Ironias do Amor escrita por Lyse Darcy


Capítulo 30
Cap 30 - Um Final Feliz Irônico.




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Dez Meses depois.

O dia era festivo, alegre com uma promessa de recomeço ou algo mais. Rey não se cabia em felicidade organizar uma festa de boas-vindas junto com a sogra. Estavam repletas de tarefas, mas isso não diminuía a satisfação, Rose auxiliava as mulheres, porém sua principal função era ficar com a criança, o bebê era muito novinho também muito calminho.

Assim a mamãe e a vovó aproveitavam os momentos de soneca da criança para arrumar tudo sabiam que Ben não era fã de coisas exageradas, mas precisavam comemorar e muito o que Luke conseguiu. Rever a pena de seu sobrinho, ele ter contribuído com os documentos, confessar em júri, não resistir a prisão foram fatores que favoreceram a redução da pena.

Assim Benjamin Solo recebeu seu alvará de soltura. Por ter um bom comportamento e colaboração com o Ministério Público. Cumpriria o resto da pena com serviços comunitários. Não poderia exercer o direito. Contudo, prestaria consultoria nas promotorias públicas.

Todavia, foi diferente para Hux Armitage, não teve nenhum apoio para ser solto. O seu patrão havia lhe dado as costas, queria ver o advogado mofar dentro de uma cela. Não o perdoaria pelo grande fracasso que o fez passar. O rapaz pediu auxílio, que foi negado abertamente. Assim Hux foi morto dentro do presídio, diziam que se envolveu numa briga com detentos.

Johannes Snoke, impetrou um pedido de Habeas corpus, conseguindo se livrar de sua pena, o homem alcançou seu objetivo de sair impune de suas acusações. A finalidade dele era sair do país quanto antes, com o intuito de executar a sua vingança.

Por conseguinte, a velha raposa estava indo a uma pista particular de pousos e decolagens, afim de viajar, quando o seu carro foi alvejado com tiros, assim ele nunca saiu do país. Investigavam o caso, tudo apontava para acerto de contas. Abriram investigações com respeito ao sequestro de Rey entre outras coisas, assim o grupo de Jabba não permitiria que a justiça alcançasse a sua organização criminosa. Executaram o homem que colocaria tudo a perder, sumindo como se nunca houvesse existido.

Benjamim não deixou de receber visitas enquanto cumpria a sua pena, Rey o visitava sempre. Ela e Leia iam juntas ver o detento. Ele pode acompanhar a barriga dela crescendo dia-a-dia. Até que um dia apenas a sua mãe veio o visitar. Solo ficou apreensivo, porém a sua genitora o tranquilizou falando que havia chegado o momento do bebê nascer. Continuou seu consolo repetindo as palavras de Rey que sempre o amaria e estaria com ele. Então mostrou a foto da criança ao seu pai que chorou emocionado.

Agora o momento era para a felicidade e de reencontro. Eles haviam passado por muitas coisas, vencido muitos obstáculos até chegarem aquele momento. Não existiam mais barreiras ou distâncias que separaria Ben Solo de sua família.

— Rey! — Poe a chamou. — Onde coloco essas caixas.

— Ali junto das bandeirinhas. — Sorriu.

— Vamos arrumem tudo antes do Estranho chegar. — Lisa estava animada, mas não deixava de ser autoritária, nisso Finn virou os olhos, Rose soltou um riso.

— Está tudo muito lindo. — Falou Leia emocionada. Estava admirada com o ambiente alegre e festivo. Seu filho realmente era muito amado. Nesse momento Luke entra com o bebê no colo fazendo caretinhas par que a criança sorrisse.

— Rey pegue a sua filha.

No momento que ela ia estendendo o braço para o bebê todos começaram a disputa para quem iria à criança, todos lhe faziam mimos. Rose era a dinda mais amorosa que Rey poderia dar a sua menina, enchia a garotinha de muito carinho, assim foi nos braços dela que ela ficou.

