Survivor escrita por Dandara Santos


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Ainda não respondi todas, mas juro que li e vou responder.
Beijos e boa leitura.



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Se eu te dissesse coisas que eu fiz antes, te dissesse como eu costumava ser. Você sairia com alguém como eu? Se você conhecesse minha história, palavra por palavra, tivesse toda a minha história. Você sairia com alguém como eu? Without you

*Notas iniciais: Lembrem que a guerra onde Afonso está e onde Rodolfo está estão acontecendo no mesmo momento. Terminamos o capítulo anterior com o fim do primeiro dia de guerra com o Afonso, nesse meio tempo vamos voltar para onde Catarina e Rodolfo estavam. Apenas para vocês não se perderem no tempo*

“Não, vocês lutaram e sairão daqui. Isso é uma ordem! Nenhum de vocês irá largar suas espadas, irão lutar por suas vidas!” Catarina gritou. “Vocês são os melhores entre os melhores, não poderia imaginar nenhum um homem melhor do que vocês para estar aqui ao meu resgate, então lutem. Isso é uma ordem!”

“Isso será interessante de se ver.” Aires disse sorrindo e assim ordenou o ataque que iria aniquilar os homens de Afonso. Os seus homens avançaram, mas Catarina estava certa. Aqueles soldados eram extremamente bem treinados e todos estavam dispostos a darem suas vidas pela rainha.

Mas Catarina sabia que nem isso seria suficiente quando viu dois homens seus caírem mortos no chão. Ainda tinham muitos homens de Otávio em pé quando um ventos passou por eles, e junto desse vento eles ouviram uma doce melodia, sussurrando belas palavras, em uma língua que eles não entendiam, mas que os encantava.

“Arma omittenda erant pauci milites bene conveniunt somnium meminisse”.* E logo em seguida os homens de ambos os exércitos largaram suas espadas, e ficaram parados em pé, eram como se estivessem em transe. Apenas quatro pessoas permaneceram conscientes. Rodolfo, Delano, Catarina e Aires, que ainda mantinha a espada no pescoço da rainha, ele olhou apavorado para aquilo, e pressionou com um pouco mais de força a lâmina.

“Que tipo de bruxaria é essa?” Ele falou temeroso. Mas foi tudo o que conseguiu dizer quando uma faca abriu sua garganta. Seus olhos se arregalaram e logo em seguida caiu no chão, sufocando com o próprio sangue. Atrás dele Brice estava parada, com a faca suja e um sorriso no rosto.

Ela agachou-se para olha-lo mais de perto. “Ninguém nunca lhe falou que não se deve bater em uma dama?” ela perguntou gentilmente, sorrindo para ele, enquanto o mesmo continuava a se engasgar. “bom, agora você nunca mais baterá em ninguém.” E com um último suspiro agonizante Aires morreu.

As outras pessoas ali presente ainda olhavam para Brice espantados, mas acima de tudo aliviados. Catarina abraçou forte a amiga, deixando as lágrimas escorrerem por seu rosto.

“Quantas vezes terei que agradecer você por continuar a salvar minha vida?” Falou rindo em meio ao choro. Estava tão aliviada, mas ainda não tinha acabado, tinha perdido dois de seus homens e uma dezena de homens inimigos estavam mortos, mesmo assim ainda era uma diferença de um guerreiro de Artena contra três de Lastrilha, e todos eles estavam em transe.

“Matem todos os homens do exército inimigo, façam parecer que foi uma guerra. Mas sejam rápidos, eles estão apenas em transe e são muito. Não sei quanto tempo irei aguentar deixa-los assim.” Brice falou para Rodolfo e Delano.

“Mas e os nossos homens?” Catarina falou preocupada, pois eles também estavam parados com o olhar perdido.

“Não se preocupe, quando eu retirar o feitiço eles não se lembraram de nada. O que falarem para eles, seus cérebros vão acreditar como sendo o que aconteceu.” Brice explicou, mas Catarina percebeu que ela estava começando a ficar pálida.

“Sejam mais rápidos! Ela não vai aguentar por muito mais tempo.” Catarina gritou para Delano e Rodolfo que estavam matando os homens. Eles tentavam se apressar, mas ainda restavam muitos. Foi quando uma mulher saiu de uma das cabanas.

“O que está acontecendo aqui?” Amália falou apavorada ao ver a cena. Todos pararam o que estavam fazendo ao ver a mulher.

“Eu sabia que tinha sido você!” Rodolfo falou, lembrando que ela sabia sobre as entradas secretas do castelo, e vê-la aqui no acampamento de Otávio só confirmava as suspeitas, ela tinha sido a responsável direta pelo sequestro de Catarina. Ele cortou a garganta de mais um homem e andou em sua direção.

