My Fantasy That Turned Into Reality escrita por Nath-Garcia


Capítulo 6
Capítulo 5 - Visão Jacob


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap do Jake (;
Quem quiser, participar do 'Concurso' fique a vontade...
e queria agradecer a Leka, por ler comentar e participar shauihsuai
foto da capa: http://www.flickr.com/photos/76525260@N07/7017528523/in/photostream/



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Enquanto eu dava um pouco de privacidade pra Manu falar com seus pais, eu fui ligar pro meu pai, e explicar o que tinha acontecido, tirando eles do meu campo de audição.

Meu pai ficou contente com a noticia, e disse que algo lhe dizia que isso ia acontecer e iria avisar Sam.

Eu procurei uma Lan House pra adicionar ela, eu amei a foto do Profile do Orkut dela, pena que os álbuns eram trancados.

Continuei no mesmo esquema ficando no hospital sem ela nem os pais saberem. Só apareci no ultimo dia que ela ficou no hospital, e ver o brilho no olhar dela quando eu entrei foi maravilhoso, que eu fiquei com o meu sorriso, bobo provavelmente, no rosto até sair de lá. Eu comentei que já tinha adicionado ela e não gostei nem um pouco dela ter trancado o álbum, que eu fiquei curioso pra ver, ela só deu risada e falou que era pra não correr o risco de pegarem a foto dela sem ela querer e pra gente como eu que ficava curioso. Não pude deixar de rir com ela. Às vezes eu fazia perguntas pra descobrir mais sobre ela, lógico que com o Orkut dela eu já tinha descoberto algumas coisas, como que, ela era uma amiga que se podia confiar e que estava lá pro que precisasse que tinha amigas eternas que ajudava muito ela e que eram confidentes dela.

No mesmo dia que ela saiu do hospital eu voltei pra Vila. Bom me deixa explicar, a Vila é onde eu, a matilha e nossas famílias, moramos e também os Cullen. É pequena, tem uma praia particular, maravilhosa. Fica perto de Alphaville, que é onde minha linda mora.

Em falar, ou melhor, pensar, na minha linda, eu entrei a noite no dia que saiu do hospital, assim que eu vi que ela estava online eu puxei conversa, a gente ficou falando até de madrugada, mas a mãe dela a mandou desligar, porque ela tinha acabado de voltar do hospital e ela teve que sair. Eu aproveitei e fucei tudo que deu no Orkut dela, já que ela tinha me aceitado. Ela tinha um monte de fotos, algumas eram textos ou frases que falavam o que ela achava das coisas, como ela é, letra de musica, umas que são só imagens com frases como legenda, e um álbum só dela, o melhor na minha opinião.

No outro dia eu voltei a fazer ronda o pessoal já sabia da minha impressão. Voltou quase tudo ao normal, quase, porque eu não conseguia ficar longe dela, e isso estava me matando.

Eu resolvi me matricular na escola dela, pra poder ficar mais perto dela. Eu não teria que mentir minha idade, mas dificilmente acreditariam que eu tinha 16 anos.

Eu fui pra Alphaville, me matricular na escola dela, quando eu cheguei lá ela estava cantando, perfeita. Eu poderia ter me virado sozinho, mais eu queria, precisava que ela olhasse pra mim, ouvir a voz dela.

– Com licença, vocês poderiam dizer onde é a diretoria? – eu perguntei.

E eu adorei quando ela falou na frente de todo mundo.

– Fica na segunda porta.

– Você poderia ir comigo, se não for atrapalhar? – eu perguntei na maior inocência que eu consegui encontrar em mim.

A gente se afastou rápido das pessoas que estavam com ela. Eu tive que puxar assunto, eu não agüentei.

– Não sabia que você estudava aqui. – até parece que eu não sabia.

Ela deu risada e deu de ombros. – O que você está fazendo aqui?

– To querendo mudar de escola, e vim aqui.

– Ah! – ela falou e olhou pra mim. – Quantos anos você tem, Jacob?

– 16 anos. Por quê? Quantos anos você tem, Manu?

– Tenho 16, também. Ah porque, você parece ter mais de 16 e ai eu fiquei curiosa.

A gente parou de andar, já na porta.

– Obrigado! – eu disse do meu melhor jeito e dei um beijo na bochecha dela.

Acho que ela nem reparou, mas ela ficou corada, linda, eu poderia dizer que até derretida. Eu só sorri entrando pela porta enquanto ela voltava pros amigos.

– Com licença, a moça da secretaria me falou que eu poderia falar com a senhora.

– Sim, pode falar. O que você queria?