— Vá se arrumar os outros terminam tudo por aqui. — A amiga sorriu. — Você tem que estar linda quando ele entrar por aquela porta.

(…)

O lugar estava escuro e silencioso, deu passos incertos até o interruptor. Ficou um pouco decepcionado, não gostava de festejos e alaridos, contudo, sabiam o dia de sua saída e ninguém estava ali para o recepcionar. Nem mesmo Rey. Então ele ligou a luz levando um grande susto ao ouvir em uníssono.

 — SURPRESA!

Todos na sala aplaudiam, sorriam, festejando a volta de Ben Solo, mas ele não visualizava a ninguém, exceto, Rey que estava linda radiante de pura felicidade com um lindo bebê nos braços.

Se aproximou bem devagar delas, como se não quisesse que evaporassem como um sonho, Jakkes com lágrimas de alegria com uma voz chorosa.

— Bem-vindo, meu amor, ao seu lar, — ergueu um pouco o rosto pequenino da criança, que tinha feições delicadas sua tez era alva, nariz igual ao da mãe, os lábios rosados e pequeninos, os cabelo eram negros e fartos semelhante ao do pai — quero que conheça pessoalmente essa linda garotinha. — Ele a conhecia apenas por fotos que sempre levavam quando estava recluso, no entanto, ver ela pessoalmente era muito mais emocionante.

— Hannah, minha princesa. — A tomou em seus braços de modo amoroso, seu carinho pela filha era emocionante de ver. Beijou o topo de sua cabeça delicada o seu cheiro suave confortou o homem.

O grupo estava comovido com a cena. Testemunhavam a alegria de verem aquela família reunida finalmente. Era realmente um momento para comemorarem. Ben estreitou Rey junto de si, roçou suave nos lábios dela. A comoção preenchia o local. Então ele olhou os presentes.

— Obrigado a todos por terem vindo até aqui. Hoje é um dia para celebrarmos a vida, a verdade e o amor.

— Meu filho, você está livre! — A voz embargada. Os olhos brilhavam. Nesse instante se abraçaram, assim as três gerações unidas mostraram que a esperança estava novamente viva. Tudo era possível para essa grande família, o que os unia era mais que os laços sanguíneos. Era o amor, companheirismo e a lealdade.

Com isso aplaudiram assobiaram o entusiasmo de vê-lo novamente, iluminava a festa. Levantaram suas taças em um brinde ao homem valoroso, corajoso que protegeu sua amada. Abraçaram Ben, ninguém deixou de fazer isso, estavam todos a sua volta o cumprimentando lhes desejando toda a sorte do mundo.

A festa estava animada os participantes exultantes, um sentimento de satisfação de que a esperança agora era real e possível. Mark se aproximou de seu amigo.

— Estranho, realmente conseguiu o que queria.

— O que seria, Mark? — Ninava a sua filha, não queria se separar dela.

— Ora! Tudo, — sorriu. — lembra de nossas conversas na faculdade, dizia que queria ter uma oportunidade de provar que era capaz de fazer algo bom?

— Você fez mais que isso. — Acariciou o bebê no seu colo. — Realizou algo bom não só para si, como também a muitas pessoas que sofriam injustiças. A recompensa do universo foi lhe dar uma mulher fantástica e uma linda filha.

— Verdade, obrigado Mark, — deu um, tapa amigável nas costas dele — tudo isso, consegui graças a vocês, que sempre me apoiaram e confiaram em mim. Nesse instante, Rey vinha se aproximando com um prato com alguns salgados, então o amigo se afastou com um sorriso, antes de ir, concluiu.

— Todo o mérito é seu.

 — O que vocês estavam conversando? — O rosto dela era puro contentamento.

— Sobre ter merecimento. — Ela pegou o neném que dormia docemente no colo do pai.

— O que quer dizer com isso?

— Acho que tenho mais do que tive direito a coisas boas em minha vida. — Admirava às duas. — Vocês são mais que pedi aos céus. Sempre serei grato.

Ela roçou seus lábios, suave nos dele.

