai precisar disso pra se manter acordado. E você, se prepara pra pegar quem está fazendo isso. - Ela falava com Regress, que acena positivamente com a cabeça.

As explosões se iniciam, e pouco a pouco uma densa cortina de fumaça começa a se formar, tomando conta de todo o interior do gigantesco iglu criado por Hiro, que se mantinha focado apenas em manter tal construto ativo.

Quando a fumaça começa a surtir efeito nas pessoas, os jovens percebem que o volume da água ia diminuindo, o que era bom, seu plano estava dando certo, porém, precisariam ser mais rápidos, já que algumas crianças e adultos começavam a desmaiar.

Cadê você? Daria, ao notar que algumas pessoas estavam perdendo a consciência devido a fumaça, pede para Regress ajudá-las, fazendo a fumaça retornar ao ar, saindo assim de seus pulmões, e também passou a vagar pelas pessoas, procurando um suspeito. — Te achei! - Diz correndo na direção de um homem negro, com roupa de banho. — Você está preso! - Diz, acertando um poderoso soco no rosto do rapaz, que cambaleia para o lado, e consequentemente o fluxo da água cai pela metade. — Kaito, ajuda aqui! - Chama ao notar o amigo por perto. Mais dois socos e um chute bem dado foi o suficiente pra derrubar o cara, cessando por completo a água que tentava os afogar. — Me ajude a prendê-lo. - Pede, porém, por um deslize, o rapaz do tempo acaba tropeçando em algo e esbarra na morena, que solta o vilão, de consegue se misturar com o restante das pessoas. — Não desfaça! -

Tarde demais, antes mesmo de pedir, o campo de força começa a se desfazer, de seu topo até o chão e, ao olharem na direção em que Hiro estava, não o encontram mais de pé, havia desfalecido devido ao grande esforço

— Merda! - Daria exclama irritada, o vilão conseguira fugir e dois de seus amigos estavam debilitados, sem mencionar as pessoas desmaiadas devido a fumaça. — Eu falhei. - Indaga a si mesma enquanto corre até Hiro e Aiko.

Alguns minutos depois, um grupo de heróis que fazia a ronda por aquela parte da cidade chega para prestar os socorros, alegando que não conseguiram fazer nada antes porque a água não os permitia a passagem, mas que a partir daquele momento, os feridos ficariam por conta deles.

Daria e Kaito foram levados para o direção do colégio, onde teriam que reportar o ocorrido, e Hiro e Aiko para a enfermaria, para serem cuidados por especialistas, todos estavam assustado com o ocorrido, mas felizmente saíram vivos.

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Do lado de fora da casa dos Yagami, Aisha, a jovem sereia, estava cumprindo o que havia prometido. A jovem, com partes de seu corpo revestidos com escamas azuladas, dava uma surra em dois dos clones criados pelo capanga de Akashi, o grandioso homem de sobretudo vermelho que ameaçava a mãe de seu amigo.

— Manda mais que tá pouco! - Ela exclama, com suas garras amostra e um belo sorriso desafiador.

— Preciso que abra um caminho pra mim. - Zaiko, ou melhor, Cheater, começa a correr em direção ao homem de barba negra e cabeça raspada. — Morceguinho! - Grita saltando na metade do caminho, quando percebe que Sirene não conseguiria chegar a tempo para tirar o restante dos clones de seu caminho.

— Peguei você. - Com suas garras, Overnight agarra o parceiro. — Pra onde, amigo? -

— Pra cima daquele guarda-roupas humano ali. - Diz apontando com sua mão livre para Akashi.

O arremesso foi perfeito, Zaiko vai certeiro em direção ao sobretudo vermelho de seu inimigo, o marcando com seu sangue, sem que o homem perceba.

— Você é meu, amigo! - Os olhos do rapaz mudam de cor, tomando um tom brilhante e dourado, estava multiplicando o casaco de Akashi.

