(Re)Lembrar escrita por Dani


Capítulo 4
Ansiedade


Notas iniciais do capítulo

OIE MEUS AMORES ♥ ♥

Então, dessa vez consegui atualizar um pouco mais rápido, mas semana que vem já começam minhas aulas então irei sumir, irei tentar escrever pelo menos mais um capítulo, mas não posso prometer nada.

Mas vamos falar de coisa boa né
AQUI TEMOS MAIS UM CAPÍTULO E ADIVINHEM...O FOCO É O HÉLIA

O Hélia o meu,seu, nosso bb vai brilhar nessa fanfic eu lhes prometo ♥

Enfim, tenham uma boa leitura ♥



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Espaço, a fronteira final...

Esta é a viagem da nave estelar ainda sem nome, em sua missão de tempo indeterminado para a exploração de um novo território, salvar uma vida, descobrindo uma nova civilização, audaciosamente indo onde nenhum especialista jamais esteve.

A imensa nave dos especialistas cruzava o espaço, se distanciando cada vez mais da terra. Os garotos haviam tomado suas posições dentro da cabine de controle,  Timmy estava ao lado de Sky no centro da sala, ambos estavam concentrados em suas telas. Ao seu redor, no painel de controle, Brandon e Riven assumiam a frente.

— Os códigos e armas de defesa estão carregados 100% — Riven anunciou sem tirar os olhos do holograma projetado a sua frente.

— A estrutura da nave está em perfeito estado, aguentou bem a mudança abrupta de atmosfera — Falou Sky verificando um holograma da planta da nave.

Timmy olhava códigos e coordenadas em sua tela, enquanto seus dedos corriam pelo teclado, fazendo cada vez mais informações surgirem a sua frente, fazendo com que seus olhos corressem pela tela. Até que enfim, apenas um único conjunto de número surgiu na tela, se pronunciando finalmente.

— Brandon — Timmy chamou o amigo, sem tirar os olhos da tela — Tudo pronto para a ativação do piloto automático?

— Sim — Respondeu o moreno, virando-se para olhar o amigo.

— Muito bem, lhe mandei as coordenadas para nosso primeiro ponto.

Uma notificação apareceu na tela de Brandon, que imediatamente configurou as coordenadas da nave para o ponto indicado, após digitar mais uns códigos, Brandon suspirou.

— Feito — Falou alongando-se ainda na sua cadeira.

— Ótimo — Timmy levantou-se indo para perto dos amigos — Estamos indo em direção ao portal mais desconhecido do mundo mágico, inexplorado e possivelmente perigoso — Dando de ombros — Enfim, descansem por enquanto, Riven, o sistema de segurança esta programado para ativação dos escudos na presença de qualquer nave não identificada?

— Sim — Riven assentiu parecendo um pouco decepcionado.

Timmy sorriu.

— Ótimo.

E então as portas da cabine de comando deslizaram, dando passagem para o especialista de longos cabelos azulados, que trazia consigo uma prancheta.

— Já verifiquei todos os nossos suprimentos e estimei que vamos ter comida e água o suficiente para pelo menos seis meses de viagem — Hélia pronunciou-se sem retirar os olhos da prancheta em suas mãos, enquanto adentrava no recinto.

— Mais uma ótima notícia — Sky animou-se, saindo de frente da sua tela e se juntando a Timmy, enquanto o mesmo encarava a vista pelo enorme visor da neve.

Hélia também se juntou aos amigos. Brando e Riven estavam recostados em suas cadeiras, tudo já estava pronto. O piloto automático e o sistema de defesa estão ativados e configurados. Os suprimentos já haviam sido conferidos duas vezes, a nave estava com os códigos impecáveis e em perfeito estado estrutural.

O painel de controle piscava em várias cores diferentes, cada uma indicando uma especificação ou função. No enorme visor da nave, era mostrado na parte superior a data e a hora da terra, para que assim os garotos não perdessem a noção de tempo. Desde que haviam entrado naquela nave nenhum deles havia realmente reparado naquilo.

— Olhem só —Hélia apontou para os números na parte superior do para-brisa espacial — Já faz um dia que estamos aqui.

Os garotos olharam para onde o amigo indicava, deixando os ombros caírem ao se depararem com a hora que mostrava.

— É, e já é de madrugada — Brandon falou deixando os braços penderem ao seu lado na cadeira — Estou exausto.

— Melhor todos irmos descansar — Sugeriu Sky — Amanhã estaremos perto do portal, e não sabemos o que vamos esperar.

Os garotos assentiram. Brandon e Riven levantaram-se de seus postos, espreguiçando-se e estrelando os braços e pescoços. Timmy massageou os olhos, havia ficado muito tempo na frente daquele holograma. O único que não parecia cansado era Hélia.

— Vão descansar, estou sem sono, ficarei de guarda — Sugeriu o garoto.

Os outros e nem mesmo Sky conseguiram falar alguma coisa, parece que encarar o relógio havia feito todos notarem o quão cansado estavam e saíram dirigindo-se aos seus quartos. Sky olhou uma última vez para o amigo.

— Tente descansar um pouco também.

Hélia assentiu.

— Não se preocupe.

Sky assentiu de volta, retirando-se com a porta deslizando atrás dele, fechando-se sem fazer nenhum barulho.

