Power rangers força suprema escrita por Rocky Marsiglia


Capítulo 4
O Diário Enfeitiçado




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Mais um novo dia amanheceu, mais um dia de aula, estávamos indo a pé, já que meu pai teve de sair mais cedo para trabalhar e não daria tempo de nos dar carona, estávamos os cinco caminhando em direção da escola, quando Tum Tum encontra uma amiga de turma, Carolina, Carol.

— Oi Michael, bom dia, posso ir com vocês? – Perguntou Carol.

— Ãhm, é claro, pode né gente? – Indagou todo encabulado Tum Tum, Colt não se agüentou e óbvio “precisou” fazer uma piadinha daquelas:

— Ahhhh não pode não, vai pra lá vocês, seus bebezinhos.... hahahahahahahahaha

— Que insensibilidade Colt, claro que pode ir com a gente, Carol, não liga pro Colt ele é muito bobão. – Repreendeu Emily.

— Calma foi só um piada gente. – Defendeu-se Colt.

Continuamos caminhando em direção da escola, Tum Tum e Carol iam um pouco mais adiante, Colt, Emily, Mioh e eu um pouco mais atrás.

— Nossa, hoje tem aula do professor Edson, Física, eu até gosto dele, mais não entendo lhufas da matéria. – Comentou Mioh.

Mais a frente Tum Tum tentava todo sem jeito puxar assunto com Carol:

— Hummm, então, trouxe todos os livros das aulas de hoje Carol, porque senão posso emprestar um meu, quer dizer...

— Não, tranqüilo Michael, eu trouxe tudo, não e preocupe.

— Ahhhh pode me chamar mesmo de Tum Tum se quiser viu?

Carol riu timidamente e baixou a cabeça – Está bem... Tum Tum.

— E esse caderno na sua mão, eu nunca vi ele na aula com você, é novo?

— Ah, não... É o meu... o meu... Meu diário, um presente da minha mãe.

— Ahhh sim, que bonito ele.

— Obrigada.

Estávamos chegando a rua do colégio, e era uma rua bem sossegada, e já estava tomada pelos alunos do colégio, pais, vans escolares, chegando a frente do portão, fomos nos despedindo e cada qual indo procurar sua respectiva turma, encontrei com Luque, e ficamos conversando, as meninas foram em direção as nossas colegas de sala, suas amigas, vi Colt encontrando seus amigos, e com o canto de olho notei que Tum Tum e Carol continuaram conversando, dei um sorriso, meu irmão, o pivetinho, já crescendo, começando a ter seus interesses por garotas.

Tocou o sinal de entrada e todos fomos para nossas salas, pois as aulas iriam começar dentro de instantes, até aquele momento tudo corria normalmente no dia, passou-se os intervalos, mais aulas e o dia bem tranqüilo.

Acabou o período das aulas matinais, e nós fomos para a frente do colégio, como de praxe, Luque principalmente adorava ficar lá esperando o pessoal da tarde, tinha muitos amigos e principalmente amigas por lá, ai ficávamos lá conversando um pouco, até mais ou menos 13:15 horas, que era o horário de entrada do período da tarde, enquanto eu estava com Luque, Emily e Mioh com suas amigas, Colt e seu amigo, notei que Tum Tum e Carol não se desgrudavam, aquele dia a mãe de Carol não foi buscá-la, ai Tum Tum perguntou se podíamos acompanha-la até em casa, disse que não haveria problemas já que era nosso caminho mesmo.

E lá estávamos, quando notei que uns garotos da mesma turma do Tum Tum começaram a implicar com Carol e com seu diário, o tiraram de sua mão e começaram a provoca-la:

— Hummmmmmm o que será que tem aqui hein Carol, segredinhos?

— HAHAHAHA, abre ai cara, vamos ler vai.

— Meninos, por favor devolvam meu diário, é particular! – Pediu Carol.

— Ahhh Carol, conta ai uma historinha dele pra nós vai, ou então vamos ler ele.

Vi que Colt percebeu e começou a ir em direção dos garotos encrequeiros, o chamei:

— COLT, NÃO!! – Gritei, e apontei, mostrei o Tum Tum, só observando e esperando.

