Heróis Phantasmas escrita por Crascutin


Capítulo 4
Chapter Four


Notas iniciais do capítulo

Notas Iniciais do Autor:
Olá, galera! Sejam todos muito bem-vindos e bem-vindas sempre.
Finalmente saiu um novo “blockbuster” de capítulo!!! Kkkk (desculpe). Eu não posso me dedicar tanto a esse ponto da obra, quanto eu gostaria... Ainda me faltam o conhecimento e habilidade narrativa. Mas eu vou me esforçar para fazer esta história ser muito agradável... ^^
Neste capítulo, eu pretendia expandir um pouco além do que eu já havia apresentado nos capítulos anteriores, mas eu suspeito que seja muito precoce para isso. Não sei. Enquanto eu estou escrevendo estas notas, eu ainda não finalizei o capítulo... Ou seja, até que vocês ‘vejam’ o que eu postei, eu já terei me decidido até ‘aonde ir’. ^^
...
Agora, prossigamos.
Eu espero que vocês gostem desse desenvolvimento suave da vida deles. XD



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Chapter Four

Foi muito diferente de tudo que já sonhou. Parecia um filme cheio de aventura e ação. Mas era frisado, em vários instantes, em dois personagens familiares. Ele não conhecia nenhum dos dois, mas, ao mesmo tempo, era uma sensação de nostalgia. Mesmo que o rapaz nem soubesse o que essa palavra significava. Sua irmã tinha falado uma vez sobre esse termo e ele percebeu que tinha haver com um sentimento de saudade e alegria ao pensar em coisas, neste caso nas lembranças da imagem desses dois personagens do sonho.

Um menino esperto e uma garota sorridente.

[...]

Amity Park é uma pacata cidade, sem conflitos e sem turbulências... Um local similar a muitas cidades pelo mundo todo.

E, como em qualquer parte desse mundo, nela possui crianças travessas e alegres; dispostas a correrem e brincar o tempo que passar. O quanto puderem... Sem, ao menos, a menor importância com detalhes do mundo.

Como, um bom exemplo...

As horas que se passam, como grãos de areia em uma ampulheta...

Dentre os muitos protagonistas de suas próprias histórias de vida; iremos retomar a de certas três crianças... E mais uma criança muito esperta e dedicada ao que se propõe a fazer.

Elas são...

Tucker Foley; Sam Manson; Jazz Fenton e Danny Fenton.

Jazz não estava brincado com os outros três nessas horas que se passaram, pois ela estava muito dedicada a resolver sua tarefa escolar. Mas ela sabia o quão felizes e empolgadas as outras três crianças estavam...

Fazia algum tempo que seu irmãozinho, em conjunto com seu outro amigo, não gastavam tanta energia e adrenalina correndo, pulando, gritando... Fazendo cócegas simultaneamente. Eles se tornaram amigos bem fácil.

A única preocupação, que nenhum deles teve apropriadamente...

Era com a responsabilidade e zelo pelo súbito sumiço...

Por mais que tenha sido dito que eles ligariam aos pais de Sam; isso não ocorreu.

Crianças... Quando a palavra de uma criança imatura pode justificar tão seriamente o fato de confiança inquestionável?

Crianças são crianças... E se empolgam e esquecem facilmente de respostas e justificativas para problemas...

E essa seria uma boa lição que todos ali iriam aprender nesse dia tão intensamente longo...

...

Após muito brincar e se divertir, a menina começou a ficar receosa por ter feito o que fez. Ela queria ficar longe, mas também se importava em não preocupar eles.

Ela queria falar com seus pais... Tranquilizá-los e dizer que fez amiguinhos hoje. Não só falar sobre a humilhação e desgosto para com esse dia... Não. Ela não queria recordar do desagrado que foi tal dia, antes de conhecer estas outras crianças...

Ela finalmente sentiu que estes amigos entendiam ela.

Mas isso é normal, certo? Amigos se entendem, certo?

