Brothers escrita por CherryPepper


Capítulo 11
Capítulo Especial - Roger e Rouge


Notas iniciais do capítulo

Esse era pra ser um especial de ano novo, em comemoração ao aniversário do meu amado Ace (01/01) mas o rumo mudou um pouco kkkkkkk
Não desisti da fanfic taokei? xD
Espero que gostem do capítulo!

Boa leitura~



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Brothers - Special Chapter – Roger and Rouge

Uma linda mulher, loira de cabelos ondulados, com belos e sorridentes olhos castanhos cantarolava feliz esta manhã. Tudo isso porquê era o dia em que o veria novamente, aquele que amava, o homem que havia ganhado seu coração com o jeito espontâneo, o olhar corajoso, como se pudesse enfrentar qualquer coisa. Depois de meses sem vê-lo, tinha uma novidade para contar-lhe.
Acariciava a barriga saliente, sonhadora, imaginando como ele reagiria a novidade. Já se podia perceber que estava grávida de pelo menos 6 meses, ele demorou mais que o previsto para voltar a Sacramento dessa vez e aquilo a preocupava dia e noite. Só estaria tranquila quando seu amado estivesse em seus braços.
— Rouge... – Ouviu um sussurro, a voz grave, a reconheceria numa multidão. Em questão de milésimos de segundos, quando ela se virou, um forte baque de corpo desfalecendo no chão, a surpresa ao vê-lo machucado e sangrando. Rapidamente se ajoelhou ao lado dele, o virando para frente com certa dificuldade e analisando seu rosto.
As feições eram serenas, mas, podia-se ver o sangue escorrendo de sua cabeça, o supercílio cortado, um olho roxo, a boca inchada. Parecia-lhe que faziam dias que ele estava assim. Correu casa adentro para pegar panos limpos, bandagens, remédio para tratar dos ferimentos e começou os primeiros socorros ali mesmo. Sabia que Roger tinha a tendência a se meter em brigas, que sempre defendia os seus, mas dessa vez parecia algo mais sério do que sua imaginação poderia alcançar.
— No que você se meteu dessa vez Roger? – Sussurrou sôfrega, enquanto cuidava dos ferimentos do amado. Imediatamente, Portgas D. Rouge se lembrara do momento em que o conheceu.

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Não era de sair muito de sua residência na encosta de uma montanha onde morava desde pequena, mas, naquele dia uma de suas melhores amigas a havia convidado para comemorar sua despedida de solteira num bar da cidade.
Rouge era uma mulher simples, mas sua beleza era reconhecida por todos do distrito onde morava. Sempre simpática, com um sorriso estampado em seu rosto fazia muitos homens se apaixonarem. Os longos cabelos loiros, o corpo esbelto, os brilhantes olhos castanhos e as sardas em seu rosto faziam com que ela parecesse uma pintura ao vivo.
Em frente ao espelho passava seu batom vermelho, dando uma última olhada em seu visual, se sentiu bem no longo vestido branco que adorava e usava para ocasiões especiais. Foi andando até a cidade, devolvendo o cumprimento as pessoas que cruzavam seu caminho.
— Rouge! Finalmente você chegou. – Disse a noiva, animada – Mas afinal, a noiva sou eu ou você? Está belíssima nesse vestido! – Comentou com bom humor.
— Vamos entrar, já estamos todas aqui! – Disse uma delas. As mulheres deram os braços e entraram no estabelecimento, pegaram uma mesa mais reservada no canto.
— A primeira rodada eu pago! – Gritou uma morena, animada.
Conversavam trivialidades, gargalhavam alto, chamavam atenção de todo o bar com o coro improvisado que iniciaram da música que tocava no ambiente. Logo, todos se animaram, se juntando as mulheres. No fim uma explosão de risadas, junto do tilintar de copos, brindando aquela que, em breve, se casaria.
— A próxima rodada eu pago! – Gritou Rouge, já um pouco alterada pelo álcool. Foi ovacionada pelas amigas.
Se afastou para ir ao bartender pedir a próxima rodada, próximo a bancada viu um homem de cabelos negros, a barba por fazer, alto, forte. Era um belo homem, chamara sua atenção, e parece que ela também havia despertado a curiosidade dele.
— Com licença, você me deixaria te pagar uma bebida? – A voz rouca e grossa lhe causou arrepios, esse sotaque, ele não era dali, tinha certeza.
— Essa é a forma mais ultrapassada de se aproximar de alguém. – Brincou rindo.
— Eu admito, não sou bom com isso. – Riu também. A risada dela era contagiante, finalmente aceitou que o homem lhe pagasse a bebida. – Eu sou Roger, posso saber seu nome? – Perguntou, com um sorriso radiante, que a deixou apaixonada naquele mesmo instante.
— Meu nome é Rouge. Portgas D. Rouge. – Os olhos dela não deixavam os dele por um segundo, se encararam pelo que parecia uma eternidade quando ele se aproximou e a tomou pela cintura, tomando sua boca num beijo que a deixou sem palavras, um choque percorreu todo seu corpo. Sentiu como se esperasse por aquilo há muito tempo, mesmo que tivessem acabado de se conhecerem. Aquilo viria de outras vidas talvez? Dizem que quando você encontra o amor verdadeiro é essa a sensação que se tem.

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Teve que buscar ajuda na cidade para que ajudassem-na a carregar o corpo pesado dele para sua cama. Ele dormia sereno, ela lhe segurava a mão, pensando neles, na criança que estava em seu ventre. Por que eles não podiam ter uma vida tranquila ali? Seu bebê poderia crescer feliz, correndo no grande quintal, brincando na floresta, assim como ela em sua infância.
Não se deu conta de quando adormeceu, acordou com ele lhe acariciando a barriga, o sorriso dele era mais radiante do que o que deu quando se conheceram, os olhos dele brilhavam mais que nunca.
— Você me deve uma explicação Roger. – Sussurrou, ainda sonolenta.
— Eu sinto muito... Se soubesse que estava grávida, teria voltado antes. – O arrependimento em sua voz era palpável, o homem segurou as mãos da amada. – Eu estava sendo perseguido por algumas pessoas, mas já cuidei disso, não se preocupe, por favor. – Beijou suas mãos, depois lhe deu um abraço fraco, mas cheio de saudade.
— Eu senti sua falta. – Disse chorosa.
— Eu estou em casa. – Roger beijou a testa da mulher, depois sua boca, num beijo cheio de saudades e amor.
— Se for menina, qual nome você escolheria? E para menino? – Riu limpando as lágrimas que se formavam.
— Se for menina, que tal Anne? – Perguntou sonhador, Rouge balançou a cabeça em afirmativa. – Se for menino... Ele se chamará Ace. –
— Ace... É um lindo nome. – Ficou repetindo o nome em sua mente. – Gol D. Ace soa bem para mim. – Sorriu para ele, que lhe beijou. A ideia de ter uma família com o homem que amava, a deixava emocionada. Anne ou Ace, seria muito amado por eles.

 


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Notas finais do capítulo

Quis mostrar um pouco de como eles se conheceram, porque achei que seria importante.
Ainda vou fazer um especial sobre a infância do Ace, aguardem!

Kissus ♥



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