— Mais Rocky...

— Deixa que ele resolve.

Colt ficou parado olhando, meio bravo, louco por uma pequena confusão, mas conteve-se e ficou observando, quando Tum Tum resolveu tomar uma atitude:

— Caras, por favor, devolvam isso vai, deixem de ser crianças...

— Hummm que lindo o Michael, ou melhor Tum Tum, defendendo a namoradinha. – Zombou um dos garotos.

— Sério isso mesmo? Como vocês são crianças, dá logo isso aqui Yago! – Exigiu Tum Tum.

— Vem cá pegar então, o diário da sua namoradinha. – Provocou o tal Yago.

Acho que foi a primeira vez que vi raiva no olhar do meu irmão, normalmente sempre tão brincalhão e tranqüilo, aliás o mais sereno de nós três.

Ele partiu pra cima do Yago determinado, até que começaram a jogar o diário de um lado pro outro, e o Tum Tum no meio, agüentando firme, paciente, e Carol implorando:

— Por favor rapazes, devolvam! Isso é meu!

Até um momento que Tum Tum olhou pra mim como que pedindo autorização para tomar um atitude mais drástica, já que nosso avô nos proibiu terminantemente de usar nossos conhecimentos para vantagens pessoais, mas em certos casos, eu apenas acenei com a cabeça que sim, e no meu olhar ele entendeu “Sem exageros”. Tum Tum balançou a cabeça e sorriu.

Cruzei meus braços e fiquei apenas observando, no que um dos garotos jogou o diário para o ar, Tum Tum deu um salto e o agarrou no ar, e começou a caminhar furioso em direção de um dos rapazes:

— Agora vem cá pegar ele de mim, vem.

— Me dá isso aqui Michael!

Quando o garoto partiu pra cima com fúria, Tum Tum apenas desviou-se e colocou o pé na frente, quando o garoto tropeçou, ele o agarrou e o fez cair sentado no chão, Yago, o outro chato, estava vindo por trás, quando Tum Tum virou-se, e instintivamente, segurou seu punho, que estava vindo como um soco na direção de Tum Tum, sem machuca-lo muito, Tum Tum torceu seu pulso, e o fez cair sentado no chão, esticando a outra mão em direção de Carol, a mão que estava o diário, para que ela pegasse.

Logo que ficou com a mão livre, ele ficou apertando o nariz de Yago de leve e o fez prometer que nunca mais importunaria Carol.

Yago e seu amigo, se levantaram e saíram correndo para suas casas, os outros alunos do oitavo ano ficaram rindo da situação.

Olhei para o relógio e notei que já estava meio tarde:

— Bom Luque, vamos nessa né, até amanhã, tchau meninas, boa aula pra vocês, vamos lá galera? – Chamei todo mundo.

Pegamos nossas coisas e começamos a caminhar, voltar pra casa, em uma parte do caminho Luque desviou e foi indo para sua casa, seguindo nós cinco mais a Carol, Tum Tum ia junto dela, ambos conversando, e nós quatro mais a trás.

No meio do caminho apareceram uns Patrulheiros de Lava:

— E mais essa agora!? – Disse Colt.

— Tum Tum, pega a Carol e tira daqui agora. – Ordenei.

— Está bem, Carol, vem vamos, vou te levar pra casa.

Quando Tum Tum se afastou com Carol, partimos pra cima com tudo dos Patrulheiros de Lava, eram alguns bons patrulheiros, cerca de uns quinze ou dezesseis, mas conseguimos resolver a situação, logo que derrotamos todos, entrei em contato com Tum Tum:

— Tum Tum, ta na escuta?

— Sim, Rocky, acabei de deixar a Carol em casa e já to indo pra nossa.

— Quer que eu vá te encontrar?

— Não, ta de boas, eu me cuido, qualquer coisa que eu precisar eu chamo, beleza?

— Tá, toma cuidado hein.

— Pode deixar.

Nisso voltamos para nossas casas, as meninas foram para a delas, logo Tum Tum chegou também.

— Porque será que o Lúcifer mandou atacar dessa vez hein? – Questionou Tum Tum ao entrar em casa.

