(Re)Lembrar escrita por Dani


Capítulo 9
(Re)Lembrar


Notas iniciais do capítulo

FELIZ ANO NOVO ADIANTADO PESSOAL HAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ♥

Esse ano foi bem difícil para todos, de formas diferentes, mas temos agora que ter esperança com esse ano novo que está chegando, as forças, energias e esperanças também sejam renovadas ♥

Houveram poucas coisas boas nesse ano para mim, e uma delas foi essa fanfic e a amizade que me ajudou a fazer ♥ além conhecer todos vcs também amantes das Winx ♥

Espero que continuemos juntos no ano que vai vir, que tenhamos muita felicidade, conquistas, força, esperança, fé (para aqueles que acreeditam em algo), amor, empatia e FANFICS ♥

Feliz ano novo e Boa leitura ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/764254/chapter/9

Um silêncio desconfortável se instalou no lugar, sendo quebrado apenas pelo piar dos pássaros e chiar do vento lá fora. A tinta escorria ainda fresca pelas paredes do estabelecimento sujando o chão, as respirações estavam descompassadas, corações acelerados e mentes inquietas.

Até que foi escutado ao fundo, um baque surdo e a fada do sol e da lua foi ao chão, enquanto todo o seu brilho se extinguia. Aisha correu até a garota, abraçando-a enquanto a loira tinha apenas os olhos vidrados na tela de Tecna.

A fada da tecnologia por outro lado tinha uma expressão indecifrável, seus braços estavam cruzados contra seu peito enquanto suas unhas fincavam em sua carne, seus lábios se comprimiam em uma forma neutra e seus olhos olhavam para um ponto qualquer no chão, evitando encarar o festival de murmúrios e choramingos que havia começado entre as outras winx.

— Garotas — O garoto que Tecna reconheceu como sendo Andy, falava não muito longe de si — Se acalmem, vamos, respirem.

Ninguém parece ter escutado o conselho, fungados ainda podiam ser escutados.

Na cabeça Tecna mil e uma coisas passavam ao mesmo tempo, ela começava a se perder em seus pensamentos. Haviam acabado de assistir diários de bordos, confusos e angustiantes, Musa havia chorado sem parar com as palavras de Riven, Stella e todos haviam rido com o de Brandon, mas o de Hélia havia lhes deixado desconcertadas.

Como assim um preço? Como assim memórias? Por que todos, em algum momento de suas narrativas, voltavam a falar aquilo como se já soubessem seus destinos? Por que apenas Sky e Timmy não haviam enviado algo? Eles já estavam voltando? Haviam encontrado algo?

As perguntas inundavam sua mente, estava tão focada nas respostas que nem sentiu quando suas unhas rasgaram sua pele, fazendo com que um pouco de sangue escorresse, notando apenas o machucado quando Flora havia vencido sua própria melancolia para prestar algum cuidado a amiga, mesmo que seu rosto ainda estivesse enxarcado de lágrimas.

Tecna odiava não ter respostas.

E então, como se escutando suas preces, uma outra notificação apareceu na tela, dessa vez a imagem congelada era o rosto sorridente de Timmy.

E por um segundo, antes de dar play, o coração de Tecna se encheu de esperança...

Até que ele começou.

— É oficial — Um riso alto ecoou — Encontramos.

Um garoto ruivo, com a barba por fazer e com o peito desnudo amostra estava de pé debruçado sob seu próprio corpo, enquanto se apoiava na mesa a sua frente.

Timmy sorria entusiasmado enquanto ofegava por conta de sua inquietação, movendo-se de um lado para o outro e voltando para a mesa, bagunçando ainda mais os fios laranja que caiam sob seus óculos, enquanto era seguido pela pequena câmera portátil. Seus olhos azuis brilhavam de forma infantil e ele abria fechava a boca.

— Nós realmente encontramos — Falou voltando para frente do aparelho — Nós chegamos ao nosso destino, ele existe — Riu novamente — Hoje faremos a missão de reconhecimento, já estão todos se preparando, finalmente — Timmy sussurrava — Finalmente nós vamos trazê-lo de volta.

Então com um chiado e algumas imagens pixeladas o cenário mudou, se encontrando não mais em um quarto, mas em um lugar escuro, com bancos presos as paredes e pequenas maletas enfileiradas ao lado de cada assento. A câmera chacoalhava levemente, enquanto pessoas discutiam fora de vista.

