Vampire Huntress escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Fugindo




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P.O.V. Paige.

Eu to muito fodida. Não posso voltar pra casa, se eu voltar, minha mãe e o resto da minha família vai estar em perigo.

Então, eu vou atrás da pessoa que é responsável por eu ser o que eu sou.

O problema é que, eu não sei como vou sair da Itália. Logo que o Demitre juntar um mais um, se os Mestres deixarem ele viver por tempo o suficiente, eles vão começar a me caçar.

Eu liguei para a minha mãe. De um orelhão.

—Alô?

—Mãe, sou eu.

—Paige? Porque está sussurrando?

—Porque... um dos guardas Volturi viu a minha marca de nascença e... eu tive que correr, ai os idiotas mandaram o Demitre atrás de mim e... eu armei pra ele. Eu corri por algum tempo, me escondi atrás duma árvore e ai... eu afundei os meus dentes no pescoço dele.

—O que?!

—Shh! Eu sei. Eu não posso voltar pra casa. Vou dar um jeito de sair do País e vou ficar bem. Eu te amo. Tchau.

Desliguei e entrei numa loja de departamento. Comprei uma roupa o mais simples possível. Calça leggin de elastano preta, uma bota de cano curto, uma blusa básica e um casaco pra colocar por cima e uma mochila nova. Paguei á vista e fui até um banheiro público.

Eu me troquei e coloquei fogo nas minhas roupas antigas. Assim nenhum rastreador poderia usá-las para me rastrear. Na verdade, eu comprei duas mudas de roupa.

Um perfume e um sabonete novos diferentes dos que os que eu uso. Entrei numa loja de produtos exotéricos.

—Shalom.

—Shalom. Eu preciso de Verbena e Wolfsbane. Tudo o que você tiver.

—Tudo bem. 

A mulher veio carregando mudas e essências de Verbena e Wolfsbane.

—Só isso?

—Velas. Vou precisar de velas. Muitas delas. Aromáticas se possível.

O aroma das velas vai confundir os narizes dos rastreadores.

Depois de pagar pelas coisas e me despedir da vendedora, eu fui até uma farmácia.

—Como posso ajudar?

—Não se preocupe, eu vou ficar bem. Se eu precisar de alguma coisa eu chamo.

—Tudo bem.

Peguei uma cestinha e fui catando as coisas. Remédio pra cólica, pra dor de cabeça, absorventes, shampoo, condicionador, anti-alérgicos, rinossoro, anti-térmicos, antibióticos, anti-ácido, remédio pra enjoo, pra dor de ouvido, pomadas pra picadas de insetos, creme hidratante e filtro solar.

O farmacêutico olhou pra mim como se eu fosse uma louca hipocondríaca.

—A minha bagagem extraviou e eu meio que to sem nada.

—Entendo.

Depois do rapaz do caixa passar todas aquelas coisas e de eu pagar e enfiar na mochila...me lembrei.

—Ops. Eu preciso de um quite de primeiros socorros.

Peguei o que eu precisava e paguei de novo, dessa vez com dinheiro.

—Obrigado.

—De nada.

Eu consegui um voo de volta para os Estados Unidos com uma identidade falsa muito bem fabricada, mas o voo só sai amanhã e preciso de um lugar pra ficar. Fiquei numa pousada mais ou menos. 

Tomei banho com os meus produtos de beleza novos, me esfregando bem com o sabonete e o shampoo para o cheiro pegar bem em mim, sequei meu cabalo com o secador e fui dormir.

Na manhã seguinte eu acordei, fiz cachos no meu cabelo, tomei café, um café bem reforçado. Comprei umas barras de cereal e fui para o aeroporto.

Infelizmente, haviam Volturis lá. Inclusive Félix.

Tentei agir o mais normalmente quanto possível, depois que chamaram o meu voo... assim que eu passei pelo portão de embarque me senti melhor. Mais segura.

Passar mata-lobos nas roupas realmente mascara o cheiro. Eu tentei falar o mínimo possível, assim eles não iriam ouvir a minha voz.

P.O.V. Demitre.

A guarda procurou pela garota pela cidade inteira, infelizmente sem sucesso.

—Precisamos nos mover mais rápido!

—Ou serem mais espertos. Eu posso senti-la. Está aqui. Está na cidade. Eu posso sentir a Paige.


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