SOMBRAS - A Armadilha da Rainha escrita por GabihS


Capítulo 2
Capítulo 1 - Brincadeira de ciriança




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Alexandra não conseguia compreender, como mesmo com o passar dos anos, seus irmãos não se cansavam de suas brincadeiras infantis. A cada dia que passava parecia que os garotos daquela casa só perdiam neurônios.

— Izzie! – Alex chamou, gritando pela gêmea, enquanto saia do seu quarto e batia na porta ao lado. – Pegaram o seu celular também?

Ela sabia que irmã não a teria ouvido, mesmo sendo cedo ainda, o som no quarto de Isabel já estava alto. Do lado de fora, no corredor, a música era quase ensurdecedora. Ela mal podia entender como Izzie ainda estava dentro do quarto. Ela já estava a mil e um por hora. Fazia uma semana que estava trabalhando em um projeto para o curso de modo que ela frequentava. A música a inspirava.

O jeito sempre festeiro de sua irmã era uma das poucas coisas que ainda a intrigavam. A mesma garota com quem dividira a bolsa materna por quase oito meses. Enquanto as maiores preocupações de Alexandra eram treinar e passar na escola, para Isabel parecia que simplesmente não havia preocupações. Assim como parecia que não existiam regras. E nada nunca saia do controle. Talvez ela achasse um jeito de burlar as leis da física, só por serem chamadas assim.

Ela sabia que o problema não estava no momento, mas sim quando completassem 18 anos e fossem donas do próprio nariz. Chegava a dar uma pontinha de inveja, mas “o jeito dela não era para mim” Alex sempre pensava.

Ela puxou seu rabo de cavalo mais para o alto, antes de bater na porta novamente. Foi necessário mais algumas batidas e berros, para sobressair o som alto. Finalmente, a porta foi escancarada e sua irmã apareceu, com um largo sorriso nos lábios e como sempre, deslumbrante.

— Bom dia. – Ela respondeu, indicando com a cabeça para que entrasse. A primeira coisa que Alex fez ao atravessar a porta foi ir direto até o mp3 zerando seu volume. – Por favor, diga que você não vai assim.

— Ainda nem me troquei. – Alex respondeu a provocação com sarcasmo.

Izzie adorava roupas, maquiagem e todos os acessórios que tinha direito, enquanto Alex era mais comum. Enquanto ela estava com uma regata azul clara e uma calça preta de moletom, Izzie já estava pronta para mais um dia. Para ela todos os dias deveriam ser como um desfile. Calças de couro falso preta fosca justa, realçando sua cintura, uma bota de salto fino, uma camisa azul royal mais solta, com as mangas abertas deixando os ombros a mostra e se prendendo já no meio do antebraço. A cor se realçava com seus cabelos longos, escuros e ondulados, que estavam soltos como de costume. A maquiagem se resumia a um delineado.

Como gêmeas não tinham muitas semelhanças. Izzie parecia mais gêmea com seus dois irmãos do que com Alex mesma. O cabelo dela era escuro e ondulado, já o seu castanho. Seus olhos eram de um castanho escuro e os de Alex de um cinza azulado. Ela tinha alguns dos traços latinos de sua mãe, enquanto Alex lembrava mais a seu pai. Os garotos a adoravam e Alexandra recebia alguns olhares curiosos, mas nunca dera muita atenção.

— Diga. Por que me gritou?

— Seu celular também sumiu?

— Nem pensei nele na verdade. Lucy me mandou umas músicas ontem por e-mail e eu tive que ouvir. – Izzie começou então a remexer em suas coisas, tanto na cama quanto na cabeceira, tentando localizar o celular, mas não obteve sucesso. – Já podemos matá-los, certo? Parece que não sabem o que ‘crescer’ significa.

Alex sorriu concordando. A melhor parte do dia sempre era o café da manhã. Principalmente em dias como aquele. Elas podiam ser diferentes, mas ainda eram as duas contra todos. Em parte dos dias, Alex se sentia responsável. Ela era a mais velha, por questão de 86 segundos, mas isso nunca mudou a sensação em relação a proteger sua irmã.

