Série Paradise - Serena(Degustação) escrita por moni


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!!!
GENTE LEON E LISSA AGORA EM FÍSICO!!!!!!!!



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   Serena

   O cavalinho é muito importante e não sei bem o que sinto quando o pai abre a porta de volta do trabalho apenas para trazê-lo. Parece que meu corpo reage, parece que meu coração acompanha e isso é péssimo.

   Andy abre o maior sorriso que já deu. O melhor sorriso que um pai pode receber. Theodor pode até fingir, mas eu vejo acontecer, está vindo aos poucos e agora, preencheu uma parte do seu coração. Ele está emocionado com o sorriso do filho, está imóvel, é só um instante mágico em que a surpresa e gratidão vira sorriso e paralisia.

   Theodor não sabe o que fazer e mantem o brinquedo esticado em direção a Andy que corre para pega-lo.

   — O Corcel!

   Fico chocada com sua força de vontade e resistência, no lugar de Theodor, eu estaria apertando Andy até arrancar um gemido de liberdade.

   — Brinquedo entregue. Vou.... indo. – Theodor diz e depois, feito o furacão que foi sua chegada, ele parte, a porta se fecha e fico sem acreditar. Nem deu tempo de ensinar Andy a dizer obrigado. Me faz rir o quanto ele luta contra, foge e teme o filho. Teme o amor do filho e o que isso muda. O decidido CEO tem medo de amar um garotinho.

   Fico boba e esperançosa. Como se fosse da minha conta, como se eu tivesse algo a ver com isso e já sei que o papel de idiota protagonista é meu.

   Arrumo Andy, roupas limpas e quentes, botinhas, luvas e touca. Ele é muito fashion, aposto que a mãe dele gastava mais tempo comprando roupas para ele do que amando o filho e lhe dando atenção.

   Quero saber o que ele passou, quero saber porque Andy não é como os outros garotinhos de quatro anos. Isso pode não servir para nada, pode não mudar o passado, mas explica e um dia, talvez adulto, esse garotinho queira entender como tudo se passou e precise da verdade.

   — Vamos conhecer umas garotas muito especiais?

   — Serena senhorita, fica lá comigo. Não pode ir embora.

   — De jeito nenhum! – Digo erguendo Andy no colo e apertando seu corpinho frágil junto a mim. Logo ele enlaça meu pescoço e ganho um beijo na bochecha, um molhado e grudento beijo na bochecha.

   Eddy me leva até a casa de Savannah. É um apartamento simples, em um prédio baixo. Subimos dois lances de escada enquanto o motorista espera no carro. A porta de madeira escura não é o bastante para barrar as gargalhadas vindas do lado de dentro.

   Andy procura minha mão, da um pequeno passo para se colar mais a mim e duas coisas distintas passam por minha cabeça. Ele confia em mim, ele não gosta do barulho.

   — Está tudo bem, Andy. – Uso o tom mais leve e positivo que conheço, os olhinhos não escondem a desconfiança.

   Bato na porta, duas vezes para o som se sobrepor ao riso do lado de dentro e leva meio minuto para a porta se abrir e Savannah surgir de cabelos presos em um coque e um sorriso.

   —Chegaram! – Ela se anima ainda mais. – Que coisa mais linda! – Sou ignorada, ela só tem olhos para Andy. Passamos pela porta. Dakota sorri também. Leva um segundo para Andy estar em seu colo. Ele me procura, mas as irmãs estão doidas por ele. Mostrando o apartamento, falando ao mesmo tempo, oferecendo coisas. Um turbilhão enquanto Dominique está inatingível com as pernas dobras e descalça, no sofá, com uma taça de champanhe. Me acena.

   — Oi! – Digo meio confusa.

   — Senta, Serena. – Savannah faz um sinal sem me olhar. Andy, que antes estava assustado, agora parece muito orgulhoso de ser o centro das atenções. Logo está no chão, sobre o tapete felpudo, com Dakota ao seu lado, e meia dúzia de coisas diferentes em torno deles, um boneco, papel e lápis, um livro, enfeites da casa.

   —Você é tão lindinho. – Dakota diz fazendo Andy sorrir.

   — Parece o pai. – Dominique comenta. – Estávamos aqui conversando sobre meu encontro da noite passada.

   — Dominique é doida. – Savannah ainda parece rir com alguma recordação recente. – Ela aceitou um encontro as escuras e depois de todo tipo de atrapalhações juntou o cara com a moça da mesa ao lado e terminou a noite dela com o barman.

   —Barman nunca é escolha errada, a menos que ele seja a Savannah. – Ela faz careta.

   —Ei, eu não sou apenas barman, sou gerente e futura proprietária do Paradise!

   —Com toda certeza. – Digo tentando dar um tom profético.

   —Tá, mas estamos querendo saber é das suas novidades antes de tudo. – Savannah pede. – Minha casa ainda é sua.

