Outlander-Viajantes no tempo escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Traída




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P.O.V. Lorenzo.

Eu acabo de me casar com a mulher mais poderosa da Escócia. Talvez do mundo.

Nos casamos numa cerimônia cristã e depois uma cerimônia pagã.

Lady Broch Tuarack amarrou nossas mãos com uma fita e nós acendemos uma vela juntos.

Depois da festa fomos para o nosso leito. Nós fizemos amor, conversamos e a mulher, matreira que só ela manchou o lençol com sangue de cervo para que a criada e o pai pensassem que esta era a nossa primeira vez.

Quando ela finalmente dormiu eu a vesti, a enrolei num cobertor cuidadosamente e a levei para fora.

E saímos do Castelo de Lallybrock na calada da noite. Que Deus me perdoe pelo o que estou prestes á fazer.

Quando chegamos ao acampamento dos Red Coats ela acordou.

—Lorenzo? Lorenzo o que está acontecendo?

—Me perdoe. Eu não queria ter que fazer isso.

—Até que enfim a nossa convidada de honra chegou.

—Pai? Não. Você não é o meu pai Frank. Você é Black Jack Randall. Minha mãe disse que eram parecidos, não que eram cópias. Doppelggangers.

—O que?

—De acordo com o mito, Doppelggangers tendem a infernizar a vida daqueles com quem se parecem e são um prelúdio de má sorte, infortúnio e morte. Doppelggangers são cópias sobrenaturais e ocorrem dentro de uma linhagem específica. Todas as duplicatas são parentes umas das outras. E apesar de serem seres sobrenaturais, elas ocorrem naturalmente. Há uma diferença entre duplicata e recorrência.

—Seu pai Frank? Pensei que seu pai fosse James Fraser.

—E é. O que posso dizer, eu tenho uma família complicada.

—Que tal juntar-se a nós?

—Nós? Depois do que você fez com o meu pai Jaime? Nem fodendo.

—Se você pode fazer metade das coisas que meus homens disseram que pode fazer... é uma arma e tanto.

—Vocês podem ter a mesma cara, mas com certeza não são a mesma pessoa. Quando eu olhava nos olhos do meu pai, Franklin Randall, ele me olhava com amor, com carinho, mas você olha pra mim com cobiça.

—Franklin Randall? Eu não me lembro de nenhum Franklin Randall.

—É porque... quando meu pai, o pai que me criou tiver nascido, você já será pó. Á muito, muito tempo. Você realmente acha que pode me derrotar? Bom, é bem vindo pra tentar.

—Não vai considerar se juntar a nós?

—Vai se foder seu filho da puta!

—Então, o padre vai fazer as honras.

O padre apareceu.

—Eu me lembro de você. Salvei a sua vida e a da Anna. Lembra da Anna?

—Você.

—Oi. É bom ver você de novo, padre Gustaf.

—Eu vou dar um fim nisso.

—Eu não... não posso fazer isso. Ela salvou aquela moça e a mim.

—Jura?

O Capitão Randall iria bater no padre, mas então... eu ouvi estralos.

—Eu não posso te matar ainda Jack Randall, mas eu posso te fazer sofrer de tantas maneiras que você nem imagina. Então, venha. Chegue mais perto, eu vou adorar lhe mostrar um pouco da hospitalidade das servas da natureza.

P.O.V. Capitão Randall.

Logo o acampamento estava em chamas, soldados sendo queimado vivos, tendo seus pescoços quebrados e ela ficava olhando tudo queimar como se aquilo não significasse nada para ela.

—Olhe em volta Capitão, não é um belo retrato. É culpa sua capitão, se tivesse me deixado em paz... mas, não. Tinha que cutucar o fuzzy com a vara!

Eu acabei percebendo, ficou claro como cristal que ela era mais poderosa do que qualquer um poderia ter imaginado.

Ela transformou todos os soldados em poeira sem mover um dedo. Foi um massacre.

—Em breve Jack Randall, você deixará de ser útil para mim e poderemos acabar com a sua raça.


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