The Worst Date Ever escrita por Siaht


Capítulo 1
Aquele em que Lily Evans perde uma aposta


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas lindas!!! ;D
Tudo bem com vocês?
Bom, talvez eu esteja viciada em Brooklyn Nine-Nine. Talvez eu ache que Peraltiago é extremamente Jily. E talvez eu tenha tido a necessidade absurda de escrever uma fic sobre isso.
De qualquer forma, espera que gostem! ♥



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31 de outubro de 1982,

Meio-dia

.

Aquilo começara há um ano e, na época, a jovem auror realmente acreditara que fora uma boa ideia. Ou, pelo menos, a mistura insana de seu orgulho grifinório, teimosia nata e a capacidade absurda que o Potter tinha de tirá-la do sério e fazer com que seu lado racional fosse consumido pelas labaredas da ira, a fizeram acreditar que estava fazendo um bom acordo. Sendo sincera, havia também um toque de pretensão que a tornara convicta de que era impossível não sair vitoriosa daquela empreitada. Analisando toda a situação agora, Lily Evans se amaldiçoava por ter sido tão estúpida. Como pode ter sido tola a ponto de entrar em uma aposta contra James Potter? Pior, a ponto de subestimar o rapaz? A mulher nunca ansiara tanto pela autodestruição como naquele instante.

Há exatamente um ano, em 31 de outubro de 1981, os aurores Evans e Potter estavam tendo uma discussão, o que estava longe de ser uma novidade. Os dois vinham brigando por absolutamente tudo desde seu primeiro ano em Hogwarts e a situação só ficou pior quando, após se graduarem na escola, voltaram a se encontrar na Academia de Aurores. Aquela fora a primeira, mas nem de longe a última vez, em que a moça ansiara pela morte.

Era para ser uma nova fase de sua vida, livre da adolescência, dos hormônios caóticos, das espinhas e especialmente do Potter! No entanto, Merlin parecia odiá-la e ali estava o garoto com seu sorrido debochado, cabelos despenteados e, devido a sua aceitação no Programa de Treinamento para Aurores, mais arrogante do que nunca. Sério, em nome de Godric Gryffindor, quem havia autorizado aquilo? Que quantidade de ameixas dirigíveis uma criatura precisava consumir para considerar que um filinho de papai, narcisista e egoísta como James Potter daria um bom auror? Cinco anos depois, a moça ainda não havia encontrado sua resposta.

De qualquer forma, para terror absoluto da jovem, os dois terminaram o treinamento com honras e conseguiram um emprego no Departamento de Aurores do Ministério da Magia e toda a dinâmica de competições, brigas e baixarias entre os dois entrou em ebulição, tornando-se ainda mais caótica e culminando no instante de completo equívoco no qual Lily aceitara a aposta que definiria de uma vez por todas qual dos dois era o auror mais competente do Departamento.  

Os termos da disputa eram simples, quem realizasse o maior número de prisões ao longo do ano seria o vencedor. O mais interessante, no entanto, vinha em seguida. Se Lily ganhasse, James teria que lhe dar sua vassoura – sua Nimbus novinha – e estava proibido de assistir à partidas de Quadribol, jogar Quadribol ou mesmo falar sobre o esporte durante um mês inteiro. Se James ganhasse, no entanto, Lily teria que ir a um encontro com ele. Um encontro que o próprio rapaz definira como propositalmente desastroso e sobre o qual ela não teria nenhum controle. Um encontro com o Potter e não estar no controle eram dois dos maiores pesadelos da moça, unidos em uma coisa só, formando sua visão pessoal do que seria o inferno.

De qualquer forma, 365 dias atrás, aquilo havia soado como uma piada – uma piada de mal gosto, é verdade, mas ainda assim uma piada. A Evans não conseguia imaginar um único cenário em que não venceria e quando o fizesse não apenas provaria sua superioridade em relação ao mentecapto do Potter, como tiraria aquele sorrisinho presunçoso de seus lábios de uma vez por todas. Como uma prova definitiva de que Merlin realmente a detestava, entretanto, o sorriso de James se encontrava maior do que nunca, enquanto ela sentia que jamais voltaria a experimentar qualquer tipo de felicidade. Provavelmente um encontro com um Dementador seria menos traumático e prejudicial!