— Muito esperto, meu rapaz. - O barbudo não parecia tão preocupado. — Seu pai tentou esse mesmo truque comigo, e foi por isso que eu o matei. - Mesmo tento marcado as vestes do homem, Zaiko não conseguia multiplicá-la, algo estava muito errado e ele sabia que precisaria fazer algo a respeito. — Minha individualidade é a de dividir pela metade, o que significa… -

— Que não vou conseguir fazer nada contra você. -

— Exatamente! - Um sorriso vitorioso se forma no rosto do barbudo. — Que tal morrer logo então? - Abrindo os braços e jogando o sobretudo pra trás, o homem revela um enorme corpo malhado e repleto de músculos, porém, essa não seria a forma que ele mata suas vítimas. Em sua cintura, um facão de ferro fundido e com cabo de ouro se encontrava preso seu cinto de ferro. — Vai morrer da mesma forma que seu pai, garoto estúpido! -

— NÃO! - Antes que pudessem fazer qualquer coisa para impedir a mulher ruiva, mãe de Zaiko, ele usa sua individualidade para trocar de lugar com o filho, recebendo o golpe do careca barbudo.

— MAMÃE! - De trás de Cinez o rapaz grita desesperado, vendo o facão de ferro atravessando o estômago de sua mãe, que apenas se mantinha com um sorriso no rosto. -

— MISERÁVEL. - Dessa vez o grito foi da garota cega, que havia percebido, através de sua individualidade, o ocorrido. — Como pode matar ela? Como pode matar uma mãe na frente de seu próprio filho! - O chão começa a estremecer, as árvores e postes de luz da redondeza começam a ser arremessados pra fora da terra, assim com algumas elevações que surgem, levantando automóveis, bicicletas e casas. — Um homem como você não merece o perdão… - Diz, e logo em seguida dá um poderoso grito, que começa a criar um caminho de estacas surgindo do chão em direção ao vilão, que sem reação alguma, só não é atingido pois uma sombra negra o pega, enquanto que um golpe bem dado na nuca de Cinez a faz desmaiar.

— Todos vocês, para a U.A, agora! -

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Esperando sentados do lado de fora da sala da diretoria do colégio, Aisha e Yamino esperavam para conversar com o diretor Nezu. Os dois se mantinham em silêncio enquanto são observados por um homem alto, com rosto parecido com a de um corvo e capa preta cobrindo seu corpo. O herói tinha cara de poucos amigos, mesmo assim, um dos três  ali não pareciam se incomodar.

— Vocês sabem que não deveriam ter enfrentado aquele vilão sozinhos. - Sem manter contato visual com os mais jovens, o herói pássaro diz.

— Mas não era um vilão… - Aisha tenta falar, porém é interrompida.

— Vilão, chefe de máfia, não importa, todos fazem o mal e devem ser tratados da mesma forma. - Dessa vez um contato visual foi feito, e os dois estudantes se arrepiaram por inteiro. — A sorte de vocês é que eu estava por perto, senão aquela amiga de vocês acabaria com tudo. -

— Cinez só estava tentando ajudar, aquele idiota matou a mãe do nosso amigo, acha mesmo que iríamos perdoá-lo? - A jovem loira se levanta receosa, não era párea para um herói classe S, porém a raiva era maior.

— A mãe de seu amigo não morreu, mas iria se eu tivesse demorado mais um pouco. - Seu tom de voz não se altera enquanto fala. — Se amigo está na enfermaria do colégio com a mãe dele, e a garota das pedras também está lá, desacordada. - Nesse momento, a porta da diretoria se abre e dela, Daria e Kaito aparecem. — Os dois pra dentro. -

A dupla não teve nem tempo de conversar com os outros dois, foram levados pra dentro do salão, não muito grande, e com uma mesa de centro amarelada com um computador, algumas folhas de livros e uma plaqueta dourada com o nome do diretor escrito nela. Os jovens se acomodam em duas poltronas brancas enquanto que Fumikage Tokoyami, o herói pássaro, se manteve de pé ao lado da mesa.

