Survivor escrita por Dandara Santos


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Hello Little candies, estou me sentindo tão pontual com as postagens! HAHAHA
fic chegando na metade, começo a aceitar recomendações daqui para frente (mentira...) não, é verdade mesmo.
Estão com o fosforo?
ok, vamos ler então.



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"Não importa o que fazemos, ainda somos feitos de ganância. Este é o meu destino... Não se aproxime muito, é escuro aqui dentro. É onde meus demônios se escondem" Demons

Catarina estava sentada na parte mais alta do campo, observando os trabalhadores na colheita, estava um dia calmo e resolver respirar um pouco de ar puro. Cinco soldados estavam próximo a rainha, entre eles seu fiel escudeiro. Delano.

Foi quando notou um pequeno alvoroço dar-se início, os soldados rapidamente ficaram em alerta, enquanto gritos ecoavam pelos campos anunciando que enfim todos tinham voltados da guerra. Seu coração acelerou no peito com a notícia. "Delano, rápido! Precisamos voltar." Falou com urgência em sua voz, e levantou já apressando seus passos, e se repreendeu por estar tão longe do castelo nesse momento.

Depois de alguns minutos que mais pareceram horas avistou a multidão de pessoas aglomeradas. Ansiosas esperando encontrar seus entes queridos. Os soldados entrando acabou dificultando para que ela conseguisse passar por entre eles. Delano precisou elevar o tom de voz, para que as pessoas percebessem que era sua rainha ali, e para seu alivio um corredor se abriu para que ela conseguisse ir para a entrada do castelo. Viu quando duas carruagens chegaram, carregando corpos de homens mortos na batalha. Tinha algumas dezenas deles. Seu coração apertou ao imaginar a família daqueles heróis, eles iriam precisar de um enterro digno, mas no momento precisava ver Afonso.

Quando enfim entrou no castelo sua respiração estava ofegante por todo o esforço, procurou ao seu redor, vendo alguns generais de Artena e Montemor ali, todos prestavam revência quando ela passava. Mas não conseguia ver o rei em nenhum lugar.

Avistou Virgílio sentando em uma cadeira enquanto tinha uma mulher cuidado de um ferimento na perna que aparentemente era superficial.

"Majestade." O conselheiro falou tentando ficar em pé. Ela tocou seu ombro, forçando seu corpo a voltar para a cadeira. "Fique sentado!" Ela disse, como uma mãe que repreende seu filho. "Onde ele está? Cadê Afonso?" Perguntou com urgência em sua voz. Precisava ver com seus próprios olhos se ele estava realmente bem.

"Está trocando um curativo, provavelmente em vossos aposentos." Curativo? Sua mente ecoou, ele tinha se ferido? Antes que pudesse explicar melhor a rainha partiu deixando-o para trás. Segurou a barra de seu vestido e esquecendo totalmente os bons modos correu em direção ao seu quarto.

Quando entrou no mesmo, viu Afonso sentado na beira da cama, sem sua camisa, bebendo um copo de vinho. Uma mulher estava trocando um curativo ensanguentado de seu braço.

"Deixe que eu faço!" Falou aproximando-se deles, a mulher abaixou sua cabeça e logo em seguida deixou os reis sozinhos no quarto.

Afonso olhou para sua mulher, ela parecia ofegante, seu rosto estava vermelho, os cabelos levemente bagunçados. "Você esteve correndo?" perguntou com um pequeno sorriso quando observou algumas folhas em seu vestido. Mas a preocupação da rainha estava no ferimento de seu braço.

"Esse corte está fundo, é melhor chamar o doutor Lupércio." Disse limpando com cuidado o local, evidentemente preocupada.

Afonso observou a ruga se formando em sua testa, e levou seus dedos até lá, desfazendo sua careta.

"Você se preocupa muito, esse não é meu primeiro ferimento de guerra querida." Falou tranquilo, só agora ele percebeu que sentiu falta de seu corpo, seu cheiro, sua doce voz.

Catarina terminou de limpar tudo, passou um emplastro de ervas medicinais e cobriu o corte. "Bem melhor." Falou por fim, para só assim olhar com atenção o homem a sua frente, e para a surpresa dele, ela jogou-se em seu colo o abraçando com força, colocando uma perna de cada lado dele.