   —Obrigada.

   —Já fomos informadas do codinome. – Dakota diz sem desviar os olhos do desenho que ajuda Andy a fazer.

   —Ótimo. – Digo rindo. – O esquilo é lindo.

   — Huston, temos um problema. – Savannah diz de olhos arregalados. – Ela começa a contar falando da aparência do esquilo.

   — O esquilo é realmente muito impressionante para ser ignorado. – Dominique me defende, eu acho.

   — O esquilo é arrogante e meio cínico. – Eu tento mudar o rumo das minhas observações. – Não parece muito disposto a cuidar do filhote de esquilo.

   —Quem pode ignorar o esquilinho mais lindo do mundo? Amo crianças. – Dakota diz carinhosa.

   — Eu também. – Savannah sorri para Andy. – Quer um chocolate?

   —Não. – Eu impeço. – Ele nunca comeu chocolate.

   —Que? – Elas dizem todas ao mesmo tempo.

   — Quero que seja algo sagrado. Também quero ser eu a dar um chocolate a ele, para ele gostar muito de mim e pouco de vocês. – Ganho resmungos e caretas. Dakota deixa a sala, volta logo depois com uma bandeja, tem pipoca e copos de suco.

   — Vai, conta logo tudo que aconteceu desde a entrevista com o esquilo.

   Conto a elas sobre a entrevista, depois sobre meu primeiro dia e o acordo de ficar dez dias com ele e depois encontrar uma babá para dias de folga.

   — Já sabemos que o esquilo paga bem, mas explora. – Savannah reclama.

   — Nem paga tão bem assim, acreditem, tem babás por aí que vivem como celebridades. – Dominique entende desse mundo que desconhecemos.

   —Isso não importa, eu gosto do trabalho e do salário. Está mais do que perfeito. Nem acho que vou reclamar de não ter folgas. – Olho para Andy, a felicidade dele vem em primeiro lugar.

   — A senhora Carter pode cobrir suas folgas. – Dakota me avisa. – Ela mora no andar de baixo, é sozinha, não precisa de trabalho, tem uma boa pensão, mas gosta de crianças e faz isso as vezes, até pode dormir com ele se precisar.

   — Dormir com o Fitzalan? – Dominique ri. – Se for isso eu também posso.

   — Nem pensar, Dominique. – Alerto. As três me olham. – Não seria nada legal minha amiga dormir com meu chefe. Só isso.

   —Ah seria. – Dominique insiste. – Mas não seria nada legal sua amiga dormir com o seu homem.

   — Não é isso. Não quero que seja e eu sou a babá, isso seria... não, só... ah! Por favor, vamos seguir com a conversa?

   — Serena e o esquilo. – Dakota provoca. – Gosto desse filme.

   — É um filme muito bom. -  Dominique continua.

   —Um filme com final infeliz. – Eu admito. – O que importa é o Andy, só ele. Adoro esse pequeno. – Meu olhar sobre ele transborda carinho.

   — Quem resiste? – Savannah demonstra o mesmo. Andy sorri para ela. Depois leva uma pipoca a boca.

   — Entreguei meu quarto e mergulhei nisso de cuidar dele, agora tenho um motorista na porta a minha espera e aquele apartamento gigante que não entendo a função para um solitário esquilo.

   —Parece que ele não é mais solitário. – Dominique me lembra.

   — O que não quer dizer que ele esteja confortável com isso, mas sei que vai amar muito o esquilinho. Agora vocês. Novidades?

   — O barman é ótimo em abrir champanhe. – Dominique conta. – O que o torna dispensável já que tenho meus talentos e faço isso melhor que ninguém.

   —Nesse caso não é bem talento, é experiencia.

   — “Touché” Serena! – Ela ri. – “Petit”, conte a ela sobre o capitão do time. – Ela incentiva Dakota.

   — Eric terminou da líder de torcida, ela gosta de outro. Um cara que está na faculdade. – Seu sorriso brilha. – Acho que tenho uma chance, eu não queria criar ilusões, sabe como é, expectativas...

   — Frustração, eu sei. – Ela balança a cabeça.

   — Acho que talvez, ele me convide para o baile de primavera. – Primeiro amor é lindo de assistir.

   —A sorte das garotas Paradise começa a virar. — Savannah suspira emocionada com a primeira paixão da irmã.

   — E você, Savannah, quais as novidades?

   —Tudo igual, decidida a recomeçar a economizar. Dakota arrumou um trabalho, vai ensinar inglês a dois garotinhos aqui no prédio. Depois da aula, já é uma ajuda.

   — Por que não chama a policia para acharem aquele cara e quem sabe ter suas economias de volta? – Dominique questiona. Savannah odeia a ideia, seu olhar muda.

