Back to Love escrita por Raykel


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

EU VOLTEEEEEIIIII
Chegou mais um capítulo fresquinho aqui pra vocês.
Me desculpem pela demora, espero que não tenham desistido de mim.
Aproveitem o capítulo, e nos encontramos nas notas finais.
Boa leitura...



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Oliver Queen

Olho em volta à procura de Peter. O desespero tomando conta de mim, não deveria perder esse garoto de vista. Vejo a alguns metros de mim o que parece ser a entrada de um beco, e decido verificar.

Respiro mais aliviado quando vejo Peter de joelhos no chão, mas o pânico volta quando vejo um homem caído ao seu lado. Corro em direção aos dois, e fico surpreso com a cena.

— Olha tio Olie - Peter diz animado quando me vê - Eu achei meu pai - Ele continua voltando a olhar para Tommy, que está no chão ao seu lado.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa um carro entrou no beco, freando a centímetros de mim. Me posiciono na frente de Peter, seja lá o que, ou quem for, preciso protege-lo, protege-los a propósito, já que Tommy parece muito machucado.

Dois homens armados descem do carro, um vem em minha direção e eu tento não reagir, mas quando vejo o outro indo até Peter não hesito em dar um soco no mais próximo, o derrubando no chão. Eu estava indo até o segundo homem, mas o primeiro conseguiu se recuperar e vir por trás, me derrubando no chão e me mantendo imóvel, enquanto o outro homem agora aponta a arma pra mim.

Tommy geme de dor enquanto se esforça para levantar. Peter parece assustado com a cena, seus olhos começando a encher de lágrimas e tentando se distanciar o mais devagar possível.

— Hey garoto - Tommy diz segurando o rosto do filho - Preciso que confie em mim, vai ficar tudo bem - Ele diz tranquilamente, e Peter parece se acalmar quando assente e limpa os olhos com as costas das mãos.

Um homem desce do carro e vem em nossa direção abotoando seu terno. Ele me parece familiar, mas não consigo lembrar de onde. Como se fosse um instinto, Tommy posiciona Peter atrás de si quando vê o homem.

— Esse plano idiota deu mais certo do que eu pensei que daria - O homem diz enquanto me encara com um sorriso sínico.

— Eles não têm nada a ver com isso, Sebastian - Tommy diz tocando o braço de Peter que ainda está atrás dele. Sebastian, esse nome é familiar também, mas eu não sei porque.

— Ah Thomas - o tal Sebastian volta a dizer - Eles são exatamente as pessoas que eu queria ver.

O homem que apontava a arma para mim foi até Tommy, o mesmo que parecia muito fraco e machucado caiu no chão facilmente quando foi atingido por um soco no estômago. O homem pegou Peter no colo como se não pesasse nada, segurando suas pernas que se debatiam e tapando sua boca que ameaçou começar a gritar. Antes de ser atingido na cabeça e perder a consciência só consegui pensar numa coisa: a Caitlin vai me matar.

Caitlin Snow Merlyn

— Thea, onde você mandou o Oliver ir? - Pergunto entrando na cozinha - Já faz quase meia hora que eles saíram.

— É verdade - Thea responde percebendo que o irmão está demorando a voltar - Mandei ele ir a quatro quadras daqui, já deveriam ter voltado.

Um sentimento estranho toma conta de mim. Uma mistura de pânico, medo, e aquele friozinho na barriga. Vários pensamentos tomam conta da minha mente de uma só vez, começo a imaginar coisas horríveis que poderiam ter acontecido com meu amigo e meu filho. Já começo a pensar em formas de matar o Oliver por ter feito algo, que nem sei o que é.

— É melhor você tirar esses pensamentos malucos da sua cabeça, agora - Felicity diz, como se pudesse ler minha mente - Eu conheço essa cara, você pensa que aconteceu algo terrível. Relaxa, eu posso rastrear o celular do Oliver, se isso te deixar mais tranquila.

Enquanto Felicity digita algo no celular, eu ando de um lado para o outro. Agora eu já estou em pânico, aquele friozinho na barriga, se tornou um aperto no coração, eu sei que tem alguma coisa errada.

— Viu? - Felicity me aponta seu celular, mostrando um mapa e um ponto vermelho parado - Eles estão a três quadras daqui, já devem estar voltando - Ela para de falar e encara o celular, eu conheço aquela expressão, é de quando tem algo errado - Estranho - Ela diz, parecendo que era para ser apenas um pensamento - Por que ele está a tanto tempo parado num beco?

