Brothers escrita por CherryPepper


Capítulo 1
Hollister


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, olá pessoal! Bem-vindos ao meu novo projeto! ♥
É algo que venho escrevendo há algum tempo, estou com uns capítulos prontos e não aguentei terminar de escrever pra postar kkkkkkkkkkkkkkkkk

Essa fic vai girar em torno da irmandade de Ace, Luffy e Sabo. E por quê isso tia Cherry? Vocês me perguntam.
Eu achei que seria interessante uma história assim. Estava revendo OP pela quarta vez e gosto bastante da parte onde conta sobre a infância deles, aquilo é lindimais! *-*
Claro que terão algumas vezes onde o capítulo pode focar num rapaz específico, mas não terá favoritismo aqui! (ou será que sim? huehueheu) u.u

Para finalizar, One Piece é uma obra maravilhosa que todos deviam assistir algum dia. Espalhem a palavra de Oda-sensei pelos quatro cantos da Terra. o/

Boa leitura~



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Brothers – Chapter One – Hollister

 

Hollister, condado de São Benito, anos 90. Uma histórica cidade pacata, gramas verdes e casas rústicas. O paraíso da Califórnia para aqueles que gostavam de se aventurar, especialmente para aqueles três irmãos. Os barulhos dos motores eram frequentes ali, qualquer um que morasse lá conhecia bem o ronco do motor de uma Harley Davidson, era parte da paisagem local.

                Quando a cidade dormia, eles ficavam mais animados, prontos para encarar qualquer coisa que viesse pela frente. Assim eram Ace, Luffy e Sabo, os três irmãos. Três encrenqueiros, diga-se de passagem.

— Sabo não seja estraga prazeres, vamos lá! – Ace gritava, enquanto ele e Luffy puxavam o loiro para dentro de um bar.

— Você sabe que eu não curto essas coisas Ace. – Fez bico, se deixando ser arrastado pelos dois irmãos.

— O Luffy também não, mas ele está aqui! E até mais animado do que eu. – O sorriso largo brincava no rosto do moreno. Ace era um homem bonito e bem-apessoado, assim como Sabo, Luffy era o mais novo deles, mantinha desde sempre a personalidade infantil e brincalhona, mas sabia ser um homem sério quando era preciso.

Assim que entraram no bar a música alta invadiu seus ouvidos, os vários corpos ali, em maioria masculinos, gritavam e gargalhavam alto, dando aquele ambiente uma aparência caótica e aconchegante para Ace.

Get your motor runnin' (Deixe seu motor funcionando)

Head out on the highway (Pegue a estrada)

Looking for adventure (Em busca de aventura)

In whatever comes our way (Em tudo que aparecer em nosso caminho)

— Essa música! – Luffy gritou, batendo palmas e cantarolando a letra da canção de Steppenwolf. O coro de homens entonou a canção com fervor, um grito da alma, como se a música tivesse sido feita para eles. Os amantes da velocidade e aventureiros. Nascidos para serem selvagens!

Sabo deu uma olhada melhor no local tentando se acostumar com aquele barulho todo, fez uma careta e finalmente se deu por vencido, seguindo Ace e Luffy até uma mesa em um canto isolado do bar.

O cheiro forte de bebida e masculinidade impregnava todo o local, Sabo até então não sabia porque Ace gostava tanto de ir ali, mas logo o moreno abriu a boca.

— Sabe por que eu gosto tanto daqui? – Ele começou – Me lembra muito o lugar de onde eu vim, Sacramento é uma ótima cidade, nós deveríamos ir algum dia desses. – Falou com certa nostalgia na voz. Gritou, pedindo mais uma bebida e logo uma linda garçonete lhe serviu. Os cabelos curtos e castanho-claros, com os olhos da mesma cor.

— Aqui está sua bebida senhor. – Era notável o tom irônico na voz da garota, ela deu meio sorriso e se retirou dali, sempre sobre o olhar atento de Ace.

— Você é um sem-vergonha Ace! – Sabo afirmou, começando a gargalhar alto, acompanhado de Luffy. – Ela é o motivo de você gostar de vir aqui! – Deixou um tapa forte no ombro de Ace, quase fazendo com que o mesmo derrubasse a bebida que levava a boca.

— Eu gosto de mulheres com personalidade forte, não me culpe. – Enrubesceu e tomou a bebida toda num gole só, apenas para ter o prazer de vê-la vir deixar sua bebida novamente.

— Te conheci mais corajoso irmão, não decepcione o nosso caçula. -  O loiro deu um sorriso zombeteiro. Luffy já estava longe deles quando se deram conta, se encontrava perto do jukebox, escolhendo alguma música. Outra melodia bem conhecida se fez presente.

— Eu estou fazendo minha jogada irmão. – Sorriu simplista, pousando o copo na mesa. Como em um daqueles filmes de ação, a trilha sonora ao fundo dava uma profundidade maior a cena que viria a seguir, e diga-se de passagem, costumeira no local. – A única carta que eu preciso é do ás de espadas. – Entonou ao mesmo tempo da música, esticando as mãos para frente se alongando e levantou-se da cadeira.

Uma pequena confusão começava a se formar, um grupo de idiotas, provavelmente novatos, estavam mexendo com a tal garçonete. A mesma não tinha uma expressão nada boa no rosto, até jogou a bebida no rosto de um deles. Foi ai que Ace interveio.

Ele foi rápido em segurar o punho fechado que o homem levantou contra a garota, virar-lhe de costas e prensar sua cara sobre a mesa. Os amigos do cara quiseram se aproximar, mas a garota não deixou que nenhum deles movesse um dedo.

— No meu bar ninguém mexe com minhas garotas! – Magellan, o gerente do local chegou para por ordem em tudo e expulsou os arruaceiros dali.