Saíram do quarto, atravessando o corredor, descendo os dois lances de escada que levavam à cozinha.

— Que tal contarmos até três? – Alex disse, mostrando o número com a mão.

— E se não devolverem o que pegaram.... – Izzie continuou.

— Pegaremos sozinhas. – Alex completou.

Todos voltaram as atenções para as duas. Parecia quase uma cena de filme. Sua mãe cozinhava ovos com bacon, no fogo atrás do balcão, seu pai lia o jornal sentado à mesa junto com os meninos. Andrew, o irmão mais velho, usava seu notebook em um canto da mesa, digitando freneticamente uma redação para sua aula de história, e assim como Matthew, Dylan comia. O único de costas para as duas eram Andrew e Danielly, sua mãe.

— Eu avisei. – Andrew entregou. Erguendo uma mão, mas sem tirar os olhos da tela de seu computador, ele continuou. – Deixem-me fora disso.

Izzie, tinha o grande talento de ser persuasiva, e normalmente apenas com suas palavras a situação se resolvia. Seus interrogatórios na maioria das vezes envolviam alguma chantagem aqui ou ali, e nessa parte Alex entrava. Ela era a mais competitiva da casa, e o melhor dia, tinha sido ganhar de Andrew. Saber que poderia ganhar de seu irmão mais velho era uma sensação maravilhosa. E sempre seria.

Sem contar seus pais, os irmãos eram em cinco no total. Andrew era o mais velho. Matthew era seu gêmeo idêntico, fisicamente falando, porque quando se tratava de personalidade eles eram opostos. Ambos tinham cabelos pretos, lisos e rebeldes. Os mesmos olhos castanho esverdeados, com longos cílios. Altos, com 1,87, e um porte físico respeitável. Matthew mais definido do que Andrew, pelo trabalho intencional. Seus rostos eram bem desenhados, com o maxilar mais quadrado. E quando sorriam, o rosto fazia aquele contorno do sorriso que deixava seus traços ainda mais bonitos, porque não fechava os olhos como na maioria. Seus lábios não eram finos e conseguiam ter a boca mais desenhada do que muitas garotas. E para completar o nariz arrebitado.

Por outro lado, Andrew era mais introvertido, centrado e não gostava de chamar atenção, parecia sempre desconfiado. Era interessado em esportes, música, e era sempre o que optava pela opção mais lógica. A única atividade que fazia entre sua casa e a escola, era o basquete, depois passava a tarde em seu quarto ou com seu teclado, ou estudando. Matthew por outro lado gostava da atenção que recebia, era bem extrovertido, sociável e para ele tudo devia ser arriscado, algo que valesse a pena ser lembrado. Tinha mais sucesso com as garotas, e adorava mudar de opinião. Conseguia ser imaturo e irritante, assim como também convencido e inseguro, ao mesmo tempo. Seu principal interesse era a tecnologia, mexia com câmeras, computadores e a internet.

Logo depois vinha Alexandra, a irmã gêmea nada idêntica de Isabel. Alex, como todos a chamavam, tinha cabelos castanhos mais claros, com os olhos de seu pai. Izzie tinha cabelos longos, ondulados e pretos, como sua mãe, os mesmos olhos castanhos também, era quase como se fosse gêmea dos meninos. Ambas tinham altura mediana, mesmo Alex sendo dez centímetros mais alta, e magras. Alex era mais pálida do que Izzie, por outro lado. Ela era centrada assim como Andrew. Ela era a mais inteligente dos cinco irmãos, e tinha uma beleza simples, mas não comum, o que era o motivo de atrair olhares para si, chamando a atenção mesmo sem tentar. Gostava de lutas marciais de todos os tipos, história, biologia e desafios lógicos. Seu defeito, contudo, era ser muito emotiva.