— Ben, — pousou sua mão no rosto dele — és digno dessa vida. Te amo, Hannah também irá. Vai conhecer o homem bondoso e valoroso que é o seu pai.

— Rey, agora que resolvemos todas as questões, você ainda me aceita? — Ela estava com o semblante divertido.

— Sim meu amor, — o beijou na bochecha — aquela resposta de meses atrás ainda é tão real quanto é hoje. — Ben Solo suspirou aliviado as abraçando com toda a proteção e carinho que podia reunir.

Leia se aproximou sem pressa com um sorriso amplo.

— Estou atrapalhando?

— Claro que não, pode se sentar. — A nora respondeu.

— Na verdade, vim buscar a minha netinha, precisa trocar a fralda, dormir um pouco. — Não esperou resposta pegou o bebê levando consigo. — Acredito que a festa está na hora de acabar. Vocês têm muitas coisas que conversarem.

A juíza Organa com Hannah nos braços foi se despedindo dos convidados. Foram saindo um a um deixando tudo tranquilo. A arrumação foi deixada para depois, pois sabiam que a festa continuaria no outro dia.

Os dois caminharam de mãos dadas pela residência silenciosa. Respirando e sorvendo a liberdade, a vida agora parecia ter outro significado. Tudo era pleno, o amanhã tinha um sabor de promessa.

A mãe de Benjamin levou a filha do casal para dormir na sua casa. Desejava que eles pudessem ter um momento a sós sem distrações. Curtiram um momento, juntos.

Ben observava Rey se arrumando para se deitar, penteava os cabelos sedosos, o perfume que a sua pele exalava o deixava faminto, estava com muitas saudades de sentir seu cheiro e ter de novo seu corpo em contato com o dela. Ele a envolveu num abraço apaixonado, naquele momento a única coisa que existia era eles dois. Eles sempre se encaixavam perfeitamente.

O beijo deles era necessitado, um sorvia a paixão do outro. O amor que sentiam era maior que a vida, se doariam assim enquanto vida tivessem. Os dois se entregaram a esse sentimento, seus corpos celebraram essa união, que era mais que física, metafísica. Sabiam que se mil vidas tivessem, todas elas, sempre se encontrariam e se pertenceriam.

O afago, o prazer que sentiam um com o outro os deixavam em êxtase. O encontro de suas peles acontecia de modo intenso o ápice aconteceu e os dois partilharam todo o universo. Explodiram em milhões de partículas, sentiram a plenitude da vida. O propósito de estarem vivos e unidos.

O sono os alcançou de modo calmo, se abraçaram sentindo o conforto, vivenciou o calor que emanava de suas peles ligadas, descansando tranquilos.

(…)

A semana foi calma, o casal se conectava de um modo harmonioso. Hannah era um bebê muito tranquilo, se apegava ao pai rapidamente o mesmo acontecia com Ben. Ele simplesmente não conseguia se afastar da menina.

Todavia ainda tinha que trabalhar no serviço comunitário, junto com o seu tio, auxiliando em causas sociais, em dar assistência jurídica para pessoas que não podia pagar pelo serviço.

A convivência com Luke nem sempre era fácil, o velho advogado por vezes era ranzinza e cabeça dura, mas sabia que o tio o amava e se orgulhava do homem que havia se tornado o serviço era recompensador. Ter ciência que ajudava, contribuindo de modo efetivo para melhorar um pouco a vida das pessoas. Por isso, decidiu que após cumprir sua pena. Continuaria a auxiliar a quem precisasse.

Rey após decisão judicial passou a ser a dona das terras. Manteve as famílias em suas casas. Criou uma cooperativa junto com eles. Fazendo a exploração do minério de modo sustentável. Com isso, todos partilhavam do trabalho e dos benefícios que a propriedade lhes ofertava. A organização era vantajosa, a prosperidade imperava entre todos.

Mark e Lisa estavam muito bem, a notícia que a doutora esperava o primogênito deixou o casal em êxtase. Ela ficou ainda mais controladora e protetora, mas era isso o que seu marido mais amava. Houve mais uma vez motivos para se reunirem e celebrarem a vida e a união do grupo.