A jovem auror ainda não conseguia acreditar que aquilo era real. Seu cérebro se via incapaz de processar os últimos eventos. Pelo amor de Godric, Rowena, Salazar e Helga, ela estava ganhando! Até o dia anterior ela liderava a disputa e parecia simplesmente impossível que James a alcançasse em apenas seis horas de trabalho. No entanto, como ao contrário dela, o garoto parecia agradar particularmente bruxos lendários e mortos há séculos, aquele imbecil havia conseguido prender um grupo de cinco bruxos das trevas, conspirando para promover um ataque a Hogsmeade durante as comemorações de Halloween. E, apenas com esse feito, o Potter conseguira um elogio real e um quase sorriso de Alastor Moody, o chefe do Departamento e um dos mais consagrados aurores daquela geração, agradecimentos de todos os colegas – porque aparentemente celebrar o Dia das Bruxas era algo extremamente importante para aquelas pessoas – e atingir uma – UMA! – prisão a mais do que as dela, vencendo consequentemente a aposta entre os dois.

Perder qualquer tipo de disputa não era algo que Lily gostasse particularmente. Ela tinha consciência de que seu lado perfeccionista, competitivo e aquela sua necessidade de agradar as pessoas estava longe de ser algo positivo e, na verdade, lhe trazia mais problemas do que qualquer outra coisa. A moça estava tentando trabalhar esse aspecto de sua personalidade, realmente estava, ainda assim, ser vencida por seu nêmeses pessoal – a porra do James Filho da Puta Potter! –, jogou todo seu esforço e horas de terapia nas profundezas do tártaro. Ela estava furiosa, ela estava humilhada, ela estava pronta para ser clinicamente classificada como um perigo para si mesma e para outras pessoas, especialmente se a outra pessoa atendesse pelo sobrenome Potter!

É claro que seu estado de espírito não impediu James de fazer com que as palavras “Lily Evans é uma perdedora. James Potter arrasa!” eclodissem em fogos de artifício pelo centro do departamento, enquanto dançava de forma estúpida e absurdamente descoordenada sobre a pilha de trabalho burocrático acumulada na mesa de Peter Pettigrew, que obviamente acompanhava o amigo se movendo de modo ainda mais patético.

Havia vários momentos em que a garota se questionava como Pettigrew conseguira aquele emprego, afinal seu cargo se resumia à papelada de escritório e arquivamento de evidências e isso era tudo o que ele não fazia durante seu horário de trabalho. Nos momentos seguintes, todavia, a moça se recordava que Peter era um amigo pessoal de James e, por algum motivo além de sua compreensão, todo o planeta Terra parecia amar James Potter. Reprimiu a vontade de revirar os olhos, enquanto o resto dos colegas se juntava a pequena comemoração.

A cena, somada a decoração de Halloween que tomava conta do Quartel, era deplorável. Eles deveriam ser adultos, pessoas maduras, sobre as quais a reponsabilidade pela segurança de toda sociedade bruxa repousava, mas no momento estavam se comportando como primeiranistas em Hogwarts e mesmo Moody parecia determinado a ignorar o caos que seu Departamento se tornara. Lily respirou fundo, sentindo a ausência de Alice e Frank Longbottom como nunca nos últimos dias. Os dois haviam acabado de ter um bebê, um menino fofo que recebera o nome de Neville e nascera no dia anterior, e embora estivesse feliz pelos amigos, a Evans não pode deixar de sentir falta dos poucos aliados maduros que tinha conquistado no hospício que era seu local de trabalho.

Estava prestes a virar as costas para toda aquela maluquice descabida e retornar ao seu escritório, quando viu James saltar da mesa e caminhar em sua direção.

— Não tão rápido, Evans! Primeiro, você precisa admitir que eu sou o melhor auror desse departamento. Possivelmente, o melhor autor do mundo. E note que só usei o “possivelmente”, porque estou me sentindo humilde. — o rapaz disse, piscando com malícia, apenas para irritá-la.

