Avatar:A Lenda dos Gêmeos/Livro 1-avatares escrita por Barilinho


Capítulo 2
Capítulo 2: Esclarecendo as coisas


Notas iniciais do capítulo

Olá, povo!!!
como vão??
bom, eu demorei p postar pois estava super enrolado esses dias (acreditem, a vida de um estrangeiro no Brasil é mais complexa do q se pode achar...)
Anyway,here I am, e pretendo tentar (pq antes nem isso eu fiz) postar com mais frequência.
Quem puder divulgar por aí a minha fic será ótimo. E pessoal, mandem seus comentários!!
boa leitura :)!



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— Senhora Jinora, receio não ter entendido direito o que foi dito. Como seria possível que Luan não seja o único avatar?- indagou um dos sábios. E é verdade, ta aí uma boa pergunta.

—Isso mesmo que o senhor ouviu sábio Wan, Luan não é o único. Por isso gostaria de levá-lo a Omashu para tomar uma xícara de café comigo, amanhã ao por do sol. O senhor poderia vir conosco, sábio Wan. Aliás, isso seria e de muito lucro para todos nós. Haru, receio que a peça mais importante em nossa jornada seria você, por isso peço que se junte a nós nessa viagem. - respondeu Jinora, fazendo menção ao meu pai.

—Jinora, se meu marido e filho estão indo a Omashu, eu devo ir também. Não ficarei longe do meu filho em uma ocasião como essas!- minha mãe, que esteve calada desde que Jinora falou diretamente com ela, disse. Ela estava incomodada com alguma coisa, eu podia sentir isso. Não sei por quanto tempo mais ela iria segurar esse sentimento.

Olha, eu nunca estive em Omashu. Todos diziam que era uma cidade sem tecnologia, sem qualquer coisa do mundo moderno, uma cidade que parou no tempo. Eu não estava tão interessado em ir para lá, mas, se a Jinora manda, a gente obedece. Mas essa viagem com certeza seria muito mais interessante com a minha mãe ao lado. Foi um excelente momento para ela se pronunciar, pelo menos assim eu acho.

Mas, parece que Rohan, que esteve em silêncio por todo esse tempo, não concorda comigo.

—Nora, essa não é uma decisão que lhe cabe. Se Jinora não disse o seu nome, significa que você não vai! Aprenda a acatar ordens!

—Rohan, o fato de você estar na minha casa, - respondeu minha mãe, bufando- não te da o direito de me dizer o que fazer ou não. Para ser honesta, você só está aqui pelo respeito e carinho que tenho por Jinora, e o amor que dou a toda a Guarda do Ar. Isso não muda nem um pouco o seu status comigo. Então, mantenha-se calado dentro da minha casa!- disse ela terminando sua frase com um berro. Foi a primeira vez que eu vi minha mãe nervosa em toda minha vida, estou realmente surpreso e chocado ao mesmo tempo. Na verdade, todos estão menos Jinora e Rohan, que se mostram familiarizados com tal reação.

—Nora, deixe de infantilidades e foque nas coisas que realmente importam!Toda essa raiva que você sente por mim não é justificada, e, mesmo que fosse não te daria o direito de ir a Omashu. Isso é uma questão de segurança, por isso você não deve ir, e ponto final!

—Ah, é assim? Eu sou quem tenho que para com as infantilidades? Veja você mesmo antes de apontar aos outros, não acha, Rohan? Quem foi que infernizou a minha vida no templo do norte pela maior futilidade do mundo? Quem foi que ficou todo encabulado com a pequena dobradora de ar, filha de outra dobradora de ar, coisa rara naqueles tempos? Então, meu querido, antes de me acusar ou repartir ordens, por favor, olhe pra si mesmo antes, e mantenha-se em silencio!!

—Nora, essa foi a gota d’água! Inventar mentiras é seu ultimo recurso para cima de mim? Fique você sabendo que...

—CHEGA!! SILÊNCIO OS DOIS!!- disse Jinora apartando a briga. - Muito bem, Nora, você poderá ir conosco, mas sairá depois, amanhã ao meio dia, junto a Rohan, nos planadores. Rohan solicite pela rádio o primeiro bisão disponível nessa área, e preciso dele para já. E ninguém mais fala no assunto!

— Sim, mestra Jinora- disseram os dois, recuando perante a autoridade da monja.