"Eu fiquei com tanto medo." Catarina admitiu, lágrimas escorrendo por seu rosto. Afonso pegou seus longos cabelos os cheirando, para depois segurar seu rosto frente ao seu.

"Eu dei a minha palavra que voltaria Catarina, e sou um homem que honra com suas palavras." Falou firme, suas respirações estavam se misturando pela proximidade e ambos encurtaram a pequena distância. O beijo foi regado a saudades, paixão, luxuria.

"Como eu te desejo mulher." Afonso falou descendo beijos com seu colo. "Você está muito vestida." Resmungou soltando as amarras do vestido para facilitar puxar por sua cabeça. Afonso olhou para o corpo ofegante dela e voltou seus lábios para aquela pele macia. Catarina automaticamente começou a rebolar sem seu colo, ela passou a mão por seus cabelos apenas para encontrar um pequeno graveto. Fazendo a bolha entre eles quebra quando ela soltou uma gostosa gargalhada. O rei olhou para ela sem entender, até ver o que ela estava segurando.

"Acho que você precisa antes de mais nada, de um bom banho majestade." Catarina falou enquanto distribuía selinhos por seu rosto. Com um sorriso travessa, Afonso levantou-se ainda segurando a rainha em seu colo, a levando para a área de banho.

"Sei uma maneira muito melhor de tomar esse banho." Disse em seu ouvido, fazendo um arrepio percorrer sua espinha.

"Afonso, você ainda está vestido sua calça" Falou alarmada quando ele entrou na banheira. "Não por muito tempo querida" e sentou-se com ela no colo, molhando suas roupas. A água gelada fez os pelos de Catarina se arrepiarem ainda mais, e o bico de seus seios ficaram mais duros.

"Você é tão linda." sussurrou passando os dedos por seu rosto, pescoço e descendo para o vale de seus seios. "Eu preciso de você." Ele disse olhando em seus olhos, aqueles olhos negros que o encaram com um misto de sentimentos.

"Eu também preciso de você" Catarina falou, olhando apaixonadamente para seu marido, sentiu tanto medo, que tudo o que queria era ficar o mais próxima dele, para assim acalmar de vez seu coração. Ele estava bem, ele estava em casa.

Afonso desceu a mão para baixo até encontra a sua calcinha, puxando com força sua peça intima para logo em seguida libera em membro. "Senta e rebola em cima de mim" Falou com voz carregada de desejo puxando seu corpo para baixo, guiando-a até seu membro, fazendo com que ambos gemessem com o contato.

Catarina apoiou suas mãos no ombro do marido e começou a subir e descer em seu membro, de forma lenta, quase torturante. Afonso segurou firme sua cintura e acelerou os movimentos.

"Não me torture pequena feiticeira." Rosnou e depois depositou a boca em sua garganta, sua mão desceu e começou a massagear seu clitóris, mantendo o ritmo das estocadas. Tinha água por todo o chão, mas eles não se importavam com isso agora, não quando os lábios do rei desceram para aqueles seios, dando uma pequena mordido no bico rosado. Catarina tirou as mãos de seus ombros e apoiou em suas coxas. Para facilitar seu ataque em seu corpo, seus seios ficaram mais empinados assim, o que agradou em muito o rei.

"Eu preciso provar de seu mel." Afonso rosnou e levantou-se com ela da banheira, a colocou na cama, mesmo estando molhada. Retirou de uma vez por todas sua calça que estava no meio de suas pernas e desceu beijos por todo aquele pequeno corpo. "Querida, hoje farei você gozar de todas as formas possíveis."

Ele separou o dedo mais longo e então começou a brincar com sua entrada, para enfim empurrar dois dedos dentro dela, fazendo com que arfasse e segurasse com força os lenções da cama. Ele sorriu daquilo para então curvar seus dedos dentro dela, e começar um vai e vem delicioso. Sem conseguir se conter mais abaixou-se e chupou seu clitóris.

Ela quase pulou da cama, mas ele a empurrou de volta a posição inicial. Afonso rodou a língua em seu clitóris, depois baixou até sua entrada.