— Três quadras em que direção? - Pergunto já indo em direção a saída.

— Espera, eu vou com vocês - Thea diz nos seguindo.

— Onde vocês vão? - Roy pergunta quando passamos pela sala. Ele e Will conversavam no sofá, enquanto Sara e os gêmeos estavam sentados no tapete brincando de algo que envolve bater palmas, e bater na mão de quem está ao seu lado.

— Tem alguma coisa errada - Eu respondo, sem olhar para ele, enquanto abro a porta.

— Roy, vem com a gente - Felicity diz enquanto ainda digita coisas no celular - Will, acho melhor ficar aqui com a Sara e as crianças.

— Tá tudo bem, mamãe? - Mike pergunta se aproximando da mãe, enquanto Molly continuou sentada no tapete, mas parece preocupada.

— Tá sim, meu amor. Fica aqui e cuida da sua irmã, que a gente já volta - Felicity responde passando as mãos na cabecinha loira do filho.

Andamos pela rua à passos largos. Felicity vai na frente, indicando o caminho. Roy vem atrás de nós, noto que ele está preocupado, e observa tudo ao nosso redor.

— É ali - Felicity aponta para a entrada de um beco a nossa frente.

Nós duas andamos mais rápido para entrar no beco. Meu pânico aumenta mais quando noto que o beco está vazio. Felicity se ajoelha no chão, tocando no celular de Oliver que está jogado e com a tela rachada. Levo minhas mãos à cabeça em sinal de desespero. Lembro que só vim para Chicago pois soube que Tommy estava aqui, e vivo. Mas quando cheguei aqui descubro que ele foi sequestrado. E agora meu filho, tudo que eu tinha, a melhor parte de mim e minha maior lembrança do meu marido, também desapareceu. Sem que eu perceba e nem consiga impedir, as lágrimas escorrem.

— Oliver nunca, nunca, deixa o celular - Felicity diz olhando pra mim, ela também está chorando - Aconteceu alguma coisa.

— Isso não faz sentido - Thea diz vasculhando o beco em busca de alguma pista - Esse nem é um bairro perigoso, pelo menos não tanto assim.

— Peter – Digo me agachando perto de Felicity e tocando os óculos escuros do meu filho que está no chão.

— Antes de vocês entrarem num desespero eterno - Roy diz tentando nos acalmar, mas ele mesmo parece preocupado - Acho melhor a gente voltar pra casa, ficarmos todos juntos agora, é o melhor e mais seguro.

— Tudo bem - Felicity responde num fio de voz. Eu não tenho mais forças para falar nada. Desabo no chão sem conseguir firmar minhas pernas, o choro sai descontroladamente.

— Eu vim pra Chicago pelo Tommy - Digo em meio a soluços e lágrimas - E agora o Peter, e o Oliver.

— Ei vocês - Thea se abaixa entre mim e Felicity - Nós precisamos ficar firmes - Ela toca no ombro de cada uma, e nós a olhamos - E parem de chorar antes que eu comece.

— Certo ladys— Roy diz chamando nossa atenção - Vamos logo.

Roy quem nos ajuda a levantar, afinal, Thea também começa a chorar. Tentamos voltar para a casa da Thea o mais rápido possível, mas o desespero e o medo tornam as pernas fracas.

Meus pensamentos estão a mil. Eu só consegui seguir minha vida nesses últimos cinco anos graças a Peter. Ele me levantou, me manteve em pé, e me fez andar, mesmo ainda sendo um bebezinho na minha barriga. Não saber onde ele está me apavora, não saber se ele está bem me aterroriza.

Entro na casa sem conseguir controlar meus movimentos, tudo ao meu redor se passa como um borrão. Ouço Roy chamar os gêmeos para subir, enquanto Thea tenta explicar, em meio a soluços, o que está acontecendo para Will e Sara. Eu e Felicity nos sentamos lado a lado num sofá. Enquanto ainda choro, uma dúvida surge em minha mente. Por que a vida nos afasta de quem mais amamos?

Oliver Queen

Minha cabeça dói. Abro os olhos devagar percebendo que estou numa sala vazia, com uma porta, que claramente está trancada, e uma pequena janela no topo de uma das paredes. Peter está sentado no chão num canto a minha frente, posso perceber que ele está chorando, pelo movimento que seu corpo faz enquanto está com a cabeça apoiada nos joelhos e os braços ao redor de suas pernas.