Isabel era mais extravagante em todos os sentidos. Totalmente inclinada para moda, usava roupas provocativas e flertava com o olhar, sem nem mesmo se esforçar. Ela era inteligente, por mais que não se desse a chance de se sobressair. Tinha um interesse e afinidade grande com química. Gostava de festas, dança e música e por mais incomum que parecesse adorava assistir lutas de boxe com seu pai.

Por último, mas não menos importante, Dylan era uma grande e desajeitada mistura de todos os outros irmãos, o mais novo. Não teve que dividir nenhum dos atributos. Ele tinha TDAH, déficit de atenção e hiperatividade, e por isso, tinha que tomar pílulas todos dias, às manhãs, e mesmo assim, era o mais agitado e atrapalhado, com tudo e todos. Sempre arranjava problemas. Sem jeito nenhum com as garotas, embora tentasse, e tinha um amigo no mesmo patamar. Mas ele não tinha que se preocupar tanto com isso. Ainda tinha 15 anos, tinha tempo para pegar o jeito. Com 1,74 de altura, olhos mel e penetrantes, mais fechados do que os dos irmãos. Seu cabelo era mais parecido com os de Alex, com um topete meio desarrumado. Os olhos combinavam com a pele mais pálida, cheia de pintas. Era mais magro que os garotos de casa, mas tinha seu charme único. Gostava de carros, jipes, motos e casos policiais. Era curioso e enxerido para tudo.

A única coisa que os 5 tinham em comum, era o amor e lealdade de um para com o outro.

—Matthew? Meu querido e implicante irmão. Foi você que quis brincar com o azar de novo? – Alex interrompeu sua irmã, enquanto bagunçava mais o cabelo dele.

— Tenho mais o que fazer não acham?

— Nem um pouco. – Izzie respondeu de bate pronto. Tirando as palavras da boca de sua irmã.

A cozinha estava repleta com o cheiro do café, misturado ao aroma do lubrificante do piso claro. Com um cheiro de queimado, que logo Alex identificou como sendo das torradas ainda na torradeira.

A cozinha toda era bem iluminada. A escada era uma das duas formas de adentrá-la, mas ela só dava acesso aos quartos. Bem de frente para a escada, com cerca de um metro e meio de distância, havia uma grande bancada de mármore preto, com gabinete de carvalho em baixo, sustentando a placa. Nela ficavam o fogão elétrico, sem forno e uma área para a culinária e armazenar ingredientes. Formando um ‘L’, até se juntar a outra placa de mármore, fixa a parede, com gabinetes em baixo, assim como algumas gavetas e outros ligados ao teto, até a metade da parede. Nessa parte havia um fogão com forno, uma pia grande, área para cozinhar e um escorredor. No gabinete de baixo, uma lavadora e secadora de louças.

Ao lado esquerdo da parte da cozinha, ficava uma grande mesa circular preta, com vidro temperado no centro. Izzie rondava-a.

A segunda entrada era de frente para a mesa, uma porta dupla de madeira e vidro, intercalado, com janelinhas. Onde as partes de vidro eram tapadas pela persiana, impedindo a vista de quem estivesse na sala. Havia atrás da mesa, assim como ao lado esquerdo da bancada, uma porta de correr, de vidro, que dava acesso ao jardim, que levava até a entrada da casa.

Alex passava seus olhos pela cozinha toda mais uma vez, enquanto a conversa dos seus irmãos não rendia a devolução dos celulares. Já nem eram os celulares que importavam, mas sim a competição familiar. Nisso, ela tentava achar algo que pudesse ajuda-las. O ar de superioridade de sua irmã não sumia, como de costume. O que lhe rendeu a ideia para um blefe. Ao lado da parede da escada, havia uma pequena diferença, que possibilitou colocarem uma pequena estante com escrivaninha. Largados por cima, estavam o taco de baseball de Dylan, que era praticamente seu filho, foi o primeiro que ele ganhou e participou com ele de seu primeiro jogo; e o computador do Matt. Era também seu protegido. Nunca deixava ninguém encostar e ficou um ano economizando para comprá-lo por conta de todas as atualizações e parafernálias.