Rose e Finn seguiam o seu namoro cada vez mais comprometidos e apaixonados. Agora que a cunhada da garota estava grávida, o controle diminuiu drasticamente em relação a eles, para alívio do rapaz.

Poe continuou com o seu jeito aventureiro. Trabalhava lealmente para Luke e a juíza Organa, nunca os abandonava.

Leia seguia com a sua carreira na magistratura, porém agora não tão intensa quanto antes. Atualmente tinha Amilyn Holdo que a apoiava muito. Desse modo, podia ficar com a sua netinha que era o mais importante.

A juíza estava com Hannah em seu colo, sentada junto à mesa da cozinha do seu filho.

— Os preparativos do casamento estão todos acertados. — Paparicava a criança. — Onde está Rey?

— Está terminando uma reunião na Cooperativa, daqui a pouco vai chegar. — Falava enquanto preparava a mamadeira da filha. Testou a temperatura do leite, pegou a no colo da mais velha, a afagou começando a alimentá-la.

— Como ia dizendo, — A mulher alisou a bochecha rosada da neném — Rose e eu fizemos as listas, Rey aprovou algumas coisas, outras pediu para lhe perguntar primeiro antes de começarmos a fazer. — Ben riu.

— Mostra quais são os itens que precisa da minha aprovação.

Sua genitora foi mostrando os tópicos da pauta, Benjamin aprovava alguns, descartava outros, negociava com sua mãe, nesse momento Rey entra com o rosto num misto de cansaço e alegria.

— Boa noite, como vocês estão? — Jogou um beijo de longe para todos, precisava de um banho, antes de poder paparicar pai e filha. Sorriu para Leia saindo rapidamente.

Durante o tempo em que a jovem se arrumava, os dois prosseguiram a sua negociata em relação aos preparativos das bodas do filho.

Não demorou muito ela entrou no cômodo com um cheiro agradável de banho recém tomado, a essa altura Hannah já havia terminado a refeição ela já havia blasonado. Abraçou a sogra, beijou o marido. Pegou a filha com muita vontade de matar as saudades, oferecia sorrisos fofos e cheios de carinho. O pai ficava encantado ao ver seus dois amores tão, lindas e em paz.

— O que estavam conversando?

 — Sobre os preparativos do casamento de vocês.

— Já resolvemos tudo, amor.

 — Fico feliz em saber. — Beijou a barriguinha da menina. — Agora é só começar fazer as coisas.

— Não fuja, não será assim tão rápido. — Se adiantou Leia.

— Não estou fugindo, mãe!

— Você não escolheu tudo. Ficou se esquivando.

O grupo riu, pois, sabiam como Ben era rápido em se desviar desse tema. Colocaram Hannah para dormir. Depois, continuaram a conversar animadamente no jantar. Assim foi possível concluir a organização do rol de coisas a serem feitas no enlace mais aguardado.

(…)

O dia do casamento chegou à casa de Leia estava muito movimentada, pois ali se encontrava um conjunto de mulheres agitadas, ansiosas com os preparativos de deixarem a noiva linda, bem como também ficarem bonitas.

Rose e Lisa ajeitavam a nubente com muito afinco. Rey estava sentada em frente ao espelho, mirava seu reflexo, impressionada com o resultado, sua maquiagem era delicada, realçava a sua beleza natural, seus cabelos tinham cachos até os ombros, com uma coroa de flores coloridas e delicadas. Respirava fundo para controlar as lágrimas, perguntou agitada.

— Onde está minha Hannah?

— Está com Sophie. — Acalmou a nora. — Ela ama a nossa menina, Gary também. — Às duas riram emocionadas, tentavam controlar o choro.

A noiva se levantou, o seu vestido era maravilhoso, parecia uma fada encantada. Num branco marfim, as alças da roupa eram de pedraria que furtavam cores, o bojo era em forma de coração que seguia as suas curvas se abrindo numa saia evasê, alcançavam os seus pés o tecido era bordado de flores que tinham um lindo brilho discreto.