— Peter? – Ele me encara assim que o chamo, seus olhos estão vermelhos e as bochechas molhadas pelas lagrimas. Ele se levanta e vem me abraçar – Eles te machucaram?

Ele não responde, mas percebo que está balançando a cabeça em negativo. Quando Peter me solta a porta se abre. Rapidamente me coloco de pé e Peter corre para se esconder atrás de mim. Dois homens, que mais parecem armários, aparecem e empurram Tommy para dentro da sala.

— O chefe vai chegar em uma hora – Um deles diz antes de voltar a trancar a porta.

— Ei cara, você tá bem? – Pergunto estendendo minha mão para ajudar Tommy a se levantar. Nos abraçamos de forma amigável. Senti falta do meu melhor amigo, mas as circunstancias em que estamos no momento são horríveis.

— Papai? – Peter pergunta ainda imóvel do outro lado da sala. Tommy me encara, percebo que ele quer ter certeza. Eu balanço a cabeça num movimento mínimo para que Peter não veja, e apenas Tommy perceba. Ele entende, já que sorri e volta seu olhar para Peter.

— Parece que sim garoto – Antes que Tommy termine a frase Peter corre em sua direção e pula em seus braços quando Tommy os entende. A cena me emociona, por um segundo esqueço que acabamos de ser sequestrados, por apenas um segundo esqueço de todos os riscos e perigos, tudo que vejo é meu melhor amigo encontrando seu filho.

— Eu tô muito, muito, muito feliz em te conhecer – Peter diz quando sai dos braços do pai, ele apoia as mãos nos ombros do pai e o encara – Mas eu entendo que agora é muito perigoso, então podemos conversar depois, eu, você e a mamãe.

— Quantos anos você tem? Quinze? – Tommy pergunta sorrindo para o filho.

— Eu ainda tenho quatro – Peter responde também sorrindo e mostrando os quatro dedos levantados da mão direita.

— Eu concordo com você, garoto – Tommy responde se levantando e afagando os cabelos do filho – Eu e você vamos conversar com a sua mãe presente.

— É muito sério? – Pergunto a Tommy depois que Peter voltou a se sentar no chão e encostar na parede, ele agora não chora mais e está distraído com um botão de sua camisa.

— Mais do que você imagina – Tommy responde esfregando os olhos, ele parece cansado – Eu tinha tudo em mente, a forma como ia contar tudo a vocês. Eu passei o dia todo no hospital, depois que vocês saíram, ensaiando um discurso pra Caitlin. Eu só não esperava que ele soubesse que vocês estavam aqui, e nem que faria algo assim, principalmente com uma criança.

— Relaxa, cara. A gente vai passar por isso – Digo tocando seu ombro – E guarda esse discurso, você ainda vai dizer a ela tudo que precisa – Ouço ele soltar a respiração pesada – E por falar nisso, quem é esse tal de Sebastian? Ele me parece familiar.

— Ele foi o cara que nos deu a notícia, dos nossos pais – Tommy responde, e então eu me lembro exatamente do dia em que conheci Sebastian.

Eu e Tommy tínhamos 19 anos. Uma época em que usávamos nossas vidas apenas para gastar o dinheiro das nossas famílias com festas e bebidas todas as noites. Meu pai era o dono e presidente da Queen Consolidated. O pai dele era o dono e presidente da Merlyn Global. Juntos, eles realizavam projetos para fazer a cidade prosperar. Nossos pais eram conhecidos como as melhores pessoas da cidade, e nós como os mais festeiros e mulherengos.

Um dia nossos pais viajaram juntos para fechar um contrato com a Palmer Tech, uma nova empresa que gostaria de instalar sua sede em Starling City, com esse contrato, Ray Palmer também participaria dos projetos dirigidos por nossos pais.

Naquela tarde, eu e Tommy nos encontramos na mansão dos meus pais antes de sair para mais uma festa. Me lembro que Thea tinha 14 anos, minha mãe foi abrir a porta quando a campainha tocou, eu e Tommy conversávamos banalidades na sala de estar. Foi quando Sebastian entrou sendo guiado pela minha mãe. Thea chegou na sala no exato momento em que ele deu a notícia. O jatinho do meu pai, que eles estavam usando para voltar para casa, havia caído, e não haviam sobreviventes.