A ruiva tentou correr, mas seus pés estavam presos por raízes, que subiam até seus joelhos. Lagrimas começaram a brotar de seus olhos.

“Você é mesmo uma bruxa então?” Ela falou olhando para Catarina, mas quem andou em sua direção foi Brice. “Não criança, eu sou a bruxa. E você é mulher responsável por todo o sofrimento da minha melhor amiga.”

“Eu não sei do que você está falando, eu não fiz nada. Eu juro.” Amália falou em desespero. Mas Brice apenas sorriu.

“Brice, você já está usando muito de seu poder, não faça mais nada. Deixe que eles cuidem dela.” Catarina falou de onde estava, cansada demais para sair do lugar. Mas sua amiga continuou andando calmamente em direção a ruiva. “A natureza faz parte de mim, não se preocupe com isso.” Falou de forma tranquila.

“Delano e vossa Majestade devem continuar o que estavam fazendo.” Ela falou, mas nenhum dos homens conseguia se mover, vendo-a se aproximar mais ainda da ruiva. “Então você afirma que não teve nada a ver com o sequestro da rainha?” Brice falou ficando em frente a mulher, ela balançou rapidamente sua cabeça, tropeçando nas palavras. “Eu juro, eu não fiz nada.”

Brice encarou seus olhos, e sorriu gentilmente para ela. “Tudo bem, eu darei a você um tempo para pensar, quando estiver pronta para falar me avise.” Explicou e colocou sua mão nos lábios da ruiva, quando tirou sua mão a boca dela estava grudada, Amália entrou em desespero ao tentar abrir a boca e não conseguir, “Agora vamos fechar seus olhos e tampar seus ouvidos, quem sabe assim, sozinha com apenas seus pensamentos você consiga enfim falar a verdade.” E assim ela repetiu o processo, deixando a mulher a sua frente, surda, cega e muda. Ela podia reverter isso depois, mas Amália merecia sofrer um pouco, ela passou tanto tempo distraída em sua pequena vingança que esqueceu momentaneamente de sua amiga.

“Brice!” Catarina gritou em desespero, por suas pernas sangue escorria. Ela estava tendo um aborto. “Meus filhos.” Falou de forma fraca e caiu no chão. Rodolfo, Delano e Brice correram para onde ela estava.

“Filho? Como assim Brice, ela está grávida?” Rodolfo perguntou sem saber o que fazer.

“De gêmeos.” Ela falou se ajoelhando ao lado da amiga.

“Temos que levá-la até um médico agora.” Delano falou já pegando a rainha. “Não dá tempo, coloque-a no chão.” Ela respirou fundo, estava extremamente fraca, pois ainda estava segurando o feitiço sobre os soldados e a cura sempre exigiu muito dela, mas tinha que fazer isso. “Eu ficarei bem, precisarei apenas dormir.” Falou olhando para os dois homens e colocou suas mãos na barriga de sua amiga. Eles viram quando seus cabelos começaram a ficar com mechas brancas, seu rosto já pálido ficou branco como papel, e logo em seguida ela caiu ao lado de sua amiga. Ambas desacordadas.

Assim que Brice desmaiou o feitiço quebrou e todos os homens piscaram os olhos confusos, Delano tomou a frente, ainda tinham quase sessenta homens do exército inimigo para matar.

“Vamos homens, continuem a lutar. Precisamos salvar nossa rainha!” Delano gritou e como se nada tivesse acontecido eles voltaram a lutar bravamente.

“Precisamos leva-las para o castelo agora. Catarina está ardendo em febre, mas o sangramento parou.” Rodolfo falou, já pegando sua cunhada nos braços. “Traga Brice, temos que voltar o mais rápido possível.”

“E Amália.” o soldado lembrou, a mulher estava no chão, tateando as coisas ao seu redor. Rapidamente puxou um soldado próximo a ele, e mandou que pegasse Amália e viesse junto deles.

Delano olhou para trás uma última vez, mais alguns de seus homens tinham caído, mas todos lutavam bravamente, preferia lutar ao lado daqueles homens do que de qualquer outro exército, e deixá-los para trás não era algo fácil. No entanto sabia que naquele momento era um sacrifício necessário. Só orava para que o máximo possível de seus guerreiros voltasse com vida para o castelo de Artena.

XXX

Afonso estava extremamente cansado pelo dia em batalha, mesmo assim obrigava suas pernas a correr pelos corredores do castelo, Rodolfo conseguiu. Mas pelo o que ouviu, eles chegaram aqui com Catarina desmaiada e muito sangue em suas roupas, juntamente com outra mulher também desmaiada que não sabiam identificar. Mas pelas características sabia que se tratava de Brice.

