My Sugar Daddy escrita por Regina Ciccone


Capítulo 13
Beba o champagne e relaxe.




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Quinze dias se passaram sem que alguém entrasse em contato comigo, e ao perceber que eu não estava saindo com mais ninguém, Oliver sugeriu que nós dois fóssemos ao cinema assistir um novo filme de comédia que estava obtendo muito sucesso e críticas positivas. Sexta-feira à noite, depois do serviço. Sem nada para fazer em casa. Porque não ir ao cinema com meu chefe/recém-amigo assistir um filme legal?
A sexta-feira chegou dando início aos rituais de diversão para o fim de semana. Lorenzo colocou a plaquinha de "Closed" na porta do Panini e eu fui para o banheiro trocar de roupa e enfim ir ao cinema. Enquanto arrumava o cabelo, meu celular tocou. Era Otaviano. Atendo ou não atendo? Atendi.
— Você ainda está no trabalho, Anna Letícia?
— Estou saindo dele.
— Em cinco minutos o Cristian vai passar ai para te pegar.
— Mas Otaviano, eu...
Tu. Tu. Tu. Tu...
O que eu iria fazer? Deixar o Cris esperando enquanto Oliver e eu nos dirigíamos ao shopping? Não. Era melhor eu inventar uma desculpa e ir correndo de encontro ao Cris. O cinema podia ficar para outro dia e Oliver também.
Depois de algumas desculpas daqui ( "estou com crise repentina de enxaqueca") e algumas mentirinhas dali ( "não, não. Eu não preciso de um médico, só tenho que ir para casa. Não, não. Você não precisa me levar, vou andando porque caminhar melhora a dor" ) lá estava eu ao lado de Cristian no seu carro importado enquanto ele acelerava pelas ruas da cidade.
Ele abriu a porta do seu triplex e imediatamente pude sentir um misto de calor e uma magnífica fragrância floral. Entrei no apartamento e descobri o motivo daquela sensação exótica: espalhadas pela sala haviam velas acesas de pitaya com flor de lótus.
— Wow Cristian! Isso é incrível! Qual foi a cena que você acabou de gravar aqui?
— Não gravei nenhuma cena.
— Então o porque de todas essas velas?
— É para você. - Chegando mais perto de mim e acariciando meu queixo, ele continuou. - Antes que você fale algo sobre terem flagrado a gente, peço que você esqueça desde já. Está tudo bem. Hoje quero que seja especial.
Especial? Eu estava confusa. Ele havia deixado claro que eu nunca seria especial.
Cristian me pegou pela mão e me conduziu até o sofá. Enquanto ele me perguntava como tinha sido os dias em que não nos vimos, Cris colocou uma música romântica e diminuiu a intensidade das luzes. Depois foi até a cozinha e voltou com um balde cheio de gelo com uma garrafa de champagne dentro, duas taças e uma porção de morangos.
— Cristian, eu não sei o que pensar sobre isso... eu...
Cristian me calou colocando um morango em minha boca, em seguida disse:
— Não pense, apenas beba o champagne e relaxe.
Apenas beber o champagne e relaxar? Isso seria fácil. Então foi exatamente o que eu fiz. Bebi uma taça, duas, três... Na quinta já não lembrava mais do meu nome. Cristian passava a mão lentamente pelo meu braço e devagar ele foi chegando cada vez mais perto, até que mordeu a minha bochecha, beijou meu pescoço, me apalpou aqui, me apertou ali e acabou tirando a minha roupa e dizendo " Olá e adeus" à minha virgindade sem pensar em proteção.
A noite foi dolorida, mas foi com o Cristian Bee.
No dia seguinte perguntei para Catarina se era correto passar a noite com o sugar daddy. Ela, muito esperta, já quis saber de todos os detalhes, mas insisti que era só uma suposição.
— Ah Anna Letícia, não vejo problema desde que não seja nada forçado. Aliás, foi assim que consegui o meu colar de pérolas.
Bom, forçado não foi. Digamos que foi... inesperado.


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