2 Homens 1 Bala escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
Hospital Municipal de Chicago
A dupla de detetives a mando do tenente Max voltou ao hospital naquela manhã a fim de buscar alguma evidência acerca da médica que ajudou na fuga de Ted. O diretor do hospital deu toda a ficha para os dois que voltaram para o carro.
— Aqui diz que o nome dela é Laura Jane Kavanauth. Já sei qual o paradeiro dela. Dirige para a periferia.
— O que tá escrito aí?
— Mulher caucasiana, cabelos pretos ondulados, olhos castanhos, um metro e setenta, cinquenta e cinco quilos, trinta e cinco anos. Parece ser uma ótima profissional.
E assim ambos foram no encalço do casal.
Franklin mexeu na pistola que comprara com um conhecido, além de ter feito pedido de roupas a domicílio.
— Tu-tudo bem, cara. Sem armas aqui em casa. Não sou muito adepta à Segunda Emenda. Tá me ouvindo, John?
— Meu nome não é John — carregou a pistola. — Sou o capitão Theodor Franklin da polícia de Chicago. Para ser mais específico, sou policial federal. Departamento de Narcóticos, DEA.
— Uau. E o que uma figura como você foi parar em coma no hospital?
— Eu estava investigando a conexão entre um empresário russo-americano e políticos sobre um traficante jamaicano chamado Rei da Heroína. Num momento em que eu me infiltrei naquela boate de strippers, vi meu melhor amigo, o policial Maximilian Donovan, negociar com traficantes.
— Bom, ele poderia estar numa missão...
— Não, porque eu vi Max matando um homem. Policiais não são treinados para matar um homem desarmado e de joelhos. Foi quando eu tirei fotos com uma câmera fotográfica que minha namorada me deu de presente. Logo depois, Max soube do acontecido, invadiu meu apartamento e capturou Gina, minha namorada. Tentei fazer uma troca, mas vi Gina morrer. Max deu os tiros por trás de mim. Ainda consigo sentir a minha carne queimando.
Laura ficou bastante preocupada depois que ouviu a história do seu hóspede. Ele também contou que o revólver com apenas uma bala era especialmente para Max, pois no dia que matou a sua mulher, usou a arma para dar dois tiros nela e três tiros nele.
— Não sei o que é pior, se o seu amigo de academia é seu pior inimigo ou ver tua mulher ser cruelmente assassinada com dois tiros na cabeça. Levei três, Gina dois... a última bala será pra ele.
Laura foi até a janela e viu um carro parar na frente do prédio. Avisou que os dois policiais corruptod havim chegado naquele exato momento. Ted carregou a sua pistola.
Os dois capangas subiram até o último andar. Caminharam vagarosamente, arrombaram a porta e fizeram um "pente fino". Um deles foi para a área de serviço, encontrando Laura agachada debaixo da mesa.
— Olha só quem eu achei. Se não é a ratinha que tanto procurávamos.
Tedd caiu do teto pra cima do policial. Os dois rolaram no chão e dispararam a pistola. O outro capanga apareceu e levou um tiro no peito e caiu. Ted encheu o homem de socos e o deixou caído. Ambos correram pela escada de serviço.
O capanga que levou o tiro no peito se levantou e pegou no seu colete.
— Levanta, ele vai fugir!
O que levou socos na cara levantou com dificuldades.
Ted e Laura entraram no carro e saíram em disparada. Antes Ted deu um tiro no pneu do carro da dupla de vilões.
— Filho da mãe!
— O que faremos?
— Nada, por enquanto. Se o tenente souber disso, é capaz de nos matar.
Laura dirigia seu carro enquanto via o amigo sangrar pelo ombro esquerdo. Frank apenas pediu para ela dirigir.
...
Ainda no escritório de Max, o telefone tocou. O tenente atendeu e ouviu alguém que o deixou de cabelo em pé.
— Eu acabei de saber que o seu amiguinho, aquele que já deveria ser adubo, escapou e agora está solto pelo estado. Poderia me explicar o que diabos está acontecendo?
— Perdão, senhor Strzok, infelizmente os meus homens são incompetentes.
— Então contrate gente competente! Donovan, livre-se dele antes da negociação acontecer. E vai acontecer próxima semana. Pode contra um moribundo até lá?
— Claro, chefe.
— Que bom. Até agora você só deu bola fora, mas estou disposto a esquecertudo se conseguir matar aquele homem.
Max desligou o telefone com muita apreensão. Seu chefe era muito perigoso e ardiloso.
...
— Posso saber pra onde estamos indo?
— Cemitério. Vire à esquerda.
— Por acaso eu tenho cara de profanadora de túmulos?
— Lembra que eu disse que levei as fotos para fazer a troca pela Gina? Aquilo foram cópias. As originais estão bem guardadas.
Eles entraram no cemitério público de Chicago. Ted arrombou um mausoléu, adentrou e numa parede falsa pegou um pacote. As fotografias estavam todas lá.
— Está sangrando. Sua febre aumentou. Está apenas poucas horas saído do coma. Precisa descansar.
— Não, preciso me vingar.
— Descansar primeiro. Esqueceu que eu sou a sua médica? Conheço um lugar que vai te fazer bem.
Laura voltou a dirigir o carro para o mais interior possível. Bem distante da grande cidade de Chicago, os dois se refugiaram num sítio. Segundo Laura, o sítio era do seu pai, masdepois que ele morreu passou para o seu nome.
— Fique à vontade. Pode ficar num dos quartos de hóspede no andar de cima.
Ele agradeceu a gentileza da moça e subiu. Acendeu alguns incensos e meditou por mais de uma hora, lembrando da morte da mulher.
No dia seguinte...
— Vou sair o mais rápido possível. Estou sem itens de primeiro-socorros. Tenho que voltar ao hospital.
— Cuidado. Esses caras podem estar seguindo você.
— Sou cuidadosa.
Laura saiu do sítio e foi para a capital.
No hospital, ela entrou pela porta dos fundos. O carro com os dois policiais a seguiu.
Uma colega sua, enfermeira, perguntou o que estava acontecendo. A médica informou que não poderia explicar exatamente e que estava com pressa. A sua amiga, Freya, a levou escondida para um depósito onde guardava os remédios. Quando saíram, deram de cara com um dos dois policiais.
— Oi.
— Guarda! — ela viu um policial e aproveitou para fugir.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!