My Fantasy That Turned Into Reality escrita por Nath-Garcia


Capítulo 5
Capítulo 4 - Explicações


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo pra vocês
O que será que vai rolar?? Será que ela vai esquecer o Jacob? Será que eles vão se encontrar?? leiam hsiuahsi
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Eu falei com meus pais, e expliquei exatamente o que tinha acontecido, porque em dois dias eles só sabiam as conclusões dos médicos.

Meu pai ficou furioso com tudo e principalmente com o que eu fiz, por saber os riscos da internet, minha mãe foi mais razoável, mais ainda sim, eu escutei um pouco.

Fiquei mais dois dias no hospital, o Jacob voltou pra me ver no ultimo dia, eu gostei, ou melhor, amei. Ele continua perfeito comigo, todo carinhoso e atencioso. O médico me disse que eu estava bem, e não corria o risco de estar grávida.

Fui pra casa, e fiquei o dia todo, só no outro que eu voltei para a escola, fiquei no meu quarto praticamente o dia inteiro, no computador o dia todo, Jacob só entrou a noite, e assim que eu vi a plaquinha subir, ele me chamou, a gente conversou até minha mãe me mandar dormir, isso já devia ser umas 2h da manhã.

Eu voltei pra escola e ninguém ficou sabendo, só os professores e minhas melhores amigas Gabi, Fê e a Mari, que ficaram chocadas.

Como a gente sempre estava sempre andando com um amigo que tocava violão, e de vez em quando ele levava e tocava, eu pedi pra ele tocar, antes deu ir pro hospital, como eu acabei não indo pra escola, ele levou no segundo dia da minha volta, mas pediu pra eu cantar, se não ele não tocaria.

Ele era um chantagista e tanto viu.

– Qual você vai tocar? – perguntei pro Gustavo.

Ele me deu umas opções e a gente começou, quando ele tava mais ou menos na metade de Sempre Quis – Strike chegou um garoto alto, moreno, cabelo espetadinho, eu conhecia ele.

– Com licença, vocês poderiam dizer onde é a diretoria? – ele perguntou e ele estava ainda mais lindo que no hospital.

Eu falei antes de todo mundo.

– Fica na segunda porta.

– Você poderia ir comigo, se não for atrapalhar? – ele perguntou na maior inocência e me olhava daquele mesmo jeito, igualzinho quando eu estava no hospital.

Eu fui e assim que a gente se afastou do pessoal, que a essa altura da aula já tinha juntado mais alguns, inclusive o Felipe, que no momento queria ficar comigo, mas eu não ia ficar, porque quando eu quis, ele não deu bola e agora não to nem ai. Ele puxou assunto.

– Não sabia que você estudava aqui.

Eu dei uma risada e dei de ombros. – O que você está fazendo aqui?

– To querendo mudar de escola, e vim aqui.

– Ah! – só falei isso e depois olhei pra ele. – Quantos anos você tem, Jacob?

Não agüentei, eu tive que perguntar, ele não parecia ter idade pra estar na escola.

– 16 anos. Por quê? Quantos você tem, Manu?

– Tenho 16, também. Ah, porque, você parece ter mais de 16 e ai eu fiquei curiosa.

Nisso a gente já estava na porta e ele disse “Obrigado” e me deu um beijo na bochecha, me derreti.

E voltei com aquele sorriso bobo e olhos brilhando.

– Em qual que a gente tinha parado? – tentei ser o mais natural possível, mas isso era impossível. Quando eu estava tãooo, perdida por ele.

Eles me olharam desconfiados, mas o Gustavo falou.

– Me Encontra? – eu assenti e ele começou.

Quando eu tava cantando “Me encontra ou deixa eu te encontrar”, eu apontei pra frente, e quando eu olhei, Jacob estava parado na minha frente, mais com alguns metros de distancia, eu girei e corei claro, e troquei um olhar com as meninas, mas continuei cantando. Ele não tirava os olhos de mim, e veio se aproximando.

– Posso falar com você? – ele perguntou quando chegou.

– Er... Pode.

– Vamos beber água que eu to com sede e tenho que ir embora.

– Tá. Já volto gente.