– Eu gostaria de estudar aqui. Porque na minha escola eles estão muito atrasados com a matéria.

– Certo. Quantos anos você tem, porque sinceramente você parece ser muito mais velho, até para um repetente?

– Eu não sou repetente, eu estou no 2º Ano. Eu tenho 16 anos.

– Eu gostaria de falar com um responsável seu, pois eu preciso saber realmente se eles autorizam.

– Ok. Mas se eles autorizarem eu posso me considerar matriculado?

– Sim. Eu também vou precisar do seu histórico com a assinatura da sua antiga diretora. Então quando seus responsáveis vierem peça que já tragam tudo.

– Tudo bem, eles trarão.

– Se for só isso, pode ir. E estou esperando você na próxima segunda-feira, com ou sem os responsáveis. Você tem um mês pra eles virem aqui.

– Ok. Tenha um bom dia e obrigado.

– Magina. E seja bem vindo.

– Ah. Eu queria pedir uma coisa, posso?

– Lógico, se estiver ao meu alcance ou da escola...

– Eu poderia ficar na classe da Manuela? Eu não sei o nome inteiro dela, mas ela está lá fora agora.

– Hm... Deixa-me ver qual é a classe que está na Educação Física... – ela foi mexer no computador, demorou 2min, já estava impaciente. – Ela é do 2º A. Você quer ficar na mesma classe?

– Sim, gostaria, pois ela é minha amiga, e seria legal já conhecer alguém, não começar sozinho no meio do ano.

– Eu colocarei uma observação em sua ficha, e quando seus responsáveis assinarem e se falarem que não tem problema, então tudo bem. A classe do 2º A está com 5 alunos a menos, por isso também que deixarei você ficar lá.

– Obrigado, mesmo. Eu sei que nós alunos não podemos escolher nossas classes.

Foi bem rápido, na diretoria, eu podia ouvir ela cantando de novo, eu tinha que mexer com ela mais uma vez neh? Quando eu pensei em ir e olhei pra ela, ela tava apontando pra mim enquanto cantava “Me encontra ou deixa eu te encontrar”, quando ela olhou e me viu parado na direção dela, ela girou, porém eu vi que ela corou, as meninas lançaram um olhar pra ela, o que provavelmente significava que ela tinha retribuído. Eu não conseguia parar de olhar e fui andando na direção dela sem nem perceber.

– Posso falar com você? – eu perguntei sem ter ideia do que eu ia falar.

– Er... Pode.

– Vamos beber água que eu to com sede e tenho que ir embora.

– Tá. Já volto gente.

Eles assentiram. A gente foi andando, mas um infeliz fez um comentário, eu precisei de toda minha forma pra não explodir como um lobo. Sorte que ninguém percebeu minha mão tremendo.

– Não precisa rebolar, ele não tá vendo.

– Ela é sempre assim Felipe, se mostra pra quem está vendo e pra quem não está, mas já com a intenção.

– Você não se meta onde não é chamada Stephanie. E Nossa pra você saber que eu to rebolando, Felipe, é porque você está olhando, neh? – ela falou toda nervosa.

– Sempre, gata.

Ela ficou vermelha quase roxa, se ela fosse uma Lobisomem eu diria que ela estaria tremendo, faltando pouco pra não explodir. Falou ainda mais brava e nervosa do que antes.

– Em 1º eu não te dei liberdade pra me chamar de gata. 2º eu ando assim. 3º se você ta incomodado, não olha. 4º cuida da sua vida. 5º e ultimo você dois se merecem, por que não me esquecem e vão viver a vida de vocês, hein?

– Porque é legal cuidar da sua vida, não é Felipe?

– Com toda certeza. – e eles deram risada.

Ela me puxou pelo pulso e saiu andando.

– Não sabia que você era tão estressada. – eu tinha que tentar entender e acalmar ela, eu falei divertido.

– Tem muita coisa que você não sabe sobre mim. - disse ríspida.

– Ui! – por mais que eu tenha feito isso parecer indiferente, me machucou e eu virei o rosto pra ela não ver a dor nos meus olhos, pois aquilo me mostrou que ela me queria longe.

– Você conseguiu o que queria? – ela mudou de assunto, então acho que ela viu minha dor, quando ela olhou.

– Consegui sim, vou ficar no 2º A. – falei despreocupadamente, como se eu nem soubesse que era a classe dela, e como eu precisava de autorização, meu pai não ia negar, a partir do momento que eu vim pra cá por causa dela.

– Você vai ficar na minha classe, que perfeito. – ela falou sem se controlar, e eu adorei isso, foi super espontâneo.