— Me parece que os alunos do primeiro ano, ou estão desaparecendo, ou estão tentando se matar. - O diretor dissera para os professores não mencionarem o desaparecimento dos alunos do primeiro ano, porém, ele mesmo decidira revelar tal fato devido os acontecimentos. — Esse também decidiram lutar com um vilão sozinhos? - O pequeno roedor de pelo esbranquiçado e uma cicatriz no olho direito, trajando um terno preto, pergunta curioso.

— Ele invadiu a casa do Zaiko e estava ameaçando a mãe dele! - Diz a garota sereia, tentando manter a calma.

— E não podiam ter chamado um herói pra ajudar? - O diretor não parecia muito interessado no assunto, algo o atormentava mais e os assuntos do colégio no momento não pareciam tão importantes.

— A gente pensou que por não ser um vilão… - Yamino tenta se pronunciar, porém o pequeno roedor o manda um olhar sinistro.

— Pensou? Vocês pensaram que por não ser um vilão não seria necessário um herói? Vocês pensaram?! - O diretor bate as mãos sobre a mesa. — Como eu disse para seus amigos, eu só não os expulso do colégio, pois vocês novatos estão mostrando grande maestria em dominar suas individualidades, e também por alguns outros motivos que não interessam muito a vocês primeiranistas. Agora vão, seus amigos estão esperando vocês na enfermaria. E tentem não se meter mais em confusão. -

Tokoyami é o primeiro a sair da sala, o homem pássaro caminhava pelos corredores do colégio quando é surpreendido por Yamino, que corria atrás.

— Por favor, espere! - O garoto morcego faz uma pausa pra respirar quando o herói finalmente percebe sua presença. — É você, não é? eu me lembro de você. Foi você quem salvou minha família daquele vilão. -

— Me desculpe, mas eu já fiz vários trabalhos como herói, não sei se me lembro. - O homem iria retomar sua caminhada quando o jovem começa a falar.

— Eu fiquei sabendo que este arruaceiro destruiu a plantação de vocês. Nós, heróis, não admitimos esse tipo de injustiça e, por isso, vim pessoalmente resolver o caso. - Ao ouvir tais palavras, Tokoyami se vira, olhando mais atentamente para o mais novo. — Foi o que você disse pra mim e pra minha família quando pegou o vilão que estava invadindo nossa plantação. Depois disso, eu decidi me tornar um herói, você me inspirou a ser um herói. - Os dois se encaravam sem desviar o olhar, como se se recordando do momento em que se encontraram pela primeira vez.

— Você é aquele pequeno garotinho com olhos brilhantes que eu ajudei a família. - Finalmente ele se lembra. — Você cresceu, garoto. E escolheu tomar um caminho muito perigoso. Principalmente depois do que aconteceu. - Palavras que deixaram Yamino confuso, porém, decidiu não pensar muito naquilo. — Fico feliz que tenha me escolhido como inspiração para se tornar um herói. Agora você precisa ir ver como seus amigos estão. - O homem bagunça os fios ruivos do mais novo, sorrindo pra ele. — Só tomem cuidado, e não esqueçam que podem contar com os heróis sempre que precisarem. -

Dito isso, o homem segue pelo corredor, deixando o morceguinho pra trás, esse que por sua vez alça voo em direção a enfermaria, com um enorme sorriso no rosto, agora ele tinha certeza de que se tornaria um herói, e ninguém iria impedi-lo.


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Notas finais do capítulo

Que capítulo, em?? Espero que tenham gostado, porque eu gostei pakas!!! :3

O próximo é o último capítulo do primeiro Arco da história... No segundo haverão ainda mais revelações e um poderoso vilão vai aparecer! Fiquem atentos e PLUS ULTRA!!!



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