Depois da morte dos nossos pais eu e Tommy juramos mudar de vida. Largamos a fama de mulherengos, e assumimos a presidência das respectivas empresas de nossas famílias. Um tempo depois, minha mãe admitiu ter traído meu pai, e que na verdade Thea era filha dela com o pai do Tommy. Foi um choque, na época, mas isso só serviu para unir mais ainda nossas famílias.

Sebastian continuou por perto. Ele afirmava ter sido contratado pelo Malcolm, pai do Tommy, e tinha documentos validos para provar. Tommy, então, o colocou como gerente geral da Merlyn Global. Mas ele foi demitido depois que descobriram que os documentos eram falsos. Desde então, nunca mais o vimos.

— Eu me lembro dele – Digo depois de alguns segundos – Mas ele está fazendo isso porque você o demitiu?

— Se ele estivesse no comando disso tudo, seria bem mais fácil de lidar – Tommy responde me deixando apenas mais confuso.

Antes que eu pudesse perguntar mais sobre o assunto, um dos grandalhões de antes volta a abrir a porta. Ele joga no chão uma sacola.

— É agua e uns biscoitos – Ele diz antes de voltar a trancar a porta.

— Eu estou com fome – Peter diz cruzando as pernas, e apoiando os cotovelos nos joelhos e a cabeça nas mãos.

— Pode comer, garoto – Tommy diz quando pega a sacola, e entrega a ele um pacote de biscoitos e uma garrafinha de água.

— Então – Volto ao assunto depois de beber um gole de água – Não é o Sebastian que está no comando dessa loucura?

Tommy parece preocupado, ele se aproxima de mim de forma sutil ficando ao meu lado e falando tão baixo que quase não o ouço.

— Não confio neles, então aqui não é seguro para isso.

Ele continua andando e segue até onde Peter está. Ele geme baixo, enquanto se abaixa para sentar no chão, ao lado direito de Peter. Só então noto uma pequena câmera em um dos cantos superiores da sala. Decido pegar o último pacote de biscoitos e me sentar ao lado esquerdo de Peter.

— Espero que a mamãe esteja bem – Peter diz antes de comer mais um biscoito.

— Eu também, garoto – Tommy responde o ajudando a abrir a garrafinha de água.

— Eu também – É tudo que digo, mas em minha mente está Felicity e as crianças, e eu realmente espero que eles estejam todos bem e a salvo.

Felicity Smoak Queen

Não sei dizer quanto tempo passou, desde que chegamos, demos o almoço para as crianças, e tentamos descobrir de alguma forma o que aconteceu com Oliver e Peter.

Nunca entendi porque coisas ruins acontecem com pessoas boas. Nós éramos os casais perfeitos, casais de melhores amigos, eu e Oliver, e Tommy e Caitlin. Mas quando chegamos a um ponto onde nossa felicidade estava ao extremo, tudo desmorona. Tommy ter desaparecido destruiu a Caitlin, logo, isso me afetou, afinal, somos melhores amigas desde sempre.

Algumas vezes eu tinha medo de me aproximar muito, me sentia como se esfregasse na cara dela toda a minha felicidade. Eu e Oliver estávamos bem e juntos, e tínhamos dois filhos maravilhosos, enquanto ela teve que criar um filho sozinha. Mas nossa amizade sempre foi maior, eu e minha família sempre a apoiamos.

E agora estamos aqui, revendo o vídeo de uma câmera de segurança que eu hackeei, para tentar ver o carro que levou Peter e Oliver, mas tudo que o vídeo mostra é a primeira letra da placa e que ele é preto.

A campainha toca desesperadamente, e eu corro para atender, não quero que meus filhos acordem agora que consegui faze-los dormir. Não tive coragem de contar a verdade, não ainda.

— Will? – Digo quando abro a porta e o vejo. Ele teve que ir para o hospital e disse que voltaria só a noite, mas ainda é cedo – O que está fazendo aqui agora?

Ele não responde, parece com raiva de alguma coisa. Will dá um passo para trás dando espaço para que eu veja duas pessoas ao seu lado. A mulher, parece simpática, ela sorri. O homem parece triste e envergonhado ao mesmo tempo, está tentando se esconder atrás da mulher.

— Podemos entrar? – Will pergunta depois de alguns segundos. Eu apenas dou passagem para que os três entrem.

— Eu presumo que você seja a esposa do Connor – A mulher que entrou com Will, diz enquanto se aproxima de Caitlin, que está numa poltrona – Eu sou a Dra. Reese, e eu sei que você vai conseguir superar tudo isso. Essas pessoas aqui com você são seus amigos, certo? – Caitlin apenas assente com a cabeça – Então saiba, que nenhum obstáculo que a vida nos da, é tão difícil quando temos pessoas de confiança ao nosso lado.

