Vizinhos escrita por Julie Kress


Capítulo 10
Encontros


Notas iniciais do capítulo

Hey, olha eu aqui com mais um capítulo.

LuanaGillies, esse capítulo é dedicado a você. E mais uma vez, obrigada pela recomendação.

Temos encontro Bade e Seddie. Tentei equilibrar, blz???

Me diverti muito escrevendo.

Tenham uma boa leitura!!!



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P.O.V Da Jade

— Aquela garota é maluquinha mesmo, né? - Beck apontou para a ruiva sem noção que dançava agarradinha com uma vassoura.

— Maluquinha? A Valentine não bate bem da cabeça, ela e o irmão são dois estranhos. - Falei. - Que porra ela pensa que está fazendo? Segura minha bebida! - Entreguei o copo para ele. - A Vega magricela havia subido no sofá.

— EU TIRO, MENINOS? - Ela gritou levantando a blusa.

Estava muito chapada, já havia um grupinho de rapazes ali ansiosos para vê-la tirar a roupar.

— TIRA! TIRA! TIRA! TIRA! - Eles gritavam, desesperados.

A doida tirou a blusa, ficando apenas de short e sutiã.

Os tarados foram ao delírio, ela começou a dançar. Fui abrindo o caminho para alcançá-la.

— SE AFASTEM DELA, SEUS TARADOS! - Gritei.

Eles estavam quase a molestando. Nunca gostei da Vega, mas ela estava bêbada e não tinha noção do que estava fazendo. Não era certo, eu não poderia deixar que aqueles idiotas tocassem nela. Eu não iria gostar se fizessem o mesmo comigo.

— DESÇA JÁ DAÍ! - Gritei puxando-a pelas coxas.

Ela se desequilibrou e nós duas fomos parar no chão.

— Gostosa... - Disse com a voz engrolada. - Me beija? - Fez biquinho.

— Sai fora! - A empurrei, tirando-a de cima de mim.

Levantei com a ajuda do Oliver que estava rindo.

— A FESTA ACABOU! - Gritei o mais alto que pude.

Recebi vaias, reclamações e eles foram embora resmungando. Tomei a vassoura da Cat que abriu um berreiro e a coloquei para fora. Sinjin e Robbie ainda estavam no jardim, rolando apenas de cueca pelo grama, cantando uma musiquinha tosca.

— Eu quero o meu namorado... - Cat chorava se agarrando em minhas pernas.

— Onde coloco ela? - O moreno apareceu carregando a Trina adormecida.

— Larga ela aí ao lado da irmã. - Apontei para a Tori que estava sentada na grama, rindo sem motivo.

— EU QUERO O MEU NAMORADO! - A ruiva maluca berrou comigo.

— Me solta, garota! - Me livrei dela com um empurrão.

Ela tombou no jardim e afundou o rosto na grama, em prantos, se sacudindo toda, parecia uma menininha fazendo birra.

— JADE, OH, MINHA AMADA JADINHA, VOCÊ É MINHA TCHUTCHUQUINHA DAS TREVAS, MINHA COISINHA LINDA DOS OLHINHOS AZUIS, SUA PELE PÁLIDA BRILHA NO SOL, VOCÊ GOSTA DA NOITE, MINHA VAMPIRINHA LINDA, EU QUERO TE CHUPAR TODINHA, EU QUERO... - O Oliver acabou com a gritaria/cantoria do Sinjin derrubando-o com um soco certeiro.

— Filho da puta... - Resmungou massageando a mão.

— Foi um belo soco! - Sorri gostando daquilo.

Foi uma cena linda.

— SINJIN! - Robbie foi socorrer o amigo. - OH, NÃO, ELE MORREU! - O idiota começou a chorar e sacudir o outro magrelo.

Revirei os olhos e Beck passou um braço ao redor da minha cintura.

— Ah, vamos deixar eles aí, vamos entrar? - Perguntei cansada de ver aquele bando de bobocas bêbados dando vexame.

— Vamos. - Assentiu.

[...]

— Ih, parece que tem alguém que vai acordar de ressaca amanhã. - Apontei para o amigo dele que estava se "afogando" na bebida.

— Ele nem costuma beber... - Estranhou.