Lily desejou cometer um assassinato naquele momento. Lily desejou cometer suicídio naquele momento. Lily desejou roubar um dos vira-tempos que confiscara em uma missão na semana anterior, e Pettigrew certamente não teria arquivado ainda, e se impedir de aceitar aquela aposta. Ao invés disso, apenas engoliu seu orgulho e suspirou resignada. Tinha dado sua palavra, no fim das contas.

— Tudo bem, Potter.

— Espere apenas um momento. Ei, todo mundo, nossa querida Evans tem uma declaração a fazer! — o imbecil disse, atraindo a atenção de todos no maldito Quartel, e fazendo a garota calcular quantos anos ficaria em Azkaban se o assassinasse na frente de dezenas de aurores. — Agora sim, Evans, você pode dizer a todos como eu sou absolutamente incrível.

— ...

— ...

— ...

— Trato é trato, Evans. Ou você não tem palavra?

Por Merlin, ela nunca havia odiado tanto um ser humano na vida!

— Ok! James Potter é o melhor auror desse departamento. — disse entredentes, cada palavra dilacerando um pedaço da sua alma.

— E...? — o Potter exigiu.

— E o que? — questionou confusa.

— James Potter é o melhor auror desse departamento e possivelmente do mundo, o que quer dizer que ele é melhor do que eu, Lily Evans. — disse com o estúpido sorriso se alargando ainda mais.

— Isso já é só ridículo, Potter. — respondeu estreitando os olhos verdes perigosamente.

— Trato é trato, Evans. — o desgraçado estava se divertindo horrores com a humilhação dela e nem fazia qualquer questão de disfarçar. Lily queria jogar fogo vivo nele e assisti-lo queimar até que não restasse uma única célula daquele ser miserável, gastando os recursos limitados daquele planeta.

— James Potter é o melhor auror desse departamento e possivelmente do mundo, o que quer dizer que ele é melhor do que eu, Lily Evans. — abrindo mão do pouco de dignidade que lhe restava, a ruiva deixou as palavras saírem por seus lábios — Está feliz agora, Potter?

— Estou, Evans, mas vou ficar ainda mais feliz hoje à noite durante o nosso encontro. — ele disse debochado. A simples palavra “encontro” fez um arrepio de puro horror percorrer o corpo da garota. — Tenho certeza que você vai apreciar tudo o que eu tenho preparado para essa noite especial.

— Mal posso esperar. — respondeu sarcástica antes de finalmente virar as costas e caminhar de volta ao seu escritório, onde havia uma ótima janela da qual ela poderia se jogar.

— Te pego às oito, Lily, para uma noite que você nunca irá esquecer. — James gritou, tentando conter a gargalhada e fazendo a ruiva se amaldiçoar novamente por um dia ter acreditado que fazer uma aposta com James Potter poderia resultar em qualquer coisa que não um completo desastre.

.

.

31 de outubro de 1982,

19h30min

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Aquilo era completamente ridículo. E estúpido. E humilhante. O que certamente era a intenção de James quando escolhera a fantasia ultrajante que a colega de trabalho deveria usar durante aquela noite. Primeiro, Lily considerava absurdo que qualquer ser humano com mais de dez anos de idade se fantasiasse durante o Halloween. Segundo, que, na verdade, ela achava toda aquela festividade absurda e sem propósito como um todo. Mesmo entre os bruxos era algo que lhe soava estranho. Não era um tanto narcisista comemorar o dia das bruxas quando se era uma bruxa? A moça não se lembrava de já ter visto o dia do trouxa, ou dos elfos domésticos – uma comemoração que certamente faria mais sentido, já que aquele era um grupo historicamente oprimido. 

E lá estava ela divagando sobre injustiças sociais novamente, balançou a cabeça, se espantando com como o laquê – que pegara emprestado com Marlene – mantivera seus cabelos ruivos imóveis no penteado, e suspirou em resignação uma última vez enquanto observava seu reflexo no espelho. Estava patética. Era preto demais, couro demais, justo demais... Isso sem mencionar os sapatos de salto vermelhos e os brincos de argola. Quem quer que tivesse escolhido o figurino final – e por algum motivo mais icônico – de Sandy Olsson em Grease, tinha uma parcela significativa do ódio de Lily. A outra parte, muito maior, diga-se de passagem, ia toda para James Potter, por ter decidido que eles deveriam se vestir como Sandy e Danny naquele encontro dos infernos.

