Vampire Huntress escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: Descoberta significativa




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P.O.V. Carslile.

Eu convenci minha bisneta a me deixar estudar o sangue dela e quando eu o coloquei no microscópio...

—Eu nunca vi nada nem parecido. É como se estivesse vivo. São duas... coisas que parecem minhocas, cada uma vai para um lado. Elas se movem, nadam no plasma sanguíneo.

—Acho que uma cura o vampirismo e a outra transforma lobisomens em híbridos.

—É uma teoria interessante.

Eu peguei algumas amostras de saliva e haviam células nunca vistas antes, pelo menos não por mim.

Paige é realmente um milagre.

P.O.V. Paige.

Eu to fodida. Acho que ele viu a minha marca. Volturi desgraçado. Como eu herdei o escudo da minha mãe, Aro não pode entrar na minha mente e como sendo uma caçadora Van Helsing membro da irmandade dos sete e uma bruxa eu não posso ser compelida.

Comecei a arrumar a mochila e a desempacotar as armas.

—Vamos lá Paige. Você já é adulta e é bem treinada.

Coloquei a mochila nas costas e sai. Não vou dar chance pro azar.

P.O.V. Aro.

Um dos meus guardas veio.

—Pois não?

—A neta de Carslile. Ela é uma Van Helsing.

—Que besteira Frederic. Ela não pode ser uma Van Helsing. A linhagem Van Helsing foi exterminada.

—Veja por si mesmo então.

Peguei na mão dele e eu pude ver a marca no ombro dela. A marca do Clã Van Helsing, mas foi de relance.

—Vá buscar a garota. Eu quero ter certeza.

Frederic voltou de mãos vazias.

—Ela fugiu.

—Demitre.

—Mestre.

—Traga ela viva. Eu quero ter certeza.

P.O.V. Paige.

Eu tenho que ser inteligente. Sei que eles vão mandar o Demitre atrás de mim. Eu corri por alguns quilômetros e então, eu parei. Tirei uma faca de prata da bainha, me escondi atrás de uma árvore e esperei.

Logo, ele apareceu. Eu vi ele vindo. Investi contra ele com a faca. Mas, ele pegou a minha mão no ar.

—Não achou que iria conseguir fugir de mim, achou?

—Você é muito burro. Eu não tava fugindo.

—E o que estava fazendo então?

—Uma armadilha.

P.O.V. Demitre.

Eu senti o chute bem no meio do meu peito, então... antes que eu atingisse o chão ela me agarrou e senti a desgraçada afundar os dentes no meu pescoço.

—Ai!

A minha visão mudou, ficou mais fraca. Senti minha força diminuir radicalmente.

—Bem vindo de volta á estrada da mortalidade. Babaca.

Eu voltei para o Castelo de São Marcus. O percurso me pareceu mais longo do que nunca, eu não conseguia correr, não tão rápido quanto antes e o ferimento no meu pescoço não cicatrizava.

Por onde eu passava, todos os vampiros me olhavam em choque. Abri as portas de madeira da sala dos Tronos, elas estavam mais pesadas do que eu me lembrava.

—Mestres. Mestres, ela fez alguma coisa comigo. Preciso de ajuda. Me ajudem.

Eu senti a escuridão me tomar.

P.O.V. Aro.

O meu rastreador voltou de mãos vazias e sangrando. Vampiros não sangram.

Félix se aproximou, colocou a mão sob o ferimento e sentiu o cheiro do sangue.

—Meu Deus! Ele não é mais um de nós. Por isso ele não cura.

—O que quer dizer?

—Se ele não chegar a um hospital logo... vai sangrar até a morte.

—Félix, o que está acontecendo?!

—Demitre não é mais um de nós. Ele é humano.

Félix fez um curativo improvisado no pescoço de Demitre.

—Se ele é humano, ele tem que morrer.

—Me permite uma opinião Mestre?

—Claro. Diga.

—Se matarmos Dimitre, nunca saberemos o que aconteceu com ele. Como isso veio á acontecer, porque e se é... contagioso ou algo assim. E se não soubermos o que houve, talvez todos podemos estar correndo um sério risco.

—Aro...

—Ele está certo. Leve Demitre ao hospital, arrume uma desculpa para o que quer que seja isso, mantenha-o vivo e então, saberemos o que aconteceu.

P.O.V. Demitre.

Quando eu acordei, ouvi um bip irritante e a luz cegante.

—O que aconteceu? Onde estou?

—Você meu caro amigo, foi hospitalizado.

—Félix? É você?

—Sou. Não me reconhece mais?

—Você está...diferente. Como pôde me trazer á um hospital?! Alguém vai descobrir...

—De acordo com a coisinha que apita e com o médico, você é um ser humano perfeitamente saudável. 

—O que?!

—Pois é. Quando o médico perguntou o que aconteceu e viu o ferimento, tive que dizer que você foi... atacado por um animal no bosque. Você perdeu muito sangue e quase morreu.

—Estou todo cheio de tubos.

—Acredita que eu nunca estive num hospital antes? Eu vou chamar o médico.

O médico veio e colocou uma luz na minha cara, mandou segui-la com os olhos, bateu nos meus joelhos com um martelinho e disse que eu ficaria bem em alguns meses.

Félix me levou de volta ao Castelo e eu fui reunido com os Mestres.

—Vai nos dizer como isso é possível?

—Eu consegui encontrá-la. Paige. O problema foi que... ela contava com isso. Ela armou pra mim, ela correu por alguns quilômetros e se escondeu atrás duma árvore. Quando eu a encontrei, eu perguntei se ela havia pensado que podia fugir de mim... ela respondeu que eu era muito burro e que ela não estava fugindo. Ela me deu um chute no meio do peito que me fez voar longe, antes que eu caísse no chão, ela me pegou e... ela me mordeu.

—E então?

—Minha visão ficou fraca, senti minha força diminuir e... agora eu descobri porque. Félix disse que de acordo com o médico e a coisinha que apita, eu sou humano outra vez.

—A coisinha que apita? Que coisinha que apita?

—No hospital, tinha uma telinha que apitava. O médico disse que... a coisa monitorava os batimentos do coração de Demitre. E contanto que a coisinha apitasse, ele estaria bem.

Então, eu me lembrei do que ela falou depois de me morder.

—Bem vindo de volta á estrada da mortalidade, babaca.

—O que?

—Não foi acidente. Foi ela. Paige sabia o que estava fazendo quando me mordeu, ela sabia o que seria de mim. Ela fez de propósito.

—Como assim de propósito?

—Eu me lembro do que ela disse depois de me morder, Mestre. Ela me disse: Bem vindo de volta á estrada da mortalidade, babaca. 

—Paige sabia que se me mordesse eu voltaria a ser humano. Ela planejou isso. Sabia que vocês me mandariam atrás dela, então ela se escondeu atrás da árvore e esperou.

—Se com uma mordida ela pôde transformar Demitre num reles mortal, imagine o que pode fazer com o resto de nós.


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