— Reese, não é hora de dar uma consulta – Will diz, e a mulher sorri para Caitlin antes de voltar a ficar perto do homem que também entrou com ela – Pessoal, essa, como ela já disse, é a Dra. Sarah Reese, ela é residente em psiquiatria, e também é amiga do Connor – A garota volta a sorrir e nos encarar, um a um, agora sinto como se ela estivesse nos analisando – Esse é o Dr. Noah Sexton, residente de medicina de emergência – O rapaz parece nervoso por algum motivo – Eu contei a eles sobre nossa situação atual com o Connor/Tommy, e os trouxe aqui porque a Reese pode nos ajudar a encontra-lo.

— Eu não – a Dra. Reese diz levantando as mãos, alegando inocência – Noah me disse que sabia o real motivo para o Dr. Rhodes ter pegado “folga” – Ela diz, fazendo as aspas no ar.

— Primeiro de tudo – Dr. Sexton diz, tentando se justificar – Eu quero pedir desculpas. Eu juro que não sabia que era algo tão sério. Se eu soubesse que aquele cara era perigoso, se eu soubesse que ele chegaria ao ponto de sequestrar uma criança, eu nunca teria dito nada.

— Será que você poderia parar de enrolar e dizer logo o porquê veio aqui? – Thea o interrompe, e o rapaz parece ficar assustado com seu tom de voz.

— Noah – Will diz, parecendo que já perdeu a paciência – Vá direto ao ponto.

— Tudo bem – Noah respira fundo antes de continuar – Assim que eu consegui minha vaga na residência da emergência do hospital, eu dei uma festa pra comemorar. Depois da festa um cara apareceu, e me entregou um envelope. Lembro dele dizer algo sobre ser um agente ou algo assim. Ele me disse que seu contato dentro do hospital foi muito imprudente e acabou sendo demitido. Ele pediu que eu memorizasse o rosto das pessoas nas fotos que estavam dentro do envelope, se por acaso uma daquela pessoas entrasse no hospital, eu deveria ligar pra ele, e eu seria recompensado com uma boa quantia em dinheiro.

— E quem eram as pessoas nas fotos? – Sara pergunta ansiosa por uma resposta.

— Todos vocês na verdade. E mais um cara, alto, loiro e forte. Um cara magrelo de cabelo preto. E uma garota bonita, que se parece com você – Ele responde apontando para Sarah – Mas com o cabelo em um loiro mais escuro.

— Oliver, Barry e Laurel – Penso, mas percebo que disse em voz alta quando Noah me encara.

— Eu acho que sim – Ele volta a dizer – Ele não me disse o nome de vocês, disse que eu só precisava saber como eram, e se os visse e o avisasse receberia por isso. Ele também disse que era muito importante que nenhum de vocês se aproximasse de Connor Rhodes, e eu não deveria falar sobre isso com ele. Eu liguei pra ele ontem quando vi você - ele aponta pra mim - E o cara loiro conversando com o Dr. Rhodes na ala pediátrica.

— E por acaso você lembra o nome desse cara? – Pergunto com um fio de esperança.

— Ricardo Diaz – Ele responde e vejo Will arregalar os olhos – Ele parecia amigável, mas tinha algo de assustador na forma como ele falava tão tranquilamente. Eu decidi aceitar, e torcer para que um de vocês aparecesse. Mais uma vez eu sinto muito, eu juro que não sabia que ele era um cara ruim.

— Você tem certeza que era Ricardo Diaz? – Will pergunta alarmado e Noah assente – Ele é o dono do hospital, mas ele morreu a dez anos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo, e que algumas dúvidas tenham sido respondidas. Como nosso Connor/Tommy disse "Agora é muito perigoso para revelar alguns segredos".
Curtam a história em seu ritmo, e podem criar teorias e me contar la nos comentários.
Continuem acompanhando, comentando, e indiquem a história para os amigos fãs de Arrow/Chicago Med.
Uma perguntinha: Estou pensando em fazer um capítulo especial, onde veríamos os atuais acontecimentos pela visão das crianças, Peter, Mike e Molly narrariam o capitulo. Digam o que acham da ideia, e se desejam ouvir os pensamentos desses pequenos.
Muito obrigada pelo carinho e atenção.
Se cuidem.
Bjs e até o próximo capitulo.



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