— Cadê a Carly? - Sam apareceu na sala usando pijama.

O pijama dela era uma camiseta preta surrada e um shortinho verde-escuro curtinho.

— E eu lá sei? A amiga é sua! Você que deveria saber sobre o paradeiro dela! - Respondi.

— Ignorante... - Resmungou e me deu as costas. - CARLOTTA? - Saiu gritando.

— Chega, você já está chapado! - Beck tirou o copo das mãos do Freddie.

— Larga do meu pé, eu não tô bêbado... - Levantou.

— Está sim. - O outro moreno afirmou.

— Tô nada! - Teimou o engomadinho.

— Ai, me deixa, Sam! - Carly resmungou.

A loira surgiu com a Shay no colo. Ela estava bêbada, só de peças íntimas, toda molhada. O rapaz robusto veio logo atrás, apenas de cueca, dando risadas.

— Eles iam se afogar na piscina! - Sam disse séria.

— Problema deles. - Falei.

— Vou levar o Gibby para a casa, ele precisa se secar e ir dormir. Fica de olho no Freddie. - Pediu o Oliver.

— Eu não tô bêbado, porra! - O amigo dele o fuzilou.

— Vai lá. - Assenti.

A loira havia levado a Shay para o quarto, era outra que precisava se secar e ir para a cama.

Gibby protestou um pouco, mas o Oliver conseguiu convencê-lo a ir embora.

— Quantos dedos tem aqui? - Mostrei 3 dedos para o Freddie.

— 3. - Respondeu revirando os olhos.

— Agora anda reto, finge que tem uma linha aqui. - Apontei para o piso acarpetado.

— Eu já falei que não estou bêbado. Desde quando refrigerante deixa alguém chapado? - Retrucou.

— Ah... - Eu pensei que ele estava tomando as batidas.

[...]

— Em fim à sós. - Beck sorriu satisfeito.

— O que tem em mente? - Comecei a mexer nos botões de sua camisa.

— Ainda pergunta? - Sorriu, malicioso.

— Eu sei muito bem o que você quer. - Me afastei.

Tirei os sapatos e fiquei de costas para ele, tirei o vestido lentamente. Deixei o vestido cair no chão, ficando apenas de calcinha.

— Vou tomar uma ducha. - Caminhei para o banheiro, rebolando.

Deixei a porta aberta sabendo que ele viria atrás de mim.

Ele chegou no banheiro apenas de cueca. Eu já estava nua no box debaixo do chuveiro.

— Gosta do que vê? - Perguntei me aproximando, empurrando-o contra a parede.

— Gosto... Gosto muito. - Sua voz saiu rouca, seus olhos percorriam meu corpo molhado e desnudo.

— Se controle. - O adverti. - Ainda não pode me tocar. - Avisei.

Desci sua cueca e seu membro saltou ereto.

— Isso tudo é para mim? - O peguei. Suas mãos fecharam em punhos. Ele estava se controlando para não me agarrar.

— Me deixe ver de perto... - Sorri e me ajoelhei ficando de cara com sua ereção. - Você é depiladinho... - Prendi o riso.

Comecei a masturbá-lo, alisando sua extensão, sentindo-o pulsar e crescer em minhas mãos. Passei a ponta da língua pela 'cabecinha' levemente rosada.

— Por favor... - Ele fechou os olhos.

— Por favor o quê? - Eu queria torturá-lo.

— Me chupa logo. - Sua voz saiu ainda mais rouca

— Pede com jeitinho. - Continuei o masturbando.

— Não me provoque. - Avisou.

— Se não o quê? - Lambi sua glande de novo.

— Implore. - Massageei suas bolas.

Ele afastou minhas mãos e agiu rápido, me virando, fazendo eu ficar de quatro.

— Ei, o que pensa que...

— Calada! - Me mandou ficar quieta. Agarrou minha cintura e se posicionou, roçando o membro em mim. - Foi você quem provocou... - Começou a me penetrar.

— Caralho! - Firmei as mãos e os joelhos no piso molhado.

— Estou te machucando? - Ficou parado.

— Não... Vai, me fode... - Mexi os quadris, o incentivando.

Ele deslizou para fora e voltou a me penetrar, entrando com pouquinho de força... Ondulou os quadris e se afundou ainda mais em mim.