Mesmo que seja em pouco menos de uma tarde; eles passaram a ser realmente ligados. Amigos.

Entre risadas e momentos traquinos entre as crianças... Um som suave foi ouvido pela irmã mais velha. Era o som da porta sendo batida.

Um claro sinal que alguém aguardava do outro lado...

Com o devido cuidado e checagem de quem poderia ser, esta menina, Jazz, abriu a porta e se deparou com uma senhora de pé. Ela era um pouco baixa, mas transmitia muita determinação.

Ao olhar para dentro da casa, essa senhora logo reconheceu o motivo de estar ali.

“Sam... Eu estou aqui, minha neta. E teremos que ter uma importante conversa. Agora...”.

No final desta mesma tarde, a avó dessa garota bateu na porta da casa onde provavelmente sua netinha estaria.

Como um claro sinal do desagrado na voz desta mulher, a menina abriu passagem e deixou tal senhora se aproximar para dentro da casa. Em busca de sua neta...

 “Vovó!!! Como você sabia que eu estava aqui?”.

“A pergunta certa não seria: por que você não avisou a ninguém?”. – Com um tom bem notável de ironia esta senhora, de meia idade, questionou sua neta. -  “Mocinha, você não faz ideia da encrenca em que você está. A sua sorte é que fui eu que te encontrei primeiro. Mas sua mãe já estava com o detetive e mais alguns agentes te procurando pela cidade. E eu não quero nem mencionar os esforças militares que seu pai está planejando mobilizar para realizarem uma busca minuciosa pela cidade...”.

“Desculpa, vovó. Eu não... Eu não tinha imaginado que vocês ficariam tão preocupados. Eu só queria... Eu só queria um tempo sozinha. Errr... Quero dizer. Eu fiz novos amigos. E... Eu não queria preocupar vocês. Mas eu precisava ficar distante de tudo”.

Ao perceber que sua pequena neta, a quem esta senhora tinha muito apreço, algo bastante similar a uma filha para ela... Eis que a bronca foi amenizada. Era nítido que algo havia ocorrido neste dia.

As vestes desta menina estavam em farrapos. Ela, claramente, ainda possuía alguns resquícios de que havia chorado. E ela estava um pouco arranhada em diversos locais.

Será que minha pequena Sam se envolveu em alguma briga? Eu não sei, ainda, o que houve, mas ela certamente não fez tudo isso por simples capricho...

“Desculpa, vovó... Não fique chateada comigo. Eu sei que eu deveria ter ligado. Ou melhor ainda, não ter sumido/fugido. Mas...”.

“Eu espero mesmo que saiba sentir o que você fez, pois foi errado... Mas, já que está arrependida, minha neta. Vamos para casa... Ah, não quer me apresentar a estes adoráveis amiguinhos que você fez? Oh, eu peço desculpa, também, por invadir a moradia dos coleguinhas da minha neta. Eu espero que vocês continuem sendo bem amigáveis com ela”.

“Uhu. Tudo bem, vovó. Eles são bem legais... Desculpa, meninos. Eu acabei atrapalhando a nossa brincadeira. Mas esta é minha avó. Ida Manson. Ela é uma grande amiga minha... Vovó, estes são Tucker, Jazz. E aquele mais encolhido ali é o Danny. Ele me ajudou bastante hoje. Ele e sua irmã aqui me deixaram ficar nessa casa. E isso me tranquilizou bastante. Por favor, não brigue com eles. Foi minha culpa tudo ter chegado a essa confusão”.

“Olha, minha neta, é normal ficar triste com as coisas da vida. E muitas vezes você pode acabar fazendo escolhas erradas. Mas você não deve se esquecer que sua mamãe e seu papai, o meu querido filho excêntrico e minha nora ainda mais excêntrica, eles sempre estarão lá para apoiá-la. E mesmo que eles sejam ‘diferentes’ em quase tudo o que fazem, eu ainda estou aqui. Se você tiver qualquer dificuldade, basta falar conosco. E não repita outra dessas... Ok?”.