Jinora retorna à sua calma habitual, me faz um sinal que a acompanhe para a varanda. Ela quer falar comigo algo importante.

Quando chego à varanda, reparo na beleza dessa cidade, com toda aquelas luzes acesas, um verdadeiro luzeiro para o reino da terra. E a maior de todas as belezas, a torre Lorrey, brilhando muito. Foi naquele momento que reparei que com os recentes acontecimentos, minha vida nunca mais seria a mesma. Talvez, nunca mais teria tempo de poder assistir o movimento em Gaoling com tanta tranqüilidade como agora. Afinal, o que está destinado para um avatar é desconhecido por todos.

Jinora deve ter percebido meu desconforto com toda essa situação. Assim que nos apoiamos na grade da varanda, ela disse:

—Meu marido, quando veio aqui há muitos anos, fez uma promessa. Ele disse a si mesmo que, quando essa cidade, que na época era muito atrasada, tivesse um prédio com mais de dez andares, ele iria tentar dominar a água. Quando essa torre ficou pronta, Kai foi para a tribo do Sul, onde ficou por dois meses sem nem conseguir mover uma única gota d’água. Pelo menos ele honrou sua promessa. - disse tentando me descontrair, elevando um leve sorriso no rosto. - Veja Luan, eu sei que toda essa informação é demais, e ainda mais com todas essas coisas acontecendo ao mesmo tempo, imagino que você tenha toneladas de perguntas na cabeça. E lhe garanto que você obterá suas respostas, cada uma em seu momento. Mas antes de qualquer coisa, eu preciso que você feche os olhos e esvazie sua mente.

Obedeço Jinora, mesmo sem saber o que exatamente ela queria fazer comigo. Deve ser alguma coisa que ela aprendeu com seu pai Tenzin, se não for alguma coisa avatar.

Eu a sinto tocar o centro da minha testa, minha garganta, meus ombros, meu peito, meu estômago, meus braços e finalmente meus joelhos. Ela me diz que posso abrir os olhos, e assim faço. Ao abrir os olhos e olhar para ela, e ver pelo fundo toda Gaoling, fiquei inspirado, senti uma sensação que nunca havia experimentado antes. Senti mais forte, mais poderoso, mais soberano sobre tudo que me rodeava, senti como se pudesse controlar cada coisa que existe nesse mundo. E nenhuma dessas sensações foi negativa, pois todas elas vieram acompanhadas de mais uma sensação, a maior de todas: Responsabilidade de proteger tudo aquilo.

— Bem vindo ao mundo, avatar Luan- Disse a monja com lágrimas nos olhos. - É sempre um grande mérito para mim, poder estar na presença de um avatar, e com você não está sendo diferente.

—Depois de terminar o discurso de hoje à tarde, me dirigi ao templo do ar de Cidade República onde resolvi fazer projeção astral ao mundo espiritual, como uma maneira de relaxar. E, mesmo depois de todos esses anos indo lá e procurando Korra, nunca consegui encontrá-lá. Mas hoje, ela veio ao meu encontro. Não pude conter-me de alegria. Queria abraçá-la, beijá-la, conversar com ela e atualizar tudo o que aconteceu nesses últimos treze anos, mas ela me interrompeu e me disse:

“Os sábios da terra vão avisar hoje a Luan sobre sua nova identidade, mas eles têm um erro grotesco. Eles pensam que sabem quem é o avatar, e o enviariam para aprender os elementos, enquanto a identidade dele ainda não estaria completa.

“Luan tem uma irmã gêmea que vive em Omashu, junto de Bran, o padeiro da cidade. Lena vive só porque Luan segue vivo, e ele lhe dá equilíbrio para que ela possa viver. Bem como ela da a ele vida e equilíbrio para que ele também possa viver. Um precisa do outro, um é tão avatar quanto o outro, e juntos, apenas juntos, serão mais poderosos do que qualquer um que as nações já ouviram falar.”

Cara, essa mulher deveria trabalhar na infantaria na nação do fogo. Ela seria uma excelente bombardeira, porque ela sabe botar uma bomba quando quer. Cara, uma irmã gêmea! Alguém por favor dê uma aula de delicadeza para ela, porque não se da uma informação dessas assim!

—E-eu tenho uma irmã?- Estou ainda tentando digerir o que ela me disse.

