Xeque Mate escrita por AquaMarine


Capítulo 15
Prisão




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Narração em terceira pessoa.

Depois do encontro com os membros do grupo de assassinos, os agentes foram para uma sala. E la iniciaram uma conversa.

— Está tudo bem Juliane?- Sol Oliver

— Não, até agora não estou achando que isso seja verdade. Queria que fosse um pesadelo.- Juliane

— Quem diria que minha filha fosse uma assassina.- Max

— Pelo menos ela era uma inteligente.- Chris

— Muito.- Michel Carter

Enquanto todos falavam sem parar, Nicholas estava no seu canto, com os pensamentos a mil. Ryan, notando que o primo estava no mundo da lua, se aproximou.

— Nich! Ei! Ei!

— Ah? Desculpe.

— Sem problemas, pensando na loira?

— Para você é Katy, so é eu que a chamo assim.

— Tanto faz, pensando?

— Sim, quem diria, né? Mesmo que ela tenha uma cara de brava, não da para imaginar.

— Todos estão pensando a mesma, mas uma coisa temos certeza: eles são inteligentes, descobriram o nosso plano todinho.

Os dois ficaram conversando por um bom tempo, até que todos foram chamados para a reunião.

— Bom dia, sentem se. Todos sabem o por que dessa reunião. Temos que decidir o futuro deles. O que vocês acham?- Humberto

— Eles tem que ficar vivos. São dotados de uma inteligência, rapidez, foco e várias outras coisas.- Laura

— Também acho, eles não mataram inocentes, nunca. Eles podem pagar, mas vão ter que nos ajudar.- Chris

— Eu também acho isso.- Lucas

— Você está bem?- Ryan

— Ótimo, vamos combinar que não foi fácil colocar a mão neles. Além do mais a Katy é uma Taylor, mesmo não gostando muito disso.- Lucas

— Temos que levar o fato de que no meio da sociedade eles se comportam muito bem.- Nicholas

— Podemos deixar eles por um tempo nas celas e ver o comportamento, daí tomamos as medidas cabíveis.- Max

Todos concordam com o Max, depois da reunião cada um foi fazer sua função. Cada um pensando, de forma diferente: por que Katy é uma assassina?

Narração da Katy

Volto para a cela e vejo que colocaram na mesinha papéis, livros, canetas e outros objetos. Então como não tem nada para fazer resolvo desenhar, sim eu sei e sou muito boa. Vou fazendo rabiscos, até que dou conta que desenhei o lugar onde estamos, pelo menos os lugares em que eu vi. Por conta que um desenhos como esse termina, fui despertada quando vieram me buscar para o jantar.

Cumprimento os meus amigos e como tranquilamente, mas assim que termino um agente me busca. Ele me algema, e vou andando em sua frente. Esse lugar chama a atenção de qualquer um: tem muitas pessoas, tecnologia e a arquitetura é incrível. Paramos em frente a uma sala, do lado de fora da para ouvir que as pessoas estavam conversando. Percebo que vou passar por um intenso interrogatório.

— Você deve imaginar o porquê de estar aqui.- Max

— Iremos te fazer perguntas, nos responda com sinceridade.- Ryan

— Esse grupo foi criado por Ray e Amora Myles, mas por que?- Laura

— Um traficante matou um tio do Ray e uma prima da Amora, então eles queriam vingança, mataram o homem. E isso foi crescendo, os parentes descobriram e se uniram a eles na busca a pessoas ruins.- Katy

— Ninguém denunciou, todos viraram assassinos?- Lucas

— Se realmente ninguém denunciou eu não sei, mas não são todos que sabiam.- Katy

— Depois passou para Cátia e Richard?- Juliane

— Exatamente, agora eles estão trabalhando menos, que faz o serviço é eu e a Cassie.- Katy

— Quem é que falava xeque mate?- Nicholas

— Eu, essa era a minha forma de me despedir, a última coisa que em que a pessoa houve.- Katy

Eles fazem mais perguntas, minha cabeça ja está doendo, mas respondo tudo com educação. Depois de mais ou menos duas horas eu saio, não aguentava mais.

Vou para a minha cela e fico ali, olhando para o teto, e como sempre pensando na vida.

Dia seguinte

Acordo, então um dos agentes me leva até uma sala, la encontro com meus amigos.

— O que estamos fazendo aqui?- Mia

— Deve que vão fazer mais um monte de perguntas, eles amam isso.- Katy

Os agentes chegam e sentam em seus lugares, estou olhando para o chão, mas sinto olhares sobre mim. Olho disfarçadamente e percebo que é o Nicholas, depois o Lucas também olha. Ficamos mais alguns minutos em silêncio, até que eles começam a perguntar.

