Ironias do Amor escrita por Lyse Darcy


Capítulo 7
CAP 07 – As Ironias de se conhecer alguém




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Rey em sua cama revivia mentalmente o encontro que teve há algumas horas atrás, com o homem que a atraía magneticamente, não queria se levantar para não quebrar o encanto daquele momento. Virou o tronco em direção ao criado mudo e puxou uma folha destacadamente especial.

Segurava o papel em suas mãos, e como um ato de carinho passava, as suas mãos na superfície do objeto, como se afagasse o rosto do escritor de tal poema. Suspirou ao reler as palavras contidas ali. Nesse momento, a japonesinha adentra no quarto da garota distraída na cama, como num ritual e fala.

— Hum, já acordada! – Olhando por cima dos óculos. Começa a pegar os livros, roupas e tudo que estava fora do lugar. E continua. – Os seus fins de semana agora, acho que não são para dormir. – Falava com divertimento na voz. Então a jovem na cama bate no colchão e diz.

— Senta Aqui! Deixa as coisas aí. –Esfregando sua mão no colchão, a garota com as mãos ocupadas, apoia os objetos numa cadeira vai em direção a cama, e senta de pernas cruzadas em frente a garota de rosto iluminado e com uma espécie de pergaminho nas mãos, que estendeu em sua direção. Rose tomou o papel em suas mãos, e a garota com sardinhas a incentiva a ler o conteúdo. A oriental começou a correr os olhos no conteúdo. Quando ia abrir a boca para falar algo a respeito do que havia lido. O telefone de Rey toca, a garota olha para o visor do aparelho e sua feição muda. A japonesa adivinhando quem estava a chamar pelo celular, se adianta levantando da cama dá um beijo no alto da cabeça da garota com o dispositivo eletrônico na mão e sussurra.

— Vou deixar você atender a chamada. Depois conversamos. – Sorriu e saiu do quarto.

(...)

O quarto estava totalmente na penumbra. A única coisa que denunciava que o dia já havia iniciado era o écran do celular a indicar 7:15 e, insistia em acordar um homem sonolento em sua cama king size. O toque do aparelho cessou quando a mão grande do sujeito o atacou e desligou o aparelho.

Com certa relutância ergue seu tórax do colchão, esfrega seus olhos, a fim de forçar a vista a se acostumar com o ambiente, e ergue os braços num espreguiçar que evidenciava seus bíceps e peitoral com músculos bem desenhados, resultado de vários anos de treino, esses exercícios era uma forma de atenuar seu estresse e controlar seu gênio, mas com tanta pressão que Snoke incidia por causa do processo que ele supervisionava, as atividades físicas estavam fazendo pouco ou nenhum efeito para o ajudar a atenuar sua ansiedade.

Levantou da cama e caminhou pelo quarto, que era num estilo clean e moderno em tons preto e cinza, numa organização impecável. Chegou ao banheiro em mármore negro e espelhos que acompanhavam a extensão da pia, adentrou no box abriu o registro do chuveiro e deixou escorrer por seus cabelos negros macios escorrendo por seu tronco musculoso aquela água tépida, sentiu uma sensação de relaxamento. Enquanto fazia a assepsia de seu corpo, seus pensamentos iam em direção da garota que o deixava confuso.

Pensava em todos os pormenores da noite anterior, e não conseguia entender a hesitação dela o que se passava em seu coração. Tudo parecia muito confuso não conseguia mensurar o que acontecia com Rey, quando estavam juntos ele sentia a garota quase entregue, mas por algum motivo que lhe escapava, ela se afastava. Fechou a ducha e saiu com uma toalha envolta de sua cintura, deixando seu torso a mostra, com gotículas de água escorrendo de seus cabelos por seu corpo. Saiu rumo ao quarto para vestir suas roupas e terminar de se arrumar.

Todas as ações rotineiras que executava cotidianamente, nesse momento, estavam a pesar muito pois, mesmo a garota ter mexido muito com suas estruturas e o atraía como um ímã, sentia que tinha que ser forte, e não podia se deixar levar por um sentimento tão intenso. Sabia que se ela o conhecesse realmente, não ficaria ao seu lado.