   — Odeio policiais, eles não fazem nada por você, são uns grosseirões insensíveis. Não vou envolver a policia nisso e ouvir que a culpa é minha. – Seu tom é direcionado. Não acho que seja algo generalizado. Parece mais uma experiencia vivida e marcada.

   —Depois dessa, não falamos mais sobre isso. – Dominique decide, sei que percebeu assim como eu e quem sabe um dia, Savannah nos conte.

   — Andy, quer ir ao banheiro? – Ele afirma, fica de pé e me estende a mão. Eu sempre procuro lembra-lo de ir ao banheiro, tanto que esse pequeno ser tem para aprender, um mundo de coisas que vai transforma-lo. Sou eu a responsável por ensina-lo. É estranho imaginar como pais confiam coisas como a formação de seus filhos a babás que algumas vezes nem conhecem.

   — Acabou com o glamour. – Dominique resmunga e as outras riem. Deixo as garotas um momento. O banheiro é simples, gosto do ambiente de todo apartamento, quem sabe, um dia, eu tenha um cantinho assim para minhas folgas? Andy balança os pezinhos sentado no vaso, eu sorrio, pensando no dia em que seu pai vai acompanha-lo ao banheiro. Adoraria ser uma mosquinha para assistir.

   — Tomara que aconteça, Andy, tomara que você tenha todo amor do mundo daquele grande esquilo complicado e bonito, mas isso não é importante. – Me corrijo, tenho que parar de pensar no quanto aquele homem é bonito.

   — Não pode fazer na calça. Na calça fica de castigo sozinho, não é? – Parece que levo um soco. Dói e engulo o choro. Balanço a cabeça negando.

   — O Andy não fica de castigo, nem sozinho. – Ele fica me olhando enquanto tenta compreender e sei que um dia vai acreditar. Eu o ajudo, depois lavamos as mãos e quando volto a sala, as garotas notam minha angustia.

   — Algo errado. – Não é uma pergunta de Savannah é uma constatação e penso em como parece que nos conhecemos há anos. Nego. Andy volta a se sentar com Dakota, a garota o distrai com um pedido de mais um desenho, depois, como as outras me olha a espera de resposta.

   — Acho que ele era infeliz, que ninguém cuidava dele. Acho que ele... sofreu e fico... angustiada. Queria saber. Queria compreender melhor o Andy. Não sei como, me sinto sozinha com ele, me sinto assustada porque não devo gostar dele como ele precisa e não consigo evitar fazer isso. Nem adianta avisar a Huston que temos um problema, é como a Apollo 13. – Desabafo. Tragédia anunciada. Ele não me pertence e não consigo evitar gostar de alguém por inteiro.

   — Boom! – Dakota faz um movimento com as mãos simulando a explosão. Afirmo.

   — Não é como se não tivesse solução, Serena. – Savannah prende minha mão a sua. – O esquilo vai se entender com ele, Andy vai ser muito amado e pode gostar dele, ele precisa e vocês... não precisam se separar.

   — Espero que sim. Não consigo mesmo evitar os sentimentos, o jeito é vivencia-lo, mas saber sobre o passado dele... isso acho que não tem como.

   —Ah! Tem! – Dominique se anima, se senta direito no sofá. Leva a taça de champanhe a boca e vira. – Dakota. Pipoca. – Dakota estende o balde, ela enfia um monte de pipocas na boca, derrama algumas.

   — Sério que vai fazer suspense? – Eu questiono. Ela aponta Andy. A boca cheia, mastigando duas dúzias de pipoca. – Isso sim é o fim do glamour. – Ela ri do meu comentário e cospe pipoca para todo lado.

   —Que nojo, cuspiu em mim. – Savannah reclama, atira uma pipoca nela. Gruda no cabelo ruivo.

   — Tira uma foto e vamos chantageá-la! – Eu brinco. Ela se esconde atrás de uma almofada.

   — Espera! – Diz escondida e o som sai abafado pela almofada e a boca cheia.

   —Andy, vamos ver desenho no meu quarto. Essas garotas Paradise são completamente malucas. – Dakota se levanta e o leva pela mão, ele fica me olhando desconfiado.

   — Pode ir, eu já vou lá. – Mais confiante, ele a segue, acompanho com os olhos até que eles desapareçam. Quando me volto. Dominique já se recompôs.

   — Internet. Emily Le Grand, não é mesmo? A mãe dele?

   — Não sei, o esquilo não falou nada direito sobre isso, ele a chama de lunática, maluca, essas coisas.

   — Mamãe contou. Ela estava com Brigitte na hora que a mãe dele soube. Só peguei o final da conversa delas, mas é ela. Por um tempo Theodor e Emily tiveram um caso.

   — O que isso ajuda? – Evito analisar meus sentimentos sobre a ideia de que eles tiveram uma relação.