“Sim, sim... Ok. E desculpa, vovó”.

“Eu sei, eu sei. E vocês, rapazinhos e bela moça, eu espero que tenham sido bons amiguinhos para minha neta. Pois ela vai passar um longo tempo de castigo.”. – A decepção em seus pequenos rostos não era fácil de disfarçar... Ainda mais depois deles se acostumarem mutuamente. – “Mas, depois ela voltará para vir brincar com vocês, de novo. Desde que tudo seja combinado e avisado antes, entendido?”.

“Sim... Des... Desculpe Sra. Manson. Eu não deveria ter permitido que o meu irmãozinho me convencesse. Eu sabia que deveríamos primeiro avisar aos pais de Sam, mas...”.

“Não, não, não. Não carregue esse tipo de sentimento. Certamente as crianças deveriam ter nos avisado primeiro, mas vocês não fizeram nada, além disso; nada de errado, certo?”.

“Não... Só o Danny, Tucker e Sam ficaram brincando quietinhos aqui mesmo em casa...”.

“Pois eu não vou reclamar mais. Eu não prometo nada quanto aos pais dela, mas eu asseguro que isso não vai se tornar uma confusão.”.

Depois de esta senhora falar um pouco com a menina Jazz, ela sentiu que o rapazinho decidiu se aproximar e chamou sua atenção.

“Desculpe Sra. Manson. Foi minha culpa. Eu que insisti para que a Sam viesse brincar aqui em casa e nem pensei muito se os pais dela iriam ficar muito preocupados. E nós esquecemos de ligar para vocês... Eu me arrependo muito de ter sido irresponsável. Se fosse com os meus pais, eu aposto que eu também estaria em sérias discussões”.

“Desculpe, também. Sra. Manson. Eu também não insisti em fazer as coisas de forma certa. Eu me empolguei com a nossa nova amiguinha e nós acabamos não prestando atenção no quão sério era isso tudo.”.

O outro amiguinho da neta dela acabou também se manifestando nesse pedido coletivo de desculpas. Isso tudo cativou e amoleceu, um pouco, a ansiedade e nervosismo dessa senhora que estava preocupada com o paradeiro de sua neta querida...

“Vejo que minha neta encontrou bons amigos. Sejam mais responsáveis da próxima vez e estará tudo bem. Um verdadeiro amiguinho deve ajudar o outro; apoiar. E incentivar a realizar escolhas acertadas nessa vida. Vocês devem ter confiança no que fazem e serem dedicados no caminho bondoso. Eu não sou mais tão nova quanto vocês são, mas eu aposto que seria mais divertido vocês brincarem sem ter que esconder nada.”.

Após checar que ela já havia passado quase dez minutos conversando com estas jovens crianças, a Sra. Ida logo percebeu que não deveria demorar muito mais. Os pais de Sam estavam bastante desesperados procurando sua filha... Não seria justo demorar além do necessário após encontrar a pequena encrenqueira.

“Depois venham nos visitar em casa, eu aposto que será uma surpresa muito boa para minha netinha. Bom... É hora de se despedirem. Já estamos demorando demais e eu já nem tenho mais idade para tanta agitação em um único dia; afinal, acalmar os pais dela já demandará bastante energia e muita conversa”.

Enquanto, como justificativa para mais alguns instantes de demora, a avó da garota pedia a menina Jazz por um pedaço de papel e algo para anotar, ela permitiu que as crianças pudessem se despedir um pouquinho mais...

“Enquanto eu anoto o nosso endereço, por que vocês não dizem tchau logo, crianças? Depois vocês voltam a brincar mais. Só que hoje já não vai mais ser possível”.

“Ok. Obrigado, vovó.”.

...

