Oneshots Criminal Minds escrita por Any Sciuto
Notas iniciais do capítulo
Aviso: Essa história contém situações sexuais.
Recomendável ler com um ventilador ou cubos de gelo.
Penelope geralmente preferia estar em qualquer outro lugar do que em uma boate no sábado a noite, mas desde que seu ultimo encontro a deixou plantada em um restaurante por uma hora antes de cancelar, ela achou que fosse bom.
Bom, não foi. O vestido colado dela atraía muito a atenção dos homens e de nada adiantava esconder com clipes ou alguns pedaços de fios. Sentada no bar, ela chutou o décimo cara a vir dar em cima dela.
O que no mundo estava acontecendo? Normalmente os homens nem a perceberiam, passariam direto e nem se tocariam que ela estava ali, mas hoje, todos os homens a disputavam como galos em um rinque.
O problema é que ela não queria nenhum homem hoje. Ela só queria uma bebida ou duas e se jogar na cama.
Mas o destino era engraçado. Muito engraçado.
Entrando pela porta da frente, igualmente sozinho, Luke Alvez olhou diretamente para os cabelos loiros no bar. Ele teve esses cabelos por dois anos agora e ele reconheceria até em um dia escuro.
Penelope parecia estar mal e até onde ele viu, lutando com um cara bêbado. Ele sabia o que estava acontecendo.
— Venha, Honey. – O bêbado tentou de novo. – Eu poderia ter você em minha cama hoje.
— Sinto muito. – Pen tentou ser gentil, mas sua paciência estava acabando. – Eu não quero ninguém hoje.
— Uma garota tão gostosa quanto você merece alguém. – O bêbado falou na cara dela. – Vamos.
— Eu já disse que não! – Pen gritou. – Eu quero ficar sozinha.
Luke estava estrategicamente perto de Penelope e sabia que era hora de intervir.
— Desculpe cara. – Luke o afastou e passou o braço pela cintura de Penelope. – Ela está comigo.
Pen relaxou. Ela não sabia de onde ele veio, mas estava feliz por ele ter salvado ela.
— Desculpe. – O bêbado estava atrás de confusão. – Eu achei que você não quisesse companhia.
— Ela estava me esperando. – Luke declarou. – E eu tenho certeza que o que você precisa é de um bom afastamento para entender. – Ele tirou as credenciais do bolso. – Agente Especial Luke Alvez. FBI.
Isso fez o bêbado desaparecer. Penelope suspirou aliviada.
— Obrigado. – Ela se virou para o bar e a bebida a sua frente. – Aceita algo?
— Talvez o motivo para você estar aqui. – Luke se sentou ao lado dela. – E por que está bebendo essa coisa forte.
— Já tive problemas demais. – Ela não estava feliz. – Mas já que vou ser humilhada eu vou te contar.
— Eu nunca te humilharia, Pen. – Luke fez ela o olhar. – Eu só preciso saber quem fez você chorar.
— Por que Luke? – Ela começou a chorar. – Por que todos os meus encontros falharam até agora?
— Foi isso que aconteceu? – Luke a abraçou. – Talvez seja o destino.
— Ele cancelou por texto. – Penelope confessou. – Depois de uma hora esperando naquele restaurante sozinha. Eu vim para cá e precisei ficar sozinha com álcool.
Luke não conseguia acreditar. Alguém que fizesse Penelope chorar deveria pagar com a vida. Ela era a mais doce garota que ele encontrou. Ela provava isso. Diariamente.
— Talvez, ele não fosse o homem certo. – Luke a abraçou mais forte.
Ele não é o homem certo. Luke pensou. Porque eu sou o homem perfeito.
— Eu estou ficando cada dia mais velha. – Pen começou. – Eu quero ter um filho ou dois, uma família, um cachorro e um gato. Mas não posso ter isso se eu não tiver alguém.
— Deixe-me te levar em um encontro. – Luke disse de repente. – Deixe-me te cortejar como você merece ser.
— Eu não preciso de um encontro de pena. – Ela bebeu outro gole. – Você provavelmente tem alguém esperando.
— Na verdade. – Luke começou. – Eu não tenho um encontro. Vim aqui para tentar alguém porque a pessoa que eu quero eu não consigo.
— Ela deve ser uma pessoa de sorte. – Penelope sonhou. – Tomara que um dia você consiga ter ela.
Luke decidiu dar um passo maior. Ele provavelmente a faria correr se ele fizesse o que ele pensou, mas ele precisava mostrar a ela.
Encontrando coragem, Luke se aproximou cada vez mais de Penelope e a beijou na boca.
Por exatos dois minutos o mundo ao redor do casal parou. Eles estavam sozinhos, em seu próprio lugar.
Ela queria mais. Ela queria beijar Luke a tempos e tinha medo de que ele fosse correr se aprofundasse o beijo. E ela fez. Ele por sua vez, abriu a boca e permitiu que as línguas se tocassem.
Ele empurrou o banco mais perto dela e colocou a mão atrás da cabeça dela, tão gentil e a trouxe para dele. Era como se um chiclete recheado estourasse na boca dos dois. Eles oficialmente estavam viciados um no outro.
— Venha. – Luke a fez ficar de pé e a levou pela porta. – Me diga para parar Penelope. Me diga que você não quer isso. Porque uma vez que eu começasse a te amar, eu não vou parar.
— Eu quero você Luke. – Penelope disse. – Não porque eu tenho álcool, mas porque eu te quero.
