Fanfiction II - Em Busca da Ficwriter escrita por Missy Saxon
Notas iniciais do capítulo
Tá meio doido, mas é o que vem de mim kkkk
Boa leitura!
— O que você fez, Jack? – O Doutor estava incrédulo.
— Ele finalmente fez algo útil na vida dele. – Missy provocou.
O Doutor olhou para Missy como sinal de repreensão.
— O violino, é o que alimenta este mundo. Tem o coração dela, a vida de Nyara mantém isto. – Jack explicou. – Isso só tem duas formas de acabar, ou é com a morte de Nyara, ou com a reconciliação entre vocês.
— Jack está certo, Missy. – Concordou o Doutor. – Isso precisa acabar, e somente você pode fazer isso.
— Como é que é? – Missy não acreditava no que o Doutor havia sugerido. – Você está brincando, não é? Não espera que eu me reconcilie com ela.
— Ela é sua filha, você fez com que ela se tornasse isso. Você tem que parar ela, demonstre que você mudou, que aquele tempo no cofre não foi em vão. – Foram as palavras do Doutor.
Missy ficou em silêncio, era certo que Nyara era sua filha, e que tudo o que havia ocorrido tanto nos últimos meses como na vida de Nyara era sua culpa, e sim, era ela quem tinha que por um fim. Droga!
Entregou Raoni para o Doutor e se dirigiu até onde Nyara estava e pegou seu violino.
— Está certo, Doutor, isso tem que acabar. – Missy falou e o violino em suas mãos passou a brilhar e de repente...
***
Era o Museo ainda, mas estava diferente.
Missy viu a sí mesma com o Doutor e um menino pequeno, o que estava acontecendo?
— Parecem uma família feliz, não é mesmo? – Uma moça loira disse a Missy. – Nem parece que ela abandonou uma filha num mundo totalmente estranho.
— O que disse? – Missy a questionou enfim notando que era a primeira regeneração de Nyara.
— Ela é minha mãe. – Nyara olhava fixamente para a família a sua frente. – Me abandonou, mas a ele? Ela ficou com aquele menino, e parece feliz com ele. Mas farei ela sentir a dor de perder alguém que ama. Onde estudei pude me tornar uma grande cientista, e pude criar uma fórmula que pode mudar todo este mundo.
— E usará seu talento para fazer mal a sua mãe? Você poderia ser grandiosa com isso. – Missy falou.
Nyara olhou para Missy enfim.
— Te conheço de algum lugar?
— Ah, não! Estou só de passagem. Tenho que descobrir como sair daqui.
— Posso te ajudar. Afinal, trabalho aqui.
— É mesmo? Bem, de qualquer forma não precisa. – Missy tentou fugir, mas de repente tudo mudou, ainda era o museo, talvez fosse por ter o violino ainda em mãos que a deixava presa ali, naquele maldito museo.
Encontrou Nyara, estava dentro da sala de audições, havia quebrado um violino. Missy ficou parada, não sabia o que fazer, Nyara parecia chorar muito, até que falou umas palavras e furou seu peito o abrindo.
— Ei! O que está fazendo? – Missy questionou indo até ela.
— Você não devia estar aqui. – Nyara estava impaciente. – Esta é a única forma dela pagar pelo que fez.
— Vai sacrificar a sua vida por isso? Que tolice! Nem parece que veio de mim.
— O que disse?
— Eu? Nada!
Nyara estava fraca pela perda de sangue, sua energia regenerativa começava a surgir...
— Você não pode fazer isso! – Missy falou em desespero.
— Posso, e farei, Missy. – Foi o que ela disse deixando a mais velha imóvel por ela saber seu nome. – A corrente brilha perto de você. – Terminou e colocou seu coração no violino o selando com um equipamento sonico que Missy não pode identificar, e caiu em meio ao seu sangue.
A aparecia de Nyara mudou, mas não sua raiva, estava tudo gravado na corrente que podia armazenar todas as memórias de Nyara. E Missy o viu.
***
Missy estava de volta com o Doutor e Jack, e Nyara agora de novo acordada e presa. A roupa que Missy usava estava cheia de sangue.
— Então você viu a minha morte. Não pareceu se importar. – Nyara falou.
— Claro que me importei, mas não poderia impedir o que já aconteceu.
— Mentira! Você simplesmente não quis. – Uma lágrima correu pelo rosto de Nyara.
— Não vou tentar te convencer, não chegaríamos a lugar algum. Não posso mudar o que aconteceu, nesta forma sou apenas uma humana, mas você pode por um fim a isso.
— E por que eu faria isso?