– Legal, poxa, vou conhecer alguém pelo menos. – eu parei e olhei pra ela, como se eu já não estivesse olhando, dei um sorriso malicioso e falei. – Aquele Felipe, parecia que ia te devorar.

– Como é que é? – ela arfou. – E mesmo que fosse verdade, você estaria aqui pra me salvar, neh.

Pareceu que ela falou sem pensar, eu me surpreendi, pois isso mostrava que ela me queria por perto pra proteger ela, eu dei um olhar maravilhado, vendo minha coisa mais preciosa.

– Você já leu Crepúsculo? – ela soltou do nada. - Porque se não, você falou a mesma frase do livro.

Dei uma risada, é eu tinha razão, ela conhecia, e eu não tinha imaginado ela me chamando de Jake. - Bem, na verdade, um amigo me disse uma parecida, mas eu achei melhor mudar, pra falar pra você.

– Qual seria?

– Me falaram: ‘Parecia que você ia tirar a roupa dela’. Porém no meu caso, mudei a frase, e fiz uma adaptação pra você. - Na verdade, eu conheço a história original, não a do livro, mas achei que uma mentirinha não iria fazer mal.

Ela arregalou os olhos e disse – Sem comentários.

– Ow... Eu não sou tão estressada assim, tá? Eu não mordo. – ela falou, ela só não sabia que ficava linda nervosa, ainda mais linda devo dizer.

Olhei e fui sussurrar no ouvido dela. – De vez em quando uma mordidinha não faz mal a ninguém.

A respiração ficou presa na garganta, eu me segurei pra não rir do poder que eu tinha sobre ela.

– Sem comentários 2.

A gente chegou ao bebedouro, ela bebeu água.

– Não vai beber?

– Na verdade, não, só te chamei porque não queria você perto daquele Felipe. – foi o que eu consegui inventar na hora.

Ela me fuzilou. – Preciso voltar, tchau, a gente se vê. – ela saiu andando, agora ela tinha ficado irritada de verdade, e realmente ela rebolava. Ela levou as meninas pro banheiro, eu não resisti e entrei no banheiro dos homens.

Eu peguei a conversa começada, mas percebi que eu era o tema da conversa. Ela explicou tudo, tanto o que aconteceu no hospital, como o que aconteceu aqui.

Elas saíram do banheiro e eu esperei pra ver o que elas iam falar, foram beber água, e eu fui pegar uma bike qualquer, só pra fingir, depois colocaria no lugar de volta. Nisso elas voltaram a falar e digamos que me interessou o rumo da conversa.

– Você ficaria com ele? – perguntou uma das meninas, mas eu diria que ela praticamente a obrigou a dar uma resposta.

– Não eu nem conheço ele e... – ela foi interrompida na hora.

– E se conhecesse? – outra voz pressionou.

– Talvez, ai não sei...

Achei que estava na hora de aparecer. Uma virou e me olhou, cutucou outra que riu, fazendo uma terceira olhar.

– Não olha. – alertou a primeira que me olhou.

– Por que... – continuou a segunda.

– Ele está vindo pra cá. – completou a ultima que me olhou.

Ela arfou linda, elas deram risada.

– Oi... De novo.

Ela deu um berro, só que a voz dela era aquelas fininhas, meu ouvido ficou apitando, por eu ter uma audição sensível. Ela se virou e me olhou. – Oi, achei que já tivesse ido.

– Eu fui ao banheiro e pegar minha Bike.

– Ah!

– Posso falar uma coisa, já que a gente se encontrou de novo?

– Uhum.

– Eu odeio concordar com o Felipe, mas ele tem razão. – enfatizei o ‘odeio’, só percebendo depois.

– Sobre o que exatamente?

– Você não deveria andar por ai rebolando. – ela corou mais do que já estava. – tchau, a gente se vê. – eu disse sem dar tempo dela se recuperar, e eu não falar mais nada que eu fosse me arrepender, e soltei uma risadinha.

Eu a ouvi suspirando e eu sorri abertamente.

As amigas dela só riam e muito.

– Tem certeza que você não ficaria com ele?

– Argh! Cala boca Gabi, vamos voltar pra lá.

Foi a ultima coisa que eu ouvi antes de sair de lá.


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Notas finais do capítulo

Gente queria dizer (de novo sauihsaui) que estou amando os comentarios, e quem está lendo e ainda não comentou...Comente, um 'gostei' ou 'não gostei' já está bom, e eu vou ficar megaaaaaaa feliz, deixem também sugestões, que eu vou fazer de tudo para coloca-la na história, dentro do que eu já pensei hsuahsis;*'s2



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