— Não segure os gemidos. - Apertou minha cintura e eu parei de morder o lábio inferior.

— Mete mais forte, eu gosto com força... - Me empurrei contra ele, começando a gemer.

— Isso, geme para mim, morena gostosa. - Aumentou as investidas.

— Que delícia, você sabe como meter, seu... Oh, isso, assim, mais rápido... - Gemi amando tê-lo dentro de mim.

— Você é muito gostosa, oh... - Suas estocadas se intensificaram.

— Ahh, eu sei disso... - Sorri.

[...]

— Fica mais um pouco. - Pedi.

— Estou com sono. Amanhã a gente marca alguma coisa, ok? - Caminhou para a porta.

— Podemos ir ao boliche. - Sugeri.

— Claro. - Concordou e me deu um selinho de despedida.

— Tchau! - Me encostei no batente observando ele acenar e atravessar o jardim.

Fechei a porta e girei a chave, trancando-a. Rumei para o meu quarto, eu estava satisfeita, a transa foi ótima.

Sam e Carly já deviam estar no quinto sono.

[...]

P.O.V Da Sam

— O que ainda está fazendo aqui? - Perguntei quando encontrei o Topetudo na cozinha.

— Estou esperando o Beck. - Respondeu colocando o copo vazio em cima da pia.

— Own, que fofinho. Esperando o amiguinho. - Zombei. - Eles estão transando, acho que já estão na terceira rodada. - Falei.

— Bom para eles. - Murmurou.

— O que foi? Está bravinho comigo? - Indaguei, cruzando os braços. - Você também apostou e eu não estou bolada. - Sorri, debochada.

— Que se dane a aposta, eu te beijei porque eu já estava com vontade à muito tempo. E você fez aquilo somente para ganhar a aposta! - Disse vermelho, todo nervosinho.

— Eu poderia pagar em qualquer um, mas eu quis fazer aquilo em você... E eu não me arrependo. - Admiti.

— O que quer dizer? - Por quê ele tinha que ser tão lerdo?

— Adivinha... - Me aproximei. - Eu também estou a fim de você. - Falei antes de beijá-lo.

— Uau... - Sorriu após o beijo.

— Cara, você é tão lerdo. - Ri.

— Aceita sair comigo amanhã? - Acariciou minha cintura.

— Para onde vai me levar? - Perguntei, curiosa.

— É surpresa, loirinha. - Me deu um selinho.

— Espero mesmo que me surpreenda, Nerd. - Baguncei o topete dele.

[...]

No dia seguinte...

P.O.V Do Freddie

— Já posso ver? - Sam estava curiosa.

— Ainda não, calma. - A conduzi para fora do carro.

— Você está me sequestrando? Vai abusar de mim, é isso? Eu tô muito nova para morrer. - A doida conseguiu se soltar e saiu correndo, gritando, ainda vendada.

Eu havia planejado um piquenique, montei uma cesta enorme e levei a loirinha para o parque. O dia estava lindo e muito ensolarado.

Crianças corriam brincando pelo parque. Umas andavam de bicicletas e outras jogavam bola ou discos.

Sam já havia se livrado da lenço que amarrei nela, cobrindo sua visão. Tive que correr muito atrás dela.

Pensa numa garota rápida... Era ela.

Minutos depois...

— Nossa! - Me encostei numa árvore, arfando. - SAM? SAM? SAM? - Eu havia a perdido de vista.

— NERD!!! - Ela surgiu correndo, vindo por detrás de alguns arbustos, carregando algo peludo. - Olha que eu encontrei! - Mostrou um filhotinho.

Era um cachorrinho marrom de olhos castanhos mesclados com mel.

— Ele está perdido. - Disse com pena. - Deve estar com muita fome. - Abraçou o cachorrinho.

— Acho que ele foi abandonado. - Falei olhando para o pequeno animal que estava sujo, estava magrinho, choramingava, parecia faminto mesmo.

— Eu vou levar ele pra casa. - Fez carinho no filhote.

— Talvez não seja uma...

— NÃO PODEMOS DEIXÁ-LO AQUI! - Começou a chorar. - Tenha compaixão... - Ela abraçava o animalzinho, me olhando com aqueles olhinhos claros lagrimosos.