A verdade era que a ruiva detestaria ter que ir a um encontro com o Potter em qualquer dia do ano, mas o Halloween tornava tudo pior, afinal ela estava longe de ser a maior fã daquela data. Muito pelo contrário. E, além de sua repulsa natural ao dia das bruxas, havia o vasto campo de situações humilhantes nas quais James poderia coloca-la. Se havia algo que a Evans nunca questionaria era a criatividade perversa do maroto. A julgar pelo traje que escolhera para ela – que continuava se indagando como um bruxo sangue-puro teria qualquer noção do que era Grease – o talento para o mal se mantinha intacto no rapaz.

— Uau, você está incrivelmente gostosa, Lily! — Marlene McKinnon comentou sem nenhum pudor, se inclinando contra a porta do quarto da colega de apartamento.

— Lene! — Lily a censurou.

— O que? É apenas a verdade. Merlin, você é tão sortuda!

— Sortuda? O que tem de sorte em toda essa palhaçada?

— Você está uma gata e vai a um encontro com James Potter na noite de Halloween! Enquanto isso, eu vou passar a melhor noite do ano presa no Profeta Diário, escrevendo notícias sobre bêbados fazendo coisas imbecis, quando eu queria ser a bêbada fazendo coisas imbecis! — a menina disse exasperada. — Eu juro que eu odeio o meu emprego! Por que ninguém me contou que eu teria que trabalhar em turnos em fins de semana e datas comemorativas quando eu resolvi ser jornalista? As pessoas deveriam mencionar esse tipo de coisa!

— Eu tenho certeza que alguém mencionou isso, enquanto você estava estudando para ser jornalista. Provavelmente em alguma das aulas que você matou para ficar bêbada e fazer coisas estúpidas.

Marlene deu de ombros, analisando uma das unhas pintadas de rosa choque.

— Deveriam ter mencionado mais vezes. De qualquer forma, eu vou ficar trabalhando, enquanto você vai ter chances reais de fazer sexo com James Potter. Isso é muito injusto.

— Que nojo, Lene! Primeiro, eu não vou fazer sexo com o Potter, nem hoje, nem nunca. Segundo, eu adoraria trocar de lugar com você e passar essa noite trabalhando. Eu adoro o turno de Halloween, é a noite mais agitada no ano, o trabalho nunca acaba, sem falar na oportunidade de prender pessoas bêbadas e imbecis que pensam que não existe consequências para seus atos impensados. É basicamente a minha visão do paraíso.

— Por Morgana, você vive a vida de uma forma muito errada! — a amiga comentou a olhando com puro horror.

Você vive a vida de uma forma muito errada.

— Bom, eu adoraria ficar aqui e continuar essa discussão, mas tenho que fingir que sou uma adulta responsável e ir trabalhar. — Marlene disse, amarrando os cabelos escuros em um rabo de cavalo. — Tente, por favor, aproveitar a noite por mim, enquanto eu tenho não me afogar na miséria.

— E você tente, por favor, trabalhar por mim, enquanto eu tento não me afogar na miséria.

 — Está mais para vou trabalhar, enquanto a senhorita tenta não se afogar nos fluidos corporais de James Potter, mas tudo bem. Quando eu digo que Merlin me odeia...

— Marlene! — a colega de quarto a censurou novamente, mas a McKinnon já havia saído do cômodo as gargalhadas, deixando uma Lily muito vermelha para trás.

.

.

31 de outubro de 1982,

20 horas

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Primeiro, ela ouviu o som de uma moto sendo bruscamente estacionada. Depois, o som da campainha sendo esmagada. E, por fim, os gritos masculinos chamando “Lily Evans a comparecer ao seu encontro”. Era oficial, ela iria a um encontro com James Potter e, em seguida, teria que procurar um novo lugar para morar, qualquer um em que sua dignidade não houvesse sido maculada perante a todos seus vizinhos.

Ainda a contragosto, mas se apegando ao fato de que sua palavra valia alguma coisa, desceu as escadas e caminhou da forma mais lenta possível, os saltos altos demoníacos definitivamente ajudavam nisso, até a rua. James esperava por ela, encostado junto a uma Triumph Bonneville T120 1959, fazendo a garota se questionar onde ele teria arrumado aquela motocicleta. Olhando como uma espectadora, ela não podia negar que ele estava bonito.