— Eu poderia ter cuidado disso sozinha, mas obrigado. – Disse a garota, com um sorriso sincero, sendo seguida por Ace.

— Eu não poderia ver isso e ficar de braços cruzados, meu cavalheirismo agiu impulsivamente. De nada senhorita. – Falou galante.

— Você está bastante educado hoje Ace, o que quer de mim? – A garota parou de repente seu trajeto para encará-lo, olho no olho. O homem tremeu um pouco com aquilo, mas não deixou transparecer.

— Você me daria a honra de sua presença para um encontro senhorita Saori? – O tom era brincalhão, mas no fundo ele queria que ela levasse aquilo a sério.

— Tudo bem Ace, eu aceito com todo prazer lhe ceder minha presença para um encontro como recompensa pelo seu cavalheirismo. – Devolveu no mesmo tom pomposo, voltando ao balcão, deixando antes um sorriso de canto e um Ace todo sorridente para trás.

— Olha ele, todo sorridente. Conseguiu mesmo um encontro com a garota. – O loiro comentou, num tom de gozação.

— Não enche Sabo. – Resmungou entornando o copo de cerveja goela abaixo. – Cadê o Luffy? – Olhou ao redor, não vendo o irmão mais novo, bufou insatisfeito. Detestava que Luffy andasse sozinho por aí, ele sempre trazia confusão em seu encalço e quem tinha que resolver tudo no fim eram os dois mais velhos.

— Ele estava perto do jukebox nesse instante, droga. – Sabo olhava ao redor do bar, preocupado. Nenhum sinal de Luffy.

Os instintos de ambos se aguçaram, levantaram com pressa das cadeiras e foram em direção aos banheiros, que ficavam nos fundos do bar, no lado de fora. Chegando lá viram três caras implicando com Luffy, Ace reconheceu imediatamente, os novatos de mais cedo. Se aproximaram com cautela, observando a cena, Luffy parecia nem se importar com a presença deles enquanto esperava frente a porta de madeira maciça.

— Acho que ele está ignorando a gente Don Krieg. – Um dos caras falou, irritado com a postura de Luffy.

— Vamos acabar com a raça dele logo Pearl, assim descontamos nossa frustação em algo. – Outro cara sorriu, um sorriso sádico.

— Já chega! Acabem logo com isso! – Uma voz mais altiva se fez presente, os dois homens assentiram e se aproximavam de Luffy. O mesmo olhou para trás finalmente notando a situação, sorrindo, acenou para os dois irmãos.

— É a nossa deixa. – Falaram em uníssono.

Finalmente os dois se mostraram, deixando os homens surpresos. Se olharam por segundos, numa rápida troca de olhares, uma conversa muda e avançaram nos dois homens. De início eles desviaram dos golpes desferidos, mas quando um soco certeiro atingiu a cara do que se chamava Pearl, logo o outro foi atingido por Sabo na costela. Eles eram fortes, muito fortes.

— Seus malditos! – Krieg resmungou ao longe, segurando Luffy por trás com uma chave de braço. – Não se movam ou eu arranco a cabeça dele. – Gritou irritado. Ace e Sabo olharam com humor para o irmão mais novo, como se aquela cena fosse típica demais para eles.

— Ele sempre pega os mais fortes. – Ace comentou bem-humorado.

Em um momento Luffy estava preso naquela chave de braço, no outro ele já se soltava com maestria, erguendo o homem acima de si e o derrubando de costas no chão. Desferiu alguns socos, até o homem ficar no limiar da perda de consciência, os dois mais velhos tiveram que pará-lo. Luffy não sabia medir sua força.

— Vamos embora daqui. – Sabo tomou a dianteira, correndo até onde as motos estavam estacionadas.

Saori estava na frente do bar dando uma pausa, bebendo algo e percebeu a movimentação deles.

— Põe na conta! – Ace gritou acenando, enquanto puxava Luffy pelo punho, recebendo um balançar negativo de cabeça e outro aceno em resposta. Deu a partida em sua moto, arrancando com a velocidade máxima daquele lugar, deixando apenas poeira e uma mulher confusa para trás.

A cada quilometro rodado tudo parecia mais distante, menor. As poucas luzes da pequena cidade eram apenas pontos, eles já se aproximavam da encosta da montanha, parando na beira da rodovia.

— Isso foi divertido! – Luffy gritou rindo. Recebeu dois socos, um em cada lado de sua cabeça.

— Por que você sempre se mete em confusão Luffy? – O moreno perguntou, irritado.

— Ace, não foi culpa dele. Aqueles caras só estavam querendo descontar a frustação deles por algo que VOCÊ fez mais cedo. – Dessa vez o loiro respondeu, elevando o tom da voz.

— Não defenda ele Sabo! – Apontou o dedo na cara do irmão. Luffy se meteu no meio deles e envolveu os braços no pescoço dos mais velhos, num abraço desajeitado.

— Vocês prometeram que sempre iriam me proteger né? Obrigado por me salvarem! – Disse sorridente, verdadeiramente agradecido. Diante daquela cara nenhum dos dois podiam continuar bravos.

— Para sempre. – Ace disse, estendeu seu punho fechado para frente, sendo tocado pelos outros dois. Aquele símbolo em seus punhos, aquela irmandade era o bem mais precioso para cada um deles. Continuaram ali por algum tempo, observando as estrelas no céu escuro, depois deram a partida na moto e ganharam a estrada mais uma vez, algo cotidiano para os três irmãos. Inseparáveis.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigado por lerem até aqui o/
Espero voltar em breve.

Sugestões, ideias, podem deixar que lerei todas com carinho. ♥
kissus da Cherry~



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