Entrou no corredor que o levaria até seus aposentos e encontrou dois guardas na porta, mas que assim que o viram abriram passagem. Quando entrou no quarto a ama de companhia de Catarina já tinha trocado suas vestes, colocando uma camisola de tecido leve e confortável. Um médico estava terminando de avaliar a rainha, Rodolfo e o rei Ricardo, tio de Catarina, estavam em um canto do quarto, suas expressões cansadas e entristecidas. Mas assim que seu irmão o viu saiu de onde estava e segurou em seu braço.

“Tenha calma, o médico ainda está examinando-a. Você sabia que ela estava grávida?” perguntou em um sussurro, Afonso tirou seus olhos do rosto de sua mulher e olhou para seu irmão, a palavra grávida rodando sua cabeça.

“Ela está gravida?” perguntou, e olhou novamente para sua mulher, tentou se aproximar mais Rodolfo segurou novamente seu braço.

“Ela estava tendo um aborto, nós quase a perdemos Afonso. Mas Brice apareceu, e bem, aconteceu tanta coisa. Entretanto ela fez algo que parou o sangramento, e acabou desmaiando no processo. Se não fosse por Brice, todos estaríamos mortos. Era uma emboscada Afonso.” Seu irmão falou frustrado.

“Emboscada? Então como vocês escaparam com vida?” Seu irmão perguntou, sem conseguir raciocinar direito, mas quando viu que o médico tinha acabado afastou-se do irmão com rapidez.

“Como ela está? E o meu filho?” Afonso perguntou com altivez, sentando na beira da cama e segurando a mão de Catarina. Estava quente, na realidade estava mais quente do que deveria. Ela estava queimando em febre.

“Por algum milagre o útero da rainha conseguiu segurar a criança, mas ela perdeu muito sangue. Provavelmente também pegou algum resfriado devido as condições em que foi mantida, o que justifica a febre, e com certeza devido a má alimentação e a perda de sangue está anêmica. Vou preparar algumas infusões e a ama dela deve fazer compressa gelada na testa dela, para baixar a febre. Coloquei emplastros em suas pernas e pescoço que estavam machucadas. Mas acredito que em breve a rainha irá acordar. Ela é forte.” O médico falou, enquanto fechava sua maleta.

“Sim, ela é uma mulher muito forte.” Afonso sussurrou com um sorriso doce em seus lábios enquanto olhava Catarina. Lucíola chegou com um pequeno balde com água gelada e um pano.

“Rodolfo, leve o doutor até Brice, ela também precisa de cuidados médicos.” Falou para irmão, ele precisa ficar a sós com Catarina. Rodolfo entendeu o recado.

“Lucíola, deixe o pano na testa da rainha e venha conosco, o rei precisa de um momento a sós com sua rainha.” Rodolfo falou tirando todos do quarto.

Rei Ricardo se aproximou lentamente de sua querida sobrinha, depositando um suave beijo em sua testa. “Não sabe o quão feliz estou por ter você em segurança. Eu perdi sua mãe, não suportaria perder você minha querida.” Sussurrou e saiu do quarto.

Só assim Afonso pode desabar. Olhou para o rosto sereno de Catarina, suas faces estavam vermelhas devido a febre, um pequeno corte em seus lábios carnudos, uma faixa em seu pescoço e sabia que suas pernas também estavam enfaixadas.

Como ele pode deixar que tudo aquilo acontecesse com ela? ele tinha tantos arrependimentos, que não sabia por onde começar. Até que lembrou das palavras de Rodolfo. Grávida.

Ele passou a mão pela barriga plana dela, onde carregava seu herdeiro. Se inclinou e beijou sua barriga, para depois apoiar a testa delicadamente ali.

“Tenho tanto do que me desculpa Catarina, eu cometi muitos erros desde que casamos. Fui egoísta, eu só estava pensando em proteger o meu reino, não importava o que isso custasse. Seus pais... Deus, o que eu fiz não tem perdão” Ele sussurrou angustiado.

“Mesmo assim eu imploro que me perdoe por lhe causar tanto sofrimento. Me perdoe por seus pais, me perdoe por ter mantido aquela plebeia no mesmo teto que o seu. Eu estava tão cego.”

Catarina começou a acordar lentamente nesse momento, mas ao perceber que Afonso estava debruçado sobre si sussurrando palavras resolveu ficar quieta e tentar ouvir o que estava falando mas justamente nesse momento ele resolveu ficar calado, ela esperou um pouco e quando ela ia mostrar que tinha despertado ele voltou enfim a falar e ao ouvir o que ele dizia seu coração se aqueceu.

