Dragon Ball NEXT escrita por ericyagami


Capítulo 42
Capítulo 42 - Um Mero Mortal - Parte 1 - Os Irmãos do Submundo!


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior, Whirus, a fusão entre Whis e Beerus tem sua luta final contra Dezessete e seus clones. Um a um os clones foram sendo destruídos pelas técnicas com partículas de Hakai, mesmo com as estratégias dos clones sendo de alto nível. O Sexto Ato é ativado por Dezessete, onde ele luta somente como ele mesmo, em seu confronto final. Dezessete utiliza a auto-destruição, destruindo parte do corpo de Whirus e sobrevivendo, porém, é pego no último instante pelo Hakai. Ele consegue se livrar das garras de Whirus, mas era tarde demais, pois a fusão tinha como potencial, continuar o ritual do Hakai, mesmo que se livrasse do contato com o alvo. Dezessete começa a se desfazer em partículas e finalmente encontra sua real natureza de volta. Ele era apenas... um Mero Mortal...



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"Ei, moço!" - uma voz angelical de uma garotinha de sete anos diz - "Você podia dar uma maça pra gente?"


"A gente ta com fome..." - Lapiz diz - "Comemos apenas migalhas a dias..."


"Não! Se quiserem terão de pagar!" - o dono da feira era gordo, de bigode e tinha um avental amarrado na cintura


"Mas nós não temos dinheiro..." - Lazuli diz - "Por favor..." - ela implora


"Vão procurar o que fazer, seus arruaceiros!" - o velho gordo avança contra eles


"Pare! Ela é muito nova pra entender!" - Lapis segura a mão robusta do homem - "Você não vai dar a maça, não é?"


"Não, seu vagabundo! E é melhor sair andando!" - o homem empurra o braço de Lapis - "Irei chamar a polícia..."


"Então chame, filho da puta!" - Lapis pega uma cesta de maças, coloca Lazuli em seu ombro e sai correndo dali


"Pega ladrão! Aqueles garotos roubaram minhas maças!" - após o feirante gritar, várias pessoas correm atrás de Lapis, mas a velocidade dele despistou os mesmos


Alguns minutos depois, Lapis e Lazuli, num beco qualquer comiam as maças. Lazuli parecia estar gostando muito pela sua expressão:


"Tá uma delícia, maninho..." - Lazuli sorri


"É... está mesmo..." - Lapis dá um sorriso leve, até ouvir um barulho - "Se esconda na lixeira..."


"Mas por que, maninho?" - Lazuli pergunta, mas Lapis não teve tempo de responder, apenas a pegando e lançando-a a lixeira retangular ali perto


"Parado!" - cinco policiais apontam suas armas para Lapis - "Então é você que roubou as maças do Sr. Denki, não?"


"E se foi? O que vocês irão fazer?" - Lapis pergunta - "Eu já estou cheio de gente como vocês!"


"Olha os modos garoto!" - um policial atira para o alto para assustá-lo - "O próximo será em você se não se comportar e ir com a gente!"


"Vai sonhando, filho da puta!" - Lapis diz - "Vocês são todos iguais... só ligam para quem tem dinheiro..." - Lapis coloca a mão direita apontando para os policiais


"HAHAHA!" - os policiais riem - "Ele vai nos machucar..." - diz um deles provocando - "Podem atirar! Quanto menos vagabundos como ele andando pelas ruas incomodando as pessoas de bem, melhor!" - os policiais atiram contra Lapis


O escudo verde se materializa a partir do braço estendido de Lapis e para os tiros. As balas caem no chão. O escudo se desfaz e juntando as mãos, Lapis atira uma esfera de energia dourada contra os policiais. A explosão ocorre, o sangue escorre pelo chão e Dezessete suspira:


"Já pode sair, Lazuli... não podemos mais ficar por aqui..." - Lazuli sai da lixeira retangular e se coloca ao lado de Lapis - "Somos foragidos agora... como sempre..."


O tempo se passa e tanto Lapis, como Lazuli, crescem a cada dia. Desde crianças foragidos da justiça, eles começaram a roubar para sobreviver. A cada dia que passava, eles eram mais perseguidos e cada vez mais elevavam seus poderes mediante os confrontos com seus opositores. Dr. Gero ainda os mantinha na mira, mandando grupos de busca atrás deles, mas os irmãos sempre saíam vitoriosos. Dez anos se passam; Lapis está com vinte e dois anos e Lazuli, com dezessete:


"Já temos uma nova missão, pessoal!" - Lapis, agora chefe da mafia japonesa, diz para seus compatriotas - "Iremos diretamente a força Red Ribbon e roubar as armas tecnológicas de Dr. Gero! Isso será um grande passo para nosso império!"


"Lapis tem razão!" - Lazuli, já uma jovem quase adulta, com corpo definido diz - "Vamos mostrar para Gero que está mexendo com as pessoas erradas!"


"SIIIIMM!!!" - os mafiosos gritam, antes de irem pegar suas armas e vestes de batalha


Oculto em uma montanha, estava o laboratório de Dr. Gero. Ao chegarem ao local, Lapis e Lazuli são os primeiros a entrarem no saguão, porém, são recebidos com uma revoada de tiros:


"Não se preocupe, irmã..." - Lapiz cria um escudo em torno deles dois - "Creio que você já sabe o que fazer..."


"Sim, Mano..." - Lazuli movimenta as mãos e explosões ocorrem por todos os lados, destruindo as armadilhas ocultas no saguão de entrada - "Já podem entrar! Andem logo!"


