Xeque Mate escrita por AquaMarine


Capítulo 4
Plano concluído


Notas iniciais do capítulo

Qual será esse plano da Katy?



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Plano em ação. 
Depois que levantei segui minha rotina e me arrumei, como de costume fui tomar café com a Cassie. Hoje vamos fazer o que realmente pretendíamos desde que nos disseram que íamos vir para a Turquia. Hoje a tarde e começo da noite vamos executar o tão sonhado plano. 
— Cassie ficou confirmado que vamos para a França? 
— Sim, colocou o ponto? 
— Sim, ja vou. Boa sorte. E por favor me deseje sorte. 
— Obrigada e boa sorte, até mais tarde. 
Chamo um táxi e fico percorrendo pela cidade, até que resolvo ir no shopping. Ando para la e para ca, compro algumas coisas básicas e continuo a andar. Almoço em um restaurante e vejo minha presa, mas não está na hora de atacar.

Volto para o shopping e me arrumo, mas de novo? Agora eu coloquei uma peruca loira, vestido, botas e uma bolsa. Vejo meu resultado e pego um táxi, mando ele parar em frente a um bar. Fico ali e depois volto novamente para a praça de ontem. Resolvo dar uma volta pelo bairro, compro umas lembrancinhas. Acho novamente minha presa e a sigo, quando vejo que ela não vai voltar mais entro em sua casa.

Muita gente iria achar chato ficar seguindo os outros, entrando escondido na casa dos outros, vestindo disfarces e tudo mais. Mas eu gosto de fazer isso, a emoção e o perigo, adrenalina correndo nas veias junto com o sangue.

Quebra de tempo. 
Chego no hotel e arrumo minhas malas junto com as da Cassie, olho uma última vez para o quarto e saio pela porta com a intenção de voltar. Entro na van e encontro com a Cassie, Ani e Avicci. 
— Conseguiu o que queríamos?- Ani
— Isso e um pouco mais. Acho que nossa viagem a França vai render.- Katherine 
— Conte-nos tudo, mas antes vista seu uniforme.- Cassie

Entro em um pequeno quarto na van e visto meu uniforme, e pego minha touca que coloco depois. 
— Além do nosso querido diretor ser um criminoso de armas ele está envolvido em tráfico de mulhres.- Katherine
— Bora logo, quero conhecer alguns franceses.- Cassie
Ani assume o volante enquanto eu, Cassie e Avicci montamos o plano. Alguns minutos depois paramos em frente a casa do diretor Gean Dena.

Entramos pelo fundo da casa, o diretor estava deitado no sofá e se assusta com nossa chegada. 
— Boa noite. Tudo bem?- Avicci
— Quem são vocês? Saem da minha casa ou eu chamo a polícia.- Diretor 
— Como se tivessemos medo de você ou deles.- Katherine 
Fico com ele na sala enquanto os outros vão pegar pertences valiosos, obviamente com uma arma em sua cabeça. Meia hora depois todos aparecem, destravo a arma e antes de atirar digo:
— Xeque Mate.

Seu corpo cai no chão e damos no pé. É isso que eu sou: uma assassina, uma mercenária. Quando conheci a Cassandra eu entrei nesse mundo, matamos pessoas que fazem algo contra a sociedade. Me orgulho? Acho que sim, me sinto melhor, não tentem me entender, vão ficar loucos.

Somos um grupo de assassinos, o grupo foi criado pelo avô da Cassie, e depois seus pais viraram assassinos e agora é a Cassie. Ao todo somos 100 pessoas espalhadas pela Europa e alguns outros continentes. Comecei a matar com 16 anos, bem nova né? Fiquei conhecida dentro do grupo por que antes de matar as minhas vítimas digo: Xeque Mate. Também sou muito fria e falsa, obviamente sou uma boa mentirosa.

França. 
Chegamos na terra dos franceses as três da manhã, fomos para um hotel que fica em frente a Torre Eifel. A vista é simplesmente maravilhosa, como de costume fico no mesmo quarto que a Cassie. 
— Katherine aqui! Champagne!
— Aqui sua taça. Um brinde a nova fase!
— Também pelo nosso sucesso, somos muito fodas. 
— Pensar que aquele povo, vulgo familia, está aqui. A vantagem que estão bem longe. 
— Não lembre deles agora, temos que lembrar de coisas boas e felizes. 
— Cassie o que você acha de pegar o caso do russo?
— É um bom caso, mas vamos precisar de ajuda, amanhã conversamos com meus pais sobre isso.

Tomamos o chamapgne e curtimos a nossa privilegiada vista até que o sono bateu.

Domingo. 
Acordo por volta de meio dia, tomo banho e depois vou tomar um milkshake. 
— Cassandra! Apareça!
— Grita não! O que você quer?
— O Olk mandou mensagem, temos que encontrar com ele. 
— Vou pegar a minha bolsa. 
Saimos do hotel e pegamos um táxi, meia hora depois a gente chega em um bar. É fato: toda vez que o Olk manda fazer alguma reunião o local vai ser um bar. Acredito que é por causa que ele tem um bar.

Chegamos e agora temos que esperar as dondocas chegar, odeio atrasos. 
— Finalmente vocês chegaram.- Olk
— Reclama não, estavamos bem mais longe.- Avicci
— Até agora não acharam o Gean?- Cassie
— Não, mas não deve demorar, ele tem uma senhora que limpa sua casa.- Olk
— E agora? O que vamos fazer?- Katherine
— Vamos executar o russo, esse vai ser um pouco mais demorado. Mas não é um bicho de sete cabeças. Por enquanto vocês curtem essa folga, viagem bastante.- Olk
— Verdade, porque depois disso tem faculdade e voltar ser "normal".- Katherine 
— Nem me lembre de faculdade.- Cassie
Ficamos ali no bar até de tarde conversando sobre anormalidades da vida. Sobre a nossa vida, na verdade sobre a vida de todo mundo.

Depois que voltamos do bar, eu e a Cassie, jantamos no restaurante do hotel mesmo. Vamos curtir nossas férias do jeito mais normal possível. Mesmo que eu ande com uma arma na cintura desde os 16 anos, mesmo que eu mato pessoas, mesmo que eu seja uma "nerd". Mesmo que tudo isso e muito mais, eu quero tentar ser normal, mesmo sabendo que não vai dar certo nem em sonho. 


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Notas finais do capítulo

Ja imaginavam ou não?



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