E nesse momento avaliava todas as suas escolhas, e tudo que tinha feito até esse ponto de sua vida, em nome do poder e de se ter destaque e visibilidade. A ruptura com sua família de uma forma dura e violenta. A parte mais difícil naquilo tudo, foi romper com sua mãe e ter se afastado dela, por discordar de como usar sua profissão, em prol de ajudar as pessoas, em detrimento de interesses pessoais, no entanto, ele almejava conseguir influencia e destaque. Nesse momento um imenso rancor cresce dentro de si, ao lembrar de seu tio vomitando acusações que não eram reais, mas que o impulsionou a vive-las realmente. E assim ele ter motivos reais para suas denúncias.

Entretanto, não podia deixar Rey escapar por entre seus dedos, a única coisa luminosa que havia cruzado em sua vida em anos. Sentado junto ao balcão de sua cozinha tomando um café amargo. Aperta seus olhos com força, e sente uma pontada de ciúme e raiva, ao lembrar de um dos estagiários conversando com a garota de rosto resplandecente, de modo entusiasmado e descontraído, e essa lembrança o incomodava muito.

O sujeito que conversava com Rey, poderia ter um futuro com ela, por não ter um passado tão quebrado quanto o dele, mas não podia pensar em tal coisa, não poderia permitir, pois a garota de olhar vivaz entrou em sua vida para trazer mais luz em sua vida tão sombria, seu sangue fervia ao avaliar tudo e sussurrou ameaçadoramente:

— Traidor! – Mas logo se deu conta que estava sozinho em seu apartamento, e meneia a cabeça em negação, e então disca para o único número que gostaria de falar, a garota que entrou em sua vida como um vício.

Ao desligar o telefone sentiu suas certezas e convicções vacilarem. Não queria perder seus ideais, ao mesmo tempo, não podia ignorar que aquela jovem tinha algo que poderia aplacar a escuridão que crescia dentro de si. Algo o fazia acreditar que ela podia resgatar sua alma daquele abismo que se encontrava. Ele queria acreditar, que o que sentia pela garota de olhos esverdeados, poderia o trazer para uma vida plena, com amor e luz. E poderiam construir uma história juntos, sim uma vida em comum. Ao imaginar isso um sorriso brotou em seus lábios, então se levantou da bancada de sua cozinha e saiu para se encontrar com Rey.

(...)

Caminhando descontraído em um belo parque, observa uma garota de andar jovial e lindamente sedutora a sua frente, ela olhava as coisas com entusiasmo inocente tudo a sua volta, pássaros nos galhos de árvores frondosas, um caminho de trilhas de pedras lavradas, plantas lindas e flores coloridas margeando todo o caminho, então ela vira seu tronco, na direção do homem de estatura alta e porte atlético, e pergunta.

— Um milhão por seus pensamentos. –Sorria ao dizer essas palavras. – Você está muito calado. –Olhava para ele e continuou. – Posso te fazer uma pergunta? – O olhava nesse momento um pouco mais séria. O homem a olha nos olhos e diz.

— O que gostaria de saber? – Continuava a olhar intensamente, o que a fez ruborizar, mas manteve o olhar nos olhos dele e perguntou. – Por que seu comportamento é diametralmente diferente no escritório do que o que você tem aqui comigo? – O olhava tentando decifrar o rosto enigmático de Ben. Ele na tentativa de se esquivar da pergunta que tanto temia que Rey fizesse, deu as costas para ela cerrou os punhos com força, mas não queria assustar a garota, então de modo seco respondeu.

— Os prazos desse processo estão se findando e não pode haver atrasos e enganos. – Não queria e não podia se aprofundar naquele assunto, de modo conclusivo disse. – É um processo muito importante para o Dr. Snoke, ele não admite erros ou incompetências. – Falou girando seu corpo em direção da garota, numa tentativa de aprovação. Então ela dá um passo à frente e o encara, e diz.

— Mas isso não justifica o tratamento cruel que você dispensou aquele pobre sujeito. –Ao falar isso tinha um olhar de preocupação. Nesse momento Ben, com um olhar frio e um semblante obscuro falou: – Rey, esqueça o escritório, esqueça o trabalho, somos só nós aqui. Deixa essas coisas de lado por agora. – A garota soltou o ar dos pulmões e com a cabeça indicou que sim. Ele sentiu que venceu por hora aquele impasse.

Percebeu que para ela aquele assunto não tinha acabado, não era o suficiente. Precisava saber mais, sentia que ela queria conhecer mais do homem obscuro e misterioso, mas por hora ele ficaria assim, pois tinha os seus planos e, precisava colocar em prática, a fim de alcançar seus objetivos, fazer de Ben Solo um homem mais iluminado. Nesse momento ele teve uma pontada de receio, em relação ao seu plano. Fechou os olhos para afugentar tais sentimentos. Com isso uma voz feminina entra por seus ouvidos.