Eles apenas assentiram. E a gente foi andando, mas o Felipe tinha que falar alguma coisa, neh.

– Não precisa rebolar, ele não tá vendo.

– Ela é sempre assim Felipe, se mostra pra quem está vendo e pra quem não está, mas já com a intenção. – Ai! Hoje é dia viu. O que eles têm a ver com a minha vida?

Por que ela estava lá? Ela sempre é super arrogante com o Gustavo, e a gente. Argh!

– Você não se meta onde não é chamada Stephanie. E Nossa pra você saber que eu to rebolando, Felipe, é porque você está olhando, neh? – Meu sangue já tava começando a ferver.

– Sempre, gata.

Nossa meu sangue ferveu, eu vi vermelho. Respirei fundo, corada e muito, e falei.

– Em 1º eu não te dei liberdade pra me chamar de gata. 2º eu ando assim. 3º se você ta incomodado, não olha. 4º cuida da sua vida. 5º e ultimo você dois se merecem, por que não me esquecem e vão viver a vida de vocês, hein?

– Porque é legal cuidar da sua vida, não é Felipe?

– Com toda certeza. – e eles deram risada.

Eu sai andando puxando Jacob pelo pulso, antes que eu pulasse no pescoço dos dois.

– Não sabia que você era tão estressada. – Jacob comentou divertido.

– Tem muita coisa que você não sabe sobre mim. - eu disse ríspida.

– Ui! – na hora que eu virei, eu vi o olhar dele de dor, porém não entendi muito bem o por que.

– Você conseguiu o que queria? – perguntei mudando de assunto.\t - Consegui sim, vou ficar no 2º A.

– Você vai ficar na minha classe, que perfeito. – eu arregalei os olhos, eu não pretendia falar isso, mas fui pega totalmente de surpresa, e eu adorei saber disso.

– Legal, poxa, vou conhecer alguém pelo menos. – ele parou e me olhou, analisando, deu um sorriso malicioso e falou. – Aquele Felipe, parecia que ia te devorar.

– Como é que é? – eu arfei, e já emendei outro comentário, pra ele não perceber. – E mesmo que fosse verdade, você estaria aqui pra me salvar, neh?

Eu não me contive, e me arrependi na hora de ter falado, mas depois eu vi o olhar que ele deu como se eu tivesse dito a coisa mais maravilhosa pra ele, isso me deixou sem reação.

– Você já leu Crepúsculo? Porque se não, você falou a mesma frase do livro. – soltei, antes que ficasse muito desagradável.

Ele deu uma risadinha. – Bem, na verdade, um amigo me disse uma parecida, mas eu achei melhor mudar, pra falar pra você.

– Qual seria?

– Me falaram: ‘Parecia que você ia tirar a roupa dela’. Porém no meu caso, mudei a frase, e fiz uma adaptação pra você.

Eu arregalei os olhos e disse – Sem comentários.

– Ow... Eu não sou tão estressada assim, tá? Eu não mordo. – falei mudando de assunto, de novo.

Ele me olhou e chegou perto pra sussurrar no meu ouvido. – De vez em quando, uma mordidinha não faz mal a ninguém.

Eu fiquei com a respiração presa na garganta.

– Sem comentários 2.

A gente chegou ao bebedouro, eu bebi água, tentando manter minha respiração.

– Não vai beber, você falou que estava com sede?

– Na verdade, não, só te chamei porque não queria você perto daquele Felipe.

Eu o fuzilei. – Preciso voltar, tchau, a gente se vê. – e sai andando, quem ele pensa que é pra me tirar de perto das pessoas, só porque ele quer. Ok, eu confesso, estou agradecida, e ele é um perfeito, e eu faria de tudo para estar ao seu lado, mas mesmo assim, ele não tem o direito.

Quando passei pela mesa, falei que precisava ir ao banheiro, e as meninas me seguiram, devem ter percebido meu estado.

– O que aconteceu? Você já o conhecia? – A Gabi perguntou, entrando logo atrás de mim.

– Bom, foi ele que me salvou e...\t\t

Elas gritaram e ficaram pasmas.

– Mais porque ele veio aqui? – foi a vez da Fê perguntar.