— Não sei cara, uma coisa é certa, ele nunca ataca gratuitamente, alguma coisa ele ta bolando, agora vai lá lavar as mãos pra gente almoçar.

— Tá.

E tal como eu previa, realmente Lúcifer não dava ponto sem nó.

—Hummmmmmmm, mais que coisa interessante isso Abadon, porque aquilo, aquele tal de diário é algo tão importante para os seres humanos hein? Isso acaba de me dar uma idéia, vamos acabar de vez com os Power Rangers, vamos enfeitiçá-lo e a cada vez momento que a menina for escrever, Patrulheiros de Lava irão aparecer e aparecer e os Rangers nunca descobrirão o motivo, e quando ele estiverem bem exaustos mandarei um monstro para destruí-los de vez, e esse monstro já estará lá, o Camaleão, vamos disfarçá-lo da caneta da menina, para quando chegar o momento ele se revelar e finalmente destruir aqueles moleques enxeridos!

— Que maravilhosa idéia meu senhor!!! – Exclamou Abadon.

E sem que soubéssemos, assim foi feito, Lúficer aproveitando de um momento de ausência de Carol, que estava fazendo seus temas de casa, e afastou-se de seu diário e de sua caneta, e colocou seu plano em prática, camaleão se disfarçou de caneta e Abadon mandou o feitiço para o diário.

Quando Carol terminou seu tema, ela resolveu que ia escrever em seu diário, e começou, nesse momento em uma parte da cidade, apareceram dúzias e dúzias de Patrulheiros de Lava, imediatamente Zordon nos chamou:

— Rangers, venham até o Centro de Comando imediatamente!

— Certo Zordon, estamos a caminho.

Chegando lá, Alpha nos recepcionou:

— Ai, ai, ai, ai, ai Rangers, vocês precisam agir rápido, um super ataque de Patrulheiros de Lava na cidade!

— Certo Alpha, nós vamos rápido. – Disse Mioh.

— Rangers, tenham cuidado, e eu vou junto de Alpha tentar descobrir o motivo desse ataca feroz de Patrulheiros, está além do habitual. – Comunicou Zordon.

— Certo, estamos indo então Zordon. – Informou Tum Tum.

— Muito bem Rangers.... É HORA DE MORFAR!

— Leão Supremo!

— Lobo Supremo!

— Falcão Supremo!

— Tigre Dentes de Sabre Supremo!

— Lince Supremo!

— Vamos nessa Rangers!! – Chamei.

Chegando ao local do ataque, eram muitos, mais muitos Patrulheiros mesmo, realmente eu achei muito estranho, partimos com tudo pra cima deles, invocamos nossas armas, e lutávamos, lutávamos, mais quanto mais Patrulheiros nós abatíamos mais apareciam.

— Rocky, isso ta muito estranho! Não para de aparecer Patrulheiro, eu já não to agüentando mais! – Comentou Colt.

— Nem eu, minha nossa quantos Patrulheiros! – Reclamou Mioh.

—  Não to com forças mais pra agüentar! – Falou Emily.

— Aguentem firme pessoal, não podemos desistir! – Encorajou Tum Tum.

— Isso mesmo, o Tum Tum ta certo, não podemos desistir, temos que nos manter firm...... – Não consegui finalizar a frase, porque do nada mesmo, todos os Patrulheiros evaporaram.

— Mas... mais o que? Como assim? – Perguntei.

Algo muito estranho aconteceu, de repente como que por mágica todos os Patrulheiros sumiram, entrei em contato com o Centro de Comando:

— Zordon, você viu o que houve?

— Sim Rocky, e foi o que eu me referi, esse ataque não foi um ataque normal, aleatório, precisamos descobrir logo os planos de Lúcifer, de momento, voltem para suas rotinas, caso precise, eu entro em contato.

— Ok, até mais então.

Assim sendo voltamos para nossas casas, um tanto exaustos, então fomos descansar, deitei na cama, fechei os olhos, mas não consegui cochilar, a situação não saia de minha cabeça, meus irmãos por outro lado exaustos, pegaram no sono rapidamente.