— Por que vocês matam so bandidos?- Tiago

— Hum...por eles serem bandidos.- Katy

— So por isso?- Lucas

— Sim, a gente impediu várias coisas, uma vez um traficante ia transportar drogas, matamos ele antes.- Cassie

— Vocês falam assim sobre matar?- Ryan

— Sim, sangue frio.- Katy

— Por que você fala Xeque Mate?- Chris

— O termo vem da frase árabe "shant mat" e significa "o rei está morto". O objetivo do xadrez é que a equipe adversária destrua o outro rei. Mas até você chegar no rei, você tem que passar por várias coisas. Por isso falo isso, até chegar na pessoa eu passei por tanta coisa. Esses criminosos se achan o rei, até achar a peça certa.- Katy

— Vocês tem remorso?- Juliane

— Como a gente ja disse, so matamos criminosos.- Peter

Eles perguntam mais coisas, depois vão levando todos para a cela, fica somente eu e alguns olhares são lançados a mim, antes de irem embora. A única pessoa que fica é o Nicholas, é ele que vai me levar.

— Vem Katherine.

— Desculpas, por tudo.

— Esquece, você é boa mentirosa.

— Nós somos bons em mentir. O engraçado é que quando vocês apareceram eu desconfiei, achei vocês estranhos. Depois veio minha confiança, ela ainda ta aqui.

— Por que você fez isso?

— Nem eu sei, eu comecei a matar pessoas quando conheci a Cassie, depois de pular a janela.

— Por que diabos pulou a janela?

— Eu e o Lucas brigamos...

— A culpa não é dele.

— Lógico que não, você sabe qual era o meu sonho quando criança, ser uma agente. Mas depois eu descobri que para se tornar um, você tem que ser parente de alguém.

Chegamos em frente a minha cela, o Nicholas tira minha algema e eu entro. Lançando um ótimo olhar. Deito na cama e deixo as lágrimas rolarem.

Quebra de tempo

Finalmente chegou a hora do jantar, estava morrendo de fome, fomos para o lugar onde fazemos nossas refeições. Estava de boas comendo, quando vejo que meus pais e o meu irmão aparecem. Eles nos observam até a gente acabar de comer. Depois agentes nos pegam eu e a Cassie, eles nos acompanham até uma de sala de reuniões.

Essa sala é completa, tudo o que precisa tem nela. Algo inacreditável acontece eles tiram nossas algemas. E mandam a gente se sentar.

— Vocês vão ajudar a gente encontrar um mafioso, Aurélio Eugénio.- Max

— É aquele...lembra?- Cassie

— Lembro, o de Mônaco.- Katy

— Como assim o de Mônaco?- Lucas

— Não temos certeza, íamos atrás dele, mas segundo informações primitivas ele está em Mônaco.- Cassie

— Ele viveria em uma casa perto da praia, ele é o chefe no transporte de armas, disso temos certeza. Se quiserem mais alguma coisa chamem o Olk.- Katy

Um agente sai da sala e vai chamar o Olk, quando ele chega e tira as algemas ele faz uma cara engraçada.

— Fale tudo o que sabe sobre Aurélio Eugénio.- Tiago

— Ele mora em Mônaco, em uma casa perto da praia, não sei a localização exata. Estava atrás disso.- Olk

— E como você ia conseguir?- Michel

— Cruzamento de dados, pesquisar e se for preciso mandar alguém olhar diretamente.- Olk

— Se vocês me derem um notebook, podemos conseguir.- Katy

Eles fazem o que eu pedi, e ficam atentos a todos nossos movimentos. Alguns minutos depois, acho a informação que queria. Contamos a eles, que ficam abismados com nossa rapidez. O Olk e a Cassie vão para a cela, enquanto eu fico passando o restante das informações. E novamente é o Nicholas que me leva.

— Vocês se saíram bem, da próxima vão nos ensinar a fazer isso passo a passo.

— Então vai ter próxima... Não é difícil, você tem que ser um bom hacker, e invadir alguns sites. Tem alguns truques, mas outra hora ensino. O Aurélio Eugénio vai ser preso?

— Ele é daqui, mas está la então entraremos em contato com a polícia local. E sim Katy vai ter a próxima, até mais.

— Será um prazer, até mais.

Entro na cela e fico pensando no que ele falou, então quer dizer que vamos ajudar eles a descobrirem sobre criminosos para prender. Isso quer dizer que não vamos para outro lugar e que não vamos pegar pena de morte eu acho.

E o Nicholas me chamou de Katy. 


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