Alexandra pegou o taco despreocupada assim como fez com o computador. Deixando já mais próximo da mesa, o computador no chão. Ergueu o taco acima da cabeça. Notou que Andrew já tinha reparado na sua presença, com o canto do olho, e deixou escapar um sorriso de canto para a ideia de sua irmã. Alex fez uma anotação mental para agradece-lo quando aquilo acabasse. Ainda tinha o elemento surpresa. Então desceu o taco com força contra o chão. Chamando as atenções para si.

O rosto de Matthew perdeu a cor por um momento, ao ver o taco a poucos centímetros de seu precioso notebook.

— Agora eu vi vantagem. – Izzie disse com um tom orgulhoso e brincalhão. Ela se apoiou no ombro de Matt que continuava pasmo.

Alexandra apenas sorriu de volta, ainda debruçada, para manter o taco próximo ao computador.

— Você enlouqueceu? – Ele se levantou de uma vez, emburrando o braço de Izzie. Vindo rápido em sua direção. Somente para parar bruscamente quando sua irmã aproximou o taco do computador, novamente.

— Os celulares ou o computador. – Ameaçou. – E depois resolvo o que fazer com o taco.

— Você não é louca a esse ponto. – Dylan disse sem tirar os olhos do cereal, mesmo sabendo que Alex odiava ser desafiada.

— Vamos descobrir. – Izzie comentou casualmente, indicando para que a irmã levantasse o taco. – Alex? - Em resposta ela ergueu o taco acima da cabeça e começou a desce-lo a toda velocidade, parando a poucos centímetros do computador, impedida pelo grito de Matthew.

— Pega. – Ele enfiou a mão no bolso, tirando de lá um dos aparelhos. Jogou-o para Isabel, praticamente do outro lado da cozinha, atrás da mesa. – Não estou com o seu. Eu juro.

Todos olharam para Dylan, ainda comendo, tentando disfarçar a inquietude, mas sua própria perna o denunciava. Chacoalhava como uma britadeira. Além de que, quando ficava nervoso, ele comia desesperadamente e isso era evidente conforme enchia a boca de cereais.

— Dylan, eu acho que se você deixar a Alex quebrar o note do Matt, ele vai conseguir que sua vida seja o mais belo e perfeito, inferno. – Isabel estava debruçada na mesa, bem próximo dele, com a mão estendida logo abaixo para que o irmãozinho entregasse o celular.

Ainda relutante e ponderando as opções, ele olhou na direção de Alex, que não se movia, mantendo o taco no mesmo lugar, e Matthew que balançou a cabeça, concordando.

— Ótimo. – Ele disse desapontado. Enfiou a mão na caixa de cereais a sua frente e arrancou o celular de Alexandra. – Pega. – Entregou a contragosto.

— Dois a um. – Sua mãe gritou, vindo para a mesa, com um prato com outra porção de ovos e bacon, já puxando uma cadeira para sentar. – Acho que vocês estão perdendo o jeito garotos.

— Não. Elas só estão com sorte. – Seu pai falou, fechando o jornal para comer.

— Fala sério, pai. Até mesmo Andrew perdeu para nós. Onde está nosso crédito? – Alex perguntou.

— Dylan deve ter comido. – Andrew falou pela primeira vez em meio a tudo aquilo. Mas tinha uma parte de Alex que sabia que ele só não queria que relembrassem a história de quando ele perdeu. Ele era orgulhoso.

No entanto fez com que todos rissem e causou um pequeno rubor em Dylan, que bem na hora estava enfiando um bacon do prato na boca. Com as reações até mesmo Andrew sorriu. Era um sorriso reprimido, mas era tão lindo. Alex não conseguia entender a seriedade.