Não tinha-se passado muito tempo que tínhamos chego em casa, quando tocou novamente nosso tele-comunicador:

— Rangers, ai, ai, ai, ai, ai, mais um ataque de Patrulheiros de Lava na cidade, Zordon pediu para vocês irem imediatamente.

— Está certo Alpha, já estamos indo! Colt, Tum Tum, levantem, precisamos agir! – Chamei.

Nisso apareceram lá em casa Emily e Mioh, todos reunidos novamente.

— Então ta né, vamos Rangers, É HORA DE MORFAR!

— Leão Supremo!

— Lobo Supremo!

— Falcão Supremo!

— Tigre Dentes de Sabre Supremo!

— Lince Supremo!

— VAMOS NESSA RANGERS, ARMAS DO PODER SUPREMA ATIVAR!

Partimos novamente com tudo para cima dos Patrulheiros, mas tal como do primeiro ataque, eles pareciam se multiplicar infinitas vezes, estávamos exaustos, mas não poderíamos desistir, nem fraquejar, afinal todos dependiam de nós, mas realmente estava cada vez mais difícil a batalha, o cansaço estava ficando insuportável!

— Rocky, eu não sei mais quanto tempo eu consigo agüentar! – Disse Emily.

— É, nem eu, estou cansada demais! – Falou Mioh.

— Rocky, precisamos descobrir o que está acontecendo, eu também, estou chegando ao limite de minhas forças. – Falou Colt.

— Calma galera, todos juntos, vamos! – Tentava dar forças aos meus companheiros, mas de fato todos eles tinham razão, e tal como eles eu também já estava no limite de minhas forças, até que novamente como que num passe de mágicas, todos os Patrulheiros sumiram novamete:

— Mais será o Benedito!? De novo, o que será que ta acontecendo gente? – Questionou Tum Tum.

A resposta veio em forma de monstro, nem estávamos respirando direito quando ele apareceu, o mais novo monstro de Lúcifer:

—Olá Rangers, vocês me parecem um pouquinho cansados, eu posso ajudá-los a descansar... ETERNAMENTE.... HAHAHAHAHAHA!!!!

— Maldito, então o plano era esse, Lúcifer nos cansar para depois mandar você! – Falou Tum Tum.

— Mais olha, o pivete ranger é esperto! É isso mesmo, e agora que vocês já estão bem cansadinhos, é hora de acabar com esse cansaço de vez... Que tal mais um pouquinho de ação hein? Patrulheiros de Lava atacar!

— Essa não, mais Patrulheiros não! – Gritaram Emily e Mioh.

— Quando é que esse pesadelo vai acabar hein? – Indagou Colt.

— Vamos lá galera, vamos não podemos fraquejar! – Tentei animar meus amigos.

Partimos com tudo novamente, mais estávamos muito exaustos mesmo, éramos presas fáceis, mesmo para os Patrulheiros, que nem eram tão fortes assim, mas tão fraco que estávamos, estávamos perdendo a luta, até que algo estranho aconteceu, tanto os Patrulheiros quanto o monstro Camaleão ficaram paralisados e sumiram em seguida, então Zordon nos chamou de volta ao Centro de Comando.

Chegamos lá e fomos tirando nossos capacetes, e já fui indagando:

— Zordon afinal de contas, o que aconteceu, do nada eles paralisaram e sumiram, tem alguma novidade do caso?

— Sim Rocky, finalmente depois de tanto analisar a situação descobrimos o que está havendo, é por causa da amiga do Tum Tum a Carol.

— Oi!? Como assim Zordon, o que a Carol te a ver com isso? – Questionou Tum Tum.

— Diretamente nada Tum Tum, no entanto analisando os dois ataques de Patrulheiros a única coisa que ocorreu exatamente igual nas duas vezes, foi a sua amiga escrevendo em seu diário, analisando ele descobrimos que ele está enfeitiçado, e conforme ela vai escrevendo mais e mais Patrulheiros vão aparecendo, e quando ela termina os Patrulheiros se vão.

— Agora tudo faz sentido, claro! Enquanto ela escrevia não parava de aparecer Patrulheiros, e quando ela terminava, eles sumiam. – Concluiu Tum Tum.