— Fica parado Brandon — A voz que reconheceram ser do especialista ruivo, falava com certa autoridade — Está quase — Então um clique foi ouvido —Pronto.

E novamente Timmy apareceu na frente da câmera, ele agora estava diferente, estava novamente de óculos, mas em uma versão mais futurista e atualizada como se as lentas fossem apenas hologramas que se prendiam a seu rosto por cabos invisíveis. O garoto usava a roupa de combate dos especialistas, um tipo de armadura azul e colada a seu corpo, com veias laranja cibernéticas que viajavam por seu corpo, mas havia algo mais, um tipo de véu escuro cobria a roupa, e reforçava o peitoral do garoto com o que parecia ser um colete centralizado na pedra que carregava em seu centro.

Timmy sorriu novamente.

— Perfeito — Ele mexeu mais um pouco na câmera e se levantou, fazendo com que seu rosto sumisse — Estamos prontos.

— Muito bem pessoal — Dessa vez Sky falava, com sua voz vindo de algum lugar em meio a escuridão — Sabem o que fazer, vamos ficar juntos, é uma missão de reconhecimento, evitem ao máximo combates — Então o garoto apareceu, usando a mesma roupa que Timmy mas com traços em azuis claro viajando em sua roupa — Timmy vai na frente nos guiando, Brandon vai registrar tudo logo atrás comigo, e por último Riven e Hélia vão cuidar de nossa retaguarda — Sky deu um passo a frente, fazendo com que a luz do lugar refletisse em seu curtos cabelos loiros, enquanto uma expressão mortalmente séria tomava conta de seu rosto — Vinhemos aqui recuperar e não perder — Os outros garotos apareceram na imagem, espalhados, o príncipe de Eraklyon assentiu — Boa sorte a todos.

Então a porta atrás do loiro se abriu, o hangar se iluminou, os rostos dos garotos foram clareados e apenas determinação tomava conta de suas expressões. A câmera tremeu uma última vez sendo seguido por um grito entusiasmado de Brandon e a tela ficou preta.

Segundos se passaram sem qualquer imagem ou barulho, até que o farfalhar de folhas foi escutado, mas ainda assim a escuridão tomava conta. Passos eram ouvidos, galhos se partiam, algo grasnava ao longe, os garotos sussurravam entre si palavras de incentivo e pedidos de silêncio, até que escutaram.

— Parem.

Uma voz abafada soou de algum lugar, e a imagem voltou, mostrando 4 garotos escondidos entre uma vegetação densa e tão colorida quanto um arco-íris. Sky estava logo na frente, com o braço levantado, encostado no tronco azul e plano do que parecia ser uma árvore.

— Escutaram isso? — O príncipe falava baixo, olhando para os amigos.

— O que? — Brandon se aproximou, fazendo com que a câmera focasse melhor no loiro.

As folhas sob suas cabeças farfalharam novamente. Timmy chamou a atenção com um aceno de mão, virando o aparelho que carregava na direção dos amigos, na tela o que parecia ser uma leitura térmica do local se apresentava, mostrando 5 corpos reunidos em um círculo, imitando os movimentos feitos pelos especialistas, entretanto, havia algo mais, uma sexta fonte de calor ondulando sob suas cabeças.

Os garotos se entreolharam, Timmy sinalizou para cima, Hélia apareceu na imagem seguido de Riven, Sky olhou para o ruivo ao seu lado, como se esperando instruções. Timmy mexia os olhos inquietos e manuseava ruidosamente o aparelho em suas mãos, e durante todo este tempo ninguém se mexeu.

As folhas farfalharam novamente sob suas cabeças.

Riven olhou para o amigo com urgência, os dedos de Timmy não paravam. Um galho ao lado deles foi quebrado, Sky puxou sua espada, sendo seguido por todos, menos pelo ruivo. E então tudo ficou em silêncio e a tela escureceu bem no momento em que o especialista da tecnologia, sorriu.

Novamente momentos de escuridão e silêncio tomaram conta da gravação, mas dessa vez não se escutava absolutamente nada, a angústia crescia no peito de seus telespectadores. Segundos, minutos se passaram, até que depois de quase 5 minutos excruciantes, uma imagem se formou, focalizando aos poucos no que parecia serem pés descalços e que não tocavam o chão.