As mulheres ficaram mudas diante da beleza dela, a jovem irradiava felicidade, paz e harmonia.

— Estamos todas prontas. — Leia falava com orgulho. — Podemos ir para o salão.

O local estava lindamente arrumado, todos os espaços eram decorados com flores-do-campo. O caminho até o altar era ladeado de peônias, astromélias e jacintos. O perfume preenchia todo o ambiente.

Os convidados estavam sentados esperando a noiva, mas a expectativa do noivo era muito maior, não aguentava mais esperar. Ficar longe dela e de Hannah o deixava inquieto. Mark ao seu lado deu uns tapinhas no amigo para lhe encorajar. Nesse momento. Leia chegou ordenando que se iniciasse a música. Coordenou a entrada da filha do casal no colo de sua assistente, na guia Gary.

O pai quase não conseguia controlar a emoção de ver a sua bebê tão linda. Em seguida, entrou Rose e Lisa as damas de honra.

Por fim surgiu como um raio de sol a noiva mais linda que Benjamin Solo havia visto. Luke a conduziu até o rapaz que não cabia de tanta felicidade. Ela deslizava suave por entre os presentes, dava a impressão que flutuava ao som melodioso dos violinos. Ambos não desviaram as vistas, falavam com o olhar, o choro era de pura emoção.

Skywalker entregou Rey ao sobrinho, que beijou a testa dela com carinho, assim ficaram de frente com o juiz de paz.

A cerimônia foi linda, emotiva todos os presentes se emocionaram ao testemunhar os votos que os noivos fizeram. A promessa que ouviam, sabiam que era mais que palavras, que eles viviam na prática. Estavam apenas formalizando a união que se formou desde o primeiro momento em que se conheceram. Venceram obstáculos, superaram juntos muitas adversidades. Conseguiram subjugar, unidos certamente se mostraram mais fortes. Agora poderiam celebrar esse amor com parentes e amigos.

Selaram esse compromisso com um beijo terno e carinhoso. Ben pegou Hannah, caminharam os três juntos, daquele dia em diante todas as pessoas os veriam assim.

A festa foi organizada por Leia, Rose e Lisa, as mulheres se envaideciam com os resultados. Tudo ficou muito elegante e as comidas saborosas. Ninguém parecia querer deixar o local, queriam permanecer ali comemorando a formação de uma nova família. Rey e Ben partiram o bolo de chocolate belga, era uma confeitaria linda com três níveis, todo decorado com flores iguais ao tema do casamento, comeram e brindaram.

Chegou o momento da noiva jogar o buquê, que era composto de rosas-chá e astromélias. Jogou-o para trás, ficou muito contente ao se dar conta que as flores foram para a sua amiga e madrinha de sua filha. Rose ficou vibrando ao pegar a prenda, dava pulinhos no mesmo lugar, as outras ficaram tristes, mas aplaudiram a felizarda. Poe brincou.

— Agora, amigo, será o próximo a se amarrar. — Os amigos se divertiram com as mulheres lutando por um punhado de plantas.

A vencedora foi até o namorado. Entre sorriso e beijos ela comemorava o prêmio com ele. O cheiro do buquê chegava as narinas de Finn. Sentiu muita alegria por ver sua amada tão radiante. A estreitou entre seus braços tendo a certeza que esse amor duraria muito tempo.

Mark se aproximou do casal com um sorriso nos lábios.

— Parabéns Rose, conseguiu pegar as flores. — Olhou para Finn. — Será que será a próxima? — Nesse instante, Lisa se aproxima.

— Ah! Minha querida, pegou o Buquê. — Riu. — Se fosse solteira ninguém teria a chance. — Numa clara referência à sua altura.

— Minha flor é muito especial. — Estava acanhado. — Com certeza ela vai ser a próxima!

— Ótimo! — Bateu nas costas do rapaz. — Depois conversamos sobre isso, agora vamos aproveitar a festa.