— Exato, e o Camaleão é a outra ponta do mistério, ele estava disfarçado de caneta da Carol, e foi graças a esse detalhe agora que consegui descobrir todo o plano, como ele foi ao encontro de vocês e a Carol quis escrever novamente em seu diário, e não achou a caneta que era o Camaleão, pegou outra, que de alguma forma travou o feitiço no diário, mas precisamos agir imediatamente, precisamos trazer esse diário pra cá e acabar com o feitiço dele, e assim destruir  o Camaleão e acabar com o plano do Lúcifer.

— Tum Tum, a tarefa de conseguir o diário é com você ok? – Disse.

— Deixa comigo Rocky, vou agora até a casa da Carol e dar um jeito de conseguir o diário.

Tum Tum então dirigi-se até a casa de Carol, tocou a campainha:

— Michael, quer dizer Tum Tum, você aqui, ta tudo bem? – Perguntou Carol.

— Ah sim, claro, na verdade eu preciso da sua ajuda, eu não copiei toda a matéria da aula de Química hoje, será que você poderia me emprestar seu caderno, eu copio agora mesmo, se não for incomodar.

— Claro que não, entra Tum Tum.

— Obrigado.

— Vem, o caderno está lá em cima, no meu quarto.

Então os dois subiram até o quarto de Carol, e logo ao entrar  Tum Tum viu o diário em cima da escrivaninha de Carol, ela foi até a sua mochila, pegando seu caderno e abrindo nas anotações do dia, entregou-o para Tum Tum:

— Aqui ó, pode sentar ali, pra ficar melhor apoiado pra escrever.

— Ah, obrigado Carol, eu prometo não demorar.

— Imagina, não tenha pressa.

Tum Tum começou a fingir estar copiando o caderno de Carol, e tentando bolar um plano de como pegar o diário da amiga, pensou diversas formas, mais nenhuma muito cabível, até que a solução surgiu:

— Quer beber alguma coisa Tum Tum, água, suco? – Ofereceu Carol.

— Hum, um copo de água cairia muito bem! – Pediu Tum Tum.

— Ótimo, vou lá pegar e não me demoro.

Quando ficou sozinho no quarto, Tum Tum pegou a sua mochila, guardou o diário de Carol, sentindo-se um tanto culpado pelo que estava fazendo, mas sabia que fazia por um bem maior.

“Me desculpa Carol, eu prometo devolver assim que puder”.

A garota volta para seu quarto com o copo de água na mão, e chamando da porta:

— Aqui Tum Tum, sua água.

Tum Tum virou-se e fingiu se atrapalhar, derrubando alguns cadernos e lápis, canetas de Carol pelo chão.

— Nossa, me desculpa Carol, puxa, como eu sou desastrado!

— Hey, calma, não se preocupa, deixa que eu ajudo.

E Carol se ajoelhou no chão e começou a juntar as coisas junto com Tum Tum, colocaram tudo novamente em cima da escrivaninha.

— Bom, eu já terminei de copiar Carol, muito obrigado viu, a gente se vê amanhã.

— De nada, mas você não vai tomar a água?

— Ah não, ta tudo bem, fica pra uma próxima, eu preciso ir mesmo.

— Está bem, eu te acompanho até a porta então.

Carol levou Tum Tum até a porta, despediu-se e então Tum Tum correu para um local isolado para se teletransportar para o Centro de Comando, ele chegou meio cabisbaixo:

— Hey, o que foi que houve cara, não conseguiu o diário?- Perguntou Colt.

— Peguei sim, aqui ó. – Foi falando Tum Tum, enquanto tirava o diário da mochila e o entregava para Alpha começar a analise.

— Então porque ta com essa cara de enterro? – Disse Colt.

— Cara, eu tive que pegar sem ela saber, ela ama essa coisa, quando ela for procurar e não achar vai ficar triste.

— Não fica assim velho, é por uma boa causa e depois você devolve, nós vamos cuidar muito bem do diário dela. – Falei, tentando acalmar o Tum Tum.

De repente começa a tocar o alarme do Centro de Comando, informando que o Camaleão havia voltado:

— Rangers, Camaleão e os Patrulheiros voltaram a atacar a cidade, vocês precisam agir rapidamente.