“Desculpa, Danny. Acho que eu fiz errado em tentar fugir. Da próxima vez, eu vou enfrentar tudo de frente, não vou mais chorar ou ter medo, eu prometo. E, da próxima vez, nó vamos brincar todos juntos, sem problemas. E eu vou trocar esse vestido. Há-há-há. E eu também vou te mostrar a minha lista de brinquedos preferidos que eu tenho; além de um minegame muito legal. O que acha, Tucker? Está pronto para se divertir bastante com essa nova amiga aqui?”.

“Eba!!! Combinado”.

“Eba!!! Se seus pais não ficarem muito zangados, você pode voltar aqui a hora que quiser. Vamos brincar muito e conversar”.

“E o Tucker pode comer muito mais...”.

“É. Ele quase nem deixou a nossa parte do lanche...”.

“Ei...”.

“Há-há-há. Desculpe, desculpe”.

“Há-há-há. Brincadeira, bro.”.

“Mas é isso ai. Se quer me ver feliz, vamos comer e brincar.”.

CERTO.

Amigos...

Sempre...!

.

.

.

Turbulências e escolhas não pensadas podem levar a caminhos ingratos... Perigosos. Mas um amigo; um verdadeiro amigo... Ele pode ser a diferença entre a solidão da própria mente e a realidade de que todos os dias o sol vai brilhar para cada um de nós.

.

.

.

[...]

“Vovó, é verdade que você não vai brigar comigo?”.

“É claro. Eu não estou mais zangada. Eu realmente acho que o que você fez foi muito irresponsável. Mas eu te conheço bem, minha neta. Eu sei que você tem seus motivos... Mas seu papai e mamãe... Eles certamente ficarão bem zangados e reclamarão muito com você. Se prepare, e não reclame...”.

“Eu sei. Oh. Vovó! E como foi que você me encontrou? Como você descobriu que eu estava na casa de Danny? Eu não o conhecia antes de hoje... E eu não liguei avisando aonde era”.

“O que foi uma péssima ideia e causou todos esses rebuliços... Errr... Ok, eu vou me conter mais. Sobre como eu te achei... Bem. Foi mais como um desses jogos de esconde-esconde. Eu sai procurando por todos os cantos dessa cidade. Pesquisei em alguns locais; como a escola e o parque. Fui no jardim botânico com sua mãe e depois nos separamos... Eu me dediquei mais em perguntar as pessoas da redondeza se alguém tinha te visto. E foi assim que eu consegui chegar até aqui.”.

“Oh. Vovó é bem esperta.”.

“Não há dificuldade que nós, os Manson, não superemos quando se trata de um dos nossos. Isso é o que significa família.”.

“E, como família, eu aposto que a nossa casa deve estar ‘interditada’ agora por policiais e outros agentes de busca... Como vovó falou.”.

“Exato. Se eu conheço bem meu filho e minha nora...”.

“Elas chegaram... Mamãe realmente conseguiu achar a nossa pequena, Pamela!!! Minha filha!!! Onde você estava”.

“Ohhhh. Filhinha!!! Como você desapareceu assim? Você está bem? E que arranhões são esses? E o seu vestido...! Como ele está tão sujo e rasgado”.

E essa seria uma longa noite, também...

“Isso é uma longa e interessante história. Vamos dispersar os curiosos e os gentis policiais, para que possamos entrar em casa e discutir... Ouvir o que a pequena Sam tem a nos relatar.”.

“Certo. E que seja uma conversa BEM LONGA, mocinha!!!”.

...

#Continua...


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Notas finais do capítulo

Notas Finais do Autor
Eu passei boa parte desse dia (14-07-2018) terminando este capítulo, mas eu não sei se conseguirei postar ainda hoje. O que eu sei é que o mesmo ficou muito além do que havia planejado!
Eba!!! Um belo capítulo está finalizado! E a história é muito ‘bonitinha’. Eu acho que essa é uma agradável narrativa... Por isso, acompanhem os próximos capítulos. ^^



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