Afonso suspirou, tinha tanto a lhe dizer, mas acima de tudo, tinha tanto pelo que pedir perdão “Eu nunca irei me perdoar por todo o mal que fiz a você, mas espero que você me perdoe. Sei que não mereço seu perdão, mas se eu não tiver você ao meu lado, toda essa guerra Catarina, todos esses reinos para governar. Nada disso fará sentido sem você. Demorei tempo demais para aceitar o que sinto por você e isso quase lhe custou a vida. Eu te amo Catarina, com todas as minhas forças. Eu te amo acima de qualquer coisa.” Falou por fim, admitindo de uma vez por todas aquele sentimento, sentiu um alivio ao falar aquela frase, como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros. Ainda estava de olhos fechados quando sentiu uma mão passando delicadamente em seus cabelos. Levantou rapidamente, e encontrou Catarina olhando para ele, seus olhos nunca estiveram tão brilhantes, cheios de esperança e amor como agora.

“Você está chorando?” Ela perguntou surpresa, quando notou o rosto molhado do marido. Nem ele percebeu quando isso tinha começado a acontecer, mas sim, ele, Afonso de Monferrato estava chorando, implorando o perdão da mulher a sua frente.

Catarina passou a mão, limpando as lágrimas que ainda caíram, e sorriu docemente para ele. Ele a amava, ele disse com todas as letras isso. “Diz de novo.” Ela pediu baixinho. Ele a olhou confuso, não sabia até onde ela tinha ouvido. “Diz que me ama.” Catarina falou olhando diretamente em seus olhos.

Ele sorriu, segurando o rosto dela com ambas as mãos, aproximando-se lentamente dela. “Eu, Afonso de Monferrato, protetor do norte e do sul, amo você Catarina, com todas as minhas forças, verdadeiramente e irrevogavelmente. Eu te amo” falou, olhos cinzas e pretos se encarando.

“Eu te amo tanto.” Ela falou sorrindo, enquanto lagrimas de felicidades escapavam de seus olhos. “Nós te amamos” Ela disse colocando a mão em sua barriga. Isso apenas fez os olhos do rei brilhar mais.

“Meu herdeiro.” Ele falou sorrindo, beijando mais uma vez sua barriga. “Herdeiros.” Catarina corrigiu. Ele olhou para ela assustando.

“Gêmeos?” Ele perguntou por fim. Ela concordou sorrindo. Ele encarou aqueles lindos olhos, mesmo com todos os machucados ela nunca esteve tão linda como estava agora.

“Me perdoe, Catarina tem tanta coisa errada que eu fiz.” Ele sussurrou mais uma vez.

“Vamos apenas esquecer todo o passado Afonso, todos erramos, o que importa é que fazemos para consertar nossos erros. Não podemos viver pensando no que podíamos ter feitos ou deixado de fazer.” Catarina falou calmamente.

“Mas tem uma coisa que não posso esquecer.” Falou beijando delicadamente seus lábios, ela levantou a sobrancelha em uma interrogação.

“Otávio vai pagar caro por tudo o que ele fez a você.” Falou sombriamente.

“E eu sei o que devemos fazer!” Ela falou decidida, raiva passando por seus olhos.

* larguem suas espadas pequenos soldados, bons sonhos terão e ao acordarem de nada lembrarão.


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Notas finais do capítulo

Tenho tantas coisas para falar desse capítulo, que ficou gigante! Nassa fadinha e os fadinhos estão salvos. Nossa Brice voltou, diva, maravilhosa, proprietária como só ela sabe chegar.

Sonsa apareceu , e ainda tem a cara de pau de negar... oh mana, mal sabe que está enfrentando uma bruxinha maravilhosa com raiva...

Nosso casal Afonsarina. Eu realmente pensei muito nesse capítulo, antes mesmo que começar a escrever a fic, por contas dos pais da Cat. E a única maneira de eles ficarem juntos, sem que isso ficasse como uma sombra sobre esse foi essa, ele por ama-la ia falar, e se ela de fato ouvisse... Como perdoar isso? Então não, ela não ouviu ele pedindo perdão sobre o que fez com os pais dela, mas ele se arrependeu verdadeiramente (do sofrimento dela, não do ato em si. O lado rei medieval dele ainda acredita que aquilo foi o certo 'e eu também'. Senão Otávio terei atacado com tudo, e destruído todo o Sul.) E ela perdoou ele por tudo, e ela mesma disse, que o que está feito não se pode mudar. O pode importa é que fazemos para corrigir nossos erros. (frase da novela, eu sei. Mas naquele momento era tudo o que nós queríamos. O perdão para a Cat, agora é o inverso. O perdão para o Afonso.)

Se eu continuar vai ser outro capítulo, mas enfim. Todos em casa. Amém.
Vamos comentar, RECOMENDAR, compartilhar, recomendar, eu já disse recomendar? Sem pressão claro! kkkkkkk
Fic na reta final Little Candies.
XOXO



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