— Certo Zordon deixa com a gente. – Falei.

— Minha nossa senhora, tomara que finalmente consigamos destruir o Camaleão duma vez, eu to louca pra ir pra casa descansar. – Disse Emily.

— Então somos duas. – Comentou Mioh.

— Ta certo galera, chega de papo, é hora da ação, É HORA DE MORFAR!

— Leão Supremo!

— Lobo Supremo!

— Falcão Supremo!

— Tigre Dentes de Sabre Supremo!

— Lince Supremo!

—POWE RANGERS FORÇA SUPREMA!

—CHEGA CAMALEÃO, ACABOU, RENDA-SE DUMA VEZ, JÁ DESCOBRIMOS O PLANO DE VOCÊS! – Falei ao chegarmos.

— Rangers, que bom que voltaram para a derradeira batalha, aposto como estão cansados não? Vai ser como tirar doce da boca de criança... HAHAHAHAHAHA!!!!

— Chega de papo, vamos rangers!!!

E partimos com tudo para cima de Camaleão e os Patrulheiros, invocamos nossas armas e mesmo exaustos, precisávamos ser fortes e lutar, ao menos dessa vez, sem que Carol estivesse escrevendo em seu diário enfeitiçado, os Patrulheiros não se multiplicavam, então rapidamente acabamos com eles e partimos com tudo pra cima do Camaleão, unindo nossas armas e formando o Canhão do Poder Supremo demos um tiro certeiro e matamos o Camaleão, no entanto  Lúcifer o fez crescer e tivemos de invocar nossos zords, com o megazord supremos unido, demos um golpe final e demos cabo de Camaleão.

Meio plano de Lúcifer tínhamos conseguido resolver, voltamos então para o Centro de Comando para vermos se Alpha tinha conseguido resolver o resto.

— Ai, ai, ai, ai, ai Rangers, graças a Deus deu tudo certo, nosso scanner conseguiu identificar o feitiço e nós conseguimos o antídoto pra ele, tome Tum Tum, ele voltou a ser apenas um diário normal.

Tum Tum pegou o diário e o abraçou:

— Graças a Deus, agora posso devolve-lo pra Carol, ela deve estar agoniada pensando o que houve com ele, obrigado Alpha, obrigado Zordon.

— Não, eu quem tenho que agradecer Tum Tum, a você e a todos os rangers, vocês fizeram um trabalho magnífico hoje, no limite de suas forças, não se entregaram e seguiram em frente, parabéns rangers.

— Obrigado Zordon.

Nós quatro voltamos para nossa casa, e Tum Tum correu para a casa da Carol para devolver o diário, chegou na porta e tocou a campainha, Carol veio atender:

— Oi Carol.

— Tum Tum, você aqui de novo, aconteceu alguma coisa?

— Não, quer dizer sim, eu vim te trazer... isso! – E tirou de dentro de sua mochila o diário de Carol.

— MINHA NOSSA MEU DIÁRIO! Mas, como ele foi parar com você?

— Pois é, eu acho que aquela hora que eu vim aqui copiar a matéria e derrubei as coisas de sua escrivaninha no chão, ele acabou caindo por engano dentro da minha mochila, quando cheguei em casa e fui conferir minhas anotações eu o notei lá e vim imediatamente te devolver, mas não se preocupa ta, eu juro que não li uma linha sequer.

— Owwwwwwn puxa, meu diário, obrigado Tum Tum! – E nessa empolgação e felicidade Carol aproximou-se de Tum Tum e deu-lhe um beijo em seu rosto. – Então, até amanhã no colégio, certo?

— Ãhm, sim claro, até..até amanhã Carol.

E ela entrou e fechou a porta, Tum Tum voltou pra casa e notamos um olhar de peixe morto nele e um sorriso bobo no rosto ao entrar:

— Hummmmmm, parece que alguém viu passarinho verde ai hein. – Cutucou Colt.

— Não enche Colt, vai arrumar o que fazer vai?

Nós demos risada da situação, mais realmente o que precisávamos era descansar, depois desse longo dia, tomamos banho e fomos direto pra cama, afinal amanhã será outro dia, e quem sabe o que nos espera...

Continua.


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