Ela fechou os olhos e abriu a boca em um grito mudo, Afonso substituiu sua língua por um dedo, deslizando para dentro dela e logo em seguida colocou o segundo. Deslizando para dentro e para fora, enquanto chupava sem clitóris.

Seu corpo inteiro estava tenso, e então o mundo explodiu ao seu redor. Ela não conseguiu mais se controlar e quebrou o silencio do quarto, e clamou seu orgasmo em todo o seu corpo. Mas Afonso continuou ali, bebendo todo o seu mel. Até que levantou seu rosto com um sorriso satisfeito.

"Agora querida farei você gozar em meu pau, fique em cima dos joelhos." Mesmo com as pernas tremulas ela obedeceu.

Ele agarrou seus quadris com as mãos fortes, os polegares abriram as nádegas elevando seu traseiro e sua vagina. Afonso olhou admirado para aquele lugar, e passou seu dedo pelo vale de seu traseiro, parando na entrada de trás e circulou o local com seu dedo.

Ela vacilou e apertou reflexivamente, ele não iria, iria? Ele riu, como se lesse seus pensamentos. "Não querida, ainda não. Mas em breve."

Segurou firme sua cintura e em um movimento rápido entrou nela, fazendo seus joelhos saírem um pouco do colchão. Ela gritou com a onda de prazer que atravessou seu corpo, podia senti-lo tão fundo, mas fundo do que ela imaginou que poderia ir. Ele continuou, em um ritmo frenético, guiando-a para seu próximo orgasmo.

"Eu nunca me senti assim, você me enlouquece Catarina." Afonso confessou em meio aquela neblina em que estavam.

Ela nunca se sentiu tão poderosa, tão desejável e tão sem controle de seu próprio corpo. Ele alcançou seu clitóris e apertou. Pontos negros apareceram na sua frente. O mundo borrou ao seu redor e sentiu seu corpo explodir quando atingiu o orgasmo.

Atrás de si Afonso soltou um urro de prazer, estremecendo-se contra ela, alcançando seu próprio prazer.

Catarina desmoronou seu corpo na cama, sem conseguir aguentar seu próprio peso. Afonso veio com ela, depositando seu peso no corpo dela, até que se recuperou e apoiou-se em seus braços, distribuindo alguns beijos em seu ombro, antes de se retirar de dentro dela.

"Durma pequena feiticeira." Ele sussurrou em seu ouvido, e ela então fechou seus olhos. Cansada demais para dizer alguma coisa.

XXX

"Meu pai! Mamãe!" Catarina falou eufórica abraçando de forma apertada seus pais que desciam da carruagem, Afonso estava ao seu lado, para recepcionar os reis que tinham chegado.

"Minha filha, você está tão linda." Rainha Cecília falou com lágrimas em seus olhos, enquanto segurava o rosto da filha.

"Vamos entrar majestades, suas coisas já estão sendo posta em seus cômodos." Afonso falou como o bom anfitrião que era. "Acredito que estejam cansados da longa viagem."

"Sim, realmente estamos, mas estou a meses sem ver minha criança" Cecilia falou aproximando-se da filha. "Minha querida vamos tomar um chá da tarde enquanto esses homens falam sobre negócios."

"Como desejar minha mãe" Falou antes de dar um ultimo abraço em seu pai e se retirar com sua mãe para o jardim do castelo. Os dois reis ficaram um tempo esperando suas mulheres afastarem-se para enfim irem para a sala de reuniões, tinham muito o que conversar.

"Afonso, a carta que você me mandou..." Rei Augusto começou e deu um gole em seu vinho. "Não posso apoiar isso!"

Afonso sentiu o sangue esquentar, olhou desafiadoramente para o homem a sua frente. "Com todo o respeito, mas Otávio não é uma ameaça somente a mim. E sim a todo o norte, e eu como rei do reino mais forte da Cália não ficarei parado esperando que a guerra chegue até aqui!" Sua voz subindo algumas oitavas. Augusto olhou para ele, com um sorriso perigoso em seus lábios.

"Não se esqueça Afonso, que sua aliança com Artena torna de você o rei mais poderoso, mas você é rei apenas de Montemor. Eu estou do outro lado do acordo, EU SOU O REI DE ARTENA!" Gritou a última frase com os ânimos já alterados.