— Porque só assim poderemos consertar tudo isso. Não sou boa mãe, e nunca serei, mas meus erros do passado trouxeram muitos danos, não só a mim, como também a você. – Missy entregou a Nyara o violino.
Nyara o pegou, sentiu a emoção de seu coração e tocou uma música triste, então estavam todos na Tardis.
— Minha Tardis! – O Doutor se alegrou. – Senti tanta saudade! – abraçou o console.
— Da última vez, eu não havia morrido. Tudo tinha haver com o violino. Tudo desandou quando ele se quebrou. Então menti para vocês. Quando montei o violino, pude voltar mais forte.
— O de esta o Raoni? – Jack os questionou ao notar o sumiço do bebê.
— Está no meu apartamento na Espanha do século 51. – Nyara respondeu. – Missy vai ter outro filho, não precisa do Raoni.
— Como é que é? – Missy questionou.
— Aquele tempo no mundo alternativo, fiz você engravidar, sabe, para alegrar um pouco a história.
— Você só pode estar me provocando não é mesmo?
— Acha mesmo? Não sente mais dois corações batendo dentro de você?
— Ah, claro! Pude sentir assim que toquei o violino, e não era em mim. – Missy falou.
— Do que você está falando? – Nyara perguntou.
— Porque não abre o violino. – Missy respondeu.
Nyara intrigada abriu seu violino com ajuda de seu aparelho celular – do futuro, claro!
— O que há de especial no meu coração?
— Seu? Nunca parou para ouvir seu interior? Para uma meio humana isso é bem normal. Você acreditou tanto que tinha apenas um coração, que o tornou imperceptível, tanto para você, como para os outros.
— O que você fez?
— Me redimi pelo que fiz a você e a Lucy. Te salvei. Você nunca iria poder viver só com um coração. – Então Missy caiu de joelhos no chão da Tardis.
— Missy! – O Doutor foi a amparar. – O que você fez?
— A salvei. Troquei coração dela pelo meu.
— Por que você fez isso? – Nyara a questionou. – Permitiu que eu fizesse tudo o que fiz usando a sua vida?
— Por isso Raoni pode nascer... – Doutor deduziu.
— Nyara sobreviveu por nossa ligação... – Missy falou. – Espero que seja melhor do que eu fui... – Missy fechou os olhos.
Quando Missy acordou estava em um hospital o Doutor estava ao seu lado segurando o Raoni.
— Achamos que não fosse mais acordar. – Ele falou. – Nyara não quis viver sabendo que você trocou a vida dela pela sua, e te devolveu o coração. O corpo dela está no cofre, adormecido até que eu posso a trazer de volta.
— A quanto tempo estou aqui? – Missy começa a voltar a sí.
— Duas semanas. Esperamos que você se recupere logo.
— Não regenerei?
— Não. Mas vai ficar bem. – Sorriu.
Algum tempo depois...
Tudo tinha voltado ao normal, Missy agora podia desfrutar de uma certa liberdade, mas com a supervisão do Doutor.
Missy estava na sala do Doutor na universidade, sentada na cadeira dele com os pés na mesa, enquanto lia um livro da história de Gallifrey para Raoni – agora com um ano – sentado num cercadinho brincando. O Doutor entrou dando de cara com Missy ali.
— Você não devia estar aqui, Missy! Alguém pode te ver. – Ele disse.
— Para todos os efeitos sou sua esposa. E aliás, eu estava entediada dentro da Tardis.
— O que está lendo?
— A história de Gallifrey. Raoni deve saber sobre nosso povo.
Ele se sentou na cadeira a frente de Missy e apoiou seus pés a mesa.
— Poderíamos visitar Gallifrey. Os tempos por lá estão melhor. – Sugeriu o Doutor.
— Serei presa assim que pisar lá, e você atirou num militar. Não podemos voltar para lá.
— Você se redimiu, e eu sou o Doutor, acho que passar uma temporada por lá pode ser bom para nós.
— Talvez... Mas é quanto a Nyara? Quem ficará a guarda do corpo dela?
— Nardole... Jack... Não faltará pessoas para esta tarefa.
— Esta bem, aprontar um pouco em Gallifrey pode ser divertido.
O Doutor sorriu e pegou Raoni e entrando na Tardis sendo seguido por Missy.
E este não é o fim, só o começo de uma nova jornada.
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Finalmente o fim! (eu achei que teria uma explicação mais plausível, mas sei lá... Tá meio doido ainda rsrs) Agr minha consciência para de me atormentar por continuações não feitas rsrs e foi isso, até um futuro aí kkkk