   — Ela é famosa, muito, é uma modelo importante, tudo sobre ela acaba na internet, vamos ver com quem ela anda, ou andava. Amigos, posso conhecer alguém, ou conhecer alguém que conhece alguém, fofocas, todo mundo está sempre disposto a contar a vida dos outros.

   Nos sentamos as três grudadas, Dominique pega o celular e digita o nome dela nas pesquisas.

   Primeiro vem suas fotos de trabalho, ela é linda, sensual e muito fotogênica, passarela, fotografias conceituais, linda, admito que é um par perfeito com Theodor. Depois vem algum sensacionalismo, fotos dela em finais de festas, saídas de boates. Mostrou demais, bebeu demais, beijou esse ou aquele, nada que nos ajude, nada que defina alguém.

   Um suposto namorado modelo aparece ao seu lado em alguns cliques que não tem nada de naturais e noticiais sobre o fim da relação e ela viajando com um músico para acompanha-lo em turnê.

   — Ele vai ser nossa fonte. O ex-namorado modelo e gato. – Dominique decide. – Vou encontra-lo, seduzi-lo, leva-lo para cama e pegar informações, eu faço o trabalho sujo. Amigos são para isso.

   — Eu posso fazer isso. – Savannah se oferece. – Levo ele até o bar, embebedo o bonitão, puxo ele para trás do balcão, tiro a camisa e bom, enquanto o seduzo, descubro tudo.

   — Ou eu posso convida-lo para um café e fazer umas perguntas. – Elas me olham decepcionadas.

   — Serena, seu jeito é pouco criativo. – Savannah reclama.

   — E nem um pouco divertido. – Dominique completa.

   — Mas é bem mais honesto. – Eu me defendo, elas trocam um olhar.

   — Ok, do seu jeito então. Consigo o telefone dele com um amigo que é dono de agencia de modelos. – Dominique promete.

   —Obrigada. – Não sei porque sinto que é importante saber de tudo. Para ajudar Theodor se um dia ele precisar lutar pelo filho. Se é que um dia ele vai querer lutar pelo filho.

   Conversamos mais um pouco, a campainha toca, Dakota vem correndo do quarto. Andy a segue, não corre, ele nunca corre.

   —É o Carl, vamos fazer o trabalho de história juntos. – Dakota avisa.

   — Estudam juntos, os pais dele tem uma loja na Lexington com a 45. – Savannah explica. Dakota abre a porta, aproveito para me colocar de pé. Hora de voltar para casa com o Andy. O rapazinho entra, acena um tanto tímido.

   — Já vou, garotas, o Andy precisa dormir.

   —Carl, vai lá no meu quarto, eu já vou. – Dakota pede e ele deixa a sala quase agradecido por se livrar de quatro malucas. Olhamos todas para Dakota. – Paradises, ele é só meu amigo de escola, nada além disso.

   — Coração pequeno esse seu, Dakota, no meu caberiam os dois. Também já vou. Prometi encontrar minha mãe no salão. – Dominique calça os saltos altos.

   Trocamos abraços as quatro. Dakota e Savannah nos levam até a porta.

   Andy é apertado e beijado, eu o ensino a se despedir, ele diz tchau com a mãozinha e nós três babamos feito bobas enquanto Dominique não parece muito interessada.

   — Quando tiver suas folgas, vem ficar aqui. Vai ser bom ter você e economiza seu dinheiro. – Savannah convida.

   — Vou aceitar. Se puder dormir fora fico aqui. – Nos abraçamos mais uma vez.

   —Dakota. – Dominique a abraça. – Se o Eric bonitão te convidar para o baile, eu quero te dar um lindo vestido. Agora se ele não te convidar, então eu quero te dar um vestido deslumbrante. Me avisa. – Ela beija o rosto da garotinha que a olha feliz e emocionada.

   — Obrigada.

   Descemos eu e Dominique, Andy vem no colo. Dominique me abraça na calçada, acena para Andy, não sei se é falta de jeito, mas ela não é mesmo muito ligada a crianças.

   Eddy me abre a porta e escuto a gargalhada de Dominique enquanto ajeito Andy no banco e prendo o cinto, me volta para olhar para ela.

   — Serena, você é muito esnobe! – Ela diz antes de acenar e sair caminhando em seus saltos e com os cabelos ruivos balançando ao vento. Sorrio. As garotas Paradise, acho que posso dizer que as amo.

   — Para casa, Eddy, obrigada por nos esperar.

   —Claro senhorita. – Ele coloca o carro em movimento. – Antes eu tenho que passar no escritório do senhor Fitzalan, precisamos apanhar um celular que a Allison comprou para a senhorita. Parece que o senhor Fitzalan esteve preocupado sem saber como se comunicar com a senhorita na última hora e meia.


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Notas finais do capítulo

OBRIGADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

www.autoramonicacristina.com.br



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