—Sim, e ela é sua irmã gêmea, e você a conhecerá amanhã ao por do sol, em Omashu. Como vamos de bisão, teremos que sair ainda hoje, por isso vá se aprontar. Monte uma mala com tudo para três dias de viagem. Eu te chamei aqui para abrir seus chakras e para te contar isso.

—Ah, quase me esqueço. Luan, eu peço que me prometa que você vai ter paciência com sua irmã, e que você a protegerá de tudo que possa magoá-la. Ela é muito sensível, e presumo que se chegarmos fazendo mudanças tão drásticas na vida dela, ela não será tão forte e compreensiva quanto você está sendo. - Jinora conclui me pedindo essa promessa, e assento com a cabeça. Está prometido.

—Jinora, Len vai pousar no terraço em poucos minutos. - Seu irmão lhe constata.

 Vou ao meu quarto e preparo uma mochila com algumas roupas, um casaco para emergências, pego meu cofre de economias e esvazio-o, botando todo o dinheiro na mochila. Debaixo da minha cama tenho uma caixa com artefatos importantes para mim, como minha medalha de pró dobra de quando eu tinha meros nove anos, ou meu saquinho de bolas de metal (um presente do meu tio, que ficou todo orgulhoso quando descobriu que eu era um dobrador de metal, igual a ele), ou até um sapatinho que usava quando eu tinha meros dez dias de vida. Recolho esses três itens apenas, afinal, não tenho tanto espaço quanto pareço.

Locomovo-me até a sala, e lá já vejo que meu pai e Jinora já estão subindo ao terraço. Minha mãe vem ao meu encontro, me beija e me diz que, não importe o que aconteça, não importa quem eu conheça ou o que eu descubra, ela sempre me amará me apoiará e me tratará como seu filho. Meio sem entender, me desvencilhei dela e fui até o terraço.

Foi no terraço que eu revi Len, o guarda do ar que pousou hoje à tarde no meio da nossa partida, no meio da arena. Seu bisão estava descansando, comendo aquela quantidade absurda de feno que veio sabe-se lá de onde. Os outros guardas estavam conversando com Rohan, que parecia estar dando ordens. Desde que ele discutiu com a minha mãe, não fui muito com a cara dele.

—... Essa será uma viagem bem complexa, os bisões não estão acostumados àquelas temperaturas e não sei se teremos que... Paki! Meu bisãozinho favorito!- Jinora, com todo seu gabarito e posição, acabou de reconhecer um bisão grande, nojento e melequento, e perdeu toda aquela formalidade por ele.

Jinora se aproxima do animal, faz carinho em seu nariz, e o animal retribui com uma boa lambida na monja, que não parece ter ficado incomodada com a situação, já que se limpou de toda aquela baba em um só jato de ar. Quando me aproximo do bisão, querendo subir em sua cela, o bicho vai lá e me lambe também. Essa foi com certeza a sensação mais nojenta que eu tive até o dia de hoje.

—Hêhêhê, parece que Paki gosta do novo avatar. - Diz Len, tentando ser sarcástico. -Paki é o filho mais novo do Appa, o bisão do avatar Aang. Por isso, esse animal é o mais velho da frota toda. Fique sabendo que ele não é esses bisões babões que tem por aí, ele não lambe qualquer um. Veja, a mim, ele nem da uma cuspidinha.

— É o mais velho, mais também é o mais bonito e fofo de toda a manada, não é Paki? Fala pra ele, fala. -Jinora faz uma seção de carinho no bicho, que além de estar gostando demais, faz um grunhido, como se concordasse com o que Jinora acabou de dizer, e também como se mandasse Len calar a boca.

—Eu.. me sinto.. lisonjeado. Obrigado, Paki.. pelo voto.. de confiança- Digo meio contrariado,tentando limpar toda aquela baba.Todos se acabam de rir.

Montamos todos na cela do bisão. Sábio Wan atrás de todos, meu pai no centro, e eu e Jinora na frente. Ela segura as rédeas do bisão para guiá-lo à direção correta de Omashu.

—Nora, se resolva com Rohan, e amanhã ao meio dia e não antes, vocês poderão sair para Omashu, mas não sem antes vocês se acertarem!Rohan, juízo, meu irmão.

—Paki, hip-hip!!


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Notas finais do capítulo

El projimo llegua prontito a todos!!!



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