—Está distante? – Falava com um olhar insistente e querendo saber os seus pensamentos. E a garota olha para o rosto de Ben. Ele a puxa gentilmente para perto dele, de modo delicado ergue o queixo da garota e lhe beija apaixonadamente, e o beijo vai ganhando intensidade, à medida que, a garota permitia que a língua do homem adentrasse sua boca pequena e explorasse cada espaço e reclamar para si a posse de seus lábios. Ela enrosca seus braços na nuca do homem e afaga seus cabelos macios. Enquanto, que ele a envolvia pela cintura com seus braços. A medida que mergulhava naquele beijo envolvente, sentia cada vez mais a necessidade de a ter em seus braços e reivindicar aquele corpo pequeno que tanto o inebriava. Então a garota se desfaz do beijo que os deixaram nublados de desejo e ela diz.

— Será que nós somos capazes de mudar realidades? – A pergunta da jovem de lábios inchados e rosto corado, pega o homem de surpresa, pois não sabia o que ela queria dizer com aquelas palavras. Assim avaliou o rosto de sua inquisidora e respondeu.

—Acredito que se tivermos propósito e perseverança, conseguimos qualquer coisa. – Ao olhar a garota, viu brotar em seus lábios um sorriso que tanto o cativava. Assim beijou-lhe o alto da cabeça, a pontinha do nariz da garota, o que lhe arrancou uma risadinha dela, e findou por depositar um beijo carinhoso nos lábios rosados dela. Essa pergunta deixou Ben pensativo, o que de fato ela queria dizer com aquela pergunta, não conseguia formular teoria, mas pensou, dane-se isso por hora, preciso dessa mulher em minha vida.

A tarde foi fluindo de modo leve, as coisas a volta de ambos pareciam se diluir, e nada mais importava, apenas um ao outro. As inseguranças nos corações de Ben e Rey, por um momento quase deixaram de existir. A fim de não despertar daquele sonho, o homem fala.

— Vamos para outro lugar, está escurecendo. – A olhava para observar a reação da garota diante de sua proposta. A garota estava receptiva, o que deixou o homem que fazia o convite aliviado, então a garota com um sorriso nos lábios aceita o convite. E caminham até o estacionamento do parque. E ela pergunta.

— Aonde vamos? – Falava com um olhar curioso e prossegue. – É na amostra??? Gostei muito de ir lá. – Então, Ben sorri, abre a porta do carona e ajuda a garota a entrar no carro, segurando sua mão, ao fechar a porta, se dirigi a porta do motorista, adentra no veículo e, ao conectar a chave no motor de partida, olha para Rey e, diz: – Sou tão previsível assim? – Arqueia a sobrancelha e com um sorriso maroto fala. – Meu apartamento. Quero que você o conheça. –A garota rubra no banco do carona, mais uma vez concorda e, isso o deixou muito confiante e seguiram ao destino combinado.

(...)

Ao entrar no apartamento do homem ela se impressionou com tamanha organização e requinte, muito diferente do seu apartamento que era pequeno, e mesmo com todos os esforços de Rose, sempre ficava desorganizado. Então ela deu um sorrisinho e, Ben não entendendo aquele sorriso falou.

— Fique à vontade, vou buscar algo para bebermos. Alguma preferência? –Andando em direção da cozinha. A garota que olhava tudo a sua volta responde. – Água por favor. – Ele franze o cenho e fala. – No meu apartamento não ofereço água. – Ria ao notar que a garota acreditava naquelas palavras, daí prosseguiu. – Um suco, um vinho ou algo mais forte. –A olhava sedutoramente. A garota pigarreia e aceita o suco.

Chega a sala com os copos com um líquido amarelo, ela experimenta um gole e sente o frescor aveludado do suco e o sabor de laranja dominar seu paladar. O homem pergunta. – Gostou? – Ela concorda com a cabeça e responde. – Está muito gostoso. – Ela sorri e pousa o copo na mesinha de centro no descansa copo.

Ben estava muito determinado a não deixar a garota se esquivar, não dessa vez, precisava ser cauteloso para não assustar, ela não poderia fugir daquilo que ambos estavam sentindo e, que ele sentia que ela queria tanto quanto ele, que ambos necessitavam daquele toque, daquele beijo, de estarem um nos braços do outro.