"E sua filha a única herdeira, sendo que a mesma é minha esposa." Falou friamente.

"Não fale como se eu estivesse morto Afonso, não darei inicio a uma guerra desnecessária. A gerações que Montemor e Lastrilha são inimigos, e mesmo assim uma guerra nunca se deu início. Sua ganancia sem fim vai gerar uma guerra que dividira a Cália ao meio? Artena e Arryn são se juntaram em sua busca por poder!"

"Busca por poder? Ele é uma ameaça, como você não enxerga isso? Ele já começou essa guerra quando enviou aquela ameaça a Catarina." Falou o mais novo, lembrando sobre o polvo morto.

"Afonso, você não tem como saber quem enviou aquilo. Você estava para Swyty e preste a declarar guerra a Alfambres. Como sabe que foi Otávio que enviou?" Perguntou exasperado, não mandaria seus homens para morrer em uma guerra por mero capricho de Afonso.

"Eu tenho certeza que foi ele." O rei de Montemor falou de forma baixa, tentando controlar seus nervos.

"Como você pode ter essa certeza Afonso? Me dê apenas um motivo concreto para iniciar essa guerra e terá meu apoio." Augusto falou encarando o homem em sua frente.

"Como eu tenho certeza? Augusto você só pode estar cego. Otávio é protetor do Leste, e está a meses tentando formar alianças com o Oeste. Ele não se conformou por você não ter dado a mão de Catarina a ele. O que você acha que ele irá fazer depois de conseguir essas alianças?" Ele falou de forma irada.

"Os reinos do Oeste não se manifestaram sobre isso, ainda não juraram lealdade a ele. Tudo isso não passa de suposições Afonso! você não tem nada além de suposições. Essa guerra não irá acontecer, pelo menos não com o meu apoio. Não esqueça de uma coisa Afonso, NÓS somos os reis mais forte da Cália. Artena e Montemos juntos. Não é você, eu ainda sou um rei Afonso e essa é minha palavra final. Volto a repeti: Artena e Arryn não se juntaram a você! E se me der licença vou passar o dia com minha filha e amanhã partiremos para Artena" Augusto falou autoritário, dando um fim aquela conversa.

Afonso respirou fundo, ele não tinha chegado até ali para ser impedido pela covardia de Augusto, tinha certeza que se não agisse logo o próximo a mover uma peça seria Otávio. Ele ainda não tinha Swyty e sem o apoio de Artena e Arryn estava de mãos amarrada, então mandou que um guarda chamasse Virgílio, não ia deixar que isso ficasse em seu caminho.

Virgílio entrou na sala de reuniões e encontrou seu rei com um semblante sério, enquanto bebia sua taça de vinho.

"Majestade, mandou chamar-me?"

Afonso encarou seu conselheiro, seu rosto estava determinado e um sorriso quase cruel ameaçava escapar de seus lábios

"Sim, quero que contrate mercenários e mande matar os reis de Artena na estrada, quando estiverem a caminho de seu reino amanhã." Falou friamente.

Virgílio olhou para Afonso sem conseguir falar nada por alguns segundos. "Majestade..." Mas o rei lhe cortou antes que continuasse a frase.

"Apenas faça Virgílio! Não cheguei até aqui para ser impedido por um velho covarde. Está na hora de tornar-me rei de Artena."

"Mas e a rainha Catarina? Estamos falando dos pais de sua esposa, e um dos reis mais poderoso da Cália" o conselheiro falou, afinal, não era um crime qualquer, isso era realmente algo sério e que não teria volta. Afonso vacilou por alguns segundos ao imaginar a dor que Catarina sentiria, afinal o mesmo tinha perdido seus pai ainda jovem, sabia como era a sensação. Mas logo em seguida balançou a cabeça, espantando os pensamentos. Não, nada ficaria em seu caminho, nem mesmo Catarina.

"Apenas faça com que a morte deles seja de forma rápida, e apague qualquer vestígio que possa ligar isso a mim."


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Notas finais do capítulo

Respirem! Já? Pensem bem e agora podem comentar.



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