Os festejos prosseguiram animados. Todos riam descontraídos. O casal se despediu dos convidados para uma breve lua-de-mel, nenhum dos dois poderia se ausentar tanto tempo dos seus compromissos. Assim, a filha deles ficou com a avó, com a ajuda de sua assistente. Fizeram isso com muita satisfação.

(…)

Cinco anos depois.

O parque era arborizado, o local exalava perfume fresco de vegetação que tinha acabado de receber as chuvas primaveris. O entorno era tranquilo para um piquenique, as flores deixavam o caminho todo muito alegre. Os pássaros gorjeavam o renascimento da vida era a estação de novos começos. O lugar permanecia do mesmo jeito de quando o casal se encontrou ali há anos atrás.

 Ben e Rey caminhavam tranquilos pela senda de paralelepípedos, só ouviam o farfalhar das folhas que balançava ao movimento dos ventos. Observavam Hannah andando alegre perseguindo borboletas, colhendo margaridas.

— Você lembra quando viemos aqui a primeira vez? Pensava que um dia estaríamos aqui novamente? — Rey tinha um semblante alegre, ouvia o marido, mas não deixava de observar o que a menina fazia. Ele prosseguiu. — Naquele dia estava muito nervoso, com medo.

— Por que estaria se sentindo assim?

— Preocupado de você descobrir o que fazia no escritório, com isso decidisse se afastar de mim. — Nesse momento, Hannah trouxe um raminho ao seu pai que o pegou com carinho, beijando suas mãozinhas.

— Devo dizer que estou muito orgulhosa de você.

— Você está?

— Claro que sim, porque não estaria. — Olhou fixo para o marido.

— Fui um monstro. — Uma sombra passou por sua face.

— Não, — sorriu para o marido — de jeito nenhum, meu amor, lembro de algo que prova que está enganado.

— O que seria?

— Recordo daquela exposição particular que você organizou. Aquele poema que escreveu para mim. — Estava com os olhos brilhantes. — Quero mais versos em minha homenagem. — Roçou seus lábios nos do homem.

— Tenho alguns esboçados para você. — Sorriu. — Então, também quero mais danças alegres de músicas antigas ao som de jukebox. — Os dois riram abertamente, se beijaram entre risos. — Segurou o rosto de Bem.

 — Você não é um monstro, é o homem mais amoroso que poderia ter conhecido. — Ela sabia que algumas vezes Ben se sentia perdido e culpado, Rey sempre precisava o lembrar que fez algumas escolhas equivocadas, mas que corrigiu de modo corajoso e leal. Ele desviou o rosto para não chorar. A mulher se fixou nele. — Você é o melhor marido e pai que poderíamos querer. Te amamos muito. — Nesse momento, a garotinha pediu o colo dele, que a pegou ternamente.

— Te amo papai. — Ouviu a voz infantil, sorriu ao sentir o carinho da filha, a abraçou.

 — Também te amo minha vida.

— Consegue ver? — Sorriu para Ben Solo. Ele anuiu. — Amamos você. — Pegou sua mão a apoiando em seu ventre. — Dentro de alguns meses, vamos ter mais um, na família para amar.

Nesse instante, ele ficou completamente tomado pela emoção. Abraçou sua esposa e filha agradecendo o universo pelas bênçãos que recebeu. Ainda teria muito mais a bendizer, pois com o acréscimo de outro filho para amar. Se sentia agraciado.

Assim o trio se moveu de mãos dadas em direção a um pôr-do-sol alaranjado. O céu todo pintado em tonalidades róseas. Apontavam para a família que eles tinham todo o futuro pela frente.

 

Fim!


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Notas finais do capítulo

Bom chegamos ao final dessa fanfic que amei escrever ... concluo com mesma alegria que se iniciou...
Meu primeiro projeto ... tenho muito carinho por ele ...
Agradeço imensamente a todos os comentários e carinho ... apoio e conversas de alguns leitores que sempre me incentivaram a continuar ...
Deixo aqui minha sincera gratidão!
Beijos a todos !



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