Se aproximou mais de Rey, que não se afastou, manteve a postura, a proximidade do corpo feminino o queimava por dentro, ele sentia a pele quente da garota bem próximo ao seu, era a fogueira do inferno que o consumia, mas ele não queria sair dali, queria se queimar, se perder naquele calor febril e sensual, os corpos estavam perigosamente unidos, então o homem a beijou com uma intensa vontade, reivindicar, aquilo que ele julgava como sua posse.

Ele a pega pelo tronco pequeno e o trás para mais próximo, e a beija os lábios, à medida que sente o corpo da garota amolecer, em seus braços fortes ele a afagava, a garota deixa sua cabeça pender, deixando o caminho livre para ser beijada no pescoço, em toda sua extensão, entre mordidelas e beijinhos que forneciam arrepios por toda extensão do corpo da garota, ele chupa a orelha dela, e desse modo sente seu membro enrijecer numa doce pressão.

De modo firme a coloca em seu colo, ele sente o corpo de Rey vibrar ao roçar sua intimidade no seu falo irrigado e pulsante. Isso o excitou ainda mais, fazendo um caminho tortuosamente gostoso, beijou e mordeu suavemente o ombro de Rey, indo por sua clavícula e continuou até chegar aos lábios dela que estavam entre abertos, ela gemia baixinho, era um estímulo a mais, a ouvi-la, seus sons e seus movimentos involuntários que atritavam com sofreguidão aumentava ainda mais o desejo. Pegou na barra da blusa de Rey numa tentativa de se livrar da peça de roupa. A garota o auxiliou e levantou os braços e a blusa pousou no chão, e se deparou com os seios perfeitos, empinados, com seus dedos habilidosos se desfez do sutiã e com devoção abocanhou as mamas, que fez ela gemer mais alto. E fez com mesma intensidade no outro. Nesse momento, a garota ofegante em cima de Ben, começa a desbotoar a camisa dele, e joga ela próxima de sua blusa que repousava no chão. Ao ver o tórax definido do homem, o acaricia com suas mãos pequenas e beija com intensidade o peitoral e, ele solta um gemido gutural.

Ambos se olharam intensamente, e tornam a se beijar intensamente, as línguas se entrelaçava numa guerra sensual. Então, a levanta com facilidade, ela se segura no pescoço dele, para não cair e enrosca suas pernas no quadril do homem que a carrega até seu quarto. Em meio a beijos estalados e mordidinhas no pescoço.

Adentrando no quarto a deita na cama suavemente, e a beija na boca e paira por cima dela e traça beijos e sorvia seu corpo com muita intensidade, e descia pelos seios sugava um e lambia o bico rijos e, o outro, ora acariciava, ora o apalpava, e revezava nesse delicioso jogo. Desceu até a calça jeans dela, a última fronteira para o paraíso. Ao se livrar da peça de roupa da garota depositou beijos delicados pela coxa da garota que gemia coisas sem sentido e em meio a tudo isso ele ouvia seu nome, que ao chegar aos seus ouvidos sentia como que recompensado e, cada vez mais excitado. E deslizou, seus lábios carnudos e sedentos pela intimidade super úmida de Rey, estava realmente pronta. Os corpos de ambos estavam preparados, à medida que, investia sua língua ansiosa por mais contato com aquele néctar inebriante, Ben sentiu o corpo da garota se contorcer em espasmos de prazer. E ela gemia lindamente o seu nome, e então ele a beijou e a penetrou com intensidade e os dois sentiram um êxtase imensurável e se aconchegou nela como se sempre isso acontecesse, corpos se encontravam num encaixe perfeito, ambos explodiram em diversas sensações deliciosas e se sentiram saciados e completos.  

A garota resplandecente deitada nos braços de Ben o fazia se sentir pleno, suspirou ao ter o corpo quente e lindamente aconchegado ao seu, mas ao pensar no que a jovem havia lhe perguntado, ele estremeceu, e seu coração pesou, quando ponderou: “mudar realidades”, era algo muito remoto, deixar as coisas para trás seria algo muito difícil. “Como poderia romper com o passado? Com Snoke? ” Pensou no que aquele homem frio era capaz de fazer. E isso lhe deu calafrios. A ele só restava a esperança de trazer Rey para o esquema do escritório, e assim poder protege-la da crueldade do advogado. E assim adormeceu com ela em seus braços.         


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