Uma respiração ofegante e alta era ouvida fortemente, Brandon pareceu tentar se levantar com bastante dificuldade devido ao chacoalhar do vídeo, e mesmo assim ele conseguiu apenas se sentir de frente para quem quer que fosse a pessoa a sua frente. O garoto ainda parecia respirar com dificuldade, mas mesmo assim rastejou, dando um vislumbre de um cabelo longo e azul, enquanto ele tentava acordar o amigo.

— Hélia — Chamou o moreno, com a voz fraca.

Rastejou mais um pouco.

— Riven, Timmy, Sky... — Ele tentava acordar um por um, ao mesmo tempo que era perceptível que virava para trás constantemente apenas para confirmar que a pessoa flutuando continuava lá.

Os especialistas se remexeram, recobrando a consciência aos poucos. Primeiro foi Hélia, seus cabelos estavam soltos e caindo pelos seus ombros escondendo parte de seu rosto, mas dava para notar o largo corte na bochecha e pequenos arranhões em seu rosto, em seguida Riven acordou balbuciando xingamentos e reclamações, se sentando com muito esforço, tirando pedaços de folhas e galhos do cabelo e notando que aparentemente sua perna direita estava torcida.

— Mas que p... — Sussurrou com dor e raiva.

Após ele, Timmy e Sky acordaram ao mesmo tempo, ambos parecendo muito melhor que os outros, mas ainda um pouco machucados, Sky tinha arranhões no rosto e um filete de sangue seco marcava o caminho pelos seus lábios, enquanto que Timmy havia conseguido quebrar parte da lente dos óculos e segurava o braço esquerdo retesado contra o corpo, fazendo uma careta de dor. Todos olharam para a mesma direção, e Brandon virou o corpo por completo, seguindo os olhares.

E ali estava a fada mais linda que já haviam visto em toda a sua vida.

Uma mulher enorme, que parecia não ter menos que 2 metros de altura, voava no centro de um campo florido, sua pele cor de ébano brilhava com as luzes fortes dos três sóis, seus cachos cheios e longos batiam quase em sua cintura e seu corpo estava coberto com o que parecia ser apenas um lençol fino. Os traços de seu rosto eram finos e que emanavam uma gentileza com um “quê” de perigo, ela mantinha uma expressão neutra em seu rosto, mas mesmo assim tinha uma beleza quase que divina.

Então seus olhos se moveram, passando por cada garoto, e sua boca se abriu devagar.

— A resposta que procuram, não está neste lugar — Sua voz era como uma brisa fresca e doce, trazendo paz aos corações mais aflitos — Vão embora — Falou simplesmente, sem nenhum tipo de ameaça.

A voz de Riven rosnou atrás de Brandon.

— Desculpa ai dona, mas precisamos de uma coisa.

A mulher voltou seu olhar para o garoto e voltou a falar.

— Trazer seu amigo de volta, não lhes trará paz.

— Não queremos paz — Timmy exclamou aos pés da mulher — Queremos nos arrepender.

— O arrependimento é um processo interno, meu jovem especialista — Os pés da mulher finalmente tocaram no chão, e seu cabelo caiu em seus ombros como uma cascata de chocolate.

— Mas ele se foi cedo demais — Dessa vez quem falou foi Brandon, se aproximando devagar da mulher — Não lhe foi dada a chance.

— Ele não tinha arrependimentos — A fada falou com certeza em sua voz.

— Ele não, mas nós sim, precisamos dele aqui, a vida dele foi roubada, mas sabemos que de alguma forma, ainda está vivo — Riven voltava a falar, ele não estava visível, mas havia certa tristeza e emoção em sua voz.

— Sim, ele não se foi completamente, mas lhes asseguro que isso não vai lhes trazer paz.

— Não tem como saber — Hélia gritou ao fundo.

A mulher pareceu sorrir, demonstrando em seu olhar pela primeira vez, algo que não fosse indiferença, ela os olhava com compaixão.

— Sim, há como saber, o fio do destino de vocês foi traçado, trazê-lo de volta lhes trará grande dor, deverão abdicar daquilo que faz seus corações sorrirem, daquilo que significa “felicidade” para vocês.