Hélia então voltou seu olhar para a imensa tela a sua frente, andou sem pressa até o painel iluminado, puxando uma das cadeiras encostando-a na parte elevada onde Sky e Timmy antes se encontravam, sentando-se por fim.

O garoto admirava a vista que lhe era proporcionada, seus olhos pulavam de um ponto brilhoso para o outro, a nave ia rápido, mas não o bastante para que a beleza daquele vasto universo passasse despercebido. No seu lado direito, havia uma enorme concentração de rochas, que pareciam viajar sem destino pelo espaço, enquanto que ao mesmo tempo não se separavam, ando em bando como um cardume de peixes. A sua esquerda, um pouco mais distante da nave, havia um imenso planeta, totalmente verde com pontos coloridos se estendendo por ele todo, o que fez o especialista sorrir, lembrando-o de uma certa fada da natureza.

O imenso planeta parecia ser uma bola de musgo gigante, com pequenas flores nascendo em sua superfície. Hélia havia acabado aprendendo um pouco sobre Biologia vegetal, não muito, mas como namorado da fada guardiã das florestas, ele tinha que saber observar e aprender certas coisas.

— A Flora iria adorar isso aqui — Hélia sorriu com o pensamento.

Havia se passado apenas um dia e Hélia já sentia que o coração iria explodir de saudades da namorada, mas ele não conseguia entender bem o motivo. Havia passado duas semanas longe dela, sem qualquer contato, enquanto ambos lidavam cada um a sua maneira com o luto por Nabu, e em nenhum momento ele sentiu-se sufocado de saudades. Mas agora era diferente, cada momento, cada segundo, cada estrela e planeta o faziam lembrar-se dela, a saudade lhe fazia ter vontade de colocar o piloto automático direcionado a terra.

— Droga — Hélia interrompeu seus próprios pensamentos, levantando-se e escondendo o rosto entre suas mãos — Droga...

O especialista nunca havia se sentido tão perdido ou confuso daquela forma antes. Ele estava enganando a si mesmo, sabia o por que de estar tão assustado. Timmy lhes havia dito as consequências que sofreriam ao chegar a ilha, isso supondo-se que sobrevivessem a viagem. Ele, assim como os outros, havia concordado com a missão mesmo assim, e ele não estava se arrependo de sua escolha, estava disposto a salvar Nabu, assim como lhe foi ensinado em Fonte Rubra e em toda sua vida.

Mas não podia negar-se a si mesmo sentir um pouco de medo. Codatorta lhes ensinara que o medo é um sentimento de guerreiros, até os mais corajosos deles os sentiam, lhe mantinham alertas e preparados para o pior. No entanto, Hélia se arrependia apenas de ter deixado seu medo transparecer para Flora, a garota já estava assustada com a ideia absurda que Timmy lhes contara, e ele não pode lhe consolar, pois havia mantido o pior em segredo, e aquilo o sufocava.

Hélia olhava para as estrelas que iluminavam a imensidão sombria do espaço, seus olhos corriam frenéticos, sentiu seu coração acelerar, seu estômago revirar e uma pressão em seu pescoço o impedindo de respirar, fazendo-o ficar ofegante em busca de ar.

Hélia riu com o próprio desespero, sentindo os olhos involuntariamente úmidos. Ele não acreditava que estava tendo um ataque de ansiedade. Sentou-se novamente, encostando-se totalmente na cadeira, fechou os olhos, respirando fundo, expirando e inspirando devagar, suavizou o aperto nos braços da cadeira, e a pressão em seu peito suavizou também a cada repetição de sua respiração.

— Flora... — O garoto sussurrou o nome da namorada.

Levantou-se devagar, respirando, abrindo os olhos por fim.

Encontrando novamente o vazio e frio espaço sideral. Hélia aproximou-se do visor, encarando os inúmeros pontos brilhantes, que já estavam a anos luz de distância e mesmo assim conseguiam ser imensamente belos. E esse pensamento fez o sorriso voltar aos lábios do especialista. Hélia apertou um botão em seu bracelete e uma imagem em holograma apareceu a sua frente.

Uma garota de pele e cabelos castanhos, sorria divertida na imagem, e atrás dela estava Hélia, abraçando-a carinhosamente, como se ali em seus braços estivesse sua vida. O que não era mentira.

— Flora — O garoto continuou, olhando para a imagem — Eu prometo que vou voltar — Sorriu, desviando o olhar mais uma vez para as estrelas.

E apertando um outro botão, uma outra tela se abriu, enquanto que no canto inferior da mesma, uma luz vermelha piscava.

— Diário de bordo, dia 1, Hélia falando, olá meu amor, olá garotas.... — O garoto fez uma pausa antes de continuar —Vocês precisam saber de algumas coisas...


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Notas finais do capítulo

OIEEEEEEEEEE
Gostaram?

É, eu sei que teve toda uma pegada mais sentimental aqui, retratei uma rápida crise de ansiedade que vocês vão entender mais pra frente,e usei o Hélia pq ele é o que guarda mais coisas, além de toda uma pressão por ser sobrinho de um dos líderes de Fonte Rubra, e seilá, precisava dar essa chance desse bb aparecer, mais pra frente teremos uma Hélia lutador também, não vou abordar só o lado sentimental dele eheh

Enfim, eu espero de verdade que tenham gostado, mds, e quero mandar um abraço e xero no cangote para todos que me acompanham, vocês são maravilhosos ♥



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