Naquele instante, dezenas de mafiosos, os quais chegaram ali de nave, terminam de escalar as rochas e chegam ao saguão. Lapis e Lazuli já haviam hackeado o sistema da porta e ela se abre, revelando um Dr. Gero com sorriso no rosto:


"Estive esperando por vocês esse tempo todo..." - ele dá um sorriso - "Desde que seus pais se foram..."


"O que você sabe sobre nossos pais?" - Lazuli indaga - "Você só é um oportunista..."


"Que seja! Na verdade eu os queria desde o começo pois seriam muito úteis para meus projetos..." - Dr. Gero continua - "Está difícil conseguir financiadores e como vocês tem grande potencial seriam muito úteis para conseguir as matérias-primas das quais preciso..."


"Nós viemos roubá-lo. Não ajudá-lo!" - Lapis diz - "Contudo... se nos pagar bem, veremos o que podemos fazer por você..."


"Que proposta fascinante..." - Dr. Gero sorri diabolicamente e apera um botão no painel a sua frente


As cabeças dos mafiosos explodem ao mesmo tempo, banhando Lapis e Lazuli de sangue:


"Era isso que estavam procurando?" - Dr. Gero revela as miras ocultas


"Seu bastardo imundo!" - Lazuli ia avançar contra Gero


"Não..." - Lapis segura Lazuli pelo braço - "Diga o que você quer... e o quanto vai pagar por isso..."


"Ora, ora... finalmente alguém sensato por aqui..." - Dr. Gero faz uma pausa e termina - "Quero peças para terminar de construir um Android. São peças muitos raras, das quais não tenho mais no meu estoque e nem posso fabricá-las..."


"E onde conseguiremos tais peças?" - Lapis pergunta - "E como vai nos pagar se não consegue nem financiar seus projetos?"


"Eu tenho uma boa quantia de Zenis guardada para casos como esse. Um milhão de Zeni está bom pra vocês?" - Dr. Gero pergunta - "Quanto a outra pergunta, bem... vocês encontrarão as peças que preciso na Corporação Cápsula."


"Muito fácil..." - Lapis diz - "A tempos essa corporação se tornou pacifista. Não precisaremos nem lutar..."


"Eu não falo da atual Corporação Cápsula! Eu falo da original..." - Dr. Gero conclui - "Eles acabaram com meu império tecnológico... de fato são melhores em fabricar certas peças do que eu..."


"E onde fica essa antiga corporação?" - Lazuli pergunta, agora mais calma


"Nos Picos Nevados ao sul..." - Dr. Gero revela


"Lapis... é onde você..." - Lazuli tinha uma expressão de surpresa no rosto


"Aceitamos a proposta!" - Lapis interrompe Lazuli, para ela não falar mais nada - "Qual o prazo que temos?"


"Dois dias... nem um minuto a mais..." - Dr. Gero aperta um botão no painel e um cronômetro começa a rodar


"Estamos combinados..." - Lapis se vira e começa a sair do laboratório de Gero - "Vamos logo, Lazuli..."


Os dois irmãos saem em jornada, rumo aos Picos Nevados:


"Lapis... eu não sei se o que você fez foi certo..." - Lazuli voava ao lado do irmão - "Não podemos confiar em um homem que nos perseguiu a vida toda..."


"Entendo... mas não estamos confiando nele. Tudo isso é apenas um jogo! Iremos pegar as peças que ele quer. Quando ele passar a confiar em nós, tomamos sua corporação e ficaremos tão ricos que não precisaremos mais roubar..."


"Se olhar por esse lado..."

Lauzli e Lapis estavam atravessam a névoa:

"Já faz um dia desde que saímos de lá! Acho que estamos chegando. Onde será o esconderijo deles?"


"O mais sensato é criar um esconderijo nos subterrâneos!"


"E é o mais óbvio também..." - Lazuli responde


"As vezes, o óbvio é o mais sensato e se fazer..." - Lapis e Lazuli chegam a montanha coberta de neve


"Lapis..."


"O quê?" - Lapis pergunta calmamente enquanto eles deslizam pelo terreno de árvores congeladas


"Você vai ver Yamoshi quando terminarmos a tarefa? Afinal... ele está no topo da montanha..."


"Não hoje... Yamoshi não gostaria de ver o que nos tornamos..."


"Mas ele é seu mestre, e..."


"Eu sei, Lazuli... eu sei..."


Os irmãos finalmente encontram o canal para ter acesso a base dos Tsunada:


"Dois intrusos no local, chefe..." - Takeshi, o oriental de óculos escuros diz por trás de um rosto mais jovem


"São eles, creio eu..." - Masashi, um dos fundadores, diz com suas feições já enrugadas - "Deixe-os entrar... manter os inimigos por perto..." - Masashi suspira e prossegue - "Isso sim é algo sensato..."


Lapis e Lazuli aterrissam em frente aos portões de chumbo da corporação original. Será que eles terão êxito em cumprir a missão de Gero?


Não percam o próximo capítulo, que será: Um Mero Mortal - Parte 2 - Agentes Duplos!


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Notas finais do capítulo

Sensatez: Qualidade de sensato; bom senso, discrição, prudência

“A sensatez deve presidir todos os atos da vida do homem.”
― Carlos Bernardo González Pecotche

...

"Ei, maninho..." - a pequena Lazuli de cinco anos diz - "Onde estão nossos pais?"

"Estão lá, Lazuli..." - Lapis, de cinco anos aponta para o céu - "Se tornaram anjos..."

"Anjos?" - Lazuli sorri, limpando as lágrimas - "Que legal!"



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