— O destino é mutável — Timmy retrucou, se colocando de pé com dificuldade na frente da imensa fada — E sabemos o preço, estamos dispostos a pagar, e sabemos também, que há coisas que por mais que tenhamos que abrir mão, jamais irão sair de nossos corações.

— Oh jovem — A fada abriu seus braços minimamente, como que rogando algo aos céus, mas olhava para o garoto com um certo brilho no olhar — Vejo em seus corações que acreditam verdadeiramente nisso, receio dizer que isto não é um conto de fadas com final feliz, entretanto, se este é o caminho que desejam seguir, não lhes impedirei, vejo verdade e amor em vocês, podem aproximar-se de nossa flor sagrada, mas lhes aviso que apenas ela, ira lhes julgar dignos ou não.

Brando pigarreou, chamando a atenção da fada brilhante.

— Só pra saber, o que acontece se a resposta for não?

— Bem — Respondeu com sua voz calma e controlada — Não há como saber, cada um é afetado de forma diferente, a única certeza é o sofrimento.

— Tudo bem — O moreno respondeu, com um tom diferente, quase que assustado.

Neste momento a mulher deu um passo para o lado, e um caminho entre as flores se abriu onde estava, os garotos se reuniram devagar perto de Timmy, apoiando-se uns nos outros. Mais a frente, uma flor se desabrochava com um brilho sutil, ao se abrir completamente, imagens começaram a dançar em seu topo, a câmera no peito de Brandon tremia a cada passo que dava, e quando estavam perto o suficiente, um suspiro escapou dos lábios de alguém.

As imagens eram todas de Nabu ao longo de sua vida, desde sua infância até o dia de sua morta, e no meio delas, dançava o dia em que conheceu os especialistas, o dia que conheceu aquela que seria o amor de toda sua vida, seu primeiro beijo com a princesa de Andros, seu primeiro dia na terra, seu primeiro sorriso verdadeiro ao lado de seus amigos.

E também o seu último suspiro.

— É isso — Timmy deu um passo a frente, virando-se para aqueles que havia parado de considerar como seus amigos, e agora eram seus irmãos — Nabu está bem aqui, a um braço de distância, mas temos que fazer isso juntos — Ele tirou os óculos quebrados, soltando-os no chão ao lado — Vocês estão prontos?

Não houve nem um segundo de hesitação, todos os garotos deram um passo a frente, formando um círculo envolta da pequena flor que havia intensificado seu brilho.

Timmy olhou e assentiu para todos, que responderam com o mesmo gesto, um a um esticaram as mãos em direção ao ponto de luz, e seus braços e em seguida corpos, começaram a brilhar por inteiro, quando o último dos especialistas se esticou, uma luz incandescente tomou conta de toda a imagem.

Então tudo escureceu e a transmissão se encerrou, voltando a mostrar o sorriso congelado de Timmy na tela.

E novamente houve silêncio entre as winx e os três garotos presentes. As fadas durante a passagem do vídeo, haviam se amontoado ao redor de Tecna, Andy, Mark e Rio estavam atrás, lhes dando espaço. As garotas se olharam de forma cúmplice.

— Eles... — Stella se pronunciou pela primeira vez, com uma faísca se formando em seus olhos.

— Conseguiram — Bloom completou, olhando para todos — Eles realmente conseguiram?

— Não tem como saber — Musa enxugava as lágrimas que ainda escorriam e marcavam sua pele pálida.

— Mas eles devem ter conseguido não é? — Stella falava com um pouco mais de entusiasmo — Eles encontraram a flor, era o Nabu, eram as lembranças dele mesmo.

Elas se olhavam, em um misto de euforia e incerteza, o clima tenso de antes havia se dissipado após o último vídeo. Embora não soubessem o que havia acontecido ainda, a última transmissão lhes indicava fortemente que as coisas haviam dado certo, eles estavam machucados, mas vivos.

— Tecna — Bloom chamou, se apoiando na mesa do computador — Você não consegue rastreá-los?

O coração da fada acelerou, e seus dedos começaram a trabalhar de imediato.

— Eu posso tentar, se eu conseguir rastrear as coordenadas e endereço de ondes os vídeos foram enviados, posso tentar transmitir para um localizador e...

— Tá, tá — Stella apareceu apoiada do outro lado, com a maquiagem borrada e com marcas na bochecha — Só faz, você sabe que a gente não entende nada disso.