Tentando amenizá-lo, ela o abraçou por trás, beijando sua bochecha. Izzie logo apareceu ao lado, também se debruçando para beijar a outra. Com isso finalmente arrancaram um sorriso dele, que as olhava pelo reflexo na tela do computador. Por mais que ele não quisesse admitir em alto e bom som, amava as irmãs mais do que tudo no mundo. – Tudo bem, chega. – Ele dispensou, rindo, o afeto depois de alguns segundos.

Olhando para cada um dos membros de sua família, Alexandra podia perceber que dias como aquele, na maioria das vezes, já valiam a pena. Cada reação relembrava a todos o quão diferente eles eram.

Andrew era o mais velho de todos, com diferença de quatro minutos de Matt, mas isso conseguiu fazer com que nascessem em dias diferentes. Era algo raro entre gêmeos. Andrew nasceu dia 21 de maio às 23:58, enquanto Matt nasceu no dia 22 de maio à 00:02. Quatro minutos fatídicos que já os tornaram os gêmeos diferentes, porque sua mãe achou aquilo algo totalmente “raro e interessante”, registrando-os em dias diferentes.

Talvez fosse essa a razão de Andrew ser mais sério, fechado no mundo dele. Evitava sair ou se enturmar na escola, por ele, nenhum de seus aniversários haveria comemoração, muito menos uma festa, já que não havia quem convidar, a não ser dois garotos com quem sempre andava. Por esse motivo e unicamente por ele, Andie não tinha uma namorada. Por simples escolha própria.

Todas as suas características combinadas atraiam, sim, as garotas, assim como as atraiam para Matthew, mas era evidente a falta de interesse de Andrew. Talvez fosse uma estratégia, porque o nome dele corria a boca de muitas. Seu nome até estava escrito na parede de uma das cabines do banheiro. As gêmeas mesmas já haviam visto. Ele era o típico garoto misterioso que abalava o coração das garotas ao passar pelo corredor e nem mesmo olhar para os lados.

Os gêmeos tinham 17 anos e o aniversário de 18 anos deles seria na próxima semana, e Andrew negava a possibilidade de fazerem uma festa para eles, mas Matt não falava de outra coisa pelos cantos. Descrevendo tudo que adoraria ter, sabendo que seus pais fariam sim, a festa de seus sonhos. E ele não queria uma festa simples, queria uma grande e memorável festa de comemoração de sua tão esperada liberdade

— Hora do horóscopo. – Subitamente seu pai falou animado, enquanto limpava as migalhas das mãos para pegar novamente o jornal.

— Desculpa pai, mas estou atrasado. – Andrew disse, levantando rápido. Pegou sua jaqueta de couro do encosto da cadeira e fechou o computador. – Matthew, Dylan, acho que precisam de carona, não?

Os dois entenderam a dica para se livrar da ladainha do pai. Concordando com a cabeça se levantaram, puxando as mochilas. Matthew antes de sair, como sempre, beijou as bochechas das irmãs.

Nenhum deles acreditava em nada das coisas escritas nos horóscopos, até porque aquilo era só uma redação proveniente da imaginação fértil de alguém. Nada daquilo era concreto, não havia uma estimativa ou base para se calcular o número da sorte, cor favorita, e todas essas coisas. Ou seja, nada eficiente para o dia. Seu pai, contudo, adorava. Na maioria das vezes deixavam com que lesse e até mesmo fingiam um interesse maior do que realmente existia, só para que o sorriso rotineiro de seu rosto se mantivesse.

— O que deu neles?

— Henry, você sabe que as crianças já estão velhas para essas coisas. – Danielly amenizou em resposta.

— Eu não. – Izzie rebateu. Apoiando os cotovelos na mesa para mostrar interesse. – Leia. – Incentivou.

Alex não tinha o mesmo interesse, e saiu sorrateiramente da mesa, para terminar de se arrumar. Ela subiu as escadas de volta ao meu quarto, de dois em dois degraus. O namorado de Izzie, Diego, chegaria em pouco tempo e se não quisesse se atrasar mais ainda indo a pé teria que pegar carona. Não que desse preferência para eles em uma circunstância normal.

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