Alguns meses depois, já em férias, Hannah Harper decidiu visitar a ilha de Diego Garcia. Chegando lá, viu que os soldados já trabalhavam normalmente, pareciam até ter esquecido do incidente que ocorrera ali meses atrás, e que deu início a um evento que sabia que marcaria para sempre a história do exército americano.

Lembrou-se do general Frederick Green, dos momentos de tensão, da batalha contra os gêmeos e do macabro rosto robótico daquele que um dia foi seu chefe.

Alguns soldados passaram perto dela, ambos bateram continência e seguiram.

Tentou afastar os pensamentos ruins e se lembrou dos momentos de infância que passou com Susie, das brincadeiras da adolescência, das cartas que as duas ainda trocavam mesmo separadas e dos cinco dias que passou na casa dela e do namorado. "Vou visitá-los assim que sair daqui", disse a si mesma.

Se dirigiu até a extremidade da ilha, sentando-se à beira-mar. Enquanto o barulho do mar atingia seus ouvidos, Hannah fechou os olhos e permitiu a sua mente viajar.

Seu momento de meditação foi quebrado por um barulho de navio e de turistas festejando, quando abriu os olhos, viu que se tratava de um cruzeiro de luxo, com várias pessoas festejando ao som de músicas eletrônicas e saboreando os mais variados drinks.

Uma pessoa em especial lhe chamou a atenção. Era uma mulher de estatura mediana, cabelos longos e pele bronzeada.

Hannah se assustou. Aquela mulher no navio era muito parecida, ou melhor, era idêntica a ela!

Hannah ficou encarando sua "gêmea desconhecida" por um tempo, mas em momento algum as duas tiveram um contato visual.

O imenso navio se distanciou aos poucos, até sumir totalmente no horizonte. Hannah ficou um tempo encarando o mar, até decidir se deitar ali mesmo na areia.