Eu vejo nos seus olhos escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: O baile e a donzela


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/Z78J_cMob-I-Elena canta
https://youtu.be/qvyJa6tilTU-Elena massacra os zumbis.
https://youtu.be/tUp_6Bms3K0-Jane ataca Elena e Elena se defende.



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P.O.V. Lorde Charles Bingley.

Eu estou em busca de uma esposa, mas nenhuma das jovens parece ser boa o suficiente, nenhuma delas me chama a atenção.

Eu estava animado, os convidados estavam dançando.

—Bem vindo! Caro amigo, como está?

—Estou bem, então como está Darbshire?

—Bem.

—Então, isso é Marryton?

—É.

Então, ela entrou no salão, sorridente e nossos olhares se cruzaram.

—Ela é a criatura mais bela que eu já contemplei.

—Ela sorri demais.

—Ela é um anjo.

Os cabelos dela eram mais curtos do que o de qualquer outra dama, mas eram castanho-claros, pareciam tão macios e seus olhos eram azuis.

—Charles Bingley, é um prazer conhecê-la.

—Elena Turner. Esse povo só sabe falar em você.

Disse ela rindo.

—Posso apresentar o meu... amigo. Senhor Darcy de Derbishire.

—Muito prazer.

—Igualmente.

—Está gostando daqui?

—Muito. 

—Eu soube que a biblioteca de Netherfield é uma das melhores.

—Biblioteca? É mesmo? Senhorita, Turner, eu posso ter a ousadia de lhe pedir as próximas, duas danças. Se não estiver prometida.

—Não estou prometida.

Eu peguei a mão dela e nós dançamos.

—Por favor, não esqueça a nossa próxima dança, senhorita Turner.

—Você não pode ficar com ela senhor Bingley.

—E porque razão?

—Elena Turner é uma órfã. É empregada em nossa casa. Ela é dama de companhia da minha filha Jane.

—Eu não me importo.

—Não viu o cabelo dela? Ela mesma corta.

—Eu gosto do cabelo dela.

—O seu pai não vai permitir que se case com uma plebeia.

—Senhora Bennett, sem querer ser rude, mas o que eu faço é de minha conta.

Fui até o meu amigo Darcy.

—Darcy! Odeio vê-lo parado ai, deve dançar.

—Não gosto de dançar quando não conheço a minha parceira. Além do mais, está dançando com a única garota bonita desse lugar.

—Uma das senhoritas Bennett também é muito bela.

—Ela é tolerável, mas...

—Tolerável?!

—Tolerável, mas não bonita o suficiente para me tentar ou qualquer outro homem aqui aparentemente.

—Darcy, os seus padrões meu querido amigo...

Uma garrafa se quebrou.

—Oh, que infelicidade.

Elizabeth Bennett saiu praticamente correndo.

E a senhorita Turner foi atrás dela.

—Senhorita Turner!

Ela foi correndo atrás dela sem nem ligar.

—Ah, Lizzie deixa ele pra lá. 

—Mas, que patife.

—Eu vou cantar pra você e você vai se sentir melhor.

As duas se sentaram na grama e eu pude ouvir a voz suave da senhorita Turner. 

Apesar de haverem palavras que eu não reconhecia, a música era muito bonita.

E logo Elizabeth Bennett estava sorrindo.

—O que foi? Elena o que foi?

—Vai pra dentro, vai correndo pra dentro e tranque as portas e as janelas. Vai rápido!

A senhorita Bennett foi correndo para dentro.

—Elizabeth! O que houve?

—Tranque as portas e as janelas. Agora!

Eu estava trancando uma das janelas quando vi as criaturas vindo como uma horda e a senhorita Turner ainda estava lá fora.

—Lizzie, onde está Elena?

—Ela está lá fora.

Quando nós cavalheiros chegamos ela já estava massacrando as criaturas com espadas e adagas.

—Elena! Elena não!

—Isso já é um saco! Eu não vou deixar essas coisas arruinarem ainda mais!

Ela começou a falar numa língua desconhecida e então tudo pegou fogo. As criaturas foram queimadas vivas.

—Elena você...

—Cala a boca! Por isso você não queria que eu praticasse não é mesmo senhora Bennett? Eu sou mais forte do que qualquer outra. E você tava com medo que eu descobrisse. Mas, adivinha... 

A Senhora Bennett caiu no chão, de joelhos.

—Eu descobri. Eu tenho pena de você Senhora Bennett.

Ela voltou para dentro. Estava tudo bem, as criaturas morreram.

—Parabéns Elena.

—O que você quer Jane?

—Que você pare de ser um problema.

—O que quer dizer?

A Senhorita Jane Bennett atacou Elena e ela revidou. Começou a ventar dentro da sala, taças quebrando, coisas pegando fogo.

Um criado foi até lá.

—Elena!

—Tem alguma coisa acontecendo comigo.

—Tenha calma. Relaxe.

—Não. Eu tenho que sair daqui.

A senhorita Turner passou correndo.

—Eu sabia que essa abominação iria nos causar problemas.

—Mãe, ela não sabia o que estava fazendo. Tem algo errado com ela.

P.O.V. Elena.

Eu já estava lá fora, respirando. Tentando entender o que estava acontecendo.

—Elena espera.

—Sai de perto de mim Silas.

—Podemos nos ajudar mutuamente.

—É isso o que você faz! Espera até eu perder o controle e machucar as pessoas ai você quer aparecer aqui e me salvar.

Começou a formar uma multidão em volta de nós.

—Você realmente acredita que tem escolha?! Se não me deixar te ajudar a sua magia vai te consumir de dentro pra fora.

—Sai de perto de mim!

As coisas flutuaram.

—Você não tentou fazer isso, tentou? Você não queria fazer isso, não é? A sua magia está fora de controle, você precisa de ajuda pra controlar. Me ouça Elena. Respire.

—Eu vou morrer antes de deixar você me controlar outra vez.

—Elena me ouça! Controle Elena, controle!

—Sai da minha cabeça!

P.O.V. Senhor Bennett.

Isso está ficando pior. Os vendavais, as coisas estourando.

Ela finalmente se acalmou, então uma criatura da noite veio e mordeu o pescoço dela. Causando outro ataque de fúria.

Ela fez a criatura vomitar o seu sangue, seu pescoço cicatrizou e então Elena fez as pernas da moça se quebrarem. Depois o braço.

—Elena pare.

A criatura estava sofrendo, apertando a cabeça.

—Elena você está matando ela.

—Sei o que estou fazendo.

—Elena, é a magia falando essa é sua melhor amiga.

—Elena, por favor.

—Bonnie?

—Elena, você está bem?

—Não. Eu não to bem. Fomos atacados por zumbis, sua filha me atacou e minha melhor amiga tentou me matar! Nada disso está bem. Tem essa coisa, uma energia dentro de mim e está crescendo. Eu acho que é do mal.

—Já passamos por fases assim Elena.

—Não. Isso é diferente. Eu temo que eu vá acabar matando alguém.

P.O.V. Charles.

Foi chocante. O senhor Bennett a levou embora junto com a sua esposa e filhas.

—É. Parece-me que o seu anjo tem tendencias violentas.

—Ela não queria fazer aquilo. Eu vi, nos olhos dela que ela não estava controlando o que estava fazendo.


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