– Ele vai estudar aqui, na nossa classe pra ser mais exata.

Elas arregalaram os olhos.

– E o que aconteceu? – A Gabi perguntou de novo.

Eu expliquei tudo e falei pra gente voltar.

– Perai, então foi por isso que ele falou no seu ouvido. – comentou Mari e deu risada.

Das três a Mari era a mais quieta, a mais curiosa depois de mim, em geral, ela só fazia observação, enquanto as outras duas que me enchiam de perguntas, e vivia mudando a cor do cabelo, agora estava um castanho claro, mas já esteve loiro, preto, castanho escuro, loiro com as raízes escuras, ela era o tipo apaixonada. Gabi era a que tinha uma audição um pouco melhor que todas e também a mais maliciosa, a que mais enchia a paciência pra saber alguma coisa, A elétrica. A Fê era um pouco de todas, também a mais neorotica com peso, com aparência, com tudo, ela era tipo A certinha. Por mais que não fosse, de todas nós, ela era. Eu era tipo a mais ansiosa, pra tudo, curiosa ao extremo, super liga em moda, mas não em excesso, e tinha um super olfato, eu sentia perfume de longe, em geral eu sabia quem era pelo perfume, eu era A indecisa, A atrapalhada. Mas mesmo a gente sendo super diferente, em vários aspectos, éramos as melhores amigas, desde a 1ª série, e ninguém nunca conseguiu separar a gente, por mais que tentassem. Sim, já tentaram separar a gente, a Stephanie.

Stephanie, era uma ex-amiga nossa, ela é ridícula, se acha, só porque tem peito e bunda. A gente parou de andar com ela na 4ª série, quando ela virou amiguinha de duas ridículas, Stacey e Luma, desde então só discutimos.\t - Meninos esperem só um pouco que eu preciso de água, se eu vou voltar a cantar. – e dei uma risadinha sem graça.

As meninas me seguiram.

– Você ficaria com ele? – pressionou Gabi, continuando seu interrogatório.

– Não eu nem conheço ele e... – fui interrompida de novo.

– E se conhecesse? – foi a vez da Mari pressionar.

– Talvez, ai não sei.

A Gabi virou pra trás e cutucou a Fê, que deu uma risadinha fazendo Mari olhar.

– Não olha. – alertou Gabi.

– Por que... – continuou Fê.

Ai como eu odeio quando elas fazem isso, é muito irritante, por que elas não falam de uma vez só?

– Ele está vindo pra cá. – completou Mari.

Eu arfei e senti meu rosto ferver e elas deram risada, do efeito que ele tinha sobre mim, só de estar vindo pra perto de mim.

– Oi... De novo. – ele falou perto de mim, eu senti sua respiração, e por mais que eu já soubesse, eu me assustei, e dei um berro. Só que tipo, minha voz é aguda, e eu dei aqueles berros fininhos, que dói os ouvidos.

Eu virei e olhei. – Oi, achei que já tivesse ido.

– Eu fui ao banheiro e pegar minha Bike.

– Ah!

– Posso falar uma coisa, já que a gente se encontrou de novo?

– Uhum.

– Eu odeio concordar com o Felipe, mas ele tem razão. – Notei como ele enfatizou o ‘odeio’.\t

– Sobre o que exatamente? – acho que eu sabia a resposta, o Felipe só falou uma coisa na frente dele, ai que ódio que eu tenho daquele garoto.

– Você não deveria andar por ai rebolando. – eu corei mais do que já estava. – Tchau, a gente se vê. – ele falou assim do nada e saiu dando uma risadinha.

Eu olhei ele saindo, e não consegui, não suspirar.

As meninas me olharam e deram muita risada.

– Tem certeza que você não ficaria com ele?

– Argh! Cala boca Gabi, vamos voltar pra lá.



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Notas finais do capítulo

(por causa das novas regras, coloquei só o link e aqui --')
Roupa da Manu: http://www.flickr.com/photos/76525260@N07/6871485830/in/set-72157629307246764
Estou amando os comentarios (;Quem está de fantasma, aparece é bom saber sua opinião, é só postar um 'gostei' ou 'não gostei', e pode fazer critica construtiva também (;