Eles foram para casa. A viagem para a casa dele era quieta e calma. Não era o álcool que consumia Penelope. Provavelmente ela deveria contar que era o primeiro da noite dela antes de ele aparecer como seu cavalheiro branco.
Luke estava absolutamente brilhando de excitação. Ele conseguiria a mulher dos seus sonhos essa noite. Não risque isso. Ele teria a mulher que ele queria para ser sua esposa, mãe de seus filhos.
Agora sim era a frase certa. Ele parou o carro na entrada de casa e respirou fundo. Isso estava acontecendo.
— Está ainda pronta? – Ele precisou perguntar. – Sabe que podemos...
Ela o beijou para calar a boca dele. Quando o ar se tornou necessário, eles se separaram e Luke riu. Obviamente, ela queria tanto quanto ele.
Mal atravessando a porta, ele a puxou para si e beijou seu pescoço. Ele nunca mais iria querer outra mulher com ele. Abrindo o vestido que ela usava, ele engasgou. Certamente ela era a mulher mais linda que ele já havia visto na sua frente. Desejando ter a memória de Spencer para sempre se lembrar dela assim, ele decidiu que todos os dias, iria acordar e observar essa deusa ao seu lado.
Ele se lembraria de dizer a ela quão maravilhosa ela era todos os dias também.
— Me ame, Luke. – Penelope pediu. – Me faça sua de uma vez por todas.
— Você vai pedir mais. – Ele puxou o sutiã dela e suspirou. – Cristo, Penelope. Você realmente não faz jus as fantasias.
— Não? – Ela deu um passo para trás. – Eu sei que sou maior que geralmente você gosta.
— Eu disse que você não faz jus as fantasias. – Ele a trouxe mais perto dele. – Porque você é muito melhor que qualquer uma que eu já tive com você.
— Você fantasia comigo? – Ela corou. – Do mesmo jeito que eu com você?
— Deus, sim Penelope. – Ele colocou as mãos na bunda dela. – E essa parte de baixo é a minha preferida. – Ele a beijou. – Eu preciso saber se sou tudo o que você fantasia.
— Você é melhor que todas. – Ela confessou. – Seu coração está batendo rápido.
— É tudo por você chica. – Ele riu. – Agora, onde estávamos? Oh sim.
Ele retirou o resto do vestido de suas pernas e engasgou. A calcinha de renda vermelha o fez querer se ajoelhar na sua frente. Ela era tão linda e curvilínea que ele não podia deixar outro homem tocar nela.
— Eu vou ter um ataque cardíaco. – Luke beijou o ponto de pulsação no pescoço dela. – E esses gemidos, meu deus, são tão sexys. Você é sexy.
Ela desceu a mão pintada de vinho até seu membro ereto e ele gemeu quando ela o fez. Ele apertou a bunda dela mais forte e se sentiu perdido sentindo a mão dela.
— Penelope.... – Ele gemeu. – Por favor. Eu não vou durar muito... por favor.
— Na-uh, Agente Alvez. – Ela aumentou a pressão. – Você queria isso há muito tempo?
— Penelope. – Ele perdeu a capacidade de formar palavras. – Eu... Meu deus.... Mulher do céu.
Quando Luke chegou ao clímax mais forte que teve em anos, ele precisou de tempo para se recuperar. Nenhuma mulher chegou a ele desse jeito. Ele pegou Penelope e a jogou gentilmente na cama e a salpicou de beijos sensuais e eróticos pelo corpo dela.
Eles fizeram amor naquela noite. Não apenas uma vez, mas três vezes. Eles acabaram dormindo abraçados e Luke se sentia em um céu.
Quando ele acordou na manhã seguinte, seu lençol estava vazio. Ele suspirou, temendo que a noite mais linda de sua vida fosse um sonho. Ele colocou uma bermuda e foi até a cozinha onde um cheiro de café da manhã estava vindo, tão divinamente.
E ela estava lá, em uma de suas camisas grandes. Ela realmente ficava bem naquela.
— Bom dia. – Ele a girou para ele. – Não que eu não goste de encontrar a mulher que eu amo em minha camisa, mas onde está seu vestido?
— Ele está rasgado. – Ela ronronou. – Alguém se empolgou ontem à noite.
— Bem. – Ele a girou a fazendo colocar seu traseiro em sua ereção. – Eu ainda estou empolgado.
— Agente Alvez. – Penelope riu. – Prentiss sabe que você anda com essa arma extra?
— Calada mulher. – Ele a beijou. – Você vai namorar comigo?
— Claro. – Ela o beijou de volta. – Apenas mantenha sua arma guardada para mim.
Luke alimentou Roxy e depois voltou para o quarto com sua nova garota em seus braços. Como era sábado e graças a deus os doentes estavam provavelmente em terapia ou em algum programa contra doenças ele pode aproveitar com Penelope todos os momentos.
Eles passavam mais na cama, é claro, mas ele não queria de outra forma. Eventualmente Roxy os arrastou para uma caminhada e eles infelizmente precisaram se controlar. Sexo em público não era uma coisa recomendada.
Eles nunca estiveram mais felizes.
Quando a segunda feira chego, eles entraram separados na BAU. Foi um acordo que aqui eles agiriam como colegas e respeitosamente. E eles mantiveram isso. O armário de reposição era perfeito para uma pequena festinha até Reid e Rossi investigarem o que acontecia e porque Luke e Penelope sempre iriam para lá juntos.
Mas isso era outra história. E eles estavam loucos para dividir essa parte pequena do relacionamento deles em um futuro não tão próximo.
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