— Tudo bem, a gente adota ele! - Não consegui dizer não.

— É sério? - Abriu um sorriso. O mais bonito de todos.

— Sim, não chore mais, ok? - Abracei ela.

— É que hoje estou muito sensível... - Fungou. - Compra chocolate para mim? - Pediu.

— Está naqueles dias? - Acariciei seus cachos.

— Estou. - Assentiu. - Ele parece com você. - Disse me comparando com o filhote.

— Também sou bonito e fofo? - Abri um sorriso.

— Não é isso... Ele tem olhos parecidos com os seus e é peludo igual a você. - Explicou.

[...]

P.O.V Do Beck

— Minha vez de dirigir. - Jade tomou o chaveiro da minha mão.

— Não. Tudo menos isso, só eu posso dirigir o meu Precioso. - Tentei pegar as chaves.

Ela foi mais ligeira e entrou no MEU carro.

— Deixa de frescura e entra logo. - Colocou o cinto.

— Você não vai dirigir. Negativo. Eu não vou deixar você dirigir o meu carro, ele é a minha paixão, foi difícil achar esse modelo, eu gastei muita grana nele, é sério... - Tentei tirá-la do banco de motorista.

— Sou uma boa motorista, entra aí e relaxa, Oliver. - Deus, como ela era teimosa.

— Estou falando sério, Jade! - Avisei.

— Também estou! - Inseriu a chave e ligou o meu Precioso.

37 minutos depois...

— AI, MEU DEUS, AI MEU DEUS, AI MEU DEUS... - Cai de joelhos diante do meu amado carro. - Ai, meu coração... - Estava sentindo um forte aperto.

— Estou bem, não precisa se preocupar... - Ela disse irônica saindo do carro.

— Meu carro... - Comecei a chorar. - Você detonou com o meu amado carro... - Toquei na lataria. - Meu Precioso... - Eu estava em puro desespero.

— Foi só uma batidinha. - Se abaixou ao meu lado. - Uma amassadinha de leve, eu pago o conserto, relaxa! - Deu tapinhas em minhas costas.

— Eu te avisei... - Levantei. - MAS VOCÊ É MUITO TEIMOSA! - Gritei chutando o pneu.

— SE GRITAR MAIS UMA VEZ COMIGO EU QUEBRO TODOS OS SEUS DENTES! - Ela gritou nervosa.

— Você é uma péssima motorista! - Apontei para ela.

— E você é muito dramático... E quer saber de uma coisa? Essa lata-velha aí é a culpada. - Acusou o meu pobre carro.

— A única culpada é você que acelerou e bateu na árvore. - Falei.

— Eu estava desviando daquele cachorro, aquele gato estava correndo atrás dele. Daí você começou a gritar feito uma garotinha e a culpa é sua também! - Ela teve a cara de pau de colocar parte da culpa em mim.

— Negativo. Foi você que fez merda, olha para o estrago... - Passei a mão pelo capô detonado, a parte da frente estava amassada. Não estava fumaçando e aquilo era um bom sinal.

— Eu vou pagar o conserto, chorão! - Cruzou os braços.

— O Precioso nunca mais vai ser o mesmo... - Lamentei.

— Foi mal... - Ela suspirou. - Olha, nós estamos bem. - Me abraçou por trás.

O meu carro nem tinha seguro.

— Estamos vivos e saimos ilesos, é isso que importa, afinal de contas... - Acariciei seus braços.

— Agora me beija. - Pediu.

A virei para mim e a beijei com intensidade, prensionando-a contra o carro.


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Notas finais do capítulo

Foi explicado porque o Benson ficou boladinho haha

Gostaram do primeiro Hot Bade???

O que acharam dos encontros???

Jade estragou o encontro batendo o carro do Beck, tadinho... Homens e seus carros kkkkkkkkkk

Ainda bem que não se machucaram, né?

E sobre o encontro Seddie???

Sam é doida, saiu correndo... kkkkkkkk

Mal começaram a sair e já adotaram um "filho" rsrsrsrs

Alguma sugestão para o nome do cachorrinho???

Comentem, pessoal! Bjs e até o próximo.



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