Tecna revirou os olhos, se divertindo com o comentário. Mas sem parar com o que estava fazendo, sua mente era ágil e seus dedos rápidos, ela estava cada vez mais perto da localização e de uma possível comunicação com o namorado após longos meses de separação, seu coração acelerava a cada segundo, ela não estava acostumada a sentir esse tipo de coisa, e não sabia bem o que significava aquilo, mas só de pensar que logo poderia estar ao lado do especialista, fazia seu coração dar saltos de felicidade e aquietar-se de alívio ao mesmo tempo, o que era contraditório.

Mas mesmo assim continuou, e depois de apenas alguns minutos ela havia conseguido.

— Achei — Falou empolgada, suas amigas se debruçaram sobre ela, aproximando-se da tela cheia de números e formas, e acabaram por não notar a sua careta confusa — Mas, tem algo estranho...

— O que houve Tecna? —  Aisha tocou gentilmente nos ombros da amiga, tentando conter sua própria empolgação.

Tecna olhou mais uma vez, apertou em mais alguns botões, sem responder.

— Tecna, por favor, o que houve? — Stella quase gritava em seu ouvido.

As mãos da garota caíram sobre seu colo, enquanto 5 pares de olhos atentos seguiam seus movimentos.

— Aqui diz... — Falou, gaguejando — Que eles estão...

E novamente o tilintar familiar dos sinos na porta tocou chamando a atenção de todos. E as garotas prenderam as respirações, enquanto que seus olhos ficaram estáticos se prendendo a uma única figura parada na porta, um garoto vestindo roupas comuns e que não escondia as lágrimas que escorriam.

O garoto abriu e fechou a boca várias vezes, e quando finalmente falou, sua voz falhou, mas ele ainda conseguiu dizer.

— Aisha — Nabu gaguejou — Meu amor.

E como se não tivesse mais controle de suas pernas, a fada das ondas correu em direção ao seu noivo, prendendo as pernas em sua cintura e agarrando com urgência seus lábios. Ambos sussurravam juras de amor um para o outro em meio aos beijos, enquanto escondiam suas faces na curva do pescoço um do outro. Aquele era o momento deles, e ninguém ousou atrapalhar.

As Winx deixaram escapar lágrimas de felicidade pela amiga e pelo milagre na frente delas, e após algum tempo Nabu também as chamou para um abraço em grupo.

— Estou tão feliz por estar de volta — Ele sorria genuíno, com os olhos marejados.

E ficaram mais alguns segundos abraçados, Andy e os outros apenas sorriam com a cena, não querendo se intrometer no reencontro, mas então novamente os sinos tocaram, Andy e seus amigos abriram largos sorrisos ao verem do que se tratava.

As cabeças das fadas se levantaram também atentas, e seus olhos se arregalaram. Stella foi a primeira a correr, sendo seguida pelas outras. Suas pernas haviam começado a bambear e fraquejar, mas se mantiveram firmes até o destino.

O coração de Tecna estava sendo contraditório, como ela tanto desejou, ele estava dando pulos de alegria e ao mesmo tempo desmaiando de alívio, pois ele finalmente estava de volta.

Timmy estava em seus braços novamente.

— Eu senti tanto a sua falta — Ela tentava conter a emoção em sua voz, mas falhou, enquanto molhava a camisa do namorado e um pouco do gesso em seu braço — Ainda bem que você chegou — Ela se aconchegava em seu peito, escondendo o rosto na curva quente e com aroma amadeirado do ruivo.

— Ah, desculpe... —  A voz de Timmy falhou, e ao invés dela sentir um abraço caloroso e palavras carinhosas vindo do garoto, sentiu apenas leves batidinhas em suas costas.

Tecna se afastou, se deparando então com a face confusa e envergonhada do especialista.

— Desculpe — Ele repetiu — Mas acho que não nos conhecemos, muito prazer, me chamo Timmy.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpa, me empolguei nesse capítulo kkkkkkkkk
MAS IAE GENTE? GOSTARAM? ESPERAVAM POR ESSA?

Ain, espero que tenham gostado e não queiram me matar heheheheheheh ♥

Obrigada por tudo nesse ano gente ♥ até o próximo ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "(Re)Lembrar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.