Bom, ele era um rapaz bonito. Lily era madura o suficiente para admitir isso, talvez não para ele, Merlin sabia que Potter já tinha um ego grande o suficiente sem elogios, mas ao menos para si mesma. Ainda assim, os jeans trouxa, jaqueta de couro e os cabelos milagrosamente arrumados em um topete lhe conferiam um charme especial. Ele era um Danny Zuko de óculos e aquilo estranhamente lhe caía bem. 

— Olá, Sandy! — ele debochou quando ela se aproximou. O ódio borbulhou dentro da moça que rapidamente esqueceu qualquer pensamento esdruxulo sobre a beleza daquele animal.

— Potter. — respondeu seca.

— Você está incrível, Evans! Sabia que ia gostar da sua fantasia de Halloween. — e ali estava o maldito sorriso debochado.

— Primeiro, eu odiei essa fantasia. Segundo, Halloween é para crianças. Terceiro, Grease? Sério? De onde você sequer conhece esse filme? E, por último, mas não menos importante, o que diabos é essa moto? — a ruiva despejou tudo de uma vez, cruzando os braços sobre o peito assim que terminou.

James parecia inabalável e incapaz de conter a risada.

— Primeiro, e como eu já disse, você está incrível nessa fantasia. Segundo, se você fosse um ser humano normal saberia que Halloween pode ser uma festa muuuito adulta. Terceiro, sim, Grease. Esse filme vai ser um clássico, Evans, acredite em mim. Um musical como nunca se viu ou verá. E, bom, eu conheço filmes, porque não vivo em uma caverna. Além disso, Remus adora cinema e eu já posso ter saído com uma ou outra garota trouxa. — disse dando de ombros.

— E a droga da moto, Potter?

— É do Sirius e, se tem amor a sua vida, nunca volte a falar da Yoko Ono assim.

— Yoko Ono? — a garota questionou incrédula.

— É o nome da moto. Segundo Sirius, se alguma coisa pode separar os Marotos é essa moto. É possível que ele a ame mais do que o resto de nós. — James comentou divertido.

— E nessa analogia tosca e absurdamente machista, vocês são os Beatles? — a ruiva arqueou uma sobrancelha.

James deu de ombros.

— Eu não diria que os Beatles são tão incríveis quanto os Marotos, mas nós damos a eles a honra de serem comparados aos maiores bruxos que já existiram.

— A sua megalomania é uma coisa que não deixa de me espantar, Potter.

— Eu não diria que o Sirius é o John Lennon, é claro, mas eu o deixo cultivar essa ilusão. — James continuou ignorando o comentário da Evans. — No fim, um veículo especial, para uma noite especial. — acrescentou com uma piscadela.

Lily respirou fundo.

— Você é ainda mais ridículo do que eu imaginava.

— E, ainda assim, eu sou um auror melhor do que você. O que nos leva ao motivo de estarmos aqui, não é mesmo, Evans? Então, vamos começar logo esse encontro. — o rapaz disse, pegando um capacete e entregando a moça que aceitou com relutância.

 — A gente tem mesmo que usar essa coisa? — questionou receosa.

— Essa coisa se chama Yoko Ono, Evans, e sim, nós temos que usá-la. A não ser que você esteja com medo, é claro...

A auror estreitou os olhos.

— É claro que eu não estou com medo. — afirmou, colocando o capacete.

— Ótimo, porque eu preparei uma noite incrível e muito agitada, Evans. Tenho certeza que você vai adorar. Mas, antes de qualquer coisa, você precisa me prometer algo.

— E o que seria, Potter? — a ruiva indagou irritada.

— Prometa que não vai se apaixonar por mim.

A gargalhada que escapou dos lábios de Lily, após tal comentário, foi completamente genuína.

— Isso definitivamente não será um problema.


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Notas finais do capítulo

Bom, eu estou amando escrever essa fic e espero realmente que vocês tenham gostado! ♥
James Potter is an amazing auror-slash-genius!
Beijinhos...
Thaís



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